2013 marquês de pombal, revoltas anticoloniais, período joanino e primeiro reinado
1. 1- O governo do Marquês de Pombal:
1.1- Apoiou as manufaturas portuguesas, aumentando
as taxas de importação de produtos ingleses.
1.2- Tentou garantir o monopólio colonial no Brasil,
através da criação de companhias de comercio.
1.3- Criou novos impostos: derrama ( cobrança de
impostos atrasados).
1.4- Autorização para manufaturas.
1.5- Fim das capitanias hereditárias.
1.6- Transferência da capital Salvador para Rio de
Janeiro.
1.7- Expulsão dos jesuítas, por não submeterem-se ao
Estado português.
2. AS REVOLTAS ANTICOLONIAIS
1. CONTEXTO HISTÓRICO:
1.1. Grave crise econômica no Brasil: a agricultura de
exportação não rendia os mesmos lucros que a
mineração, que estava em declínio.
1.2. As elites brasileiras pela primeira vez sentiram o
peso da opressão lusitana (portuguesa), já que não
tinham mais condições de pagarem os impostos e não
suportavam os monopólios portugueses que sugavam os
seus rendimentos.
1.3. Os pobres brancos, mestiços e negros se viam
ainda mais explorados pela Coroa lusitana e por seus
patrões e donos.
1.4. O Brasil era a “vaca leiteira de Portugal”.
3. 2. AS INFLUÊNCIAS EXTERNAS:
2.1 As ideias iluministas que chegavam ao Brasil
através dos filhos dos ricos que estudavam na Europa
e estudavam os filósofos da “luzes”.Influenciou a
Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana.
2.2. A Independência dos EUA: por seu modelo elitista
e excludente influenciou, principalmente, a
inconfidência mineira, que via nos norte-americanos
um modelo a ser seguido.
2.3. A Revolução Francesa, principalmente, o período
jacobino, foi o grande referencial externo de
revolução para os baianos.
4. Inconfidência Mineira
Quando ?
Onde ?
Quem ?
Por quê ?
Como ?
Propostas
Revolucionárias?
1789
Vila Rica
Latifundiários, intelectuais, oficiais
militares e clérigos
O domínio português, opressão tributária
e os privilégios sociais para os lusitanos
Planejaram um levante armado no dia da
derrama; fracasso por falta de apoio popular e
armas
Separação de Portugal; Sistema republicano
(EUA), São João Del Rei/capital; universidade em
Vila Rica; incentivo à industrialização
Prisão e exílio dos envolvidos; enforcamento e
esquartejamento de TiradentesConsequências?
10. PERÍODO JOANINO
1. INTRODUÇÃO:
1.1. A história é resultado de processos
históricos e não de ações individuais de
pseudo-heróis.
1.2. A diferença entre mito e realidade.
2. O CONTEXTO HISTÓRICO:
11. 2.1. Europa: o Velho
Continente fervia com as
guerras napoleônicas e as
ideias liberais
2.2. Portugal: D.João, príncipe
regente; escolha entre a
França e a Inglaterra
12. 3. A VINDA DA FAMÍLIA
PORTUGUESA PARA O
BRASIL:
3.1. MOTIVOS:
Portugal rompeu o
bloqueio
continental
Invasão das tropas
napoleônicas
Fuga para o Brasil,
sob escolta da
Inglaterra
Obs: O Tratado de
Fontanaible entre
Espanha e França
13.
14. 3.2. ABERTURA DOS PORTOS
(1808):
o fim do
exclusivismo
colonial
comércio com as
nações amigas
Fim do pacto
colonial -
Econômico
beneficiou
diretamente aos
ingleses.
15. 3.3. OS TRATADOS DE 1810
A- Redução das
taxas alfandegárias
B- A invasão de
produtos ingleses.
C- Remodelação do
Rio de Janeiro.
15% para os
ingleses; 16%
para os
portugueses; 24%
para os demais)
18. 3.5- A necessidade de abastecer a
Corte no Rio de Janeiro aprofundou o
processo de integração econômica
entre as diferentes regiões do Brasil.
3.6- Formação de uma elite
dirigente; alianças entre
brasileiros e portugueses.
19. 4. MOVIMENTOS DE INSATISFAÇÃO COM A
ADMINISTRAÇÃO DE D.JOÃO, PRINCÍPE
REGENTE:
4.1. REVOLUÇÃO
PERNAMBUCANA
DE 1817:
4.2. REVOLTA
LIBERAL DO
PORTO - 1820
20. 4.1. REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE
1817:
A.Insatisfação dos nordestinos: impostos para sustentar a
Corte;
B. Influências externas: idéias iluministas e a Revolução
Francesa (Diretório)
C. ESTOPIM: Atritos entre o governador e os insatisfeitos.
D. Pernambuco formou um governo independente por dez
semanas, e contou com o apoio, apesar de ineficiente, do
Ceará, Rio Grande do Norte e da Paraíba.
E. Foi decretada a liberdade de imprensa e o governo era
composto por membros da elite e das camadas médias urbanas.
F. A duríssima repressão do governo de D. João, vinda a partir
do Rio de Janeiro e de Salvador, foi implacável.
21. 4.2. REVOLTA
LIBERAL DO
PORTO:
A. Movimento
burguês liberal:
• acabar com o
absolutismo ;
• Estabelecimento
de uma monarquia
constitucional.
22. B. Em relação ao
Brasil:
•recolonização imediata;
• cancelamento da
abertura dos portos;
• o aumento das tarifas
alfandegárias;
• cancelamento da
elevação do Brasil a
Reino Unido.
•Ordenou o retorno
imediato de D. João VI e
de toda família real para
Portugal.
23. 4.3- A
independência:
a- As Cortes
portuguesas
exigiam o retorno
imediato de
D.Pedro para
Portugal;
b- O “Dia do Fico”
e o “Cumpra-se”,
c- A elite do
Centro-Sul do
Brasil se aliou a
D.Pedro.
29. PRIMEIRO REINADO
1822-1831
1. A construção do Estado Nacional e da
brasilidade:
1.1- O que significa ser brasileiro?
1.2- Lutas de independência e o mito
da “tranqüila” transição: Bahia,
Maranhão, Grão-Pará e Piauí;
Resistência portuguesa.
1.3- Assembléia Nacional
Constituinte: deputados eleitos
pelo voto censitário.
30. 1.4- A independência foi resultado de
uma aliança política entre os grandes
latifundiários brasileiros e D.Pedro I,
que buscavam:
A- a manutenção da
liberdade econômica;
pós-Tratados de 1810
b- a autonomia política, que
nos livraria definitivamente
do domínio português;
C- não queriam nenhuma
alteração no quadro social
brasileiro,
1.5- O reconhecimento da independência:
EUA, Inglaterra, Portugal e as nações
sul-americanas.
31. 2- A Constituição de 1824:
2.1) A “constituição da mandioca”: projeto
constitucional de 1823 previa o controle dos poderes
do imperador pelos deputados e senadores.
2.2) Foi elaborada por um Conselho de Estado e foi
outorgada pelo imperador D.Pedro I(imposta).
2.3) Divisão dos poderes: Executivo, Legislativo,
Judiciário e Moderador.
2.4) Voto censitário e indireto. Obs.: até 1882
analfabetos votavam em decorrência do silêncio da
lei.
2.5) Unitarismo x Federalismo
2.6) Padroado e Beneplácito: subordinação da Igreja ao
Estado.
2.7) Senado Vitalício
32.
33. 3- Oposição a D.Pedro I:
3.1) Províncias longe do Sudeste, ou seja, no Norte
(Nordeste) e Sul.
3.2) Confederação do Equador 1824: PE;CE;PB;RN
A)Motivação: insatisfação das províncias do Nordeste
com o unitarismo e o autoritarismo de D.Pedro I.
B) um projeto liberal e republicano, porém a
democracia não agradava a todos.
D) repressão violenta do governo imperial.
C) a importância da imprensa: O Tamoio (irmãos Andrada),
Sentinela da Liberdade (Cipriano Barata) Tífis Pernambucano
(Frei Caneca)
34. 4- A economia:
4.1) Vários empréstimos foram feitos à
Inglaterra.
4.2) Renovação dos Tratados de 1810,
em 1827.
4.3) Os altos impostos enfraqueciam a
economia do norte (nordeste)
4.4) Inflação / emissão de moedas com
valor reduzido.
4.5) A crise do produtos tradicionais:
açúcar, algodão, couro, cacau e fumo.
35. 5- A queda de D.Pedro I:
5.1) Autoritarismo, arrogância e
violência do imperador.
5.2) Censura à imprensa.
5.3) Crise econômica e a falência do
Banco do Brasil (1829)
5.4) A guerra da Cisplatina:
a- Guerra de independência do Uruguai;
b- A questão da livre navegação do rio da
Prata.
c- Os interesses ingleses.
d- Os mercenários estrangeiros e o
36. 5.5)Aproximação com os portugueses:
• Aliança com o partido português: nomeação e
privilégios.
• A sucessão do trono português
5.6) Assassinato do jornalista Líbero Badaró
5.7) A insatisfação dos militares: soldados
(pobres das cidades) e oficiais brasileiros
(forte presença lusa)
5.8) Noite das Garrafadas: “pés de chumbo”
vs. Cabras
5.9) Abdicação do trono, em 7 de abril de
1831.