HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO PROPOSTA INTERDISCIPLINAR EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMACAO INICIAL DE PROFESSORES

Historicamente, a Educação Ambiental (EA) obteve enormes avanços e, tornou-se importante para a busca de valores e princípios, passando a fazer parte dos currículos educacionais brasileiros. É pertinente que a EA constitui um assunto que se faz necessário em todas as etapas de ensino, tanto na educação formal como na não formal, começando em casa, mesmo antes do contato da criança com a escola. Nesse contexto, surge a necessidade do professor trabalhar este tema com os alunos e buscar metodologias que satisfaçam as necessidades dos educandos.

Práticas de ensino na formação inicial do professorado
INFORME DE INVESTIGAÇÃO
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO PROPOSTA INTERDISCIPLINAR EM
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMACAO INICIAL DE PROFESSORES
COSTA, Eliane Picão da Silva
lilipcd@hotmail.com
Universidade Estadual de Maringá
FIDELIS, Gisele Aparecida
giselefidelis@yahoo.com.br
Universidade Estadual de Maringá
MOREIRA, Ana Lucia Olivo Rosas
alormoreira@gmail.com
Universidade Estadual de Maringá
Palavras-chave: Educação Ambiental – Interdisciplinaridade – Estratégia Metodológica -
Formação inicial.
Historicamente, a Educação Ambiental (EA) obteve enormes avanços e, tornou-se
importante para a busca de valores e princípios, passando a fazer parte dos currículos
educacionais brasileiros. É pertinente que a EA constitui um assunto que se faz
necessário em todas as etapas de ensino, tanto na educação formal como na não formal,
começando em casa, mesmo antes do contato da criança com a escola. Nesse contexto,
surge a necessidade do professor trabalhar este tema com os alunos e buscar
metodologias que satisfaçam as necessidades dos educandos. Segundo Dias (2004),
entende-se que a EA pode promover uma nova mentalidade a respeito das relações do
ser humano com o ambiente. Entretanto, o grande desafio está em gerir um processo
educacional onde as ações educativas sejam desenvolvidas na perspectiva da
sensibilização, aproximando o ser humano do natural, do emocionar-se com a natureza,
do sentimento de pertencimento ao planeta e da solidariedade entre as pessoas (Lorenzi,
2003, como referido em Cordeiro, 2006). A respeito da formação inicial dos professores
Tozoni-Reis (2008, p. 27) relata que “a formação dos educadores ambientais nos cursos
de graduação, embora não sistematizada nas instituições de ensino superior, é efetivada
por práticas educativas que não se reduzem à formação profissional em sua área
específica do conhecimento”. No entanto, a postura interdisciplinar na Educação
Ambiental é um dos grandes desafios, pois a maioria dos professores que ingressam na
carreira não teve uma formação na dimensão ambiental em sua graduação, dificultando
assim, a reflexão sobre tal prática com os alunos. Para Sauvé (2005) a EA é a base para
o desenvolvimento pessoal e social, ela procura discutir a realidade socioambiental da
comunidade de forma que promova a colaboração, a criticidade e soluções com relação
aos problemas apresentados. Sauvé (2005) considera ainda, que as intervenções
específicas podem auxiliar o professor em sua prática, levando os alunos a refletirem
sobre a realidade da comunidade, e aponta para um aumento de estratégias que
estimulem a discussão como forma de motivação aos que trabalham tais questões em
sua prática. Portanto, há a necessidade urgente de se propor alternativas para que o
professor possa refletir sobre sua prática pedagógica, juntamente com o aluno, tentando
assim, encontrar soluções para problemas cotidianos da comunidade, e também para o
professor aguçar seu conhecimento buscando novas ferramentas de trabalho. De acordo
com Reigota (1994) os cidadãos devem ser educados para solucionar problemas
ambientais, o que ele chamou de Educação Ambiental (EA). De acordo com os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), instituídos em 1997 pelo MEC, a Educação
Ambiental formal deve fundamentar e enriquecer a prática pedagógica do educador com
a reflexão da dimensão ambiental nos conteúdos específicos das disciplinas. Segundo os
PCN’s as disciplinas de Ciências, História e Geografia constituem as principais aliadas no
desenvolvimento dessa temática devido à própria natureza dos seus objetos de estudo
(Brasil, 1997). Além destas disciplinas, a Matemática e a Língua Portuguesa ganham
grande importância por serem instrumentos básicos para que o aluno possa conduzir o
seu processo de conhecimento sobre Meio Ambiente (Sartori, 2003). A prática
interdisciplinar parece ser difícil, mas a cada dia que passa, educadores ambientais
sentem a necessidade de incorporar a interdisciplinaridade em suas atividades. Sua
definição nos leva a refletir sobre a ação do professor, pois na prática educativa, a
adoção de uma proposta interdisciplinar implica uma profunda mudança nos modos de
ensinar e aprender, bem como na organização formal das instituições de ensino. Nesse
sentido, uma postura interdisciplinar em educação exige disposição para mudanças que
podem passar, por exemplo, pela construção de novas metodologias, pela reestruturação
dos temas e dos conteúdos curriculares e pela organização de equipes de professores
que integrem diferentes áreas. Para Reigota (1994) é essencial trazer constantemente
novas metodologias, deixando para trás o tradicionalismo, buscando recursos didáticos
que sejam mais adaptados para se trabalhar a EA. É de suma importância que os
debates sobre Educação Ambiental sejam realizados de maneira interdisciplinar, pois
caracterizam antes de tudo o ato de pensar, de construir a partir de decisões tomadas
pelo grupo, pois o ser humano necessita compartilhar com os outros suas experiências e
cabe aos professores trabalharem unidos aos seus alunos na busca de soluções para os
problemas por eles detectados. “No processo interdisciplinar não se ensina nem se
aprende: vive-se, exerce-se” (Fazenda, 2005, p. 17). Segundo a autora, no trabalho
interdisciplinar deve existir uma relação de reciprocidade, de interação entre as
disciplinas para possibilitar o diálogo entre os agentes envolvidos e que a
interdisciplinaridade depende basicamente de uma mudança de atitude perante o
problema do conhecimento, na qual deve existir a substituição de uma concepção
fragmentária pela unitária do ser humano. Dentre algumas estratégias, abordamos
especificamente as Histórias em Quadrinhos (HQs) como uma proposta interdisciplinar,
motivados por estudos acadêmicos que têm analisado seu potencial educativo e sua
utilidade para além de uma aula lúdica, indicando-as como uma poderosa ferramenta
cognitiva. Representando estudos atuais sobre tendências de ensino como formas de
abordar a Educação Ambiental, encontramos significativas discussões em Sartori (2003),
Melo Medeiros e Silva (2013), Marinho (2004), Evangelista e Soares (2011), Tussi e
Martins (2010) e em Lisbôa, Junqueira e Del Pino (2008). Nesse sentido, o objetivo deste
trabalho é apresentar evidências de que a utilização de Histórias em Quadrinhos (HQs)
possibilita a sensibilização de professores em formação inicial a respeito de questões
ambientais. A proposta é que esse recurso metodológico contribua de forma construtiva,
sendo uma estratégia alternativa de interação e interpretação na forma de abordar a EA,
com professores de formação inicial. A metodologia consistiu na análise bibliográfica a
respeito do assunto, como subsídio para a investigação das possíveis contribuições das
HQs na prática pedagógica dos professores em relação ao ensino de Educação
Ambiental. Inicialmente, buscamos elencar a importância em se trabalhar a temática
ambiental no ensino formal, a qual está embasada na Lei nº 9.795/1999 que dispõe em
seu Artigo 2º que: “a educação ambiental é um componente essencial e permanente da
educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e
modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal” (Brasil, 1999). Por
outro lado, Leff (2001) menciona que a incorporação do meio ambiente na educação
formal, na maioria das vezes, limita-se a internalizar os valores de conservar a natureza
e, nesse sentido, os princípios do ambientalismo mostram uma percepção que destaca
apenas problemas visíveis, como a degradação ambiental, a contaminação dos recursos
naturais, o tratamento do lixo e o descarte dos dejetos industriais. Entretanto, a EA não
se limita apenas neste contexto, mas como uma visão mais ampla, na vida do professor e
do aluno, havendo uma reflexão sobre as práticas dos professores e dos alunos tanto na
escola como na sociedade em si, permitindo novas formas de compreensão da realidade
social. Nesse sentido, Taglieber (2007) expõe que os alunos devem ser estimulados a
buscar a compreensão dos problemas ambientais na escola e ao seu redor. Para isso, a
Educação Ambiental deve desenvolver um processo educativo que valorize a reflexão
dos alunos a partir das relações com a natureza. Dias (2004) expõe que a Educação
Ambiental deve capacitar o exercício da cidadania, buscando através da formação, uma
base conceitual que seja abrangente, técnica e culturalmente capaz de permitir a
superação dos obstáculos à utilização sustentada do meio e dessa forma, contribuir com
a formação de cidadãos críticos, que entendam a necessidade de ter uma nova relação
com o ambiente. Conforme Sauvé (2005), a Educação Ambiental (EA) é necessária para
se alcançar o ideal de sociedades sustentáveis. Porém, ainda existe a concepção de que
este tema deve ser abordado somente por professores de ciências e biologia. Em
contrapartida, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) propõem a incorporação da
temática como tema transversal, gerando um desafio na busca de alternativas formativas
para os profissionais atuarem na área. Segundo os PCN’s, instituído em 1997 pelo MEC
(Ministério da Educação e Cultura), a Educação Ambiental formal deve fundamentar e
enriquecer a prática pedagógica do educador com a reflexão da dimensão ambiental nos
conteúdos específicos das disciplinas, em que o professor deve utilizar alternativas
variadas, de expressão e divulgação de ideias e sistematização de informações como
cartazes, jornais, revistas, fotos, filmes, etc. (Brasil, 1998). Além disso, a Educação
Ambiental também pode ser entendida como educação política que tem como
compromisso “(...) a ampliação da cidadania, da liberdade, da autonomia e da
intervenção dos cidadãos (...)” (Reigota, 2009, p.13). Deste modo, a Educação Ambiental
deve assumir um caráter transformador, investigador e desafiador, principalmente para os
professores, promovendo a interdisciplinaridade. Um recurso didático alternativo para
abordar as questões ambientais, em diversas disciplinas, são as Histórias em Quadrinhos
(HQs). As Histórias em Quadrinhos (HQs) foram criadas no início do século passado,
sendo consideradas como uma nova metodologia de interesse no campo educacional,
devido às suas características lúdicas e linguísticas, aliadas com fatores de natureza
cognitiva (Testoni & Abib, 2004). As HQ’s consistem em uma sequência de quadros que
expressam uma história, uma informação ou uma ação por meio de desenhos. São em
geral, publicadas no formato de revistas, livros ou tiras em revistas e jornais. De acordo
com Guimarães, 1999, como referido em Cordeiro (2006, p. 12) a História em
Quadrinho é uma “Forma de expressão artística que tenta representar um movimento
através do registro de imagens estáticas”. As HQs também podem ser utilizadas como
atividade lúdica que segundo Almeida (1998) esse tipo de recurso é o berço obrigatório
das atividades intelectuais e sociais superiores e, portanto, indispensáveis à prática.
Acredita-se que a prática da leitura só acontece quando é motivada pela necessidade e
pelo prazer. Assim, por ser uma atividade lúdica, as HQs divertem o leitor e faz com que
ele sinta a necessidade de continuar a leitura. Dessa forma, as HQs tornam mais
interessantes o conteúdo a ser estudado, exige do aluno uma percepção maior do meio
empregado, facilitando a melhor transmissão e assimilação do conteúdo a ser abordado
pelo professor. Portanto, as HQs se apresentam como um instrumento lúdico que
contribui para a formação cultural, principalmente através de suas ilustrações,
personagens criados para campanhas, cartilhas e uma série de matérias que enfocam as
questões ambientais que são levadas para o cotidiano (Sartori & Monteiro, 2003). Nesse
sentido, atualmente as HQs constituem um instrumento pedagógico alternativo para o
ensino de questões ambientais, que poderá contribuir para o processo de ensino
aprendizagem, investigando as concepções da interdisciplinaridade dos professores
iniciantes. Sartori e Monteiro (2003) acreditam que em “uma formação docente
diferenciada demanda repensar as licenciaturas - cursos de formação inicial dos
professores e, também, repensar o que as escolas e os seus profissionais estão
compreendendo como formação continuada. Pensar na criação de propostas de
formação – inicial e continuada – que elucide as interrelações e as interdependências das
ciências”. As histórias em quadrinhos são interessantes de serem trabalhadas como
forma de educação na temática ambiental, pois combinam imagem e texto escrito;
constituindo assim, um código específico, procurando a participação ativa do leitor
principalmente por via emocional e concreta, além de assumir também uma função
apelativa, principalmente “quando expressam instruções para melhorar uma atitude,
adquirir um hábito, alertar para perigos iminentes e outros” (Giesta, 2002, como referido
em Evangelista e Soares, 2013, p. 161). Assim, atingem pessoas que não gostam de ler,
porque as histórias em quadrinhos utilizam de símbolos para expressar sentimentos,
efeitos de ações e de emoções. Melo, Medeiros e Silva (2013) apresentam o uso das
HQs como sendo uma ferramenta de ensino em geografia. Segundo os autores sua
linguagem transcende as barreiras da descrição, pois podem atender as diversas
abordagens teóricas e pedagógicas dessa área, como por exemplo, a representação do
espaço, a escala e leitura de símbolos cartográficos, além de permitir um diálogo com
demais áreas do conhecimento. Lisbôa, Junqueira e Del Pino (2008) também apresentam
as HQs como material didático alternativo para o trabalho de Educação Ambiental. De
acordo com os autores, as HQ’s buscam promover divertimento aos seus leitores, porém,
no momento em que se propõe a tratar sobre temas de relevante importância,
relacionados ao meio ambiente/natureza, sugere-se que apresentem novos tempos e
espaços para assimilação de conceitos e mudança de concepções e atitudes em relação
ao ambiente que os cercam. Assim, é de suma importância que esta estratégia
metodológica, ao trabalhar temáticas significativas, seja utilizada pela comunidade
docente dentro e fora da sala de aula. De acordo com a revisão realizada, pode-se
afirmar que as HQs na Educação Ambiental constituem um facilitador do ensino e
contribuem para a aprendizagem dos conteúdos propostos pelos professores, além de
possibilitar mudanças na relação dos seres humanos com a natureza. Neste artigo,
consideramos as HQs relacionadas à temática da EA, tão importantes no processo de
ensino aprendizagem, por atender como uma forma alternativa de trabalhar os conteúdos
da EA. No entanto, de acordo com os autores, há certo despreparo ao longo da formação
inicial do professor, além disso, esse tipo de atividade requer um envolvimento maior do
professor com a turma e, principalmente, com o conceito a ser explorado, neste caso, às
questões ambientais e de EA. Todavia, observa-se que existe certo desconhecimento de
vários professores sobre o uso dessa importante ferramenta paradidática. Para Marinho
(2004, p. 106) “nas licenciaturas, portanto, fica o desafio da mudança da prática de seus
docentes, aproximando-os dos educadores da educação básica para que possam
compreender as suas demandas”. Espera-se que este artigo possa produzir uma série
de reflexões nos professores em processo de formação inicial e continuada, além de
despertar o entusiasmo em abordar a EA nas diversas disciplinas, num contexto
interdisciplinar, utilizando como estratégia metodológica as Histórias em Quadrinhos.
Portanto, o sentido oferecido pelas HQs é o de associar as metodologias e ferramentas
tradicionais inseridas nos currículos escolares, com uma proposta que possibilite a
coexistência de alternativas e estratégias pedagógicas inovadoras necessárias ao
processo de construção do conhecimento.
REFERÊNCIAS
Almeida, P. N. (1998). Educação lúdica: prazer de estudar. Técnicas e jogos
pedagógicos. (9. ed. Rev. e ampliada). São Paulo: Edições Loyola.
Brasil. (1997). Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
meio ambiente e saúde. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação
Fundamental.
Brasil. (1999). Política Nacional de Educação Ambiental. Lei nº 9.795, de 27 de abril de
1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação
Ambiental e dá outras providências. Brasília: DF.
Cordeiro, L. R. (2006). Limites e possibilidades das Histórias em Quadrinhos como
mediadora de Educação Ambiental. Monografia (Especialização) - Universidade do
Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, Rio de Janeiro.
Dias, G. F. (2004). Educação Ambiental: princípios e práticas. (6. ed.) São Paulo: Gaia.
Evangelista, L. M., Soares, M. H. F. B. (2013). Atividades lúdicas no desenvolvimento da
Educação Ambiental. In: II SEAT - Simpósio de Educação Ambiental e
Transdisciplinaridade. Anais eletrônicos... Goiânia: UFG / IESA / NUPEAT. Disponível
em: http://portais.ufg.br/uploads/52/original_45_Atividade_l__dicas.pdf.
Fazenda, I. (2005). (Org.). Práticas Interdisciplinares na Escola. (10 ed.). São Paulo:
Cortez.
Leff, H. (2001). Educação Ambiental e desenvolvimento sustentável. In M. Reigota (Org.).
Verde Cotidiano: o meio ambiente em discussão (pp. 111-129). (2 ed.). Rio de Janeiro:
DP&A.
Lisbôa, L. L., Junqueira, H. & Del Pino, J. C. (2008). Histórias em quadrinhos como
material didático alternativo para o trabalho de Educação Ambiental. Gaia Scientia 2(1),
29-39.
Marinho, A. M. S. (2004). Educação ambiental e o desafio da interdisciplinaridade.
Dissertação (Mestrado) Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de
Pós Graduação em Educação, Belo Horizonte.
Melo, C. K., Medeiros, F. A., & Silva, A. A. (2013). Uma linguagem alternativa no ensino
escolar: as histórias em quadrinhos na mediação do ensino e aprendizagem da geografia.
Ateliê Geográfico, Goiânia-GO, 7 (1) Abril 2013, 260-283.
Reigota, M. (1994). O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense.
Reigota, M. (2009). O que é educação ambiental. (2 ed.). São Paulo: Editora Brasiliense.
Sartori, C. R., & Monteiro, A. A. (2003). Quadrinhos e questões ambientais: um espaço
para as ações educativas. São Paulo: USP.
Sartori, R. C., & Monteiro, A. A. (2003). Quadrinhos e Questões Ambientais: Um espaço
para as ações educativas. In: XXVI Congresso Brasileiro de Ciência da Comunicação.
Anais eletrônicos... Disponível em:
http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2003/www/pdf/2003_NP16_sartori.pdf.
Sauvé, L. (2005). Educação Ambiental: possibilidades e limitações. Educação e
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Taglieber, J. E. (2007). Uma Pedagogia para a Dimensão Ambiental na Educação. In A.
F. S. Guerra & J. E. Taglieber (Eds.). Educação Ambiental: fundamentos, práticas e
desafios. (pp. 69-83). Itajaí: Ed. da UNIVALI.
Testoni, L. A. & Abib, M. L. V. S. (2004). Histórias em quadrinhos e o ensino de física:
uma proposta para o ensino de inércia. Faculdade de Educação da USP e Colégio Neo
Latino. Disponível em: http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/epef/ix/sys/resumos/T0229-
1.pdf.
Tozoni-Reis, M. F. C. (2004). Educação Ambiental: natureza, razão e história. Campinas:
Autores Associados.
Tussi, B. G. & Martins, R. E. M. (2010). A história em quadrinhos como prática
pedagógica no ensino de Geografia. Disponível em:
http://www.researchgate.net/publication/228431857_A_histria_em_quadrinhos_como_prti
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HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO PROPOSTA INTERDISCIPLINAR EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMACAO INICIAL DE PROFESSORES

  • 1. Práticas de ensino na formação inicial do professorado INFORME DE INVESTIGAÇÃO HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO PROPOSTA INTERDISCIPLINAR EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMACAO INICIAL DE PROFESSORES COSTA, Eliane Picão da Silva lilipcd@hotmail.com Universidade Estadual de Maringá FIDELIS, Gisele Aparecida giselefidelis@yahoo.com.br Universidade Estadual de Maringá MOREIRA, Ana Lucia Olivo Rosas alormoreira@gmail.com Universidade Estadual de Maringá Palavras-chave: Educação Ambiental – Interdisciplinaridade – Estratégia Metodológica - Formação inicial. Historicamente, a Educação Ambiental (EA) obteve enormes avanços e, tornou-se importante para a busca de valores e princípios, passando a fazer parte dos currículos educacionais brasileiros. É pertinente que a EA constitui um assunto que se faz necessário em todas as etapas de ensino, tanto na educação formal como na não formal, começando em casa, mesmo antes do contato da criança com a escola. Nesse contexto, surge a necessidade do professor trabalhar este tema com os alunos e buscar metodologias que satisfaçam as necessidades dos educandos. Segundo Dias (2004), entende-se que a EA pode promover uma nova mentalidade a respeito das relações do ser humano com o ambiente. Entretanto, o grande desafio está em gerir um processo educacional onde as ações educativas sejam desenvolvidas na perspectiva da sensibilização, aproximando o ser humano do natural, do emocionar-se com a natureza, do sentimento de pertencimento ao planeta e da solidariedade entre as pessoas (Lorenzi, 2003, como referido em Cordeiro, 2006). A respeito da formação inicial dos professores Tozoni-Reis (2008, p. 27) relata que “a formação dos educadores ambientais nos cursos de graduação, embora não sistematizada nas instituições de ensino superior, é efetivada por práticas educativas que não se reduzem à formação profissional em sua área específica do conhecimento”. No entanto, a postura interdisciplinar na Educação Ambiental é um dos grandes desafios, pois a maioria dos professores que ingressam na carreira não teve uma formação na dimensão ambiental em sua graduação, dificultando assim, a reflexão sobre tal prática com os alunos. Para Sauvé (2005) a EA é a base para o desenvolvimento pessoal e social, ela procura discutir a realidade socioambiental da
  • 2. comunidade de forma que promova a colaboração, a criticidade e soluções com relação aos problemas apresentados. Sauvé (2005) considera ainda, que as intervenções específicas podem auxiliar o professor em sua prática, levando os alunos a refletirem sobre a realidade da comunidade, e aponta para um aumento de estratégias que estimulem a discussão como forma de motivação aos que trabalham tais questões em sua prática. Portanto, há a necessidade urgente de se propor alternativas para que o professor possa refletir sobre sua prática pedagógica, juntamente com o aluno, tentando assim, encontrar soluções para problemas cotidianos da comunidade, e também para o professor aguçar seu conhecimento buscando novas ferramentas de trabalho. De acordo com Reigota (1994) os cidadãos devem ser educados para solucionar problemas ambientais, o que ele chamou de Educação Ambiental (EA). De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), instituídos em 1997 pelo MEC, a Educação Ambiental formal deve fundamentar e enriquecer a prática pedagógica do educador com a reflexão da dimensão ambiental nos conteúdos específicos das disciplinas. Segundo os PCN’s as disciplinas de Ciências, História e Geografia constituem as principais aliadas no desenvolvimento dessa temática devido à própria natureza dos seus objetos de estudo (Brasil, 1997). Além destas disciplinas, a Matemática e a Língua Portuguesa ganham grande importância por serem instrumentos básicos para que o aluno possa conduzir o seu processo de conhecimento sobre Meio Ambiente (Sartori, 2003). A prática interdisciplinar parece ser difícil, mas a cada dia que passa, educadores ambientais sentem a necessidade de incorporar a interdisciplinaridade em suas atividades. Sua definição nos leva a refletir sobre a ação do professor, pois na prática educativa, a adoção de uma proposta interdisciplinar implica uma profunda mudança nos modos de ensinar e aprender, bem como na organização formal das instituições de ensino. Nesse sentido, uma postura interdisciplinar em educação exige disposição para mudanças que podem passar, por exemplo, pela construção de novas metodologias, pela reestruturação dos temas e dos conteúdos curriculares e pela organização de equipes de professores que integrem diferentes áreas. Para Reigota (1994) é essencial trazer constantemente novas metodologias, deixando para trás o tradicionalismo, buscando recursos didáticos que sejam mais adaptados para se trabalhar a EA. É de suma importância que os debates sobre Educação Ambiental sejam realizados de maneira interdisciplinar, pois caracterizam antes de tudo o ato de pensar, de construir a partir de decisões tomadas pelo grupo, pois o ser humano necessita compartilhar com os outros suas experiências e cabe aos professores trabalharem unidos aos seus alunos na busca de soluções para os problemas por eles detectados. “No processo interdisciplinar não se ensina nem se aprende: vive-se, exerce-se” (Fazenda, 2005, p. 17). Segundo a autora, no trabalho interdisciplinar deve existir uma relação de reciprocidade, de interação entre as disciplinas para possibilitar o diálogo entre os agentes envolvidos e que a interdisciplinaridade depende basicamente de uma mudança de atitude perante o problema do conhecimento, na qual deve existir a substituição de uma concepção fragmentária pela unitária do ser humano. Dentre algumas estratégias, abordamos especificamente as Histórias em Quadrinhos (HQs) como uma proposta interdisciplinar, motivados por estudos acadêmicos que têm analisado seu potencial educativo e sua utilidade para além de uma aula lúdica, indicando-as como uma poderosa ferramenta cognitiva. Representando estudos atuais sobre tendências de ensino como formas de abordar a Educação Ambiental, encontramos significativas discussões em Sartori (2003),
  • 3. Melo Medeiros e Silva (2013), Marinho (2004), Evangelista e Soares (2011), Tussi e Martins (2010) e em Lisbôa, Junqueira e Del Pino (2008). Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é apresentar evidências de que a utilização de Histórias em Quadrinhos (HQs) possibilita a sensibilização de professores em formação inicial a respeito de questões ambientais. A proposta é que esse recurso metodológico contribua de forma construtiva, sendo uma estratégia alternativa de interação e interpretação na forma de abordar a EA, com professores de formação inicial. A metodologia consistiu na análise bibliográfica a respeito do assunto, como subsídio para a investigação das possíveis contribuições das HQs na prática pedagógica dos professores em relação ao ensino de Educação Ambiental. Inicialmente, buscamos elencar a importância em se trabalhar a temática ambiental no ensino formal, a qual está embasada na Lei nº 9.795/1999 que dispõe em seu Artigo 2º que: “a educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal” (Brasil, 1999). Por outro lado, Leff (2001) menciona que a incorporação do meio ambiente na educação formal, na maioria das vezes, limita-se a internalizar os valores de conservar a natureza e, nesse sentido, os princípios do ambientalismo mostram uma percepção que destaca apenas problemas visíveis, como a degradação ambiental, a contaminação dos recursos naturais, o tratamento do lixo e o descarte dos dejetos industriais. Entretanto, a EA não se limita apenas neste contexto, mas como uma visão mais ampla, na vida do professor e do aluno, havendo uma reflexão sobre as práticas dos professores e dos alunos tanto na escola como na sociedade em si, permitindo novas formas de compreensão da realidade social. Nesse sentido, Taglieber (2007) expõe que os alunos devem ser estimulados a buscar a compreensão dos problemas ambientais na escola e ao seu redor. Para isso, a Educação Ambiental deve desenvolver um processo educativo que valorize a reflexão dos alunos a partir das relações com a natureza. Dias (2004) expõe que a Educação Ambiental deve capacitar o exercício da cidadania, buscando através da formação, uma base conceitual que seja abrangente, técnica e culturalmente capaz de permitir a superação dos obstáculos à utilização sustentada do meio e dessa forma, contribuir com a formação de cidadãos críticos, que entendam a necessidade de ter uma nova relação com o ambiente. Conforme Sauvé (2005), a Educação Ambiental (EA) é necessária para se alcançar o ideal de sociedades sustentáveis. Porém, ainda existe a concepção de que este tema deve ser abordado somente por professores de ciências e biologia. Em contrapartida, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) propõem a incorporação da temática como tema transversal, gerando um desafio na busca de alternativas formativas para os profissionais atuarem na área. Segundo os PCN’s, instituído em 1997 pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura), a Educação Ambiental formal deve fundamentar e enriquecer a prática pedagógica do educador com a reflexão da dimensão ambiental nos conteúdos específicos das disciplinas, em que o professor deve utilizar alternativas variadas, de expressão e divulgação de ideias e sistematização de informações como cartazes, jornais, revistas, fotos, filmes, etc. (Brasil, 1998). Além disso, a Educação Ambiental também pode ser entendida como educação política que tem como compromisso “(...) a ampliação da cidadania, da liberdade, da autonomia e da intervenção dos cidadãos (...)” (Reigota, 2009, p.13). Deste modo, a Educação Ambiental deve assumir um caráter transformador, investigador e desafiador, principalmente para os professores, promovendo a interdisciplinaridade. Um recurso didático alternativo para
  • 4. abordar as questões ambientais, em diversas disciplinas, são as Histórias em Quadrinhos (HQs). As Histórias em Quadrinhos (HQs) foram criadas no início do século passado, sendo consideradas como uma nova metodologia de interesse no campo educacional, devido às suas características lúdicas e linguísticas, aliadas com fatores de natureza cognitiva (Testoni & Abib, 2004). As HQ’s consistem em uma sequência de quadros que expressam uma história, uma informação ou uma ação por meio de desenhos. São em geral, publicadas no formato de revistas, livros ou tiras em revistas e jornais. De acordo com Guimarães, 1999, como referido em Cordeiro (2006, p. 12) a História em Quadrinho é uma “Forma de expressão artística que tenta representar um movimento através do registro de imagens estáticas”. As HQs também podem ser utilizadas como atividade lúdica que segundo Almeida (1998) esse tipo de recurso é o berço obrigatório das atividades intelectuais e sociais superiores e, portanto, indispensáveis à prática. Acredita-se que a prática da leitura só acontece quando é motivada pela necessidade e pelo prazer. Assim, por ser uma atividade lúdica, as HQs divertem o leitor e faz com que ele sinta a necessidade de continuar a leitura. Dessa forma, as HQs tornam mais interessantes o conteúdo a ser estudado, exige do aluno uma percepção maior do meio empregado, facilitando a melhor transmissão e assimilação do conteúdo a ser abordado pelo professor. Portanto, as HQs se apresentam como um instrumento lúdico que contribui para a formação cultural, principalmente através de suas ilustrações, personagens criados para campanhas, cartilhas e uma série de matérias que enfocam as questões ambientais que são levadas para o cotidiano (Sartori & Monteiro, 2003). Nesse sentido, atualmente as HQs constituem um instrumento pedagógico alternativo para o ensino de questões ambientais, que poderá contribuir para o processo de ensino aprendizagem, investigando as concepções da interdisciplinaridade dos professores iniciantes. Sartori e Monteiro (2003) acreditam que em “uma formação docente diferenciada demanda repensar as licenciaturas - cursos de formação inicial dos professores e, também, repensar o que as escolas e os seus profissionais estão compreendendo como formação continuada. Pensar na criação de propostas de formação – inicial e continuada – que elucide as interrelações e as interdependências das ciências”. As histórias em quadrinhos são interessantes de serem trabalhadas como forma de educação na temática ambiental, pois combinam imagem e texto escrito; constituindo assim, um código específico, procurando a participação ativa do leitor principalmente por via emocional e concreta, além de assumir também uma função apelativa, principalmente “quando expressam instruções para melhorar uma atitude, adquirir um hábito, alertar para perigos iminentes e outros” (Giesta, 2002, como referido em Evangelista e Soares, 2013, p. 161). Assim, atingem pessoas que não gostam de ler, porque as histórias em quadrinhos utilizam de símbolos para expressar sentimentos, efeitos de ações e de emoções. Melo, Medeiros e Silva (2013) apresentam o uso das HQs como sendo uma ferramenta de ensino em geografia. Segundo os autores sua linguagem transcende as barreiras da descrição, pois podem atender as diversas abordagens teóricas e pedagógicas dessa área, como por exemplo, a representação do espaço, a escala e leitura de símbolos cartográficos, além de permitir um diálogo com demais áreas do conhecimento. Lisbôa, Junqueira e Del Pino (2008) também apresentam as HQs como material didático alternativo para o trabalho de Educação Ambiental. De acordo com os autores, as HQ’s buscam promover divertimento aos seus leitores, porém, no momento em que se propõe a tratar sobre temas de relevante importância,
  • 5. relacionados ao meio ambiente/natureza, sugere-se que apresentem novos tempos e espaços para assimilação de conceitos e mudança de concepções e atitudes em relação ao ambiente que os cercam. Assim, é de suma importância que esta estratégia metodológica, ao trabalhar temáticas significativas, seja utilizada pela comunidade docente dentro e fora da sala de aula. De acordo com a revisão realizada, pode-se afirmar que as HQs na Educação Ambiental constituem um facilitador do ensino e contribuem para a aprendizagem dos conteúdos propostos pelos professores, além de possibilitar mudanças na relação dos seres humanos com a natureza. Neste artigo, consideramos as HQs relacionadas à temática da EA, tão importantes no processo de ensino aprendizagem, por atender como uma forma alternativa de trabalhar os conteúdos da EA. No entanto, de acordo com os autores, há certo despreparo ao longo da formação inicial do professor, além disso, esse tipo de atividade requer um envolvimento maior do professor com a turma e, principalmente, com o conceito a ser explorado, neste caso, às questões ambientais e de EA. Todavia, observa-se que existe certo desconhecimento de vários professores sobre o uso dessa importante ferramenta paradidática. Para Marinho (2004, p. 106) “nas licenciaturas, portanto, fica o desafio da mudança da prática de seus docentes, aproximando-os dos educadores da educação básica para que possam compreender as suas demandas”. Espera-se que este artigo possa produzir uma série de reflexões nos professores em processo de formação inicial e continuada, além de despertar o entusiasmo em abordar a EA nas diversas disciplinas, num contexto interdisciplinar, utilizando como estratégia metodológica as Histórias em Quadrinhos. Portanto, o sentido oferecido pelas HQs é o de associar as metodologias e ferramentas tradicionais inseridas nos currículos escolares, com uma proposta que possibilite a coexistência de alternativas e estratégias pedagógicas inovadoras necessárias ao processo de construção do conhecimento. REFERÊNCIAS Almeida, P. N. (1998). Educação lúdica: prazer de estudar. Técnicas e jogos pedagógicos. (9. ed. Rev. e ampliada). São Paulo: Edições Loyola. Brasil. (1997). Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: meio ambiente e saúde. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Fundamental. Brasil. (1999). Política Nacional de Educação Ambiental. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília: DF. Cordeiro, L. R. (2006). Limites e possibilidades das Histórias em Quadrinhos como mediadora de Educação Ambiental. Monografia (Especialização) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, Rio de Janeiro. Dias, G. F. (2004). Educação Ambiental: princípios e práticas. (6. ed.) São Paulo: Gaia.
  • 6. Evangelista, L. M., Soares, M. H. F. B. (2013). Atividades lúdicas no desenvolvimento da Educação Ambiental. In: II SEAT - Simpósio de Educação Ambiental e Transdisciplinaridade. Anais eletrônicos... Goiânia: UFG / IESA / NUPEAT. Disponível em: http://portais.ufg.br/uploads/52/original_45_Atividade_l__dicas.pdf. Fazenda, I. (2005). (Org.). Práticas Interdisciplinares na Escola. (10 ed.). São Paulo: Cortez. Leff, H. (2001). Educação Ambiental e desenvolvimento sustentável. In M. Reigota (Org.). Verde Cotidiano: o meio ambiente em discussão (pp. 111-129). (2 ed.). Rio de Janeiro: DP&A. Lisbôa, L. L., Junqueira, H. & Del Pino, J. C. (2008). Histórias em quadrinhos como material didático alternativo para o trabalho de Educação Ambiental. Gaia Scientia 2(1), 29-39. Marinho, A. M. S. (2004). Educação ambiental e o desafio da interdisciplinaridade. Dissertação (Mestrado) Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Programa de Pós Graduação em Educação, Belo Horizonte. Melo, C. K., Medeiros, F. A., & Silva, A. A. (2013). Uma linguagem alternativa no ensino escolar: as histórias em quadrinhos na mediação do ensino e aprendizagem da geografia. Ateliê Geográfico, Goiânia-GO, 7 (1) Abril 2013, 260-283. Reigota, M. (1994). O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense. Reigota, M. (2009). O que é educação ambiental. (2 ed.). São Paulo: Editora Brasiliense. Sartori, C. R., & Monteiro, A. A. (2003). Quadrinhos e questões ambientais: um espaço para as ações educativas. São Paulo: USP. Sartori, R. C., & Monteiro, A. A. (2003). Quadrinhos e Questões Ambientais: Um espaço para as ações educativas. In: XXVI Congresso Brasileiro de Ciência da Comunicação. Anais eletrônicos... Disponível em: http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2003/www/pdf/2003_NP16_sartori.pdf. Sauvé, L. (2005). Educação Ambiental: possibilidades e limitações. Educação e Pesquisa. 31 (2) 317-322. Taglieber, J. E. (2007). Uma Pedagogia para a Dimensão Ambiental na Educação. In A. F. S. Guerra & J. E. Taglieber (Eds.). Educação Ambiental: fundamentos, práticas e desafios. (pp. 69-83). Itajaí: Ed. da UNIVALI. Testoni, L. A. & Abib, M. L. V. S. (2004). Histórias em quadrinhos e o ensino de física: uma proposta para o ensino de inércia. Faculdade de Educação da USP e Colégio Neo Latino. Disponível em: http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/epef/ix/sys/resumos/T0229- 1.pdf.
  • 7. Tozoni-Reis, M. F. C. (2004). Educação Ambiental: natureza, razão e história. Campinas: Autores Associados. Tussi, B. G. & Martins, R. E. M. (2010). A história em quadrinhos como prática pedagógica no ensino de Geografia. Disponível em: http://www.researchgate.net/publication/228431857_A_histria_em_quadrinhos_como_prti ca_pedaggica_no_ensino_de_Geografia.