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Há dois mil e tantos anos atrás nasceu, neste mesmo mundo,uma criança.  Ninguém, nem mesmo Ele, poderia imaginar o que o esperava, o que lhe ditaria seu destino como Homem, vivendo neste Planeta.  Um bebê como todos os outros que estão nascendo hoje em dia.  Os Contrastes da Noite de Natal!
Foi um bebê amamentado, por sua mãe, como outro qualquer, que o tomava no colo dava-lhe o peito, com o carinho de Mãe! Chorava, fazia manha, quando precisava ser trocado, ou quando tinha sono, sede, fome!  Não que eu não goste da época de Natal.
Gosto de admirar as luzes, a cidade toda enfeitada, ruas iluminadas, coloridas,  os troncos das árvores que mais parecem uma cachoeira de brilhos!  Aí eu fico observando a correria das pessoas, a compulsão exacerbada pelas compras, casais discutindo sobre o que compra. Chega o dia esperado!
A árvore rodeada de presentes, que serão distribuídos só à meia-noite,  e uma ceia maravilhosa na mesa!  Na verdade, em nenhum momento da festa, ninguém se lembrou do verdadeiro Espírito de Natal!  Não fizeram uma prece de agradecimento por tudo o que puderam usufruir naquela noite e, muito menos, se lembraram do Aniversariante!
E, do outro lado da cidade, principalmente nos grandes centros, embaixo dos viadutos, nas portas de lojas fechadas, enroladas em um cobertor sujo e mal-cheiroso, famílias inteiras:  Pai, mãe, filhos (no mínimo três), o cachorro, a vizinhança que se juntou ao grupo.  Familias sem nome, sem identidade, totalmente excluídas que, muitas vezes, não conseguiram nem um pão para dividirem entre eles, filhos chorando de fome.  Uma fogueira de papelão, acesa ao lado, a única luz do ambiente aberto e sem nenhuma segurança e conforto.  Eles pensam também!  Têm raciocínio!
Arrependem-se, talvez, de terem deixado sua terra, onde a fome também estava presente, mas que, pelo menos, estariam com suas famílias!  Para eles também é Noite de Natal!  Só que não tem ceia, nem presentes.  Só tristeza nos olhos daquelas crianças!  Às vezes, a sorte os procura, e passa alguém caridoso, alguma Entidade, uma ONG, que se lembra de levar um pouco de alimento e alegria àqueles corações...  E, talvez, quem sabe, ali naquele ambiente que melhor se assemelha ao local do nascimento de Jesus, Ele seja lembrado, naquela noite!
De Alguém que sacrificou sua Vida, o Bem mas precioso que nos é concedido, para que entendêssemos a mensagem de Paz, Amor, Perdão,  Caridade e desprendimento de bens materiais,  que Ele quis nos passar!...
Será que, ao longo desses anos todos, de festas e comemorações, compras e trocas de presentes, alguma vez, por um minuto que seja...  Alguém se lembrou disso?!  Espero que sim, em algum lugar, pois, se assim não fosse, a minha  esperança e crença nos seres humanos já não existiria mais!...  Milla Pereira Música : The chanukah song Montagem : maricarusocunha www.mensagensvirtuais.com.br

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Os contrastes da noite de Natal

  • 1. Há dois mil e tantos anos atrás nasceu, neste mesmo mundo,uma criança. Ninguém, nem mesmo Ele, poderia imaginar o que o esperava, o que lhe ditaria seu destino como Homem, vivendo neste Planeta. Um bebê como todos os outros que estão nascendo hoje em dia. Os Contrastes da Noite de Natal!
  • 2. Foi um bebê amamentado, por sua mãe, como outro qualquer, que o tomava no colo dava-lhe o peito, com o carinho de Mãe! Chorava, fazia manha, quando precisava ser trocado, ou quando tinha sono, sede, fome! Não que eu não goste da época de Natal.
  • 3. Gosto de admirar as luzes, a cidade toda enfeitada, ruas iluminadas, coloridas, os troncos das árvores que mais parecem uma cachoeira de brilhos! Aí eu fico observando a correria das pessoas, a compulsão exacerbada pelas compras, casais discutindo sobre o que compra. Chega o dia esperado!
  • 4. A árvore rodeada de presentes, que serão distribuídos só à meia-noite, e uma ceia maravilhosa na mesa! Na verdade, em nenhum momento da festa, ninguém se lembrou do verdadeiro Espírito de Natal! Não fizeram uma prece de agradecimento por tudo o que puderam usufruir naquela noite e, muito menos, se lembraram do Aniversariante!
  • 5. E, do outro lado da cidade, principalmente nos grandes centros, embaixo dos viadutos, nas portas de lojas fechadas, enroladas em um cobertor sujo e mal-cheiroso, famílias inteiras: Pai, mãe, filhos (no mínimo três), o cachorro, a vizinhança que se juntou ao grupo. Familias sem nome, sem identidade, totalmente excluídas que, muitas vezes, não conseguiram nem um pão para dividirem entre eles, filhos chorando de fome. Uma fogueira de papelão, acesa ao lado, a única luz do ambiente aberto e sem nenhuma segurança e conforto. Eles pensam também! Têm raciocínio!
  • 6. Arrependem-se, talvez, de terem deixado sua terra, onde a fome também estava presente, mas que, pelo menos, estariam com suas famílias! Para eles também é Noite de Natal! Só que não tem ceia, nem presentes. Só tristeza nos olhos daquelas crianças! Às vezes, a sorte os procura, e passa alguém caridoso, alguma Entidade, uma ONG, que se lembra de levar um pouco de alimento e alegria àqueles corações... E, talvez, quem sabe, ali naquele ambiente que melhor se assemelha ao local do nascimento de Jesus, Ele seja lembrado, naquela noite!
  • 7. De Alguém que sacrificou sua Vida, o Bem mas precioso que nos é concedido, para que entendêssemos a mensagem de Paz, Amor, Perdão, Caridade e desprendimento de bens materiais, que Ele quis nos passar!...
  • 8. Será que, ao longo desses anos todos, de festas e comemorações, compras e trocas de presentes, alguma vez, por um minuto que seja... Alguém se lembrou disso?! Espero que sim, em algum lugar, pois, se assim não fosse, a minha esperança e crença nos seres humanos já não existiria mais!... Milla Pereira Música : The chanukah song Montagem : maricarusocunha www.mensagensvirtuais.com.br