5. Métodos propedêuticos Fetais
Alterações morfológicas e funcionais
Ultra-sonografia, ecocardiografia, Doppler
Tomografia computadorizada
Ressonância magnética
Imunologia
Dosagem de IgM fetal por cordocentese
Identificação do microorganismo
PCR do líquido amniótico
Cordocentese: PCR e cultura
7. Transmissão vertical da Sífilis
A Sífilis é 4 vezes mais prevalente do que o HIV
nas gestantes.
Estima-se 48.000 gestantes com sífilis/ano*.
*Fonte: Estudo Sentinela Parturiente, 2004.
Sífilis
8. *Fonte: Estudo Sentinela Parturiente, 2004.
Sífilis
Transmissão vertical da Sífilis
São cerca de 4 mil casos notificados de sífilis
congênita em média, ao ano. Estima-se cerca de
12 mil novas infecções.
Até 40% das infecções fetais podem ter como
desfecho o óbito, seja como aborto, natimorto ou
óbito neonatal (daí a recomendação de realizar o
VDRL em todos os casos de perda fetal).
9. *Fonte: Estudo Sentinela Parturiente, 2004.
Sífilis Gestante
VDRL +
FTA-Abs/
TPHA ()
FTA--Abs/TPHA (+)(+)
ou não disponível
Falso ++
Não tratar
Sífilis Primária Sífilis Secundária
ou latente precoce
Sífilis Terciária ou
duração ignorada
P.Benzatina
2,4milhões UI
P.Benzatina
4,8milhões UI
P.Benzatina
7,2milhões UI
Tratar parceiro(s)
Preservativo
Seguimento sorológico
11. Maior risco de transmissão durante o trabalho de parto
ou parto
Screening com HBsAg
HBsAg é encontrado no leite, mas estudos não mostram
aumento significativo da doença pela amamentação
HEPATITE B
13. Como as pessoas podem se infectar?
É transmitido no contato com sangue e alguns outros
fluídos de uma pessoa infectada, semelhante ao HIV]
VHB é 50 a 100 vezes mais infeccioso que o HIV.
Modos de transmissão:
Sexual
Perinatal
Injeções e transfusões inseguras
HEPATITE B
15. Hepatite A
Não está associada à transmissão perinatal e o prognóstico
da gestação não é comprometido. Não há consenso sobre a
Administração de imunoglobulina ao nascimento.
16. Hepatite A
Não está associada à transmissão perinatal e o prognóstico
da gestação não é comprometido. Não há consenso sobre a
Administração de imunoglobulina ao nascimento.
Hepatite C
Baixa prevalência em gestantes: 0,15 a 2,6%.
Há poucas pesquisas sobre o impacto na gestação.
Transmissão vertical entre 4 a 10%
17. INCIDÊNCIA
Segundo o CDC, aproximadamente, 10 a 30% das
gestantes são colonizadas pelo EGB na vagina ou no
reto.
Geralmente são assintomáticas.
Em 2 a 4% se manifesta como infecção do trato
urinário na gestação.
ESTREPTOCOCO DO GRUPO B
18. PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DA INFECÇÃO NEONATAL PELO
ESTREPTOCOCO DO GRUPO B
O estreptococo do grupo B (EGB), ou Streptococcus agalactiae, é hoje
considerado como agente causador de uma das mais graves infecções
neonatais de início precoce, podendo manifestar-se como uma pneumonia,
meningite, osteomielite e até septicemia, seguida de óbito neonatal em cerca
de 25% dos casos.
Diante da gravidade desta infecção, os Centers for Disease Control and
Prevention (CDC), juntamente com a American Academy of Pediatrics (AAP) e
o American College of Obstetricians and Gynecologists (ACGO), um protocolo
de prevenção desta infecção.
19. Rastreamento:
O método de rastreamento é baseado na cultura de secreção vaginal
e retal, colhidas por SWAB, para EGB, entre a 35ª e a 37ª semanas de
gestação, para todas as gestantes.
ESTREPTOCOCO DO GRUPO B
20. Rastreamento:
O método de rastreamento é baseado na cultura de secreção vaginal
e retal, colhidas por SWAB, para EGB, entre a 35ª e a 37ª semanas de
gestação, para todas as gestantes.
COLETA
swab no intróito vaginal sem utilização de especulo. A amostra deverá
ser colhida introduzindo o swab por cerca de 2 cm, fazendo movimentos
giratórios por toda a circunferência da parede vaginal.
Fazer posteriormente um swab anal introduzindo levemente (em torno
de 0,5 cm) no esfíncter anal.
Conservação para envio: Meio de transporte: Stuart
Após a coleta, manter os tubos em temperatura ambiente até o envio ao
laboratório, que poderá ser em um prazo de até 3 dias.
ESTREPTOCOCO DO GRUPO B
21. ESTREPTOCOCO DO GRUPO B
TRATAMENTO
Pacientes com cultura positiva entre 35 e 37 semanas
deverão receber
Penicilina Cristalina ou
Ampicilina endovenosas durante o Trabalho de Parto.
Não se trata na gestação
22. Citomegalovírus
Síndrome congênita:
Baixo peso, microcefalia, calcificações intracranianas,
coriorretinite, retardo motor e mental, deficits sensoriais,
hepatoesplenomegalia, icterícia, anemia hemolítica,
púrpura trombocitopênica
23. Citomegalovírus
100 mães com infecção primária:
40 fetos infectados
2 fetos com infecção sintomática (5%dos infectados)
Causa mais comum de infecção perinatal - 0,2 a 2% dos RN
(95% assintomáticos)
Infecção materna: 85% assintomática - Febre, faringite,
linfadenopatia, poliartrite
24. Citomegalovírus
Triagem por sorologia rotineira não é recomendada
(ACOG, 2000, Manual da FEBRASGO, 2010)
Não há como prever efeito fetal, baixa prevalência de
defeitos.
Não há tratamento ou vacina
Alguns casos ocorrem por reinfecção materna por
cepa diferente
25. Rubéola
Recommendations
1. Since the effects of congenital rubella syndrome vary with the gestational age at
the time of infection, accurate gestational dating should be established, as it is
critical to counselling. (II-3A)
2. The diagnosis of primary maternal infection should be made by serological
testing. (II-2A)
3. In a pregnant woman who is exposed to rubella or who develops signs or
symptoms of rubella, serological testing should be performed to determine immune
status and risk of congenital rubella syndrome (III-A)
4. Rubella immunization should not be administered in pregnancy but may be safely
given post partum. (III-B)
5. Women who have been inadvertently vaccinated in early pregnancy or who
become pregnant immediately following vaccination can be reassured that there
have been no cases of congenital rubella syndrome documented in theses situations.
(III-B)
6. Women wishing to conceive should be counselled and encouraged to have their
antibody status determined and undergo rubella vaccination if needed. (I-A)
26. Rubéola
Recomendações
1.Uma vez que os efeitos da síndrome da rubéola congênita variam
com a idade gestacional no momento da infecção, idade gestacional
precisa deve ser estabelecida, como fundamental para o
aconselhamento. (II-3A)
1.O diagnóstico de infecção materna primária deve ser feito por testes
sorológicos. (II-2A)
1.Em uma mulher grávida, que está exposta a rubéola ou que
desenvolve sinais ou sintomas de rubéola, o teste sorológico deve ser
realizado para determinar o status imune e risco de síndrome da
rubéola congênita (III-A)
27. Rubéola
Recomendações
4. Imunização da rubéola não deve ser administrada durante a
gravidez,
mas pode ser feita com segurança pós parto. (III-B)
5.As mulheres que tenham sido vacinadas inadvertidamente no início
da gravidez ou que engravidar imediatamente após a vacinação podem
ser tranquilizadas que não houve nenhum caso de síndrome da rubéola
congênita documentado nestes casos. (III-B)
6.As mulheres que desejam engravidar devem ser aconselhadas a ter
seu status imunológico determinado e a vacinar-se, caso não sejam
imunes