O documento descreve os principais tipos de plataformas offshore para perfuração e produção de petróleo, incluindo plataformas de pilotes, auto-elevatórias, semissubmersíveis e navios-sonda. Também fornece detalhes sobre como cada tipo funciona e suas vantagens e desvantagens.
6. Funcionam como um edifício. Cravadas com estacas, são as
mais comuns até 100 metros de profundidade. Servem como
plataformas de produção e perfuração, e podem ser de aço e
de concreto.
L.A. RASAS - APROXIMADAMENTE 100m.
A jaqueta é lançada e encaixada em estacas no fundo do
mar.
Em seguida os módulos são colocados sobre a jaqueta.
Os poços podem ser perfurados antes ou depois da
instalação da jaqueta.
Não é necessário compensador de movimentos.
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20. Só podem existir em águas rasas. As plataformas auto-eleváveis são
dotadas de três ou mais pernas com até 150 metros de comprimento.
Essas pernas se movimentam verticalmente através do casco. No local
da perfuração, as pernas descem até o leito do mar e a plataforma é
erguida, ficando a uma altura adequada. Essas plataformas são móveis,
sendo transportadas por rebocadores ou por propulsão própria.
Existem poucas de produção: as plataformas de perfuração são em
maior número.
Fornece uma plataforma de perfuração fixa não afetada
pelas condições de tempo.
Permite posicionamento em áreas com restrições no fundo
do mar.
Baixo custo.
Perfura em lâmina d´água de até 100m.
Não é necessário compensador de movimentos.
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30. Esse tipo de plataforma se apóia em flutuadores submarinos, cuja
profundidade pode ser alterada através do bombeio de água para
dentro ou para fora dos tanques de lastro. Isso permite que os
flutuadores fiquem posicionados sempre abaixo da zona de ação
das ondas. As plataformas de perfuração são as mais comuns.
Podem ficar ancoradas ou em posicionamento dinâmico. As
plataformas semisubmersíveis podem ou não ter propulsão
própria. De qualquer forma, apresentam grande mobilidade. Dois
tipos de sistemas são responsáveis pelo posicionamento da
unidade flutuante: o sistema de ancoragem e o sistema de
posicionamento dinâmico.
Plataforma estável: trabalha em condições de mar e
tempo mais severos do que os navios.
Pode ser ancorada ou de posicionamento dinâmico.
É necessário compensador de movimentos.
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43. Navio-sonda é um navio projetado para a perfuração de poços
submarinos. Sua torre de perfuração localiza-se no centro do navio,
onde uma abertura no casco permite a passagem da coluna de
perfuração. O sistema de posicionamento do navio-sonda, composto
por sensores acústicos, propulsores e computadores, anula os
efeitos do vento, ondas e correntes que tendem a deslocar o navio
de sua posição.
Grande capacidade de armazenagem de
suprimento para perfuração.
Menos estável que a sonda semi-submersível
(SS).
Propulsão própria.
Limite de LA > que da ss.
É necessário compensador de movimentos.
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50. Os FPSOs (Floating, Production, Storage and Offloading) são
navios com capacidade para processar e armazenar o petróleo,
e prover a transferência do petróleo e/ou gás natural. No
convés do navio, é instalada um planta de processo para
separar e tratar os fluidos produzidos pelos poços. Depois de
separado da água e do gás, o petróleo é armazenado nos
tanques do próprio navio, sendo transferido para um navio
aliviador de tempos em tempos.
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53. O petróleo encontra-se na natureza ocupando os
espaços vazios de uma rocha porosa chamada de
rocha reservatório. O poço de petróleo é o elo de
ligação entre tal rocha e a superfície , assim as
atividades de perfuração de poços se revestem de
certa complexidade a medida que são desdobradas
em sub-atividades. Para se saber quem é o poço
torna-se necessário a sistematização de um
conjunto de informações sobre o mesmo. A
vantagem desse procedimento é permitir que um
profissional de petróleo saiba identificar em
qualquer parte do país que tipo de poço ele está
lidando a partir da sigla.
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54. Um poço de petróleo , dependendo de sua finalidade deve ser
classificado em nove categorias abaixo:
FINALIDADE CATEGORIA N ⁰ CHAVE
Exploração Pioneiro 1
Extratigráfico 2
Extensão 3
Pioneiro adjacente 4
Jazida Mais Rasa 5
Jazida Mais Profunda 6
Explotação Desenvolvimento 7
Injeção 8
Especial --- --- --- 9
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55. Os poços exploratórios são aqueles que visam a
descoberta de novos campos ou novas jazidas de
petróleo , a avaliação de suas reservas ou
simplesmente a coleta de dados para estudos
geológicos. São divididos em :
PIONEIROS
ESTRATIGÁFICOS
EXTENSÃO
PIONEIRO ADJACENTE
JAZIDA MAIS RASA OU MAIS PROFUNDA
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56. PIONEIROS: são perfurados com o objetivo de descobrir petróleo
baseados em indicadores obtidos por métodos geológicos e/ ou
geofísicos
ESTRATIGÁFICOS: são perfurados visando obter dados sobre
disposição sequencial das rochas de subsuperfície . Eventualmente
o poço poderá converter-se em produtor de óleo se descobrir novo
campo.
EXTENSÃO: são perfurados fora dos limites provados de uma
jazida visando ampliá-la ou delimitá-la
PIONEIRO ADJACENTE: perfurado após a delimitação preliminar
do campo visando descobrir novas jazidas adjacentes .
JAZIDA MAIS RASA OU MAIS PROFUNDA: são poços
perfurados dentro dos limites de um campo , visando descobrir
jazidas mais rasas ou mais profundas daquela já conhecida.
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57. Os poços explotatórios servem para extrair o óleo da rocha
reservatório, podendo ser:
DESENVOLVIMENTO: perfurados dentro dos limites do campo
para drenar racionalmente o petróleo (atendo aos preceitos
econômicos e de espaçamento entre poços)
INJEÇÃO: perfurados com a intenção de injetar fluidos na
rocha reservatório para ajudar na recuperação do petróleo.
Os poços especiais são todos os que são perfurados sem
objetivo de procurar e produzir petróleo e que não estejam
enquadrados nas categorias anteriores. Ex.: poço para produção
de água.
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58. Já quanto a profundidade final, os poços de petróleo
podem ser classificados com rasos , médios e profundos, já
que o petróleo é encontrado em vários horizontes nas
diversas bacias sedimentares brasileiras.
A título de referência podemos limitar a 1.500 m a
profundidade máxima de um poço raso e classificar um
poço como profundo quando a profundidade final atingir
2.500 m.
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59. Sabe-se desde o final da década de 20 que um poço
de petróleo nunca é perfeitamente vertical. São
vários os fatores que influenciam a direção do poço:
dureza das formações a serem atravessadas, a
inclinação e direção das camadas de rocha bem
como as características da coluna que se está
empregando na perfuração.
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60. POÇO VERTICAL: quando a sonda e o alvo a ser
atingido estão situados na mesma direção, ou seja,
na mesma reta vertical.
POÇO DIRECIONAL: quando a sonda e o alvo não se
situam na mesma reta vertical.
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62. O prefixo de um poço terrestre de petróleo é
constituído por quatro caracteres separados por hífen.
O primeiro é um algarismo correspondente a finalidade
do poço, o segundo corresponde a um arranjo de 2 a 4
letras que lembrem o nome do campo, o terceiro é um
algarismo correspondente a ordem cronológica de
perfuração no campo e o último é a sigla oficial do IBGE
representativa do Estado da Federação em que se situa
o poço. As letras são sempre MAIÚSCULAS.
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63. EX.:
7 – MG – 50 - BA
7 - poço par desenvolvimento (produção) do campo
MG - sigla do campo de Miranga
50 - quinquagésimo poço do campo de Miranga
BA - Miranga é na Bahia
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64. Quando um poço foi abandonado e posteriormente , por
alguma razão , é reaberto para se perfurar mais ,mantém-se
o prefixo original;
Se um obstáculo impede que se prossiga a perfuração e se
é obrigado a desviar o poço, mantém-se o prefixo original;
Nos poços DIRECIONAIS acrescenta-se a letra “D“ ao
número de ordem do poço .
Ex.: 7–AR–35D–BA - poço de desenvolvimento direcional,
trigésimo quinto poço do campo de Araçás na Bahia.
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65. Se um poço é abandonado em função de um acidente
qualquer, e se é obrigado a repetir a perfuração próximo a
locação inicial acrescenta-se a letra “A“ ao número de ordem
do poço , “B” na segunda repetição, “C” na terceira, e assim
sucessivamente.
Ex.: 1–TO–1C–SE - quarta tentativa de se perfurar o
primeiro poço para encontrar petróleo em Timbó , Sergipe.
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66. As locações exploratórias na plataforma
continental são identificadas por três caracteres:
o primeiro é o número chave que determina a
finalidade do poço, o segundo é a sigla do Estado
da Federação onde se localiza o poço e deverá ser
acrescido a letra “S” (Submarino) MAIÚSCULA e o
último é o número da sequência cronológica de
perfuração.
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67. EX.:
3-BD-1-ESS
Primeiro poço a ser perfurado após a descoberta
do campo de Badejo em águas do Espírito Santo ,
poço de extensão.
1-RJS-245
Duacentésimo quadragésimo quinto poço nas águas
costeiras do Estado do Rio de Janeiro, locação
pioneira.
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