O poema descreve a paisagem de um atalho, com referências à natureza, como o orvalho e as folhagens. Fala sobre como o trabalho na natureza traz harmonia e força. Também alerta que nem todo atalho é seguro e que é preciso andar com cuidado. Por fim, diz que a vida continua, mesmo que mudemos de trabalho.
1. Tantos anos de trabalho, Sempre no mesmo ambiente, Via-se sol, chuva e orvalho, Tudo muito presente. ATALHO
2. Naquela paisagem de outrora, O orvalho, o verde molhava, No despontar da aurora, Pela janela, se olhava. Dias aquele orvalho, Refrigerava as folhagens, Nós, nesse atalho, Beneficiado pela aragem.
3. A natureza, assim unia, Numa corrente de energia, Força, trabalho e harmonia, Tudo de bom, em nós fluía. Levantemos do chão quem cai, Esquecendo-se o porquê caiu, Nesse atalho de vem e vai, Não há, quem não transgrediu.
4. Se hoje pisamos em espinhos, Nossos pés ficam furados, Há atalhos, que parecem lindos, Mas, nos levam a campos minados. Firmemos, no chão, a pisada, Andando certo, sem bambear, Ficam na terra, as pegadas, Quem sabe, no atalho, andar.
5. Nesta vida, ganha-se se vida, Nesse atalho de labor, As vidas ficam unidas, Por elos fortes de amor. Hoje é outro, meu atalho, Aquela etapa terminou, Mudei, apenas, de trabalho, A vida, em si, continuou.
6. APRESENTAÇÃO E POESIA: João C. de Vasconcelos E-MAIL: joclauvas@yahoo.com.br. Música e foto: obtidas na internet, portanto, os créditos são dos seus respectivos autores. www.mensagensvirtuais.com.br