Este documento discute conceitos fundamentais de linguística, incluindo linguagem, língua, linguística, signo, paradigma, sintagma, plano de expressão, plano de conteúdo e linguagem documentária. Ele também aborda a evolução histórica dos estudos linguísticos e conceitos como sincronia, diacronia e estrutura linguística.
O documento discute os conceitos fundamentais do estruturalismo linguístico de Saussure, como: a língua como um sistema estruturado de signos; a distinção entre língua e fala; as relações sintagmáticas e paradigmáticas; e a natureza arbitrária do signo linguístico. Também apresenta a corrente norte-americana do distribucionalismo de Bloomfield, que aplicou os métodos estruturalistas de forma mais objetiva e behaviorista.
O documento discute diferentes abordagens da semântica, incluindo a semântica lexical, que estuda o significado das palavras e suas relações, a semântica formal, que analisa a relação entre linguagem e mundo, e a semântica cognitiva, que vê o significado como baseado na experiência corporal e interação com o meio ambiente.
O documento discute as principais visões do funcionalismo linguístico em 3 frases ou menos:
1) O funcionalismo estuda a relação entre a estrutura gramatical das línguas e os contextos comunicativos em que são usadas, enfatizando a função das unidades linguísticas.
2) O funcionalismo inclui várias subteorias que consideram que a língua tem funções cognitivas e sociais que determinam suas estruturas e sistemas gramaticais.
3) Abordagens funcionais como a de Praga, Halliday e a
1) O documento discute diferentes concepções de gramática ao longo da história, incluindo a gramática tradicional, histórico-comparativa e estrutural.
2) A gramática histórico-comparativa surgiu no século XIX e analisava similaridades entre línguas para reconstruir suas origens comuns.
3) A gramática estrutural, influenciada por Saussure, via a língua como um sistema autônomo cujas partes se relacionam segundo regras internas.
O documento fornece uma breve história do estudo da linguagem desde os textos hindus até os estudos contemporâneos de Saussure e Chomsky. Também define termos fundamentais da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
O documento discute a sintaxe sob diferentes perspectivas. Aborda a visão formalista, que se concentra nas características internas da língua, e a visão funcionalista, que vê a linguagem como um sistema comunicativo. Também apresenta as abordagens gerativista e funcionalista para a análise da ordem de elementos na sentença.
O documento apresenta um resumo sobre diferentes abordagens gramaticais ao longo da história:
1) A gramática tradicional tem uma visão normativa e não consegue explicar completamente a natureza da linguagem;
2) A gramática histórico-comparativa analisa as semelhanças entre línguas para identificar estruturas originais, mas foca apenas no aspecto histórico;
3) A gramática estrutural vê a língua como um sistema autônomo regido por leis internas, porém exclui aspectos
O documento descreve a evolução histórica dos estudos da linguagem, desde a gramática tradicional na Grécia Antiga até as perspectivas estruturalistas e funcionalistas do século XX. Aborda figuras-chave como William Jones, Franz Bopp, Jacob Grimm, Ferdinand de Saussure e Roman Jakobson e como suas ideias moldaram o campo. Destaca a mudança do foco histórico-comparativo para análises sincrônicas e estruturais da língua como um sistema autônomo.
O documento discute os conceitos fundamentais do estruturalismo linguístico de Saussure, como: a língua como um sistema estruturado de signos; a distinção entre língua e fala; as relações sintagmáticas e paradigmáticas; e a natureza arbitrária do signo linguístico. Também apresenta a corrente norte-americana do distribucionalismo de Bloomfield, que aplicou os métodos estruturalistas de forma mais objetiva e behaviorista.
O documento discute diferentes abordagens da semântica, incluindo a semântica lexical, que estuda o significado das palavras e suas relações, a semântica formal, que analisa a relação entre linguagem e mundo, e a semântica cognitiva, que vê o significado como baseado na experiência corporal e interação com o meio ambiente.
O documento discute as principais visões do funcionalismo linguístico em 3 frases ou menos:
1) O funcionalismo estuda a relação entre a estrutura gramatical das línguas e os contextos comunicativos em que são usadas, enfatizando a função das unidades linguísticas.
2) O funcionalismo inclui várias subteorias que consideram que a língua tem funções cognitivas e sociais que determinam suas estruturas e sistemas gramaticais.
3) Abordagens funcionais como a de Praga, Halliday e a
1) O documento discute diferentes concepções de gramática ao longo da história, incluindo a gramática tradicional, histórico-comparativa e estrutural.
2) A gramática histórico-comparativa surgiu no século XIX e analisava similaridades entre línguas para reconstruir suas origens comuns.
3) A gramática estrutural, influenciada por Saussure, via a língua como um sistema autônomo cujas partes se relacionam segundo regras internas.
O documento fornece uma breve história do estudo da linguagem desde os textos hindus até os estudos contemporâneos de Saussure e Chomsky. Também define termos fundamentais da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
O documento discute a sintaxe sob diferentes perspectivas. Aborda a visão formalista, que se concentra nas características internas da língua, e a visão funcionalista, que vê a linguagem como um sistema comunicativo. Também apresenta as abordagens gerativista e funcionalista para a análise da ordem de elementos na sentença.
O documento apresenta um resumo sobre diferentes abordagens gramaticais ao longo da história:
1) A gramática tradicional tem uma visão normativa e não consegue explicar completamente a natureza da linguagem;
2) A gramática histórico-comparativa analisa as semelhanças entre línguas para identificar estruturas originais, mas foca apenas no aspecto histórico;
3) A gramática estrutural vê a língua como um sistema autônomo regido por leis internas, porém exclui aspectos
O documento descreve a evolução histórica dos estudos da linguagem, desde a gramática tradicional na Grécia Antiga até as perspectivas estruturalistas e funcionalistas do século XX. Aborda figuras-chave como William Jones, Franz Bopp, Jacob Grimm, Ferdinand de Saussure e Roman Jakobson e como suas ideias moldaram o campo. Destaca a mudança do foco histórico-comparativo para análises sincrônicas e estruturais da língua como um sistema autônomo.
1) O funcionalismo vê a linguagem como um instrumento de interação social e estuda a relação entre estrutura gramatical e contextos comunicativos.
2) Os funcionalistas concebem que as funções comunicativas influenciam a organização interna da língua.
3) A Escola de Praga foi pioneira no funcionalismo, enfatizando a função das unidades linguísticas na fonologia e na estrutura da sentença.
Este documento fornece um resumo histórico do estudo da linguagem e da linguística, desde os primeiros estudos na Índia e Grécia antiga até os desenvolvimentos modernos na linguística com Saussure e Chomsky. Também define termos-chave da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
I. O documento discute a relação entre linguística e outras áreas como antropologia cultural e teoria da comunicação, mostrando como a linguística estrutural antecipou formulações dessas áreas.
II. Aborda dois tipos de afasia de acordo com a capacidade de combinação e seleção de unidades linguísticas e os polos metafórico e metonímico.
III. Apresenta três tipos de tradução - intralingual, interlingual e intersemiótica - e aspectos linguísticos relevantes.
Estudo para a segunda prova de linguistica 09 11-14 estruturalismo e gerativismoIvana Botelho
Saussure foi um linguista suíço que revolucionou a linguística ao definir a língua como um sistema de signos. Ele propôs analisar a língua sob dois aspectos: langue, o sistema subjacente na mente dos falantes, e parole, a fala concreta. Saussure também introduziu dicotomias como sintagma x paradigma e significante x significado para descrever a natureza relacional e arbitrária dos signos linguísticos. Suas ideias fundamentaram a linguística moderna.
O documento discute conceitos de estilística, coerência e coesão textual. Apresenta definições e exemplos destes conceitos, além de discutir os tipos de coesão e relações lógicas no texto. Por fim, fornece referências bibliográficas sobre o tema.
Este documento fornece uma introdução sobre estilo, coerência e coesão em língua portuguesa. Ele discute conceitos como estilística, coerência textual, coesão textual e relações lógicas no texto, e fornece exemplos desses conceitos. O documento também lista atividades e referências bibliográficas relacionadas ao tema.
O signo linguístico em saussure, hjelmslev eUnternbaumen
1) O documento discute três perspectivas sobre o signo linguístico: Saussure, Hjelmslev e Peirce. 2) Saussure via o signo como uma associação bilateral entre significante e significado determinada pela estrutura linguística. Hjelmslev criticou aspectos desta visão. 3) Peirce propôs uma nova bilateralidade entre representamen e interpretant, vendo o signo como produto da comunicação e não pré-requisito dela.
O documento discute as principais teorias linguísticas sobre o conceito de língua de acordo com Saussure, Chomsky e Benveniste. A língua é vista como (1) uma atividade mental segundo Chomsky, (2) uma estrutura abstrata de signos segundo Saussure, e (3) uma atividade manifestada no discurso segundo Benveniste.
O documento discute as principais teorias linguísticas sobre o conceito de língua de acordo com Saussure, Chomsky e Benveniste. Apresenta três perspectivas: 1) a língua como atividade mental; 2) a língua como estrutura abstrata de signos; 3) a língua como sistema de signos assumido no discurso.
O documento discute a história e os principais conceitos da fonologia. Resume que a fonologia surgiu como disciplina autônoma no século 20 para estudar os padrões lingüisticamente significativos dos sons da fala. A escola de Praga estabeleceu conceitos-chave como fonema, alofone e arquifonema. Posteriormente, a fonologia gerativista passou a estudar a competência fonológica internalizada pelos falantes. Teorias não-lineares como a autossegmental permitiram novas formas de representação. A
O documento discute a história e os principais conceitos da fonologia. Aborda desde os estudos fonológicos dos filósofos gregos até as teorias fonológicas modernas, como a Teoria da Otimalidade. Resume que a fonologia se desenvolveu como disciplina autônoma a partir do estruturalismo, focando nos sistemas fonológicos e nas oposições entre fonemas. Posteriormente, a fonologia gerativista passou a estudar a competência fonológica internalizada pelos falantes.
O documento discute conceitos fundamentais da semiótica como língua, fala, linguagem, signo e classificação de signos proposta por Peirce (ícone, índice e símbolo). Também apresenta as teorias de Saussure sobre estrutura da linguagem e de Morris sobre os planos da semiótica (sintático, semântico e pragmático).
Esquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti cslEveline Sol
[1] O documento discute conceitos de língua, fala e discurso segundo diferentes teóricos como Saussure, Chomsky e Bakhtin. [2] Aborda também as funções da linguagem de acordo com Buhler e Jakobson e a visão sociointeracionista da linguagem a partir da década de 1980. [3] Defende que o ensino do Português deve se organizar em práticas como leitura, produção e análise de textos valorizando a experiência do aluno.
Parte 2 linguística geral saussure - apresentaçãoMariana Correia
O documento apresenta um resumo histórico dos estudos linguísticos, desde a Índia antiga até Ferdinand de Saussure. Aborda as principais ideias de Saussure sobre linguística, destacando a distinção entre linguagem e língua, e entre língua e fala. Explora ainda os conceitos saussureanos de signo linguístico, sincronia e diacronia.
Slides relativos à discussão sobre Funcionalismo baseada na leitura do texto "Funcionalismo" de Angélica Furtado da Cunha no livro Manual de Linguística de Mário Eduardo Martelotta.
1) A linguística passou a ser definida como ciência a partir do trabalho de Saussure, que estabeleceu a língua como seu objeto de estudo. 2) A linguística utiliza métodos indutivos e, posteriormente, hipotético-dedutivos. 3) A linguística possui diversas modalidades como geral, descritiva, histórica e comparativa.
1) O documento discute definições de linguagem, língua e linguística, segundo Margarida Petter.
2) A diferença entre gramática e linguística é explicada, sendo que a gramática prescreve regras e a linguística faz descrições científicas.
3) A importância dos filósofos gregos para a gramática é destacada, uma vez que seus estudos abrangeram diversos aspectos da linguagem.
Este documento apresenta um resumo dos principais pontos da teoria estruturalista de Ferdinand de Saussure, incluindo a distinção entre língua e fala, o conceito de valor, os eixos associativo e sintagmático, e a diferença entre sincronia e diacrônia. Foi escrito por alunos do curso de Letras como trabalho para a disciplina de Linguística.
O documento descreve um curso de introdução à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), incluindo tópicos como a estrutura linguística da LIBRAS, formação de palavras e frases, aquisição da linguagem por crianças surdas, e alfabeto manual e vocabulário básico da LIBRAS.
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
1) O funcionalismo vê a linguagem como um instrumento de interação social e estuda a relação entre estrutura gramatical e contextos comunicativos.
2) Os funcionalistas concebem que as funções comunicativas influenciam a organização interna da língua.
3) A Escola de Praga foi pioneira no funcionalismo, enfatizando a função das unidades linguísticas na fonologia e na estrutura da sentença.
Este documento fornece um resumo histórico do estudo da linguagem e da linguística, desde os primeiros estudos na Índia e Grécia antiga até os desenvolvimentos modernos na linguística com Saussure e Chomsky. Também define termos-chave da linguística como fonética, fonologia, gramática, morfologia e sintaxe.
I. O documento discute a relação entre linguística e outras áreas como antropologia cultural e teoria da comunicação, mostrando como a linguística estrutural antecipou formulações dessas áreas.
II. Aborda dois tipos de afasia de acordo com a capacidade de combinação e seleção de unidades linguísticas e os polos metafórico e metonímico.
III. Apresenta três tipos de tradução - intralingual, interlingual e intersemiótica - e aspectos linguísticos relevantes.
Estudo para a segunda prova de linguistica 09 11-14 estruturalismo e gerativismoIvana Botelho
Saussure foi um linguista suíço que revolucionou a linguística ao definir a língua como um sistema de signos. Ele propôs analisar a língua sob dois aspectos: langue, o sistema subjacente na mente dos falantes, e parole, a fala concreta. Saussure também introduziu dicotomias como sintagma x paradigma e significante x significado para descrever a natureza relacional e arbitrária dos signos linguísticos. Suas ideias fundamentaram a linguística moderna.
O documento discute conceitos de estilística, coerência e coesão textual. Apresenta definições e exemplos destes conceitos, além de discutir os tipos de coesão e relações lógicas no texto. Por fim, fornece referências bibliográficas sobre o tema.
Este documento fornece uma introdução sobre estilo, coerência e coesão em língua portuguesa. Ele discute conceitos como estilística, coerência textual, coesão textual e relações lógicas no texto, e fornece exemplos desses conceitos. O documento também lista atividades e referências bibliográficas relacionadas ao tema.
O signo linguístico em saussure, hjelmslev eUnternbaumen
1) O documento discute três perspectivas sobre o signo linguístico: Saussure, Hjelmslev e Peirce. 2) Saussure via o signo como uma associação bilateral entre significante e significado determinada pela estrutura linguística. Hjelmslev criticou aspectos desta visão. 3) Peirce propôs uma nova bilateralidade entre representamen e interpretant, vendo o signo como produto da comunicação e não pré-requisito dela.
O documento discute as principais teorias linguísticas sobre o conceito de língua de acordo com Saussure, Chomsky e Benveniste. A língua é vista como (1) uma atividade mental segundo Chomsky, (2) uma estrutura abstrata de signos segundo Saussure, e (3) uma atividade manifestada no discurso segundo Benveniste.
O documento discute as principais teorias linguísticas sobre o conceito de língua de acordo com Saussure, Chomsky e Benveniste. Apresenta três perspectivas: 1) a língua como atividade mental; 2) a língua como estrutura abstrata de signos; 3) a língua como sistema de signos assumido no discurso.
O documento discute a história e os principais conceitos da fonologia. Resume que a fonologia surgiu como disciplina autônoma no século 20 para estudar os padrões lingüisticamente significativos dos sons da fala. A escola de Praga estabeleceu conceitos-chave como fonema, alofone e arquifonema. Posteriormente, a fonologia gerativista passou a estudar a competência fonológica internalizada pelos falantes. Teorias não-lineares como a autossegmental permitiram novas formas de representação. A
O documento discute a história e os principais conceitos da fonologia. Aborda desde os estudos fonológicos dos filósofos gregos até as teorias fonológicas modernas, como a Teoria da Otimalidade. Resume que a fonologia se desenvolveu como disciplina autônoma a partir do estruturalismo, focando nos sistemas fonológicos e nas oposições entre fonemas. Posteriormente, a fonologia gerativista passou a estudar a competência fonológica internalizada pelos falantes.
O documento discute conceitos fundamentais da semiótica como língua, fala, linguagem, signo e classificação de signos proposta por Peirce (ícone, índice e símbolo). Também apresenta as teorias de Saussure sobre estrutura da linguagem e de Morris sobre os planos da semiótica (sintático, semântico e pragmático).
Esquema de estudo sobre leitura e produçaõ de textos e as novas ti cslEveline Sol
[1] O documento discute conceitos de língua, fala e discurso segundo diferentes teóricos como Saussure, Chomsky e Bakhtin. [2] Aborda também as funções da linguagem de acordo com Buhler e Jakobson e a visão sociointeracionista da linguagem a partir da década de 1980. [3] Defende que o ensino do Português deve se organizar em práticas como leitura, produção e análise de textos valorizando a experiência do aluno.
Parte 2 linguística geral saussure - apresentaçãoMariana Correia
O documento apresenta um resumo histórico dos estudos linguísticos, desde a Índia antiga até Ferdinand de Saussure. Aborda as principais ideias de Saussure sobre linguística, destacando a distinção entre linguagem e língua, e entre língua e fala. Explora ainda os conceitos saussureanos de signo linguístico, sincronia e diacronia.
Slides relativos à discussão sobre Funcionalismo baseada na leitura do texto "Funcionalismo" de Angélica Furtado da Cunha no livro Manual de Linguística de Mário Eduardo Martelotta.
1) A linguística passou a ser definida como ciência a partir do trabalho de Saussure, que estabeleceu a língua como seu objeto de estudo. 2) A linguística utiliza métodos indutivos e, posteriormente, hipotético-dedutivos. 3) A linguística possui diversas modalidades como geral, descritiva, histórica e comparativa.
1) O documento discute definições de linguagem, língua e linguística, segundo Margarida Petter.
2) A diferença entre gramática e linguística é explicada, sendo que a gramática prescreve regras e a linguística faz descrições científicas.
3) A importância dos filósofos gregos para a gramática é destacada, uma vez que seus estudos abrangeram diversos aspectos da linguagem.
Este documento apresenta um resumo dos principais pontos da teoria estruturalista de Ferdinand de Saussure, incluindo a distinção entre língua e fala, o conceito de valor, os eixos associativo e sintagmático, e a diferença entre sincronia e diacrônia. Foi escrito por alunos do curso de Letras como trabalho para a disciplina de Linguística.
O documento descreve um curso de introdução à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), incluindo tópicos como a estrutura linguística da LIBRAS, formação de palavras e frases, aquisição da linguagem por crianças surdas, e alfabeto manual e vocabulário básico da LIBRAS.
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O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
1. CBD0263 LINGUÍSTICA DOCUMENTÁRIA
P R O F A C I B E L E A R A Ú J O C A M A R G O M A R Q U E S D O S S A N T O S
P R O F A V Â N I A M A R A A L V E S L I M A
2 0 1 7
1
Linguagem, Língua e
Linguística
3. Linguagem
3
Meio pelo qual se expressa a relação
homem/mundo, homem/homem;
Permite nomear/criar/transformar o mundo;
Prática social que se organiza em sistemas de
signos;
Matéria do pensamento e veículo de comunicação.
Não é a mesma coisa que as línguas, sempre
particulares e variáveis, nas quais se realiza;
4. Estudos da Linguagem
4
Primeiros estudos século IV a.C. (hindus) Panini
descreve minuciosamente sua língua=> modelos de análise
Platão: procura definir uma relação entre o conceito e a
palavra que o designa “haverá uma relação entre a
palavra e o seu significado?”
Aristóteles: procede uma análise da estrutura linguística=>
teoria da frase, partes do discurso, enumera categorias
gramaticais.
Idade Média => estrutura gramatical das línguas é uma e
universal, e as regras gramaticais independentes das
línguas em que se realizam.
5. Estudos da Linguagem
5
1660=> Gramática de Port Royal, a linguagem se
funda na razão, é a imagem do
pensamento,portanto os princípios de análise
servem para qualquer língua.
Século XIX => Linguística Histórica: estudo
comparativo das línguas (as línguas se
transformam com o tempo => genética das
línguas)
Século XX => Linguística descritiva => Saussure:
“Curso de Linguística Geral”
6. Século XIX
6
A Linguística preocupava-se com o estudo das
transformações por que passavam as línguas, na
tentativa de explicar as mudanças linguísticas.
Diacronia
. os fatos eram analisados quanto as suas
transformações e pelas relações que estabeleciam com
os fatos anteriores e posteriores.
. estudava a sucessão dos diversos estados de língua e
as mudanças lingüísticas, entendidas como a
substituição de um elemento por outro.
Exemplos:
Vossa Mercê => Você
7. Linguística descritiva
7
Objetivo=> saber em que consiste e como
funciona uma língua
Princípio fundamental=> a língua forma um
Sistema Estrutura
Distingue-se da gramática tradicional,
normativa, pois não tem o objetivo de prescrever
normas ou ditar regras de correção para o uso da
língua.
8. Século XX
8
As línguas são analisadas sob a forma em que se
encontram em um determinado momento
histórico, num ponto do tempo.
Sincronia
. os fatos linguísticos são observados quanto ao seu
funcionamento em um determinado momento;
. diz respeito ao estudo de um estado de língua
considerado isoladamente.
9. Sistema
9
Da base ao topo, a língua é um arranjo de partes, ou
seja, elementos formais articulados em combinações
variáveis segundo certos princípios.
As unidades da língua não são definíveis pela sua
descrição isolada e diacrônica, cada unidade de um
sistema define-se pelo conjunto das relações
(estrutura) que mantém com as outras unidades e
pelas oposições em que entra.
10. Estrutura linguística
10
Língua: organização e classificação
- plano do conteúdo: percepção de
descontinuidades, organização do conteúdo,
significação
- plano da expressão: percepção de
descontinuidades, organizações do som
Sistema de relações valor
- relação no interior de um sistema
Estrutura: modelo, construção mental, noção abstrata,
que serve como hipótese de trabalho ; constituída por
uma rede de elementos, em que cada elemento tem
um valor funcional determinado; é um arranjo
sistemático de partes.
11. 11
Uma forma linguística constitui uma estrutura
definida:
é uma unidade que envolve partes;
essas partes apresentam-se num arranjo formal que
obedece a certos princípios constantes;
o que dá a forma ou caráter de uma estrutura é o
fato de que as partes constituintes exercem uma
função;
finalmente essas partes constitutivas são unidades
de um certo nível, de modo que cada unidade de um
nível definido se torna subunidade do nível superior.
12. 12
As unidades da língua dependem de dois planos:
sintagmático, quando se encaram nas suas relações de
sucessão material no seio da cadeia falada;
O menino foi jogar futebol.
paradigmático quando se propõe em razão de possível
substituição, cada uma no seu nível e dentro da sua
classe formal.
O menino foi jogar futebol.
vôlei
xadrez
. Eixo paradigmático escolhas
. Eixo sintagmático combinações
13. Língua
13
É um produto social da faculdade da linguagem e um
conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo
social para permitir o exercício dessa faculdade nos
indivíduos Fato cultural/Contrato social
É um sistema de signos, sistema simbólico usada para a
comunicação, que só pode e deve ser estruturada a partir
de suas relações internas.
14. Representação
14
A linguagem permite representar o real por um signo e de
compreender o signo como representante do real = relação
de significação entre algo e algo diferente.
Permite a formação do conceito distinto do objeto concreto.
Quando usamos um signo conseguimos reter de um objeto
a sua estrutura característica e identificá-lo em conjuntos
diferentes. É isso que nos torna racional.
15. Signo
15
Unidade constituída pelo conceito (significado) e
por uma sequência de sons/letras (significante)
(Saussure)
O signo é algo que está por outra coisa para alguém,
isto é, qualquer coisa que representa alguma outra
coisa para alguém. (Peirce)
16. 16
Linguagem (reproduz o mundo, mas submete-o a sua
própria organização)
Discurso ( palavras /conceitos: organizados
organicamente)
Representação de objetos e de situações (signos que são
distintos dos seus referentes materiais)
:
17. Linguística documentária: Conceitos
metodológicos
- Signo
- Sintagma/Paradigma
- Forma de expressão/Forma de conteúdo
- Sincronia/Diacronia
Linguagem documentária tem de trabalhar
com a noção de arranjo, rede de relações entre
suas unidades
18. Língua e cultura
18
As línguas delimitam aspectos e experiências vividas por cada
povo, as quais não coincidem de uma região para outra.
- Chauffer
- Conductor
- Driver
- Motorista
Noção de valor : é o princípio organizador que permite
analisar as relações entre os signos.
Todos os valores são constituídos:
- Por uma coisa diferente que pode ser trocada por outra cujo valor
resta determinar;
- Por coisas semelhantes que podem ser comparadas aquela cujo
valor está em causa.
19. Noção de valor
19
- Todos os valores são constituídos:
- Por uma coisa diferente que pode ser trocada por outra cujo
valor resta determinar;
- Por coisas semelhantes que podem ser comparadas aquela
cujo valor está em causa.
- Exemplo: valor da moeda varia dentro do sistema
monetário utilizado
O valor de uma forma reside inteiramente no texto de onde
o tomamos...: no conjunto das circunstâncias
morfológicas, fonéticas, ortográficas, que a rodeiam e a
esclarecem. (Saussure)
20. Paradigma
Classe formada por termos que se associam por ter a
mesma marca de base.
Relações de semelhança, diferença, implicação, inclusão,
exclusão, pressuposição
Valor paradigmático
o valor de cada elemento se define por oposição
elementos são substituíveis, comutáveis, a ordem de sucessão é
indeterminada.
Veleiro, canoa, jangada, iate ... Formam o mesmo
paradigma semântico, pois pertencem à mesma classe: a classe
de embarcação
21. Sintagma
. Combinação na cadeia linear, a sucessão dos elementos
segue uma ordem cristalizada: em português, reler, por
exemplo, o prefixo é inserido obrigatoriamente à
esquerda.
. Relações in praesentia, ou seja, que repousam sobre
elementos efetivamente presentes na cadeia falada.
. O número de elementos é limitado: um sintagma não
pode articular um número infinito de elementos.
. Conjugado de duas unidades constituintes consecutivas
que formam um segmento da fala
Valor sintagmático
. o valor de cada elemento se define por contraste
. elementos in praesentia
22. Estrutura elementar
22
Estrutura linguística: presença de 2 termos
vinculados por uma relação
1) Para que dois termos possam ser captados
juntos é preciso que tenham algo em comum
(semelhança, identidade) conjunção
2) Para que dois termos possam ser distinguidos,
é preciso que sejam diferentes, qualquer que
seja a forma (problema da diferença e da não
identidade) disjunção
A relação é ao mesmo tempo disjuntiva e
conjuntiva.
24. Plano de expressão/Plano do conteúdo
Língua é forma, não substância (Saussure)
LNs introduzem decupagens próprias na substância
semântica e na substância fônica
Fator comum = sentido não-formado, massa amorfa
O sentido é ordenado diferentemente pelas línguas
Relação forma do conteúdo/forma de expressão com a
substância do conteúdo/substância da expressão é arbitrária
Exemplo:
sheep (carneiro)
mutton (carne de carneiro)
mouton (carneiro ou carne de carneiro)
mouton é diferente de sheep e de mutton
25. Substância/Forma
Substâncias = meros veículos aos quais se imprime uma
estruturação relacional abstrata peculiar a cada língua.
. substância do conteúdo = designatum, projeção da
forma sobre o sentido
. substância da expressão = som, elemento material
Formas = molde da língua no continuum ou massa amorfa.
. forma do conteúdo = modo abstrato como a língua
recorta
. forma da expressão = modo concreto como a língua
expressa o som
26. Signo linguístico
Plano do
Conteúdo
Substância do
Conteúdo (SC)
= designatum
Forma do
Conteúdo (FC)
= significado
Plano da
Expressão
Forma da
Expressão (FE)
= significante
Substância da
Expressão (SE)
= som
SIGNO
27. Análise da língua = análise de formas
identidade/oposição
apreender diferenças (pelo menos 2 objetos
simultaneamente)
. parciais iguais (conjunção)
. parciais diferentes (disjunção)
relação = vínculo mútuo entre 2 termos
estrutura = presença de 2 termos vinculados por
uma relação
28. Língua = Código
Estoque estruturado de elementos discretos
(signos/conceitos) que se apresentam como um
conjunto de alternativas de seleção para a
produção da mensagem.
Sub-códigos => variação linguística
> intersecção = > comunicação
29. Percurso de enunciação
Destinador/Emissor: fazer persuasivo
Conceito=>Termo => Texto
Destinatário/Receptor: fazer interpretativo
Texto => Termo => Conceito
30. Ideologia
Nenhuma comunicação é neutra, nela estão em jogo
valores ideológicos do sujeito e da comunicação.
Na língua imprimem-se traços dos discursos
ideológicos opostos e contraditórios, pois classes
sociais diferentes utilizam o mesmo sistema
linguístico.
No discurso refletem-se as mais imperceptíveis
alterações da existência social, é marcadamente
ideológico.
31. Informação em Ciência da Informação
designa um ‘conteúdo’
sob determinada forma
visa o estabelecimento de uma relação
comunicativa particular
32. Traços distintivos a informação
. não é um dado
. é uma construção intencional
. parte de uma hipótese de organização (base
institucional)
. transmissibilidade condicionada a condições de
aderência
. condições de aderência = vínculos de significação entre
emissor/receptor
- configuração específica do arranjo, vértices, relações,
contextos
Meio (formalização): linguagem documentária
33. Consequências dessa definição
. necessidade de enfrentar efetivamente os problemas
relacionados ao estabelecimento dos vínculos para a
adesão
. reconhecer a linguagem como ferramenta
35. Por que usar LD e não LN?
LN redundância, ambigüidade, polissemia,
variações ideoletais
dispersão
LD controle do vocabulário controle dos vínculos
de significação
. unidades preferenciais (LN-LE)
. correspondência unidades/conceitos
. controle de sinonímia
. controle de significação
36. Linguagem documentária
. Léxico
. Rede paradigmática (relações essenciais, estáveis)
= organização lógico-semântica
. Rede sintagmática (relações contingentes =
sintagmas)
Reproduz, a seu modo, a organização da língua
Compreender a língua e a linguagem
38. Mediação da linguagem documentária
Conhecimento do funcionamento da linguagem
Estabelecimento de vínculos entre
emissor/receptor
Vínculos de linguagem (e de comunicação)
Vínculos de significação condições de adesão
- competências contextuais e cognitivas dos
usuários
- possibilidade de reelaboração da informação
39. Parâmetro e operacionalização dos
vínculos
Sistemas de significação
Arranjo (léxico, rede paradigmática, rede
sintagmática)
linguagem = ferramenta
40. Linguística documentária : síntese
provisória
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- Conhecimento da linguagem permite ver que a
significação se expressa através de relações entre
signos que podem ser arbitrariamente recortadas por
cada sistema
- Cada comunidade linguística pode manipular o
recorte a seu modo;
- Cada sistema propõe formas de organização
semântica distintas, segundo diferentes contextos
Linguagem documentária desempenha uma função
semiótica específica, propondo, por hipóteses
institucionais, modos de organização da significação.
41. Referências complementares
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BENVENISTE, E. Vista d'olhos sobre o desenvolvimento da
linguística. In: ____. Problemas de linguística geral, I. São
Paulo : Ed. Nacional ; EDUSP, 1991. p.19-33
ILARI, R. O estruturalismo linguístico: alguns caminhos. In:
MUSSALIM, F. & BENTES, A.C. Introdução à linguística, 3:
fundamentos epistemológicos. São Paulo: Cortez, 2004. p. 53-92.
PETTER, M. Linguagem, língua e lingüística In: FIORIN, J.L. org.
Introdução à lingüística I: objetos teóricos. São Paulo:
Contexto, 2004. p.11-24
42. Sincronia/Diacronia
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jogo de xadrez : se substituo as peças de madeira
por marfim, a troca é indiferente para o sistema,
mas se diminuo ou aumento o número de peças,
essa troca afeta profundamente a “gramática” do
jogo.