1. Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância
Licenciatura em Ensino de História
Tema: Relação de subordinação e coordenação
Nome do estudante: Seculef Lemos Valdez
Código: 708222088
1°Ano
Quelimane
Julho
2022
2. Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância
Tema: Relação de subordinação e coordenação
Nome do estudante: Seculef Lemos Valdez
Código: 708192366
O trabalho de carácter avaliativo do curso de Curso
de Licenciatura em Ensino de História a ser entregue na
Universidade Católica de Moçambique no Instituto de
Educação à Distância na cadeira de Técnica de
Expressão da Língua Portuguesa (TELP) leccionado pelo
Dr. Danilo Alfredo Mutimba
Quelimane
Julho
2022
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Categorias Indicadores Padrões
Classificação
Pontuação
máxima
Nota
do
tutor
Subtotal
Estrutura
Aspectos
organizacionais
Capa 0.5
Índice 0.5
Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Conteúdo
Introdução
Contextualização
(Indicação clara
do problema)
1.0
Descrição dos
objectivos
1.0
Metodologia
adequada ao
objecto do
trabalho
2.0
Análise e
discussão
Articulação e
domínio do
discurso
académico
(expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
2.0
Revisão
bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área
de estudo
2.
Exploração dos
dados
2.0
Aspectos
gerais
Formatação
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
paragrafo,
espaçamento entre
linhas
1.0
Referências
Bibliográficas
Normas APA 6ª
edição em
citações e
bibliografia
Rigor e coerência
das
citações/referência
s bibliográficas
4.0
5. Índice
1. Introdução ..............................................................................................................................6
2. OBJETIVOS ..........................................................................................................................6
2.1. Geral....................................................................................................................................6
2.2. Específicos ..........................................................................................................................6
3. Metodologia do Trabalho.......................................................................................................6
4. Diferença entre Coordenação e Subordinação.......................................................................7
4.1. Distinção dos vários tipos de Orações Coordenadas e 3 exemplos para cada tipo.............7
4.1.1. Coordenadas assindéticas.................................................................................................7
4.1.2. Coordenadas sindéticas....................................................................................................7
4.1.3. Copulativas ou aditivas....................................................................................................8
4.1.4. Adversativas.....................................................................................................................8
4.1.5. Disjuntivas ou alternativas...............................................................................................8
4.1.6. Explicativas......................................................................................................................9
4.1.7. Conclusivas......................................................................................................................9
4.2. Conceitos e Exemplos de cada tipo de Orações Subordinadas Adverbiais ........................9
4.2.1. Classificação das Orações Subordinadas Adverbiais ......................................................9
4.2.1.1. Causais........................................................................................................................10
4.2.1.1. Comparativas ..............................................................................................................10
4.2.1.3. Concessivas.................................................................................................................10
4.2.1.4. Condicionais ...............................................................................................................10
4.2.1.5. Conformativas.............................................................................................................10
4.2.1.6. Consecutivas ...............................................................................................................11
4.2.1.7. Finais...........................................................................................................................11
4.2.1.8. Temporais ...................................................................................................................11
4.2.1.9. Proporcionais ..............................................................................................................11
5. Conclusão.............................................................................................................................12
6. Referencias Bibliografia ......................................................................................................13
6. 6
1. Introdução
Este trabalho pretende ser uma contribuição ao estudo dos processos sintáticos da
coordenação e da subordinação em português, estudando, de modo específico, a diferença
entre Coordenação e Subordinação.
Coordenação é uma oração simples que não depende de outra para ter sentido (oração
simples).
Subordinação é uma oração composta que depende de outra para ter sentido (oração
composta).
2. OBJETIVOS
2.1. Geral
Conhecer a diferença entre Coordenação e Subordinação.
2.2. Específicos
Conceituar Coordenação e Subordinação
Falar a diferença entre Coordenação e Subordinação;
Distinguir os vários tipos de Orações Coordenadas e Subordinação e citar 3 exemplos para
cada tipo;
3. Metodologia do Trabalho
Segundo Michaelis (2000), metodologia é a arte de guiar o espírito de investigação da
verdade, é um dos instrumentos utilizados para se conhecer a verdade e chegar ao
conhecimento.
A metodologia usada para elaboração do presente trabalho foi do tipo exploratório,
onde uso se como ferramenta Para a obtenção de informações, a internet e manuais
electrónicos (pdf), onde podem ser consultados através da referência bibliográfica do presente
no trabalho.
7. 7
4. Diferença entre Coordenação e Subordinação
Coordenação é uma oração simples que não depende de outra para ter sentido (oração
simples).
São independentes sintaticamente, mas estabelecem, entre si, uma relação de sentido.
Em termos de construção sintáctica, não precisamos ir muito além para constatarmos que as
duas orações não mantêm entre si nenhuma relação de dependência para que se tornem
decifráveis, completas. Isso significa dizer que classificam-se como orações coordenadas.
Ex: Ana comprou cinco livros, mas não leu nenhum.
Subordinação é uma oração composta que depende de outra para ter sentido (oração
composta).
São dependentes sintaticamente, existe uma oração principal e uma subordinada, que
actua como oração principal.
Em se tratando dos elementos sintácticos, não podemos afirmar que tais orações se
assemelham às coordenadas, haja vista que a primeira oração ( Ana disse ) apresenta uma
relação de dependência para com a segunda ( que comprou cinco livros. ) – o que significa
que classifica-se como orações subordinadas.
Ex: Ana disse que comprou cinco livros.
4.1. Distinção dos vários tipos de Orações Coordenadas e 3 exemplos para cada tipo.
Quanto à classificação das orações coordenadas, temos dois tipos: coordenadas assindéticas e
coordenadas sindéticas.
4.1.1. Coordenadas assindéticas
São orações coordenadas entre si e que não são ligadas através de nenhum conectivo. Estão
apenas justapostas.
Ex: Cheguem mais cedo, precisamos conversar.
Ex: Eu sou funcionário, ele é estudante.
4.1.2. Coordenadas sindéticas
Ao contrário da anterior, são orações coordenadas entre si, mas que são ligadas através de
uma conjunção coordenativa.
8. 8
As orações coordenadas sindéticas são classificadas em cinco tipos: aditivas, adversativas,
alternativas, explicativas e conclusivas.
4.1.3. Copulativas ou aditivas
Estabelecem, em relação à oração anterior, uma ideia de adição, soma, acréscimo.
As conjunções: e, nem, mas também, como também, senão também (após "não só"),
além disso, ademais, outrossim, tampouco, ainda, a demais, outros sim, mais.
Ex: Hoje vou cantar e dançar na igreja.
Ex: O ladrão roubou como também matou o dono da casa.
Ex: O Presidente decretou mais um mês de quarentena.
4.1.4. Adversativas
Estabelecem uma ideia de ressalva de pensamentos, ressalva esta que pode indicar oposição,
rectificação, restrição, compensação, advertência, contraste ou mudança na direcção
argumentativa.
As conjunções: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante,
senão, e, quando, antes, agora, nem, ao passo que.
Ex: Eu queria ir jogar, mas estou lesionado.
Ex: A Joana cantou bem, todavia não foi a vencedora.
Ex: Eu estava viajando de mota, quando começou a chover.
4.1.5. Disjuntivas ou alternativas
Estabelecem uma ideia de alternância, escolha ou exclusão.
As conjunções: ou, ou… ou, ora… ora, já… já, quer… quer, seja… seja, talvez...
talvez, não… nem, nem... nem, etc.
Ex:Ora quer ler, ora quer dormir!
Ex: Ou aceitas o meu pedido de namoro ou ficamos na amizade.
Ex: Nem faz frio, nem faz calor.
9. 9
Quando a conjunção ou é usada isoladamente, a primeira oração é assindética. Apenas a
conjunção ou é usada isoladamente, as demais são usadas aos pares, fazendo com que as duas
orações sejam sindéticas.
4.1.6. Explicativas
Estabelecem uma ideia de explicação, justificativa, razão, motivo, causa.
As conjunções: que, porque, porquanto, por, como, pois (anteposto ao verbo), ou seja,
isto é, já que, visto que, uma vez que
Ex: As aulas serão retomadas em fases, visto que o número de casos tendem a subir.
Ex: Fui à Faculdade, pois o recinto estava as moscas.
Ex: As aulas serão retomadas em fases, isto é, de forma gradual.
4.1.7. Conclusivas
Estabelecem uma ideia de conclusão, inferência, dedução, ilação.
As conjunções: pois (posposto ao verbo), logo, portanto, então, por conseguinte, por
consequência, assim, enfim, por fim, desse modo, destarte, com isso, por isto,
consequentemente, de modo que, por.
Ex: O Samuel estuda muito, então, passará de classe.
Ex: Somos estudantes, logo precisamos estudar em casa.
Ex: Os moçambicanos são imprudentes, consequentemente morreram da COVID19.
4.2. Conceitos e Exemplos de cada tipo de Orações Subordinadas Adverbiais
As orações subordinadas adverbiais exercem a função do advérbio e funcionam como adjunto
adverbial sendo classificadas em: causais, comparativas, concessivas, condicionais,
conformativas, consecutivas, finais, temporais, proporcionais.
4.2.1. Classificação das Orações Subordinadas Adverbiais
As orações subordinadas adverbiais são iniciadas com uma conjunção subordinativa (ou
locução), isto é, aquelas que ligam as frases (principal e a subordinada).
10. 10
São classificadas em nove tipos, de acordo com a circunstância que exprimem na frase:
4.2.1.1. Causais
As orações subordinadas adverbiais causais são aquelas que exprimem uma causa ou o
motivo sendo as conjunções integrantes adverbiais: porque, que, como, pois que, porquanto,
visto que, uma vez que, já que, desde que.
Ex: Não fomos à faculdade visto que estamos em quarentena.
Ex: Estamos de quarentena desde que decretou-se estado de emergência.
4.2.1.1. Comparativas
As orações subordinadas adverbiais comparativas exprimem comparação sendo as
conjunções integrantes adverbiais: como, assim como, tal como, tanto como, tanto quanto,
como se, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais).
Ex: Abner é estudioso tanto quanto seu pai.
Ex: A Universidade Licungo está encerrada durante a quarentena tal como a UEM.
4.2.1.3. Concessivas
As orações subordinadas adverbiais concessivas exprimem permissão sendo as conjunções
integrantes adverbiais: embora, conquanto, por mais que, posto que, ainda que, apesar de que,
se bem que, mesmo que, em que pese.
Ex: Neimar gosta muito de jogar embora esteja com o pé lesionado.
Ex: Jacinta estuda bastante mesmo que esteja em quarentena.
4.2.1.4. Condicionais
As orações subordinadas adverbiais condicionais exprimem condição sendo as conjunções
integrantes adverbiais: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos
que, sem que.
Ex: Retornaremos a faculdade se o número de casos baixar.
Ex: Retornaremos a faculdade desde que não aumente o número de casos.
4.2.1.5. Conformativas
As orações subordinadas adverbiais conformativas exprimem conformidade sendo as
conjunções integrantes adverbiais: conforme, segundo, como, consoante, de acordo.
11. 11
Ex: Consoante o regulamento da UNILICUNGO, Chelsia preferiu alertar seus colegas da
Faculdade de Letras e Humanidades.
Ex: Segundo a Ministra da Educação as aulas serão reiniciadas em fases.
4.2.1.6. Consecutivas
As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem consequência sendo as
conjunções integrantes adverbiais: de modo que, de sorte que, sem que, de forma que, de jeito
que.
Ex: Os moçambicanos são desobedientes, de forma que o número da COVID19 tende a
subir.
Ex: A UNILICUNGO disponibilizou plataformas, de modo que possamos dar continuidade
as aulas.
4.2.1.7. Finais
As orações subordinadas adverbiais finais exprimem finalidade sendo as conjunções
integrantes adverbiais: a fim de que, para que, que, porque.
Ex: Estamos todos em casa para prevenirmo-nos da COVID19.
Ex: Estudamos a fim de que tenhamos conhecimento.
4.2.1.8. Temporais
As orações subordinadas adverbiais temporais exprimem circunstância de tempo sendo as
conjunções integrantes adverbiais: enquanto, quando, desde que, sempre que, assim que,
agora que, antes que, depois que, logo que.
Ex: Assim que retomarmos as aulas estarei bem cognitivamente.
Ex: Depois que a quarentena passar terei muito trabalho profissional.
4.2.1.9. Proporcionais
As orações subordinadas adverbiais proporcionais exprimem proporção sendo as conjunções
integrantes adverbiais: à proporção que, à medida que, ao passo que, tanto mais, tanto menos,
quanto mais, quanto menos.
Ex: À medida que a pandemia passa, estamos mais atrasados.
Ex: Quanto mais casos da COVID19, estamos mais negligenciados.
12. 12
5. Conclusão
Depois de termos lidos deversos manuais para extraccao dos argumentos patentes no
presente trabalho concluímos que:
Coordenação São independentes sintaticamente, mas estabelecem, entre si, uma
relação de sentido. Em termos de construção sintáctica, não precisamos ir muito além para
constatarmos que as duas orações não mantêm entre si nenhuma relação de dependência para
que se tornem decifráveis, completas.
Subordinações São dependentes sintaticamente, existe uma oração principal e uma
subordinada, que actua como oração principal.
13. 13
6. Referencias Bibliografia
ALONSO A., URENA, P. H . Gramática castellana. 25.ed. Buenos Aires: Losada,
1969.
CARRETER, F. L. Diccionario de términos filológicos. 3.ed. Madrid: Gredos, 1968.
DECAT, M . B. N . Relações adverbiais e gênero do discurso. Cadernos de Estudos
Lingüísticos, Campinas, n.28, p.19-36, 1995.
DIK, S. The Theory of Functional Grammar. Dordrecht: Foris, 1989.
FRIEIRO, E. O diabona livraria do Cónego. São Paulo: Edusp, 1981.
GIVÓN, T. Syntax: A Functional-Typological Introduction. Amsterdam: John
Benjamins, 1984. 2v.
Prototypes: between Plato and Wittgensteisn. In : CRAIG, C. (Ed.) Noun Classes and
Categorization. New York: Academic Press, 1989.
HAIMAM , J., THOMPSON, S. A . Subordination in universal grammar. In :
ANNUA L MEETING OF BERKELEY LINGUISTICS SOCIETY, 10, 1984, Berkeley.
Proceedings... Berkeley: Berkeley Linguistics Society, 1984.
KOCH, I . G. V. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 1984.
A articulação entre orações no texto. Cadernos de Estudos Lingüís ticos, Campinas,
n.28, p.9-18, 1995.
MORAES, V. de. Para viver um grande amor. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.
NEVES, M . H . M . A Articulação de orações: reflexões de base funcionalista. 1996.
(Inédito).
ROSA, M . Marcadores de atenuação. São Paulo: Contexto, 1995.