14. Nosso Senhor era “varão de dores e experimentado no sofrimento”
ao longo de toda Sua vida, no entanto, ainda que soe paradoxo, penso que
dificilmente existiu sobre a face da terra um homem mais feliz que Jesus de
Nazaré, pois as dores que Ele teve que suportar foram compensadas pela paz
da pureza, a calma da comunhão com Deus, e a alegria da benevolência. Todo
homem bom sabe que a benevolência é doce e seu nível de doçura aumenta
em proporção a dor suportada voluntariamente quando se cumprem seus
amáveis desígnios. Fazer o bem sempre produz alegria. Mais ainda, Jesus
tinha uma perfeita paz com Deus todo o tempo; sabemos que isso era assim
porque Ele considerava essa paz como uma herança especial que Ele podia
deixar a seus discípulos, e antes de morrer disse-lhes: “A paz os deixo, a
minha paz os dou.” Ele era manso e humilde de coração, e, portanto sua alma
possuía o descanso; Ele era um dos mansos que herdam a terra; um dos
pacificadores que são e que devem ser abençoados. Estou certo que não me
equivoco quando afirmou que nosso Senhor estava longe de ser um homem
infeliz. Porem, no Getsêmani, tudo parece ter mudado. Sua paz o abandonou,
Sua calma se converteu em tempestade. Depois da ceia, nosso Senhor tinha
cantado um hino, porem no Getsêmani não havia cantos. Descendo pela
encosta que levava de Jerusalém a torrente do Cedrom, Ele falava com muita
vivacidade, dizendo: “eu sou a videira, vós os ramos,” e essa maravilhosa
oração com que orou com Seus discípulos depois desse sermão, está repleta
de majestade: “Pai, aqueles que me tens dado, quero que onde eu esteja,
15. também eles estejam comigo.” É uma oração muito diferente dessa oração
dentro dos muros do Getsêmani, onde clama: “ Pai, se possível, passe de
mim esse cálice.” Observem que dificilmente ao largo de toda sua vida o
observam com uma expressão de angustia, e no entanto, aqui Ele fala, não só
mediante suspiros e suor de sangue, mas também por meio das seguintes
palavras: “Minha alma está muito triste, até a morte.” No jardim, o homem que
sofria não podia ocultar sua angustia, e dá a impressão que não queria fazê-
lo.
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17. As condições mudarão após a crucificação, e eles devem estar
preparados para encontrar ódio e perseguição. Jesus não sugere que seus
seguidores devem usar a força ao divulgarem o evangelho, mas que eles
precisariam de vigilância perpétua, usando todos os recursos ao seu alcance.
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23. Embora não possamos ter certeza absoluta do motivo pelo qual
Judas traiu a Jesus, algumas coisas são certas. Primeiro, temos que
reconhecer que, embora Judas tenha sido escolhido de forma consciente para
ser um dos doze (João 6:64), as Escrituras apontam ao fato de que ele nunca
realmente acreditou que Jesus era Deus, e ele provavelmente nunca tinha sido
convencido de que Jesus era o Messias. Ao contrário dos outros discípulos
que chamaram Jesus de "Senhor" (que é de grande importância em várias
formas), Judas nunca utilizou este título para Jesus e ao invés o chamou de
"Rabi"; isso afirmava apenas que ele via Jesus como nada mais do que um
professor. Enquanto outros discípulos várias vezes fizeram grandes
profissões de fé e de lealdade (João 6:68, 11:16), Judas não só nunca fez isso,
mas permaneceu bastante silencioso em todas as narrativas bíblicas. Esta
falta de fé em Jesus é o alicerce para todas as outras considerações abaixo. O
mesmo vale para nós. Se não reconhecermos Jesus como Deus encarnado e,
portanto, a uma única pessoa que pode oferecer salvação eterna e perdão
pelos nossos pecados, então seremos sujeitos a vários outros problemas que
resultam de uma visão errada da Deus.
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25. Judas foi consumido por ganância, a ponto de trair a confiança não
só de Jesus, mas também dos outros discípulos, como vemos em João 12:5-6.
Judas talvez teve o desejo de seguir a Jesus simplesmente porque ele viu que
pessoas importantes também estavam seguindo a Jesus; ou talvez ele tenha
acreditado que poderia tirar proveito das coletas para o grupo. O fato de Judas
ter sido o encarregado da bolsa de dinheiro aparenta indicar o seu interesse e
experiência com dinheiro (João 13:29). Judas, como a maioria das pessoas
naquela época, acreditava que o Messias iria acabar com a ocupação romana e
assumir uma posição de poder para reinar sobre a nação de Israel. Talvez
Judas seguiu a Jesus com a intenção de tirar vantagem da sua associação
com ele como o novo poder político. Não há qualquer dúvida de que ele
esperava fazer parte da elite dominante quando isso viesse a se realizar. Ao
chegar o momento da traição de Judas, Jesus já tinha deixado claro que ele
planejava morrer e não iniciar uma rebelião contra Roma. Por isso Judas pôde
ter assumido, tal como fizeram os fariseus, que uma vez que ele não iria
acabar com a ocupação romana, ele provavelmente não era o Messias que
estavam esperando.
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28. Houve seis partes dos julgamentos de Jesus: três estágios em um
tribunal religioso e três estágios perante um tribunal romano. Jesus foi
julgado diante de Anás, o antigo sumo sacerdote; Caifás, o atual sumo
sacerdote, e o Sinédrio. Nestes julgamentos "eclesiásticos", Ele foi acusado
de blasfêmia por ter alegado ser o Filho de Deus, o Messias. Os julgamentos
diante das autoridades judaicas, ou seja, os julgamentos religiosos,
mostraram em que grau os líderes judeus o odiavam porque
descuidadamente desconsideraram muitas de suas próprias leis. De acordo
com a própria lei judaica, houve várias ilegalidades envolvidas nestes
julgamentos: (1) Nenhum julgamento era para ser realizado durante o tempo
de festa, e Jesus foi julgado durante a Páscoa. (2) Cada membro do tribunal
era para votar individualmente para condenar ou absolver, mas Jesus foi
condenado por aclamação. (3) Se a pena de morte fosse dada, era necessário
que pelo menos uma noite se passasse antes da sentença ser executada,
porém, apenas algumas horas se passaram antes de Jesus ser crucificado.
(4) Os judeus não tinham autoridade para executar ninguém, mas mesmo
assim projetaram a execução de Jesus. (5) Nenhum julgamento era para ser
realizado à noite, mas este julgamento foi realizado antes do amanhecer. (6)
O acusado era para receber conselho ou representação, mas Jesus não teve
nada. (7) Não deviam ter feito perguntas auto-incriminatórias a Jesus, mas
Ele foi perguntado se era o Cristo. Os julgamentos perante as autoridades
romanas começaram com Pilatos (João 18:23) depois de Jesus ser
29. espancado. As acusações apresentadas contra Ele eram muito diferentes das
acusações nos julgamentos religiosos. Ele foi acusado de incitar as pessoas
à revolta, proibindo o povo a pagar os seus impostos, e afirmando ser rei.
Pilatos não encontrou nenhuma razão para matar Jesus, por isso o enviou a
Herodes (Lucas 23:7). Herodes permitiu a ridicularização de Jesus, mas,
querendo evitar a responsabilidade política, enviou-o de volta a Pilatos
(Lucas 23:11-12). Este foi o último julgamento, enquanto Pilatos tentava
apaziguar a animosidade dos judeus ao ter Jesus flagelado. O flagelo
romano é uma terrível surra, possivelmente de 39 chicotadas. Em um esforço
final para liberar Jesus, Pilatos ofereceu que o prisioneiro Barrabás fosse
crucificado e Jesus liberado, mas sem sucesso. As multidões pediram que
Barrabás fosse solto e Jesus fosse crucificado. Pilatos atendeu ao seu
pedido e entregou Jesus à vontade do povo (Lucas 23:25). Os julgamentos
de Jesus representam o escárnio supremo da justiça. Jesus, o homem mais
inocente na história do mundo, foi considerado culpado de crimes e
condenado à morte por crucificação.
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31. A tarefa de Pilatos, como governador romano, era a de exercer
justiça. Mesmo nos territórios de ocupação romana esperava-se que a justiça
prevalecesse. O processo judicial romano reconhecia o direito de ficar em
silêncio e a inocência do acusado até que se provasse o contrário. Antigos
registros daquela época, transcritos de processos civis romanos,
demonstram uma semelhança impressionante com o processo judicial nas
cortes de justiça atuais: a presença dos advogados, a apresentação das
provas documentais e testemunhais, bem como a formulação de elaborados
argumentos legais. Pilatos, porém, desconsiderou todas as salvaguardas, ao
permitir – e até mesmo ordenar – a execução de um homem que ele mesmo já
tinha declarado inocente de qualquer crime passível de morte (Lc 23.14-
15,22). A última interrogação de Pilatos a Jesus registrada nos Evangelhos,
pergunta essa que deve ter sido feita num tom de frustração e arrogância
ultrajante, foi a seguinte: “Não sabes que tenho autoridade [poder] para te
soltar e autoridade para te crucificar?” (Jo 19.10). Mas a resposta de Jesus a
Pilatos deve ter penetrado até a medula, quando ele lembrou ao governador
romano que Deus é o Outorgante Supremo da autoridade (v. 11). A partir de
então, Pilatos redobrou seus esforços para evitar que o fiasco legal e político
se desenrolasse na sua presença, mas tudo foi em vão (v. 12).
32.
33.
34. Eles o levaram para uma montanha chamada Gólgota (latim:
Calvário), fora da cidade, e o pregaram numa cruz. Martin Hengel escreveu
um estudo histórico-científico sobre a crucificação no mundo antigo. Ele cita
Lucius Seneca, em meados do primeiro século, que escreveu sobre uma
variedade de crucificações: “Eu vejo cruzes, não apenas de um tipo, mas
feitas de diferentes maneiras; algumas têm suas vítimas de ponta-cabeça,
algumas empalam as suas partes íntimas; outros têm seus braços quebrados
no madeiro” [2]. Hengel cita outra fonte antiga (Pseudo-Manetho) sobre o
método de crucificação: “Punidos com os braços estendidos, eles viam a
estaca como seu destino; eles eram fixados e pregados no mais doloroso
tormento, uma comida maligna para aves de rapina e cães” [3]. Em suma,
Hengel diz que “era uma sensação terrivelmente ofensiva, ‘obscena' no
sentido original da palavra” [4]. E entre os judeus, a maldição divina era
adicionada ao escândalo humano, porque na lei judaica, o Torá, diz-se:
“porquanto o pendurado [num madeiro] é maldito de Deus” (Deuteronômio
21.23). “E era a hora terceira, e o crucificaram” (Marcos 15.25). Isto quer dizer
9 horas da manhã. Pilatos ordenou uma placa sobre sua cabeça: “Jesus de
Nazaré, Rei dos Judeus” (João 19.19). Transeuntes o ridicularizavam: “Tu,
que destróis o templo, e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se és
Filho de Deus, desce da cruz” (Mateus 27.40). Os soldados o humilharam. Os
príncipes dos sacerdotes com os escribas e anciãos uniram-se ao coro:
“Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel,
35. desça agora da cruz, e crê-lo-emos” (Mateus 27.42). E mesmo os criminosos
que estavam crucificados com ele, insultavam-no. Jesus bebeu o cálice de
sofrimentos variados, e rejeitou qualquer anestésico contra a dor. “Deram-
lhe a beber vinagre misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber”
(Mateus 27.34). Por volta do meio-dia, próximo ao fim, ele gritou “Eli, Eli,
lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
(Mateus 27.46). Surpreendentemente, estas aparentes palavras sem
esperança são as exatas palavras no início do Salmo 22, do Antigo
Testamento, que então termina como um Salmo de grande esperança. O
salmista, que parece começar em desespero, finalmente exulta em Deus e
diz: “Então declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da
congregação” (v.22). A igreja primitiva não perdeu a conexão entre as
palavras agonizantes de Jesus e a esperança final deste salmo. Eles
aplicaram estas próprias palavras de triunfo à Cristo, depois de sua
ressurreição (Hebreus 2.12). Sim, havia um tipo de abandono da parte de
Deus na cruz, mas o abandono não foi total. Depois de três horas na cruz,
Jesus morreu. Seus discípulos viram um espantoso e transformador
momento de diferentes ângulos e os sumarizaram de diferentes formas.
Mateus diz: “E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito”
(Mateus 27.50). João escreve: “E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está
consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito” (João 19.30). Lucas,
que não estava lá, mas que pôde ter conseguido esta informação com a mãe
36. de Jesus, escreve: “E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas
mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou” (Lucas 23.46).
Para ter certeza de que ele estava morto, um soldado romano “lhe furou o
lado com uma lança” (João 19.34). Ele foi retirado da cruz por sua família e
amigos, e colocado em um túmulo comprado, numa caverna. Pilatos deu
ordem para que o túmulo fosse selado e guardado. Uma grande pedra foi
usada para fechar a entrada da tumba e soldados ficaram de guarda. Lá, o
corpo repousou até o começo da manhã de domingo.
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38. A morte física de Jesus aconteceu “segundo as Escrituras” (1 Co
15.3). Ela já estava prevista no Antigo Testamento. Salmos 22 e Isaías 53
descrevem os pormenores dessa morte. Jesus afirmou que a Lei de Moisés e
os Profetas se convergem nEle, sendo sua paixão e morte o cumprimento das
Escrituras Sagradas (Lc 24.26, 27; 44-46). Os quatro Evangelhos apontam
essa morte como cumprimento dos profetas (Mt 27.35; Mc 15.24; Lc 23.34; Jo
19.24,36,37). O sacrifício de Jesus é a conclusão dos ensinamentos do Antigo
Testamento. Até a natureza foi afetada com a morte do Filho de Deus. O Sol
negou a sua luz em pleno dia. Houve trevas em toda a Terra desde o meio-dia
até às três horas da tarde. Isso aconteceu em todo o planeta e não foi um
eclipse solar; tratava-se de uma escuridão sobrenatural. Quando Jesus
morreu, o véu do templo se rasgou em duas partes, de alto a baixo. O “véu do
templo” era a cortina que separava o lugar Santo do lugar Santíssimo, onde
somente o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, no dia da expiação (Êx
26.33; 30.10; Lv 16.15). O véu rasgado revela que a morte de Jesus abriu a
todos os seres humanos o caminho para Deus (Hb 6.19,20; 10.19,20). O
significado espiritual desse acontecimento se afirma claramente em Hebreus
9.1-14; 10.19-22. Lucas foi o único escritor que registrou as últimas palavras
de Jesus citadas antes de entregar o espírito ao Pai. O relato de Lucas mostra
de maneira inconfundível que Jesus entregou-se por nós. Ele deu sua vida
pelos pecadores, como havia prometido. A minha vida, disse, “ninguém ma
tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou” (Jo 10.18). Jesus entregou o
39. espírito com “grande brado” (Mc 15.37) ou com “grande voz” (Lc 23.46; Mt
27.50). O termo “está consumado” (Jo 19.30), tanto em grego como em
aramaico, é uma só palavra. O brado de Jesus na cruz, declarando haver
concluído a obra da redenção e entregando ao Pai o espírito, indica triunfo.
Ele foi crucificado, mas vitorioso, cumpriu a sua missão gloriosamente. A
morte de Jesus foi um acontecimento ímpar. O centurião reconheceu haver
crucificado um homem justo, e a multidão “voltava batendo nos peitos” (v.48)
como gesto de aturdimento. Estavam ali participando de um espetáculo de
zombaria, mas de repente, as palavras de Jesus e os miraculosos sinais da
natureza, que acompanharam a morte de nosso Senhor na cruz, despertaram
as consciências daquelas pessoas, levando-as a uma profunda lamentação
por aquele crime sem precedentes na História. Era uma manifestação coletiva
de culpa e vergonha; a reação foi um preparativo para o povo receber a
mensagem de Pedro no dia de Pentecostes (At 2.23). Historiadores judeus e
romanos atestaram o sacrifício de Jesus. O fato foi registrado por Flávio
Josefo, historiador judeu do primeiro século da Era Cristã. A literatura judaica
antiga também menciona a morte de Jesus. A morte vicária de Jesus
proporciona ao crente reconciliação com Deus. Jesus é a única provisão de
Deus para a salvação do homem. O termo “vicário” significa “o que faz as
vezes de outro; substituto”. A morte vicária significa morte substitutiva, pois
Jesus morreu, derramando o seu sangue, em nosso lugar. Os apóstolos
entenderam o significado teológico da morte de Jesus. O apóstolo Paulo
40. ensinava que Cristo morreu em nosso lugar (1 Co 15.3; Cl 2.20), e, que Deus
propôs o sangue de seu Filho como propiciação pelos nossos pecados (Rm
3.25). Esse era também o ensino dos demais apóstolos (1 Pe 3.18; 1 Jo 2.1,2).
O Antigo Testamento anunciava a vinda de Jesus, sua paixão e morte,
apresentando também a importância do sangue, no sacrifício do Calvário: “...
é o sangue que fará expiação pela alma” (Lv 17.11). Isso é confirmado no
Novo Testamento: “... sem derramamento de sangue não há remissão” (Hb
9.22). Expiação significa “remir a culpa”, e, por extensão, “reconciliação”. É a
restauração de uma relação quebrada. Na cruz fomos reconciliados com Deus
(2 Co 5.19; Ef 2.11-19). A Bíblia ensina que “todos pecaram e destituídos estão
da glória de Deus” (Rm 3.23) e que o homem é incapaz de salvar-se (Is 64.6;
Ef 2.8,9) e de ir para o céu pela sua própria força, justiça e bondade. Deus
proveu a salvação de maneira que a paz e a justiça se encontrassem (Sl
85.10). O sacrifício de Jesus satisfez toda a justiça da Lei e dos profetas. Os
muçulmanos negam terminantemente a morte de Jesus. O Corão ensina que
Jesus não morreu. Essa é a mais grotesca negação do cristianismo. Rechaçar
a História, afirmando que Jesus não morreu, é um disparate. A confirmação
bíblica e histórica da morte de Jesus é fato incontestável. A verdade é que a
cruz de Cristo sempre foi escândalo para os que perecem (1 Co 1.23).