O documento fornece informações sobre a geografia, história, política, economia e cultura do Japão. Em particular, descreve a localização do país como um arquipélago montanhoso na Ásia Oriental, sua dinastia imperial secular, a transição para uma economia industrializada após a era Meiji e a atual concentração populacional e industrial na megalópole de Tóquio-Osaka.
1. J ão
ap
日本国 (shinjitai)
日本國 (kyujitai)
Nippon-koku ou Nihon-koku
2.
3. Família Imperial
O Imperador do Japão é o símbolo do Estado e,
de acordo com a Constituição, não possui
poderes relacionados ao governo. Os membros
da Família vêm de uma linhagem secular, sendo a
mais antiga dinastia do mundo, e tem como
símbolo a flor de Crisântemo.
O imperador Akihito ascendeu ao trono em 7 de
janeiro de 1989 após o falecimento de seu pai, o
imperador Hirohito (conhecido como Imperador
Showa), e deu início à atual era no calendário
japonês, a Heisei.
O ano de 2004, portanto, equivale ao 16º ano da
Era Heisei no calendário japonês.
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5. A Lei de Sucessão Imperial determina que os
sucessores da Monarquia mais antiga do
planeta devem ser homens descendentes por
linha direta do imperador. O príncipe
Naruhito, primeiro filho do Imperador com 48
anos, e sua mulher, ex-diplomata e poliglota, a
princesa Masako, de 45, têm uma filha, Aiko,
de 7 anos. A questão do príncipe herdeiro foi
causa de prolongada depressão da princesa,
hoje mais risonha. Setembro de 2006 nasceu
o filho do imperador.
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7. Dados principais
ÁREA: 372.819 km²
CAPITAL DO JAPÃO: Tóquio
POPULAÇÃO: 127,2 milhões (estimativa
2009)
MOEDA DO JAPÃO: iene
NOME OFICIAL: Japão ( Nippon )
NACIONALIDADE: japonesa
DATA NACIONAL: 11 de fevereiro
(fundação do país); 23 de dezembro (aniversário do
imperador Akihito).
8. Introdução:
O Japão é um país situado no continente
asiático, extremo oriente, suas terras se
encontram na zona temperada norte,
portanto, no hemisfério norte.
O território japonês não é extenso, além
disso, é descontínuo, não faz fronteira
continental com nenhum país, uma vez que
se encontra envolvido a oeste pelo mar do
Japão e a leste pelo oceano Pacífico, essa
característica territorial produz um extenso
litoral, superando o Brasil quatro vezes.
9. O espaço territorial é recortado, o país é
constituído por ilhas, sendo que as principais são
Kyushu, Shikoku, Honshu e Hokkaido, em suma é
formado por um arquipélago. Além das ilhas
principais existem ainda aproximadamente três a
quatro mil ilhas secundárias.
O arquipélago em grande parte,
aproximadamente 75% do território, é
constituído por relevo montanhoso por causa do
dobramento moderno, devido a isso não sofreu
grandes processos erosivos, no entanto, as áreas
litorâneas são constituídas por planícies.
10. O ponto culminante do Japão se encontra
no Monte Fuji, com 3.776 metros de
altitude, por outro lado o ponto mais baixo
está abaixo do nível do mar, no lago
Hachirogata.
No Japão existem pelo menos oitenta
vulcões em atividade, outro fenômeno que
integra a realidade japonesa são os
constantes abalos sísmicos e tsunamis, isso
por que o país encontra-se na borda da
placa eurasiana.
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12. Geologia e relevo
O caráter montanhoso do país é resultado de
forças orogênicas geologicamente recentes,
como demonstra a freqüência de terremotos
violentos, atividade vulcânica e as alterações do
nível do mar ao longo do litoral. São escassas as
planícies e planaltos, ao contrário do que ocorre
em regiões mais estáveis e antigas da Terra,
niveladas pela erosão.
Próximo ao litoral encontram-se fossas marítimas
muito profundas: a 200km a leste de Honshu, a
profundidade chega aos 8.491m.
13. Clima
A extensão em latitude do país explica a diversidade
de climas, do tropical ao temperado, sujeitos também
à influência das monções (ventos sazonais) e da
altitude. No sul do país o clima é ameno, mesmo
durante o inverno. Hokkaido e Honshu têm nessa
estação temperaturas muito baixas. Em geral, a
vertente do Pacífico é mais quente e menos enevoada
do que a vertente voltada para o continente, devido
ao obstáculo interposto pelas cadeias de montanhas
aos ventos frios continentais. As precipitações são
abundantes durante todas as estações e atingem
médias anuais de 1.500mm no norte e até 2.500mm
nas regiões a sudoeste. As neves são freqüentes em
todo o país no inverno.
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15. Hidrografia
A estrutura do terreno faz com que o
Japão tenha rios de pequena extensão,
quase sempre torrenciais e de reduzida
bacia hidrográfica. Somente oito rios
ultrapassam 200km de extensão.
Alguns dos rios procedentes das zonas
vulcânicas do nordeste de Honshu têm
águas ácidas e inúteis para a agricultura.
16. Flora e fauna
A maior parte da vegetação original foi substituída por
lavouras ou espécies originárias de outras partes do mundo.
Nas ilhas Ryukyu e Bonin encontram-se vários tipos de
amoreiras, canforeiras e carvalhos. Há bosques de loureiros
desde as ilhas do sudoeste até o norte de Honshu. As dunas
litorâneas são dominadas pelos pinheiros, e os cedros
japoneses, alguns com mais de dois mil anos, são
encontrados no sul de Kyushu. São numerosas as coníferas
no norte e no leste de Hokkaido. Apesar da densidade
populacional humana, os mamíferos terrestres do Japão são
relativamente abundantes nas regiões florestais montanhosas
(ursos, raposas, cervos, antílopes, macacos etc.). As águas
japonesas são povoadas por baleias, golfinhos e peixes, como
salmão, sardinha e bacalhau. Entre os répteis, encontram-se
tartarugas, lagartos e cobras. É famosa a salamandra gigante
de Kyushu e Honshu, de 1,5m de comprimento.
17. Agricultura
Mesmo com a aplicação de técnicas avançadas nas
atividades rurais, a produção de alimentos no Japão é
insuficiente para abastecer o mercado nacional,
havendo necessidade de importar a maioria dos
alimentos consumidos pelos japoneses. O arroz,
porém, é o único produto agrícola que supre a
demanda interna.
A rizicultura (cultivo do arroz) foi uma das principais
atividades econômicas do Japão até meados do século
XIX. Esse cereal é considerado o alimento mais
importante dos japoneses, e o governo do país
destina altos subsídios para o seu cultivo, pois o
arroz faz parte da história e da cultura nacional,
estando associado à comemorações tradicionais do
país.
18. Além da rizicultura, no Japão também há o cultivo
de beterraba açucareira, hortaliças, legumes e
frutas, no entanto, a produção desses gêneros
alimentícios é insuficiente para abastecer o
mercado interno.
Todo esse processo faz com que os preços dos
alimentos no Japão fiquem elevados. Para se ter
uma ideia, até mesmo o arroz, que é produzido
no país e recebe benefícios governamentais para
o seu cultivo, possui valores bem superiores ao
do mercado internacional. Essa regra também é
aplicada para os outros alimentos importados
pelo país.
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20. Pesca
A pesca é uma parte importante da dieta
japonesa, de modo que sua indústria é
importante. Em 1990 havia mais de 416.000
barcos de pesca registrados no Japão. A
média de pesca anual é de cerca de 12
milhões de toneladas. Outro 1,5 de
toneladas de peixe e moluscos é criado em
viveiros a cada ano. Contudo, estas
quantidades não são suficientes, de modo
que o Japão importa cerca de 10% do peixe
que consome.
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22. Recursos Naturais
Recursos Naturais
O Japão gera parte de sua energia usando
água, sol, calor e energia nuclear. Todavia,
tem que importar a maior parte dos
recursos naturais de que precisa. Em
particular, importa quase todo o petróleo
utilizado. O Japão manufatura bens para
exportação, para poder pagar estes
recursos.
23. Indústria
Esse país só abriu sua economia para o
Ocidente e para o mundo após o início da
dinastia MEIJI, que se estendeu de 1868 à
1912, e isso foi fundamental para que o país
iniciasse o processo de industrialização.
Antes disso era uma país agrário, de
estruturas feudais, que mantinham suas
portas fechadas para o ocidente.
24. Os Imperadores da era Meiji, preocuparam-se com
medidas que foram fundamentais para a
industrialização e a modernização do país, entre elas
podemos citar:
criação de infra-estrutura (ferrovias, portos, etc...);
instalação de indústrias e de bens de produção;
investimento na educação , para obter uma mão-de-
obra preparada para novas atividades;
Os investimentos feitos nas indústrias pelos grupos
familiares , os Zaibatsus, que se tornariam
posteriormente grandes conglomeradas;
a adoção do Xintoísmo, religião que fazia do
Imperador, um chefe sagrado do estado, ajudou a
incentivar o povo japonês ao culto à disciplina que é
uma das principais características dessa nação.
25. Os esforços das indústrias e do governo, uma
forte ética no trabalho, o completo domínio da
tecnologia e os gastos com defesa
proporcionalmente pequenos (cerca de 1% do
PIB) foram alguns dos fatores que ajudaram o
Japão a se tornar a segunda maior economia do
planeta.
Uma das características da economia do país é o
perfeito relacionamento entre fabricantes,
fornecedores e distribuidores, chamado. Por
muito tempo também se destacou o emprego
vitalício, privilégio que vem sendo eliminado pelas
empresas.
26. A indústria é o principal motor da
economia japonesa, apesar de depender
quase que integralmente da importação
de matérias primas e do petróleo. O
setor agrícola, com menor peso, recebe
fortes subsídios e proteção do governo.
27. Durante três décadas, o Japão manteve
crescimento econômico espetacular: 10%
nos anos 60 e de 5% nos anos 70 e 80. No
entanto, entre 1992 e 1995 o ritmo teve
uma desaceleração devido as novas medidas
do governo para diminuir as especulações
no mercado imobiliário. No final de 1995, a
estrutura financeira também sofreu um
baque provocado pelas centenas de milhões
de dólares de dívidas não-declaradas.
28. Apesar desses percalços, a economia do
Japão continuou forte graças ao superávit
comercial, aos investimentos no
estrangeiro, além da manutenção do
baixo índice de desemprego (em
comparação com os demais países
desenvolvidos) e de inflação.
29.
30. Tokkaido – a megalópole
As megalópoles são as maiores
aglomerações urbanas da atualidade. Elas se
formam pela expansão ou pela conurbação
de duas ou mais metrópoles, originando uma
extensa área urbanizada. Em geral, uma ou
mais metrópoles polarizam, ou seja,
exercem influência em toda a região
conurbada.
TOKKAIDO: localizada no sudeste do
Japão, esta megalópole inclui metrópoles
como Tóquio, Kawasaki, Yokohama,
Nagoya, Quioto, Kobe e Osaka e a sua
população é de cerca de 45 milhões de
habitantes.