O documento discute a história e uso de geradores de vapor. Começa com unidades de medida de energia e consumo global, e então traça o histórico do vapor desde Heron de Alexandria até seu uso na Revolução Industrial. Finalmente, descreve como o vapor é usado em processos industriais como fabricação, geração de energia e aquecimento.
2. Tópicos
— Unidades de Medida
— Consumo Mundial de Energia
— Histórico doVapor
— O Uso doVapor
— Processos de Mudança de Fase
2
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3. Unidades de Medida
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3
q No sistema internacional a energia é medida em
Joule e a potência em Watt
q 1 Watt = 1 Joule/segundo
q Uma alternativa útil à medição de energia em
Joule é o uso do Watt-hora (Wh). O kWh é uma
unidade de medição de energia particularmente útil
e é geralmente usada na compra ou venda de
electricidade e gás.
q 1 Wh = 1J/1s x 3600 s = 3600 J = 3,6 kJ
q 1kWh=3,6 MJ
4. Tep: tonelada equivalente de
petróleo
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4
— Para efeitos de contabilidade energética é necessário
converter para a mesma unidade os consumos e/ou
produções de todas as formas de energia.
— A unidade usualmente utilizada para o efeito é a
tonelada equivalente de petróleo que, como o nome
indica, é o conteúdo energético de uma tonelada de
petróleo indiferenciado.
— A unidade de energia no Sistema Internacional de
Unidades é o Joule (J).
— A relação entre as duas unidades é: 1 tep = 41.86
x109 J
— No caso da energia eléctrica, usualmente contabilizada
em "kilowatt hora" (kWh), a relação entre as duas
unidades é a seguinte:
— 1 tep = 11 628 kWh
5. Tep: tonelada equivalente de
petróleo (cont…)
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5
Para
1barrildepetróleo
equivalente
1m3
petróleo
equivalente
1tEP
1000m3
gásnatural
106
kcal
106
Btu
1MWh
1000pé3
gásnatural
De
1 barril de petróleo equivalente 1 0,159 0,137 0,151 1,484 5,888 1,725 5,317
1 m3
de petróleo equivalente 6,290 1 0,864 0,947 9,332 37,03 10,85 33,45
1 tEP 7,279 1,157 1 1,097 10,80 42,86 12,56 38,73
1 000 m3
gás natural 6,641 1,056 0,912 1 9,849 39,08 11,45 35,31
106
kcal 0,674 0,107 0,093 0,102 1 3,968 1,163 3,586
106
Btu 0,170 0,027 0,023 0,026 0,252 1 0,293 0,904
1 MWh 0,580 0,092 0,080 0,087 0,860 3,412 1 3,083
1 000 pé3
de gás natural 0,188 0,030 0,026 0,028 0,279 1,107 0,324 1
Nota: valores médios - a temperatura de 20º C, para os derivados de petróleo e de gás natural
6. Consumo Mundial de Energia 2011
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6
Estados Unidos
18,5%
Outra America
do Norte
4,1%
Brasil
2,2%
Outra
America
Central e
do Sul
3,1%
Alemanha
2,5%
Federação Russa
5,6%
Outra Europa e
Euroasia
15,7%
Irão
1,9%
Arabia
Saudita
1,8%
Outro Médio
Oriente
2,5%
África do Sul
1,0%
Outra Africa
2,1%
China
21,3%
Outra Asia e Pacifico
17,8%
Fonte: BP Statistical Review of World Energy - June 2012
7. Consumo Mundial de Energia por
tipo
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7
Petróleo
33,1%
Gás Natural
23,7%
Carvão
30,3%
Energia Nuclear
4,9%
Hidro Electricidade
6,4%
Renováveis
1,6%
Fonte: BP Statistical Review of World Energy - June 2012
8. Geração Mundial de Electricidade
por fonte
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8
Fonte: BP Statistical Review of World Energy - June 2012
42%
19%
18%
11%
9%
1%
CARVÃO
HÍDRICA
URÂNIO
GÁS NATURAL
PETRÓLEO
OUTRAS
9. Previsão de Consumo Mundial de
Combustíveis até 2030
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9
0,0
500,0
1000,0
1500,0
2000,0
2500,0
3000,0
3500,0
4000,0
4500,0
5000,0
1990 1995 2000 2005 2010 2011 2015 2020 2025 2030
MilhõesdeToneladasequivalentes
Ano
Petróleo
Gás Natural
Carvão
Nuclear
Hídrica
Renovável
Fonte: BP Statistical Review of World Energy - June 2012
10. 10
Histórico
ü Não é de hoje que o homem percebeu que o vapor
podia fazer as coisas se movimentarem.
ü No primeiro século da era cristã, portanto há mais
de 1900 anos, um estudioso chamado Heron de
Alexandria, construiu uma espécie de turbina a vapor,
chamada eolípila.
ü Nesse engenho, enchia-se uma esfera de metal com
água que produzia vapor que se expandia e fazia a
esfera girar quando saía através de dois bicos,
colocados em posições diametralmente opostas.
Todavia, embora isso movimentasse a esfera, nenhum
trabalho útil era produzido por esse movimento e o
sábio não conseguiu ver nenhuma utilidade prática
para seu invento.
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Histórico
Muitos séculos mais tarde, a máquina a vapor foi a primeira maneira
eficiente de produzir energia independentemente da força muscular do
homem e do animal, e da força do vento e das águas correntes. Sua
invenção e uso foi uma das bases tecnológicas da Revolução Industrial.
Em sua forma mais simples, as máquinas a vapor usam o facto de que a
água, quando convertida em vapor se expande e ocupa um volume de
até 1600 vezes maior do que o original, quando sob pressão
atmosférica.
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Histórico
Foi somente no século XVII, mais precisamente em 1690, que o físico francês
Denis Papin usou esse princípio para bombear água. O equipamento bastante
rudimentar que ele inventou, era composto de um pistão dentro de um
cilindro que ficava sobre uma fonte de calor e no qual se colocava uma
pequena quantidade de água. Quando a água se transformava em vapor, a
pressão deste forçava o pistão a subir. Então a fonte de calor era removida o
que fazia o vapor esfriar e se condensar. Isso criava um vácuo parcial (pressão
abaixo da pressão atmosférica) dentro do cilindro. Como a pressão do ar
acima do pistão era a pressão atmosférica, ela o empurrava para baixo,
realizando o trabalho.
A utilização efectiva dessa tecnologia só se iniciou com a invenção deThomas
Savery patenteada em 1698 e aperfeiçoada em 1712 porThomas Newcomen
e John Calley.
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Histórico
Nessa máquina, o vapor gerado em uma caldeira era enviado para um
cilindro localizado em cima da caldeira. Um pistão era puxado para
cima por um contrapeso. Depois que o cilindro ficava cheio de vapor,
injectava-se água nele, fazendo o vapor condensar.
Isso reduzia a pressão dentro do cilindro e fazia o ar externo
empurrar o pistão para baixo. Um balanceiro era ligado a uma haste
que levantava o êmbolo quando o pistão se movia para baixo. O
vácuo resultante retirava a água de poços de mina inundados.
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Histórico
Um construtor de instrumentos escocês chamado JamesWatt notou que a
máquina de Newcomen, que usava a mesma câmara para alternar vapor
aquecido e vapor resfriado condensado desperdiçava combustível. Por isso,
em 1765, ele projectou uma câmara condensadora separada, refrigerada a
água. Ela era equipada com uma bomba que mantinha um vácuo parcial e uma
válvula que retirava periodicamente o vapor do cilindro. Isso reduziu o
consumo de combustível em 75%. Essa máquina corresponde
aproximadamente à moderna máquina a vapor.
Em 1782, ele projectou e patenteou a máquina rotativa de acção dupla na
qual o vapor era introduzido de ambos os lados do pistão de modo a produzir
um movimento para cima e para baixo. Isso tornou possível prender o
êmbolo do pistão a uma manivela ou um conjunto de engrenagens para
produzir movimento rotativo e permitiu que essa máquina pudesse ser usada
para impulsionar mecanismos, girar rodas de carroças ou pás para
movimentar navios em rios.
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Histórico
ü No fim do século XVIII, as máquinas a vapor produzidas porWatt e seu
companheiro Matthew Boulton forneciam energia a fábricas, moinhos e bombas na
Europa e na América.
ü O aparecimento das caldeiras, que podiam operar com altas pressões e que foram
desenvolvidas por RichardTrevithick na Inglaterra e por Oliver Evans nos Estados
Unidos, no início do século XIX, tornou-se a base para a revolução dos transportes
uma vez que elas podiam ser usadas para movimentar locomotivas, barcos fluviais e,
depois, navios.
ü A máquina a vapor tornou-se a principal fonte produtora de trabalho do século XIX
e seu desenvolvimento deu-se no esforço de melhorar o seu rendimento, a
confiabilidade e a relação peso/potência. O advento da energia eléctrica e do motor
de combustão interna no século XX, todavia, condenaram pouco a pouco, nos países
mais industrializados, a máquina a vapor ao quase esquecimento.
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19. 19
Uso do vapor
— No século XX, a máquina a vapor, como fornecedora de energia foi sendo substituída
por:
— turbinas a vapor, para a geração de energia eléctrica;
— motores de combustão interna para transporte;
— geradores para fontes portáteis de energia;
— por motores eléctricos, para uso industrial e doméstico.
— Mesmo assim, o vapor ainda hoje tem extensa aplicação industrial, nas mais diversas
formas, dependendo do tipo de indústria e da região onde está instalada.
O vapor produzido em um gerador de vapor pode ser usado de diversas formas:
— em processos de fabricação e beneficiamento;
— na geração de energia eléctrica;
— na geração de trabalho mecânico;
— no aquecimento de linhas e reservatórios de óleo combustível;
— na prestação de serviços.
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20. 20
Uso do vapor
— Nos processos de fabricação e de beneficiamento, o vapor é empregue
em:
— Indústrias de bebidas e conexos: nas lavadoras de garrafas, tanques
de xarope, pasteurizadoras;
— Indústrias madeireiras: no cozimento de toros, secagem de tábuas
ou lâminas em estufas, em prensas para compensados;
— Indústria de papel e celulose: no cozimento de madeira nos
digestores, na secagem com cilindros rotativos, na secagem de
cola, na fabricação de papelão corrugado;
— Curtumes: no aquecimento de tanques de água, secagem de
couros, estufas, prensas, prensas a vácuo;
— Indústria de vulcanização e recauchutagem: na vulcanização, nas
prensas.
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21. 21
Uso do vapor
— Indústrias químicas: nas autoclaves, nos tanques de
armazenamento, nos reactores, nos vasos de pressão, nos
trocadores de calor.
— Indústria têxtil: utiliza vapor no aquecimento de grandes
quantidades de água para alvejar e tingir tecidos, bem como para
realizar a secagem em estufas.
— Indústria de petróleo e seus derivados: nos refervedores, nos
trocadores de calor, nas torres de fracionamento e destilação, nos
fornos, nos vasos de pressão, nos reactores e turbinas.
— Indústria metalúrgica: nos banhos químicos, na secagem e pintura.
A geração de energia eléctrica através de vapor é obtida nas
centrais termoelétricas e outros pólos industriais. Para isso, os
equipamentos são compostos basicamente de um gerador de vapor
superaquecido, uma turbina, um gerador eléctrico e um
condensador.
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22. 22
Uso do vapor
O vapor é também utilizado para a movimentação de
equipamentos rotativos, na geração de trabalho mecânico.
Nas indústrias onde é usado “óleo combustível pesado”, é
necessário o aquecimento das tubulações e reservatórios de
combustível, a fim de que ele possa fluir livremente e
proporcionar uma boa combustão. Isso é feito por meio
dos geradores de vapor.
Além desses usos industriais, os hospitais, as indústrias de
refeições, os hotéis e similares utilizam o vapor em suas
lavandarias e cozinhas, na esterilização e no aquecimento
de ambientes.
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23. 23
Processos de mudança de fase
— Existem diversas situações correntes em que duas fases
de uma substância pura coexistem em equilíbrio.A água
existe como mistura de líquido e vapor numa caldeira ou
num condensador de uma central térmica.
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24. 24
Processos de mudança de fase
Disposição dos átomos nas diferentes fases; (a) num sólido, as moléculas
encontram-se em posições relativamente fixas (b) blocos de moléculas
flutuam em relação uns aos outros na fase líquida (c) num gás as
moléculas deslocam-se de forma aleatória.
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26. Líquido saturado
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26
— A medida que se transfere
mais calor, a temperatura vai
subindo até se atingir 100ºC.
— Nesta altura, a água encontra-
se ainda líquida mas qualquer
adição de calor provocará a
sua ebulição.
— Um líquido prestes a
vaporizar chama-se líquido
saturado
27. Vapor saturado
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27
— Uma vez iniciada a ebulição, a
temperatura deixa de
aumentar até que o líquido
seja completamente
vaporizado.
— Durante o processo de
ebulição, a única alteração
observável é um grande
aumento de volume e um
decréscimo contínuo do nível
do líquido devidos à
transformação deste em
vapor.
28. Vapor saturado
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28
— A medida que a transferência
de calor continua o processo
de vaporização mantém-se até
que a última gota do líquido
seja vaporizada.
— Qualquer perda de calor
implica a condensação de
vapor.
— Ao vapor que se encontra
prestes a condensar chama-se
vapor saturado
29. Vapor sobreaquecido
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29
— Uma vez concluído o
processo de mudança de fase,
a substância encontra-se de
volta à região de fase única
(vapor) e qualquer posterior
transferência de calor irá
resultar num aumento
simultâneo de temperatura e
de volume específico.
— Ao vapor que não esteja
prestes a condensar chama-se
vapor sobreaquecido
30. 30
Diagrama T-v do processo
Mistura
Saturada
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31. 31
Diagrama T-v
DiagramaT-v para mudança de fase a pressão constante de uma substância pura (valores de água)
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34. 34
Diagrama T-v
— Os estados de líquido saturado podem ser ligados através de
uma linha chamada linha de líquido saturado enquanto que os
de vapor saturado são ligados através de linhas de vapor
saturado
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37. 37
Diagrama P-T
— O digrama P-T, que também se denomina diagrama de
fases, mostra todas as fases separadas uma das outras por
três linhas:
— A linha de sublimação separa as regiões de sólido e de vapor;
— A a linha de vaporização separa as regiões líquido e de vapor;
— A linha de fusão separa as regiões de sólido e de líquido.
— Estas três linhas encontram-se num ponto chamado
ponto triplo.
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39. 39
Superfície P-v-T
— O estado de uma substância simples compressível é
estabelecido através de duas propriedades intensivas
independentes.Assim todas as outras propriedades se
tornam dependentes.
— Todos os diagramas atrás apresentados resultam da
projecção destas superfícies em planos próprios.
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42. 42
Pressão de Vapor
atm a vP P P= +
@v sat TP Pφ=
O ar atmosférico pode ser visto como uma mistura de ar seco e de vapor de água,
sendo a pressão atmosférica a soma da pressão do ar seco e do vapor de água,
denominada pressão do vapor Pv
A pressão de vapor constitui uma pequena fracção (geralmente menor que 3%) da
pressão atmosférica visto o ar ser composto predominantemente por azoto e
oxigénio.
A quantidade de água no ar é completamente definida pela temperatura e pela
humidade relativa, sendo a pressão do vapor relacionada com a humidade relativa
através de:
Onde Psat@T corresponde à pressão de saturação da água à temperatura especificada.
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43. 43
Pressão de Vapor
( )kJH U PV= +
( )kJ kgh u Pv= +
Na análise de geração de potência e em ciclos de refrigeração encontra-se
frequentemente a combinação das propriedades U+PV. Por simplicidade e
conveniência esta propriedade é definida por entalpia a que se atribui a letra H.
Ou por unidade de massa a que se chama entalpia específica.
O uso generalizado da propriedade entalpia é devida ao Prof. Richard Mollier
que reconheceu a importância do grupo u + Pv na análise de turbinas a vapor e
na representação das propriedades do vapor na forma tabelar e gráfica.
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44. 44
Estados de Líquido e de Vapor
O índice f é usado para denotar
as propriedades do líquido
saturado e o índice g para as de
vapor saturado. O índice fg
denota a diferença dos valores da
mesma propriedade, de vapor
saturado e de líquido saturado.
A quantidade hfg é chamada
entalpia de vaporização (ou calor
latente de vaporização)
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46. 46
Mistura Líquido-vapor saturado
vapor
total
m
x
m
=
Durante o processo de vaporização, a substância existe em parte como
líquido e em parte como vapor. Ou seja uma mistura de líquido e de
vapor saturado.
Para analisar esta mistura correctamente, é necessário conhecer as
proporções das fases de líquido e de vapor, o que é feito pela definição
da propriedade título x que representa a relação entre a massa de
vapor e da mistura
em que:
total líquido vapor f gm m m m m= + = +
O título tem apenas significado para misturas saturadas.
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48. 48
Mistura Líquido-vapor saturado
f gV V V= +
f med f f g gV mv m v m v m v= → = +
Uma mistura saturada pode ser tratada como uma combinação de dois
subsistemas: líquido saturado e vapor saturado.
Então as propriedades da mistura são simplesmente as propriedades
médias de uma mistura de líquido e de vapor saturado que se
determina da seguinte maneira:
Considere-se um reservatório que contem uma mistura de líquido e
vapor saturado. O volume ocupado pelo líquido saturado éVf e o
ocupado pelo vapor saturado éVg. O volume totalV é a soma destes
dois últimos
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49. 49
Mistura Líquido-vapor saturado
( )1med f gv x v xv= − +
( )f t g t med t g f g gm m m mv m m v m v= − → = − +
Dividindo por mt obtém-se:
Visto que x = mf/mg esta relação pode ser escrita como:
( )3
m kgmed f fgv v xv= +
Em que vfg=vg-vf
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50. 50
Mistura Líquido-vapor saturado
med f
fg
v v
x
v
−
=
Resolvendo em função de x obtém-se:
A análise feita para o volume específico pode também ser estendida
para a energia interna e para a entalpia obtendo-se:
( )
( )
kJ kg
kJ kg
med f fg
med f fg
u u xu
h h xh
= +
= +
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52. 52
Mistura Líquido-vapor saturado
med f fgy y xy= +
f med gy y y≤ ≤
~
Todos os resultados são do mesmo formato e podem ser resumidos por
uma única expressão:
em que y é v, u ou h.O índice “med” geralmente não é empregue de
forma a simplificar. Os valores das propriedades médias da mistura
estão sempre entre os valores das propriedades do líquido saturado e do
vapor saturado.
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