SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 12
Descargar para leer sin conexión
Atividades de um naturalista marinho – descobrir as conchas e as algas
Resumo da atividade Esta atividade proposta centra-se na exploração de alguns aspetos
relacionados com as conchas que encontramos nas praias e com as algas
que existem nas plataformas de rocha da zona entre-marés. Apresenta-se
um conjunto de atividades atividade sobre as conchas - história de vida,
identificação e realização de coleções, com uma proposta de atividade
prática sobre a vida e crescimento de bivalves e uma proposta de
pesquisa sobre os animais que viveu nas conchas; e um conjunto de
atividades sobre direcionada para as algas – identificação e construção de
um algário, com uma sugestão de pesquisa sobre o papel das algas nas
cadeias alimentares e as suas aplicações para os humanos.
Ano de escolaridade (grupo
alvo)
1º ciclo, 2º ciclo, 3º ciclo
Objetivos Compreender que existe uma grande diversidade de organismos.
Identificar diferentes espécies de gastrópodes e bivalves marinhos através
das suas conchas.
Identificar diferentes espécies de algas.
Compreender a função de algumas das estruturas presentes nos bivalves.
Compreender a função das algas nos ecossistemas marinhos.
Compreender as aplicações que as algas têm no fabrico de certos
materiais, higiene, produtos farmacêuticos e alimentação.
Tempo (número de aulas)
previsto
Identificação das conchas: 1 aula
Coleção de conchas: 2 aulas
Algario: 2/3 aulas
Atividade prática vida das conchas: 1 aula
Recursos envolvidos Material das experiências; Livros informativos infanto-juvenis sobre
algas; Computador com ligação à internet; “Guia ilustrado das
macroalgas”.
Atividades de um naturalista marinho
A) As conchas marinhas
As conchas marinhas têm formas curiosas, cores brilhantes e modelos às vezes
espetaculares. Embora algumas conchas sejam frágeis e se quebrem facilmente, muitas
são sólidas e agradáveis de tocar, o que fazem delas um objeto fácil de se colecionar.
Propomos-te que faças uma coleção de conchas marinhas.
1. Juntamente com os teus colegas e o professor junta as conchas que tens em casa ou
que recolheste nas tuas idas à praia.
1.1. O primeiro passo para poderes fazer a coleção é identificar as conchas que
conseguiste reunir.
Observa a seguinte fotografia.
Consegues reconhecer alguma das conchas que estão na fotografia? Para descobrires o
nome de cada uma das conchas utiliza a seguinte chave de identificação.
12
10
13
11
1
2
3
4
5
6
16
7
8
9
17
15
14
Chave dicotómica de identificação de conchas marinhas
1. Concha de uma só peça (gastrópodes) – 2
Concha formada por duas peças ou valvas (bivalves) – 14
2. Concha em forma de búzio – 3
Concha com outra forma – 13
3. Concha em forma de fuso – 4
Concha sem ser em forma de fuso – 6
4. Concha estreita e delgada, com estrias verticais bem marcadas – organismo 9
Concha larga e volumosa – 5
5. Concha com lábio estendido, com três digitações – organismo 6
Concha com lábio sem qualquer digitação – organismo 14
6. Concha em forma de cone – 7
Concha em forma de clava – 9
7. Concha com ápice bicudo – organismo 3
Concha com ápice arredondado – 8
8. Altura da concha semelhante à largura – organismo 15
Altura da concha maior que a largura, com vértice alaranjado quando gasto – organismo 1
9. Concha com textura estriada – 10
Concha com textura lisa – 12
10. Concha de forma oval globosa, com três grupos de manchas acastanhadas no dorso – organismo 2
Concha de forma oval, acuminada – 11
11. Concha reticulada – organismo 12
Concha com estrias transversais salientes – organismo 5
12. Concha com ápice acuminado – organismo 10
Concha com ápice arredondado – organismo 17
13. Concha com perfurações; face inferior nacarada (madrepérola) – organismo 13
Concha sem perfurações; coloração semelhante nas duas faces – organismo 8
14. Concha com rugosidades que não seguem nenhum padrão regular; face inferior nacarada
(madrepérola) – organismo 4
Concha com estrias paralelas – 15
15. Concha com estrias horizontais – organismo 7
Concha com estrias verticais – 16
16. Concha com orelhas – organismo 11
Concha sem orelhas – organismo 16
Lista das espécies (nome comum e nome científico):
Organismo 1: caramujo (Osilinus lineatus);
Organismo 2: beijinho (Trivia monacha);
Organismo 3: burrié-bicudo (Calliostoma zizyphinum);
Organismo 4: madrepérola (Anomia ephippium);
Organismo 5: nucela (Nucella lapillus);
Organismo 6: pé-de-pelicano (Aporrhais pespelecani);
Organismo 7: castanholas (Glycymeris glycymeris);
Organismo 8: lapa (Patella intermedia);
Organismos 9: Epitonium clathrus (o da frente), Gyroscala lamellosa (os outros dois atrás);
Organismo 10: Columbela (Columbella rustica);
Organismo 11: pente (Chlamys varia);
Organismo 12: búzio (Nassarius reticulatus);
Organismo 13: lapa-real ou orelha-do-mar (Haliotis tuberculata);
Organismo 14: Ocenebra erinaceus;
Organismo 15: burrié (Gibbula umbilicalis);
Organismo 16: berbigão-grande ou berbigão-burro (Acanthocardia tuberculata);
Organismo 17: ferro-de-engomar (Cymbium olla).
1.2. Após a identificação das conchas, temos de as limpar para poderem ser guardadas
na nossa coleção.
Procedimento:
- retira todos os resíduos que se encontrem à superfície da concha (*), mergulhando-
as em lexívia diluída
- lava muito bem as tuas conchas com água corrente
- retira as incrustações que ainda se encontram agarradas com uma agulha ou uma
escova dura
- seca-as bem com um pano e/ou algodão
- deixa-as um tempo ao ar para que garantir que ficam bem secas
- tapa a abertura da concha com um bocado de algodão para absorver algum fluido
desagradável.
(*) Nota: estes resíduos que se encontram agarrados à superfície das conchas são restos
de outros animais, como algas e vermes tubícolas – ver fotografia
1.3. As conchas estão agora prontas para serem guardadas. Para isso precisas de caixas
de plástico (pequenas) e algodão. Coloca na base da caixa uma porção de algodão e
coloca a concha por cima do algodão, com uma etiqueta com o respetivo nome – ver
fotografia.
2. Muitas vezes quando colhemos conchas na praia nem nos lembramos que uma
concha é o esqueleto externo de um animal de corpo mole, conhecido por molusco.
Faz uma pesquisa na internet para descobrires como é o animal que vive dentro
destas conchas. Compara a forma do corpo do animal que vive nas conchas
formadas por uma única peça (gastrópodes), com a do animal que vive nas conchas
formadas por duas valvas (bivalve).
3. Atividade sobre o funcionamento dos sifões nos bivalves.
A amêijoa é um organismo filtrador e por isso precisa de filtrar um grande volume de
água para extrair o alimento para o seu crescimento e respirar. Para isso, utiliza dois
sifões. O sifão inalante bombeia água para o interior do corpo. Nas brânquias dão-se as
trocas gasosas e são capturadas as partículas que servirão de alimento. As partículas
excedentes aglutinam-se e saem em fios (fezes) pelos sifão exalante, assim como o
dióxido de carbono resultante da respiração. Queres ver como isto se passa?
Vais precisar de:
1. Amêijoas da praça
2. Àgua fresca do mar
3. Um recipiente transparente
4. Canela em pó
4. Caderno de naturalista e um lápis
Coloca as amêijoas no recipiente com água do mar, mas atenção, de forma a que parte
da concha fique exposta ao ar. Mantém as amêijoas num sítio fresco. Se a água aquecer
ficará pobre em oxigénio. Espera até que estas se ambientem. Não agites a água.
Observa a abertura da concha, isto é, a saída dos sifões e do pé para o exterior. Polvilha
a água junto dos sifões da amêijoa com uns pozinhos de canela (se colocares muita
canela a experiência não resulta). Observa o fluxo de água devido ao funcionamento dos
sifões, através do movimento da canela na superfície da água. Observa também a
deslocação da amêijoa através de movimentos com o pé. Desenha o a experiência.
4. Atividade sobre o crescimento dos bivalves.
A concha nos moluscos cresce com o animal, sendo depositadas novas camadas á
medida que o corpo fica maior. As amêijoas alimentam-se de fitoplâncton e por isso
o seu crescimento é maior na primavera/verão, altura em que se dão os blooms
destas algas microscópicas. Assim, em cada ano, a amêijoa adiciona uma nova faixa
à sua concha. Esta é diferenciada do crescimento de Inverno que é muito pequeno.
Com base nas camadas de crescimento anuais da concha, podes contar a idade dos
bivalves. Utiliza a seguinte imagem legendada para te orientares. As amêijoas que
compramos têm geralmente dois anos.
Copyright da foto: Domitília Matias. IPIMAR Tavira
Para saberes mais sobre as conchas marinhas podes ler o artigo “Conchas marinhas”
publicado na revista “Pais e Filhos” (autor: Raquel Gaspar) disponível em:
http://www.viveraciencia.org/index/files/bichos_conchas%20marinhas(1).pdf ;
podes consultar o “Pequeno guia de identificação dos moluscos marinhos, em contextos
arqueológicos portugueses” (autor: Maria João Valente”);
podes consultar o livro “à descoberta das conchas da praia” da caixa pedagógica da
beira-mar do projecto “Sair da Concha: à descoberta das ciências da Vida no Jardim de
Infância”, disponível em:
http://viveraciencia.org/index/images/stories/loja/conchas_stamp1.pdf
e o livro: “Conchas marinhas de Portugal” (autores: Maria Candida Macedo, Maria
Isabel Macedo and Jose Pedro Borges).
1 ano
2 ano
B) As algas da zona entre-marés
Tal como as conchas, as algas marinhas apresentam uma enorme variedade de formas e
de cores. Embora não sejam tão fáceis de preparar como as conchas, as algas também
podem ser guardadas numa espécie de livro – catálogo, a que se dá o nome de algário.
Propomos-te que construas um algário com as algas mais comuns da tua praia.
1. Juntamente com os teus colegas e o professor recolhe as algas que encontrares nas
tuas visitas à praia. Quando recolheres as algas tem o cuidado de as colocares muito
direitas dentro de um jornal ou leva-as dentro de um balde com água.
1.1. O primeiro passo para poderes fazer o algário é identificar as algas que conseguiste
reunir.
As algas agrupam-se em três grandes grupos conforme as cores que apresentam (ver
fotografia): algas verdes, algas castanhas (que podem ser castanhos, verde-azeitona ou
castanho-amareladas), e algas vermelhas (que podem ser vermelhas, rosa, púrpura-
acastanhadas ou quase negras).
Foto de Raquel Gaspar
Com a ajuda das fotografias do guia fotográfico de algas fornecido em anexo identifica
cada uma das algas que recolheste. Todas as fotografias contidas no guia fornecido
foram retiradas do “Guia ilustrado das macroalgas” da autoria de Leonel Pereira
(https://woc.uc.pt/botanica/getFile.do?tipo=2&id=4092).
1.2. Podes agora construir um livro de algas
(adaptado do “Guia ilustrado das macroalgas” da autoria de Leonel Pereira,
https://woc.uc.pt/botanica/getFile.do?tipo=2&id=4092).
Material necessário:
• Papel branco de boa qualidade de espessura média, ligeiramente rugoso
• Pequenos pedaços com aproximadamente 22x30 cm, de um tecido fino de pano-cru,
de malha apertada, ou papel encerado
• Papel de jornal ou de listas telefónicas
• Uma tina em plástico, pouco profunda (5-8 cm), rectangular, com pelo menos 30 cm
de largura e 50 cm de comprimento
• Uma placa de “plexiglass” (ou de “fórmica”) perfurada, de dimensões um pouco
menores que as da tina
• Pincéis de tamanhos diferentes, uma agulha de dissecação, pinças e bisturi.
Procedimento
• Enche-se a tina, até 2/3 da sua altura com água do mar
• Coloca-se a placa dentro da tina de modo a formar um plano inclinado de queda suave,
do qual cerca de 2/3 ficam mergulhados na água
• Limpa-se a alga dos ramos supérfluos, e mergulha-se na tina juntamente com uma
folha de papel branco com dimensões correspondentes ao seu tamanho.
• Dentro de água, com auxílio das pinças e dos pincéis, estende-se a alga sobre o papel,
• Retira-se da tina a folha de papel com a alga espalmada, fazendo-a deslizar muito
lentamente para fora, para que a posição da alga se mantenha
• Deixar escorrer um pouco a água da folha de papel branco com a alga espalmada
• Anotar na folha as identificação da alga
• Empilhar 4 a 6 folhas de papel de jornal, na última das quais se coloca a folha de papel
branco com o exemplar (espalmado e já escorrido) voltado para cima. Sobre a alga
coloca-se cuidadosamente um pedaço de tecido cru, para que esta não cole às folhas de
jornal que vão ser colocadas por cima.
• Continuar-se-á a alternar sucessivamente papel de jornal, com folhas com outros
exemplares de algas
• A pilha assim formada coloca-se em posição correta numa prensa de secagem, ou
entre duas placas de madeira com dimensões pelo menos iguais à das folhas de papel de
jornal. Por cima da placa superior coloca-se uma massa pesada
• Após cerca de 24 horas, retiram-se as folhas de papel de jornal e os pedaços de tecido
cru, substituindo-os por outros enxutos.
• Quando as algas já estiverem secas e aderentes ao papel de suporte podem ser
colocados em folhas A4 de cartolina preta, que serão as folhas do livro
• No final, todas folhas do algário devem ser devidamente etiquetadas.
2. Faz uma pesquisa na internet sobre:
- O papel das algas na cadeia alimentar dos organismos marinhos. Recorta ou desenha
espécies de algas e os organismos que as comem (búzios, lapas, ouriços-do-mar).
Procura identificar alguns predadores destes herbívoros (sargo, estrela-do-mar) e
desenha-os ou utiliza recortes. Constrói um painel sobre a cadeia alimentar a partir das
algas marinhas.
- o papel das algas na nossa vida (alimentação, fabrico de materiais, higiene e
medicina).
Notas para o professor
Objetivos
Pretende-se com estas atividades contribuir para: a) a construção de conhecimentos
substantivos sobre a diversidade de conchas e algas; e b) a compreensão acerca do modo
de vida de alguns destes organismos e da inter-dependência entre as espécies nos
ecossistemas.
Breve enquadramento científico
As algas são utilizadas para a alimentação humana desde tempos imemoriais, sobretudo
os países do sudeste asiático como o Japão, a China ou a Coreia. Nos últimos anos o
consumo mundial de algas duplicou e a sua procura tem sido crescente tanto nos países
orientais como no Ocidente, sendo reconhecidas como um fator de saúde e um
ingrediente recomendado pelos nutricionistas. Nos Açores as algas são utilizadas
tradicionalmente como alimento sendo consumidas fritas ou incorporadas em sopas,
omeletas ou tortas.
Para além da utilização direta na alimentação humana, outra das principais utilizações
das algas é para a extração de substâncias existentes nas paredes celulares das algas
castanhas (alginatos) e das algas vermelhas (ágar e os carragenatos) que possuem
numerosas aplicações a vários níveis.
Tabela 1. Exemplos de utilizações das substâncias retiradas das algas (adaptado de Almeida, A. (2007).
Guia de campo das algas do intertidal da praia da vigia, Universidade do Algarve)
Ágar Alginatos Carragenatos
Aplicações na alimentação
• Congelação de alimentos
• Recheios de massas
• Coberturas de bolos
• Doces
• Molhos
• Temperos para saladas
• Cremes para coberturas
• Leite com chocolate
• Queijos
• Pudins
• Iogurtes
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
Utilizações na indústria
• Aditivos para papel
• Adesivos
• Tintura e estampagem de tecidos
• Ambientadores
• Polimentos
*
*
*
*
*
*
*
*
*
• Moldes e impressões
• Arames para soldar
* *
*
Utilizações médicas e farmacêuticas
• Laxantes
• Cápsulas e pastilhas
• Anticoagulantes
• Loções e cremes
• Champôs
• Pastas de dentes
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Aula cristiane filo molusco
Aula cristiane filo moluscoAula cristiane filo molusco
Aula cristiane filo moluscoCristianer
 
Métodos de pesquisa para levantamento da fauna silvestre: teoria e prática.
Métodos de pesquisa para levantamento da fauna silvestre: teoria e prática.Métodos de pesquisa para levantamento da fauna silvestre: teoria e prática.
Métodos de pesquisa para levantamento da fauna silvestre: teoria e prática.Tiago Lazzaretti
 
Plano de aula 6 anfíbios e repteis
Plano de aula 6 anfíbios e repteisPlano de aula 6 anfíbios e repteis
Plano de aula 6 anfíbios e repteisfamiliaestagio
 
Guia de sapos da reserva adolpho ducke, amazonia central 2006
Guia de sapos da reserva adolpho ducke, amazonia central 2006Guia de sapos da reserva adolpho ducke, amazonia central 2006
Guia de sapos da reserva adolpho ducke, amazonia central 2006Coonass
 
Identificação insetos
Identificação insetosIdentificação insetos
Identificação insetosNoêmia Barros
 
Guia de samambaias e licófitas da rebio uatumã – amazônia central
Guia de samambaias e licófitas da rebio uatumã – amazônia centralGuia de samambaias e licófitas da rebio uatumã – amazônia central
Guia de samambaias e licófitas da rebio uatumã – amazônia centralAndre Benedito
 
Algas da lagoa de marapendi albertoa 1997
Algas da  lagoa de marapendi albertoa 1997Algas da  lagoa de marapendi albertoa 1997
Algas da lagoa de marapendi albertoa 1997AlexandrePedrini
 
Sílvia projeto animais aquáticos-1º ano- 2011
Sílvia  projeto animais aquáticos-1º ano- 2011Sílvia  projeto animais aquáticos-1º ano- 2011
Sílvia projeto animais aquáticos-1º ano- 2011silviacerqueira1
 
Prova 7º ano - 1º bimestre - 2010 - SME
Prova 7º ano - 1º bimestre - 2010 - SMEProva 7º ano - 1º bimestre - 2010 - SME
Prova 7º ano - 1º bimestre - 2010 - SMELeonardo Kaplan
 
Metodologia em levantamentos de fauna
Metodologia em levantamentos de faunaMetodologia em levantamentos de fauna
Metodologia em levantamentos de faunaSilvio Xavier
 
Atividade de ciencias 3 7 ano - 1° bim - 2013
Atividade de ciencias 3    7 ano - 1° bim - 2013Atividade de ciencias 3    7 ano - 1° bim - 2013
Atividade de ciencias 3 7 ano - 1° bim - 2013Luciano Mendes
 
Metodologia fauna faz. salto
Metodologia fauna faz. saltoMetodologia fauna faz. salto
Metodologia fauna faz. saltoEquipe_NGA
 
Preparação de esqueletos de pequenos e médios animais mantendo
Preparação de esqueletos de pequenos e médios animais mantendoPreparação de esqueletos de pequenos e médios animais mantendo
Preparação de esqueletos de pequenos e médios animais mantendoElismmelo55
 
7ano exercicio anelideos_e_moluscos
7ano exercicio anelideos_e_moluscos7ano exercicio anelideos_e_moluscos
7ano exercicio anelideos_e_moluscosDomiciano514
 
Animais peçonhentos
Animais peçonhentosAnimais peçonhentos
Animais peçonhentosJorginho2000
 
Animais peçonhentos acidentes e prevenção
Animais peçonhentos acidentes e prevençãoAnimais peçonhentos acidentes e prevenção
Animais peçonhentos acidentes e prevençãoVinicius Mendes
 

La actualidad más candente (20)

Revisão ambiente terrestre (1)
Revisão ambiente terrestre (1)Revisão ambiente terrestre (1)
Revisão ambiente terrestre (1)
 
Aula cristiane filo molusco
Aula cristiane filo moluscoAula cristiane filo molusco
Aula cristiane filo molusco
 
Monera
MoneraMonera
Monera
 
Algas filo protista
Algas filo protistaAlgas filo protista
Algas filo protista
 
Métodos de pesquisa para levantamento da fauna silvestre: teoria e prática.
Métodos de pesquisa para levantamento da fauna silvestre: teoria e prática.Métodos de pesquisa para levantamento da fauna silvestre: teoria e prática.
Métodos de pesquisa para levantamento da fauna silvestre: teoria e prática.
 
Plano de aula 6 anfíbios e repteis
Plano de aula 6 anfíbios e repteisPlano de aula 6 anfíbios e repteis
Plano de aula 6 anfíbios e repteis
 
Guia de sapos da reserva adolpho ducke, amazonia central 2006
Guia de sapos da reserva adolpho ducke, amazonia central 2006Guia de sapos da reserva adolpho ducke, amazonia central 2006
Guia de sapos da reserva adolpho ducke, amazonia central 2006
 
Identificação insetos
Identificação insetosIdentificação insetos
Identificação insetos
 
Guia de samambaias e licófitas da rebio uatumã – amazônia central
Guia de samambaias e licófitas da rebio uatumã – amazônia centralGuia de samambaias e licófitas da rebio uatumã – amazônia central
Guia de samambaias e licófitas da rebio uatumã – amazônia central
 
Algas da lagoa de marapendi albertoa 1997
Algas da  lagoa de marapendi albertoa 1997Algas da  lagoa de marapendi albertoa 1997
Algas da lagoa de marapendi albertoa 1997
 
Sílvia projeto animais aquáticos-1º ano- 2011
Sílvia  projeto animais aquáticos-1º ano- 2011Sílvia  projeto animais aquáticos-1º ano- 2011
Sílvia projeto animais aquáticos-1º ano- 2011
 
Prova 7º ano - 1º bimestre - 2010 - SME
Prova 7º ano - 1º bimestre - 2010 - SMEProva 7º ano - 1º bimestre - 2010 - SME
Prova 7º ano - 1º bimestre - 2010 - SME
 
Metodologia em levantamentos de fauna
Metodologia em levantamentos de faunaMetodologia em levantamentos de fauna
Metodologia em levantamentos de fauna
 
Atividade de ciencias 3 7 ano - 1° bim - 2013
Atividade de ciencias 3    7 ano - 1° bim - 2013Atividade de ciencias 3    7 ano - 1° bim - 2013
Atividade de ciencias 3 7 ano - 1° bim - 2013
 
Metodologia fauna faz. salto
Metodologia fauna faz. saltoMetodologia fauna faz. salto
Metodologia fauna faz. salto
 
Biologia e controle de serpentes peçonhentas
Biologia e controle de serpentes peçonhentasBiologia e controle de serpentes peçonhentas
Biologia e controle de serpentes peçonhentas
 
Preparação de esqueletos de pequenos e médios animais mantendo
Preparação de esqueletos de pequenos e médios animais mantendoPreparação de esqueletos de pequenos e médios animais mantendo
Preparação de esqueletos de pequenos e médios animais mantendo
 
7ano exercicio anelideos_e_moluscos
7ano exercicio anelideos_e_moluscos7ano exercicio anelideos_e_moluscos
7ano exercicio anelideos_e_moluscos
 
Animais peçonhentos
Animais peçonhentosAnimais peçonhentos
Animais peçonhentos
 
Animais peçonhentos acidentes e prevenção
Animais peçonhentos acidentes e prevençãoAnimais peçonhentos acidentes e prevenção
Animais peçonhentos acidentes e prevenção
 

Similar a Conchas e algas

Similar a Conchas e algas (20)

Capostila7 4 bim_aluno_20131valeeste(2bimestre)
Capostila7 4 bim_aluno_20131valeeste(2bimestre)Capostila7 4 bim_aluno_20131valeeste(2bimestre)
Capostila7 4 bim_aluno_20131valeeste(2bimestre)
 
Coletaneas de projetos 62 pgs[1]
Coletaneas de projetos   62 pgs[1]Coletaneas de projetos   62 pgs[1]
Coletaneas de projetos 62 pgs[1]
 
Plano de aula 6 anfíbios e repteis
Plano de aula 6 anfíbios e repteisPlano de aula 6 anfíbios e repteis
Plano de aula 6 anfíbios e repteis
 
Aula Moluscos Prof. Rosalia 2ºEM
Aula Moluscos Prof. Rosalia 2ºEMAula Moluscos Prof. Rosalia 2ºEM
Aula Moluscos Prof. Rosalia 2ºEM
 
Poríferos e Cnidários
Poríferos e CnidáriosPoríferos e Cnidários
Poríferos e Cnidários
 
"A menina do mar" - Ficha Pedagógica nº2 "Visitas às poças de maré"
"A menina do mar" - Ficha Pedagógica nº2 "Visitas às poças de maré" "A menina do mar" - Ficha Pedagógica nº2 "Visitas às poças de maré"
"A menina do mar" - Ficha Pedagógica nº2 "Visitas às poças de maré"
 
Anfibios e peixes 2010
Anfibios e peixes 2010Anfibios e peixes 2010
Anfibios e peixes 2010
 
Crustáceos decapodas
Crustáceos decapodasCrustáceos decapodas
Crustáceos decapodas
 
Segredos Do Mar
Segredos Do MarSegredos Do Mar
Segredos Do Mar
 
Equinodermos
EquinodermosEquinodermos
Equinodermos
 
Os moluscos
Os moluscosOs moluscos
Os moluscos
 
Invertebrados marinhos 1o b
Invertebrados marinhos 1o bInvertebrados marinhos 1o b
Invertebrados marinhos 1o b
 
Caderno teorico
Caderno teoricoCaderno teorico
Caderno teorico
 
AULA ANIMAIS.pptx
AULA ANIMAIS.pptxAULA ANIMAIS.pptx
AULA ANIMAIS.pptx
 
Moluscos e Anelídios
Moluscos e Anelídios Moluscos e Anelídios
Moluscos e Anelídios
 
Molusco
MoluscoMolusco
Molusco
 
CN7 - Fósseis
CN7 - FósseisCN7 - Fósseis
CN7 - Fósseis
 
Interesses dos alunos
Interesses dos alunosInteresses dos alunos
Interesses dos alunos
 
Interesses dos alunos
Interesses dos alunosInteresses dos alunos
Interesses dos alunos
 
Zoo introdução
Zoo introduçãoZoo introdução
Zoo introdução
 

Último

AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)profesfrancleite
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974AnaRitaFreitas7
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiMary Alvarenga
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdfRitoneltonSouzaSanto
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...Unidad de Espiritualidad Eudista
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderLucliaResende1
 
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino FilosofiaLucliaResende1
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Colaborar Educacional
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaBenigno Andrade Vieira
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalidicacia
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxAntonioVieira539017
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123JaineCarolaineLima
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .WAGNERJESUSDACUNHA
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXHisrelBlog
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxLuzia Gabriele
 

Último (20)

AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
 
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
Trabalho DAC História 25 de Abril de 1974
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
 
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entenderautismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
autismo conhecer.pptx, Conhecer para entender
 
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdfAbordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
Abordagem 1. Análise textual (Severino, 2013).pdf
 
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
 
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de históriaFORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
FORMAÇÃO POVO BRASILEIRO atividade de história
 
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
 
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptxQUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
QUIZ - GEOGRAFIA - 8º ANO - FASES DO CAPITALISMO.pptx
 
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 2. Análise temática (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .
 
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdfAbordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
Abordagem 3. Análise interpretativa (Severino, 2013)_PdfToPowerPoint.pdf
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
 
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsxDepende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
Depende De Nós! José Ernesto Ferraresso.ppsx
 

Conchas e algas

  • 1. Atividades de um naturalista marinho – descobrir as conchas e as algas Resumo da atividade Esta atividade proposta centra-se na exploração de alguns aspetos relacionados com as conchas que encontramos nas praias e com as algas que existem nas plataformas de rocha da zona entre-marés. Apresenta-se um conjunto de atividades atividade sobre as conchas - história de vida, identificação e realização de coleções, com uma proposta de atividade prática sobre a vida e crescimento de bivalves e uma proposta de pesquisa sobre os animais que viveu nas conchas; e um conjunto de atividades sobre direcionada para as algas – identificação e construção de um algário, com uma sugestão de pesquisa sobre o papel das algas nas cadeias alimentares e as suas aplicações para os humanos. Ano de escolaridade (grupo alvo) 1º ciclo, 2º ciclo, 3º ciclo Objetivos Compreender que existe uma grande diversidade de organismos. Identificar diferentes espécies de gastrópodes e bivalves marinhos através das suas conchas. Identificar diferentes espécies de algas. Compreender a função de algumas das estruturas presentes nos bivalves. Compreender a função das algas nos ecossistemas marinhos. Compreender as aplicações que as algas têm no fabrico de certos materiais, higiene, produtos farmacêuticos e alimentação. Tempo (número de aulas) previsto Identificação das conchas: 1 aula Coleção de conchas: 2 aulas Algario: 2/3 aulas Atividade prática vida das conchas: 1 aula Recursos envolvidos Material das experiências; Livros informativos infanto-juvenis sobre algas; Computador com ligação à internet; “Guia ilustrado das macroalgas”.
  • 2. Atividades de um naturalista marinho A) As conchas marinhas As conchas marinhas têm formas curiosas, cores brilhantes e modelos às vezes espetaculares. Embora algumas conchas sejam frágeis e se quebrem facilmente, muitas são sólidas e agradáveis de tocar, o que fazem delas um objeto fácil de se colecionar. Propomos-te que faças uma coleção de conchas marinhas. 1. Juntamente com os teus colegas e o professor junta as conchas que tens em casa ou que recolheste nas tuas idas à praia. 1.1. O primeiro passo para poderes fazer a coleção é identificar as conchas que conseguiste reunir. Observa a seguinte fotografia. Consegues reconhecer alguma das conchas que estão na fotografia? Para descobrires o nome de cada uma das conchas utiliza a seguinte chave de identificação. 12 10 13 11 1 2 3 4 5 6 16 7 8 9 17 15 14
  • 3. Chave dicotómica de identificação de conchas marinhas 1. Concha de uma só peça (gastrópodes) – 2 Concha formada por duas peças ou valvas (bivalves) – 14 2. Concha em forma de búzio – 3 Concha com outra forma – 13 3. Concha em forma de fuso – 4 Concha sem ser em forma de fuso – 6 4. Concha estreita e delgada, com estrias verticais bem marcadas – organismo 9 Concha larga e volumosa – 5 5. Concha com lábio estendido, com três digitações – organismo 6 Concha com lábio sem qualquer digitação – organismo 14 6. Concha em forma de cone – 7 Concha em forma de clava – 9 7. Concha com ápice bicudo – organismo 3 Concha com ápice arredondado – 8 8. Altura da concha semelhante à largura – organismo 15 Altura da concha maior que a largura, com vértice alaranjado quando gasto – organismo 1 9. Concha com textura estriada – 10 Concha com textura lisa – 12 10. Concha de forma oval globosa, com três grupos de manchas acastanhadas no dorso – organismo 2 Concha de forma oval, acuminada – 11 11. Concha reticulada – organismo 12 Concha com estrias transversais salientes – organismo 5 12. Concha com ápice acuminado – organismo 10 Concha com ápice arredondado – organismo 17 13. Concha com perfurações; face inferior nacarada (madrepérola) – organismo 13 Concha sem perfurações; coloração semelhante nas duas faces – organismo 8 14. Concha com rugosidades que não seguem nenhum padrão regular; face inferior nacarada (madrepérola) – organismo 4 Concha com estrias paralelas – 15 15. Concha com estrias horizontais – organismo 7 Concha com estrias verticais – 16 16. Concha com orelhas – organismo 11 Concha sem orelhas – organismo 16 Lista das espécies (nome comum e nome científico): Organismo 1: caramujo (Osilinus lineatus); Organismo 2: beijinho (Trivia monacha); Organismo 3: burrié-bicudo (Calliostoma zizyphinum); Organismo 4: madrepérola (Anomia ephippium); Organismo 5: nucela (Nucella lapillus); Organismo 6: pé-de-pelicano (Aporrhais pespelecani);
  • 4. Organismo 7: castanholas (Glycymeris glycymeris); Organismo 8: lapa (Patella intermedia); Organismos 9: Epitonium clathrus (o da frente), Gyroscala lamellosa (os outros dois atrás); Organismo 10: Columbela (Columbella rustica); Organismo 11: pente (Chlamys varia); Organismo 12: búzio (Nassarius reticulatus); Organismo 13: lapa-real ou orelha-do-mar (Haliotis tuberculata); Organismo 14: Ocenebra erinaceus; Organismo 15: burrié (Gibbula umbilicalis); Organismo 16: berbigão-grande ou berbigão-burro (Acanthocardia tuberculata); Organismo 17: ferro-de-engomar (Cymbium olla). 1.2. Após a identificação das conchas, temos de as limpar para poderem ser guardadas na nossa coleção. Procedimento: - retira todos os resíduos que se encontrem à superfície da concha (*), mergulhando- as em lexívia diluída - lava muito bem as tuas conchas com água corrente - retira as incrustações que ainda se encontram agarradas com uma agulha ou uma escova dura - seca-as bem com um pano e/ou algodão - deixa-as um tempo ao ar para que garantir que ficam bem secas - tapa a abertura da concha com um bocado de algodão para absorver algum fluido desagradável. (*) Nota: estes resíduos que se encontram agarrados à superfície das conchas são restos de outros animais, como algas e vermes tubícolas – ver fotografia 1.3. As conchas estão agora prontas para serem guardadas. Para isso precisas de caixas de plástico (pequenas) e algodão. Coloca na base da caixa uma porção de algodão e coloca a concha por cima do algodão, com uma etiqueta com o respetivo nome – ver fotografia.
  • 5. 2. Muitas vezes quando colhemos conchas na praia nem nos lembramos que uma concha é o esqueleto externo de um animal de corpo mole, conhecido por molusco. Faz uma pesquisa na internet para descobrires como é o animal que vive dentro destas conchas. Compara a forma do corpo do animal que vive nas conchas formadas por uma única peça (gastrópodes), com a do animal que vive nas conchas formadas por duas valvas (bivalve). 3. Atividade sobre o funcionamento dos sifões nos bivalves. A amêijoa é um organismo filtrador e por isso precisa de filtrar um grande volume de água para extrair o alimento para o seu crescimento e respirar. Para isso, utiliza dois sifões. O sifão inalante bombeia água para o interior do corpo. Nas brânquias dão-se as trocas gasosas e são capturadas as partículas que servirão de alimento. As partículas excedentes aglutinam-se e saem em fios (fezes) pelos sifão exalante, assim como o dióxido de carbono resultante da respiração. Queres ver como isto se passa? Vais precisar de: 1. Amêijoas da praça 2. Àgua fresca do mar 3. Um recipiente transparente 4. Canela em pó 4. Caderno de naturalista e um lápis Coloca as amêijoas no recipiente com água do mar, mas atenção, de forma a que parte da concha fique exposta ao ar. Mantém as amêijoas num sítio fresco. Se a água aquecer ficará pobre em oxigénio. Espera até que estas se ambientem. Não agites a água. Observa a abertura da concha, isto é, a saída dos sifões e do pé para o exterior. Polvilha a água junto dos sifões da amêijoa com uns pozinhos de canela (se colocares muita canela a experiência não resulta). Observa o fluxo de água devido ao funcionamento dos sifões, através do movimento da canela na superfície da água. Observa também a
  • 6. deslocação da amêijoa através de movimentos com o pé. Desenha o a experiência. 4. Atividade sobre o crescimento dos bivalves. A concha nos moluscos cresce com o animal, sendo depositadas novas camadas á medida que o corpo fica maior. As amêijoas alimentam-se de fitoplâncton e por isso o seu crescimento é maior na primavera/verão, altura em que se dão os blooms destas algas microscópicas. Assim, em cada ano, a amêijoa adiciona uma nova faixa à sua concha. Esta é diferenciada do crescimento de Inverno que é muito pequeno. Com base nas camadas de crescimento anuais da concha, podes contar a idade dos bivalves. Utiliza a seguinte imagem legendada para te orientares. As amêijoas que compramos têm geralmente dois anos. Copyright da foto: Domitília Matias. IPIMAR Tavira
  • 7. Para saberes mais sobre as conchas marinhas podes ler o artigo “Conchas marinhas” publicado na revista “Pais e Filhos” (autor: Raquel Gaspar) disponível em: http://www.viveraciencia.org/index/files/bichos_conchas%20marinhas(1).pdf ; podes consultar o “Pequeno guia de identificação dos moluscos marinhos, em contextos arqueológicos portugueses” (autor: Maria João Valente”); podes consultar o livro “à descoberta das conchas da praia” da caixa pedagógica da beira-mar do projecto “Sair da Concha: à descoberta das ciências da Vida no Jardim de Infância”, disponível em: http://viveraciencia.org/index/images/stories/loja/conchas_stamp1.pdf e o livro: “Conchas marinhas de Portugal” (autores: Maria Candida Macedo, Maria Isabel Macedo and Jose Pedro Borges). 1 ano 2 ano
  • 8. B) As algas da zona entre-marés Tal como as conchas, as algas marinhas apresentam uma enorme variedade de formas e de cores. Embora não sejam tão fáceis de preparar como as conchas, as algas também podem ser guardadas numa espécie de livro – catálogo, a que se dá o nome de algário. Propomos-te que construas um algário com as algas mais comuns da tua praia. 1. Juntamente com os teus colegas e o professor recolhe as algas que encontrares nas tuas visitas à praia. Quando recolheres as algas tem o cuidado de as colocares muito direitas dentro de um jornal ou leva-as dentro de um balde com água. 1.1. O primeiro passo para poderes fazer o algário é identificar as algas que conseguiste reunir. As algas agrupam-se em três grandes grupos conforme as cores que apresentam (ver fotografia): algas verdes, algas castanhas (que podem ser castanhos, verde-azeitona ou castanho-amareladas), e algas vermelhas (que podem ser vermelhas, rosa, púrpura- acastanhadas ou quase negras). Foto de Raquel Gaspar
  • 9. Com a ajuda das fotografias do guia fotográfico de algas fornecido em anexo identifica cada uma das algas que recolheste. Todas as fotografias contidas no guia fornecido foram retiradas do “Guia ilustrado das macroalgas” da autoria de Leonel Pereira (https://woc.uc.pt/botanica/getFile.do?tipo=2&id=4092). 1.2. Podes agora construir um livro de algas (adaptado do “Guia ilustrado das macroalgas” da autoria de Leonel Pereira, https://woc.uc.pt/botanica/getFile.do?tipo=2&id=4092). Material necessário: • Papel branco de boa qualidade de espessura média, ligeiramente rugoso • Pequenos pedaços com aproximadamente 22x30 cm, de um tecido fino de pano-cru, de malha apertada, ou papel encerado • Papel de jornal ou de listas telefónicas • Uma tina em plástico, pouco profunda (5-8 cm), rectangular, com pelo menos 30 cm de largura e 50 cm de comprimento • Uma placa de “plexiglass” (ou de “fórmica”) perfurada, de dimensões um pouco menores que as da tina • Pincéis de tamanhos diferentes, uma agulha de dissecação, pinças e bisturi. Procedimento • Enche-se a tina, até 2/3 da sua altura com água do mar • Coloca-se a placa dentro da tina de modo a formar um plano inclinado de queda suave, do qual cerca de 2/3 ficam mergulhados na água • Limpa-se a alga dos ramos supérfluos, e mergulha-se na tina juntamente com uma folha de papel branco com dimensões correspondentes ao seu tamanho. • Dentro de água, com auxílio das pinças e dos pincéis, estende-se a alga sobre o papel, • Retira-se da tina a folha de papel com a alga espalmada, fazendo-a deslizar muito lentamente para fora, para que a posição da alga se mantenha • Deixar escorrer um pouco a água da folha de papel branco com a alga espalmada • Anotar na folha as identificação da alga
  • 10. • Empilhar 4 a 6 folhas de papel de jornal, na última das quais se coloca a folha de papel branco com o exemplar (espalmado e já escorrido) voltado para cima. Sobre a alga coloca-se cuidadosamente um pedaço de tecido cru, para que esta não cole às folhas de jornal que vão ser colocadas por cima. • Continuar-se-á a alternar sucessivamente papel de jornal, com folhas com outros exemplares de algas • A pilha assim formada coloca-se em posição correta numa prensa de secagem, ou entre duas placas de madeira com dimensões pelo menos iguais à das folhas de papel de jornal. Por cima da placa superior coloca-se uma massa pesada • Após cerca de 24 horas, retiram-se as folhas de papel de jornal e os pedaços de tecido cru, substituindo-os por outros enxutos. • Quando as algas já estiverem secas e aderentes ao papel de suporte podem ser colocados em folhas A4 de cartolina preta, que serão as folhas do livro • No final, todas folhas do algário devem ser devidamente etiquetadas. 2. Faz uma pesquisa na internet sobre: - O papel das algas na cadeia alimentar dos organismos marinhos. Recorta ou desenha espécies de algas e os organismos que as comem (búzios, lapas, ouriços-do-mar). Procura identificar alguns predadores destes herbívoros (sargo, estrela-do-mar) e desenha-os ou utiliza recortes. Constrói um painel sobre a cadeia alimentar a partir das algas marinhas. - o papel das algas na nossa vida (alimentação, fabrico de materiais, higiene e medicina).
  • 11. Notas para o professor Objetivos Pretende-se com estas atividades contribuir para: a) a construção de conhecimentos substantivos sobre a diversidade de conchas e algas; e b) a compreensão acerca do modo de vida de alguns destes organismos e da inter-dependência entre as espécies nos ecossistemas. Breve enquadramento científico As algas são utilizadas para a alimentação humana desde tempos imemoriais, sobretudo os países do sudeste asiático como o Japão, a China ou a Coreia. Nos últimos anos o consumo mundial de algas duplicou e a sua procura tem sido crescente tanto nos países orientais como no Ocidente, sendo reconhecidas como um fator de saúde e um ingrediente recomendado pelos nutricionistas. Nos Açores as algas são utilizadas tradicionalmente como alimento sendo consumidas fritas ou incorporadas em sopas, omeletas ou tortas. Para além da utilização direta na alimentação humana, outra das principais utilizações das algas é para a extração de substâncias existentes nas paredes celulares das algas castanhas (alginatos) e das algas vermelhas (ágar e os carragenatos) que possuem numerosas aplicações a vários níveis. Tabela 1. Exemplos de utilizações das substâncias retiradas das algas (adaptado de Almeida, A. (2007). Guia de campo das algas do intertidal da praia da vigia, Universidade do Algarve) Ágar Alginatos Carragenatos Aplicações na alimentação • Congelação de alimentos • Recheios de massas • Coberturas de bolos • Doces • Molhos • Temperos para saladas • Cremes para coberturas • Leite com chocolate • Queijos • Pudins • Iogurtes * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * Utilizações na indústria • Aditivos para papel • Adesivos • Tintura e estampagem de tecidos • Ambientadores • Polimentos * * * * * * * * *
  • 12. • Moldes e impressões • Arames para soldar * * * Utilizações médicas e farmacêuticas • Laxantes • Cápsulas e pastilhas • Anticoagulantes • Loções e cremes • Champôs • Pastas de dentes * * * * * * * * * *