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Expansão e mudança nos
séculos XV-XVI
Os Descobrimentos portugueses

Prof.ª Cristina Romba

História
8º Ano
A Europa no início do século XV

Autoria: Prof.ª Cristina Romba



Passada a crise do século XIV, a
Europa tinha grande necessidade
de:
◦ Cereais;
◦ Metais preciosos (para cunhar
moeda);
◦ Novos mercados;
◦ Novas riquezas;
◦ Novas rotas comerciais uma vez
que os Muçulmanos controlavam o
Mediterrâneo Oriental.
A Europa no início do século XV

Autoria: Prof.ª Cristina Romba



Tal como a restante Europa, Portugal
também precisava de riquezas, novos
mercados e novas rotas de comércio e
metais preciosos.



Para além disso, precisava de legitimar a nova
dinastia vencedora da Revolução de 1383-85
(de Avis) e de manter a jovem nobreza
ocupada.
Autoria: Prof.ª Cristina Romba

Como era visto o mundo no início do
século XV
Condições da prioridade portuguesa
na expansão


Condições geográficas:
◦ Extensa costa marítima e bons
portos.

Autoria: Prof.ª Cristina Romba



Condições técnicas:
◦ Conhecimentos de navegação
avançada (caravela com vela latina
e leme de cadaste);
◦ Instrumentos
de
orientação
astronómica (astrolábio, balestilha,
quadrante…);
◦ Longa experiência de navegação
junto à costa.
Condições da prioridade portuguesa
na expansão


Condições políticas:
◦ Paz firmada com Castela em 1411;
◦ Unidade no reino;
◦ Nova dinastia (de Avis) e necessidade
reconhecimento internacional.

Autoria: Prof.ª Cristina Romba



de

Condições religiosas:
◦ Desejo de participar no espírito de cruzada que se
vivia na época – combater os Muçulmanos.



Condições sociais:
◦ Grupos sociais vencedores da revolução de 1383-85
mais empreendedores.
Interesses sociais na expansão

Clero
Autoria: Prof.ª Cristina Romba

Coroa

• Ouro e prata para cunhar moeda.
• Novas rotas comerciais (rota das
especiarias).
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• Procurar cereais.
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Nobreza

Burguesia
Povo miúdo

•
•
•
•
•
•

Combater os infiéis.
Novas terras e cargos.
Novas rotas comerciais.
Matérias-primas.
Novos mercados.
Melhores condições de vida.

• Novas ocupações.
O início da expansão

Autoria: Prof.ª Cristina Romba

1415- A conquista de Ceuta
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

Por quê iniciar a expansão por Ceuta?

Dominadas pelos
Muçulmanos

Autoria: Prof.ª Cristina Romba

◦ Porque Ceuta ficava na encruzilhada de várias
rotas comerciais:
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ouro, malagueta, marfim e escravos);
 Rota das especiarias (da Índia trazia as especiarias);
 Rota da seda (da China, trazia para além da seda,
vários artigos de luxo);

◦ Por isso, chegavam lá muitas riquezas.
◦ E porque era rica em cereais e pescado.
Autoria: Prof.ª Cristina Romba

A conquista de Ceuta
Resultados da conquista de Ceuta

Autoria: Prof.ª Cristina Romba



Resultados políticos e
militares:
◦ A conquista da cidade foi
de surpresa e foi um
sucesso;
◦ Os infantes e outros jovens
nobres foram armados
cavaleiros;
◦ Houve
poucas
baixas
portuguesas.
◦ Mais tarde, os Muçulmanos
passaram
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constantemente a cidade.



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económicos:
◦ Os
Muçulmanos
desviaram as rotas
para outras cidades
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deixaram de chegar
a Ceuta);
◦ A população fugiu
abandonando
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Descoberta e colonização das Ilhas
Atlânticas
Por iniciativa do Infante D. Henrique,
chegou-se aos arquipélagos da Madeira
(1419-20) e dos Açores (1427).
 Pouco depois, o Infante mandou colonizar
as ilhas.
 Estas foram colonizadas pelo sistema de
capitanias entregues aos capitãesdonatários (os navegadores que as tinham
descoberto).

Autoria: Prof.ª Cristina Romba

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Colonização da Madeira e dos Açores
Território Sistema de ocupação

Autoria: Prof.ª Cristina Romba

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Capitanias entregues cana-de-açúcar e
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que as dividiam em
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para
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povoarem e cultivarem. Criação de gado:
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As duas vertentes da Expansão
Conquistas

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Autoria: Prof.ª Cristina Romba

Norte de África

Ilhas Atlânticas

•
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•

• Arquipélago da Madeira
(1419-20)
• Arquipélago dos Açores
(1427…)

Ceuta (1415)
Alcácer Ceguer (1458)
Arzila (1471)
Tânger (1471)

Costa Ocidental
Africana
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Descobertas na Costa Africana
Houve três fases.
1ª fase: Infante D. Henrique (1434-1460)

Autoria: Prof.ª Cristina Romba


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Cabo Bojador (1434, Gil Eanes)
Rio do Ouro (1436, Afonso Baldaia)
Infante D. Henrique
Cabo Branco (1441, Antão Gonçalves)
Arguim (1443, Nuno Tristão)
Cabo Verde (1444, Dinis Dias)
Arquipélago de Cabo Verde (1456, Luís de Cadamosto)
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2ª fase: Contrato de Fernão Gomes (1469-1475)



Autoria: Prof.ª Cristina Romba



Ilha de Fernando Pó (1472, Fernando Pó)
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Santarém e Pero Escobar)
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Sequeira)

3ª fase: D. João II (1475-1488)
•
•
•
•

Foz do Rio Zaire (1483, Diogo Cão)
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Angra das Voltas (1488, Bartolomeu Dias)
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Cabo da Boa Esperança – Caminho marítimo para a Índia
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Autoria: Prof.ª Cristina Romba

As três fases da expansão quatrocentista
Alguns navegadores
Autoria: Prof.ª Cristina Romba

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Pero Escobar
S. Tomé e Príncipe

Nuno Tristão
Arguim

Tristão Vaz Teixeira
Madeira e Porto Santo

Bartolomeu Perestrelo
Madeira e Porto Santo
Alguns navegadores
Autoria: Prof.ª Cristina Romba

Pero da Covilhã
Expedição por terra

Gil Eanes
Cabo Bojador

Diogo Cão
Foz rio Zaire,
Reino do Congo

Diogo de Silves
Açores

Bartolomeu Dias
Cabo Boa Esperança
A rivalidade entre Portugal e Castela
Ainda no século XV, Castela avançou
também para a expansão marítima e
descobriu as Ilhas Canárias.
 Disputava com Portugal o comércio no golfo
da Guiné.
Autoria: Prof.ª Cristina Romba



Conflito de interesses entre Portugal e Castela.

Tratado de Alcáçovas-Toledo, 1479-80
Reconhecia-se a posse das Canárias a Castela e
o direito exclusivo sobre o golfo da Guiné para
Portugal.
A descoberta da América
1492- Cristóvão Colombo
chegou às Antilhas, América
Central.
 A latitude desse lugar
encontra-se na área do golfo
da Guiné estipulada no
Tratado de Alcáçovas-Toledo.
Como tal, D. João II reclamou
esse território.

Autoria: Prof.ª Cristina Romba



Cristóvão Colombo
Descobriu a América

Novo conflito entre os dois países.
Autoria: Prof.ª Cristina Romba

1494 - O tratado de Tordesilhas
«Na vila de Tordesilhas a sete dias do mês de Junho
do ano de(...) 1494 (...) por bem da paz e da concórdia (...)
[entre] o dito Senhor Rei de Portugal e os ditos Senhores
Rei e Rainha de Castela e Aragão (...) outorgaram e
consentiram que se faça e assine pelo dito Mar Oceano uma
raia ou linha direita de pólo a pólo (...) a 370 léguas das ilhas
de Cabo Verde para a parte do Poente (...) e que tudo o que
ai for achado e descoberto desde a dita raia e linha (...) para
a parte do Levante (...) que isso seja e fique pertença do dito
senhor Rei de Portugal e a seus sucessores (...). E que a tudo
o resto desde a dita raia (...) indo pela parte do Poente fique
pertença dos Senhores Rei e Rainha de Castela e a seus
sucessores para sempre.»
in Anais da Academia Portuguesa de História
1494 - O tratado de Tordesilhas

Autoria: Prof.ª Cristina Romba

Portugal

• Todas as terras e
mares descobertos e
a descobrir a Leste
do meridiano de
Tordesilhas

Espanha

• Todas as terras e
mares descobertos e
a descobrir a Oeste
do meridiano de
Tordesilhas

Resultado: mare clausum, mar fechado à navegação estrangeira.
Autoria: Prof.ª Cristina Romba

O mundo dividido
A descoberta do caminho marítimo
para a Índia
1498- Chegada
de Vasco da
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Calecute.
 Primeira ligação
entre a Europa e
a Ásia por mar,
sem
intermediários.

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

Vasco da
Gama

D. Manuel I
1495-1521
Autoria: Prof.ª Cristina Romba

Chegada à Índia
A construção do império português
no Oriente


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



A ocupação do Oriente foi através de
feitorias (entrepostos comerciais).
Inicialmente, D. Manuel I enviou armadas
para o Índico para garantir o controlo nos
mares da Índia.
Ataques constantes dos Muçulmanos
inviabilizaram esta estratégia.

Nomeação de vice-rei ou governadores.
Por mar…
“Quanto mais fortalezas tiverdes,
mais falho será nosso poder: toda
a nossa força seja no mar(...) “.

Autoria: Prof.ª Cristina Romba

D. Francisco de Almeida



D. Francisco de Almeida
Vice-rei da Índia entre
505-1509

D. Francisco de Almeida
defendia que para Portugal
dominar o Oriente deveria
possuir uma boa frota e
controlar os mares.
Por mar…

Autoria: Prof.ª Cristina Romba



D. Francisco de Almeida
Vice-rei da Índia entre
505-1509

Para tal, criou
uma
poderosa
armada, combateu
os Muçulmanos e
os Turcos
que
dominavam
o
comércio
das
especiarias
e
controlou alguns
lugares
estratégicos.
… ou por terra
“Não podereis reinar sobre um
território tão extenso como a Índia,
colocando todo o nosso poder
simplesmente no mar. “

Autoria: Prof.ª Cristina Romba

Afonso de Albuquerque



Afonso de Albuquerque
defende que para Portugal
dominar o Oriente tem de
possuir fortalezas, não basta
controlar os mares.

Afonso de Albuquerque
Governador da Índia entre
1509-1515
… ou por terra

Autoria: Prof.ª Cristina Romba



Para tal, procurou
dominar os mares,
mas
ao
mesmo
tempo
conquistou
aos Muçulmanos Goa,
Ormuz e Malaca e
construiu fortalezas,
importantes
bases
territoriais de apoio
ao comércio das
especiarias.

Afonso de Albuquerque
Governador da Índia entre
1509-1515
Autoria: Prof.ª Cristina Romba

O império português do Oriente no século XVI

• Goa era a capital do Império no Oriente.
• Lá chegavam as mercadorias oriundas de todo o Oriente
(China, Japão, Malaca, Adém…) para serem embarcadas para
Portugal através da rota do Cabo.
• Chegadas a Lisboa, eram desembarcadas na Casa da Índia.
Os espanhóis na América


Autoria: Prof.ª Cristina Romba











1492- Descoberta da América: chegada de Colombo
às Antilhas (América central).
1492-1498 – Várias viagens de Colombo às Antilhas.
1499 – Viagem de Pizón até ao rio Amazonas
1513 – Balboa descobre o Oceano Pacífico
1519- Cortez entra no México
1519-20 – Viagem de circunavegação de Fernão de
Magalhães (terminada em 1522 por outros
navegadores)
1533 – Pizarro entra em Cuzco (Império Inca)
1535-37 – Almagro encontra as minas de Potozí (na
atual Bolívia)
1540-42 – Coronado chega ao México e à Califórnia
A América à chegada dos espanhóis

Autoria: Prof.ª Cristina Romba



Quando os espanhóis chegaram à América
encontraram
povos
com
vários
graus
civilizacionais.
◦ Nas Antilhas, os povos viviam em tribos, de uma forma
ainda rudimentar, viviam essencialmente da recoleção,
caça, pesca e praticavam uma agricultura ainda pouco
desenvolvida.
◦ No México e nos Andes encontraram civilizações
culturalmente mais evoluídas, mas com um nível técnico
ainda reduzido:
 Maias (México);
 Astecas (México);
 Incas (Perú e Chile).
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Vestígios da civilização Maia, México
Autoria: Prof.ª Cristina Romba

Vestígios da civilização Asteca, México
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Vestígios da civilização Inca, Perú
O caráter da colonização espanhola

Autoria: Prof.ª Cristina Romba



Ainda na 1ª metade do século XVI, os
Espanhóis efetuaram a conquista e
colonização do continente americano.

Conquista
violenta e
brutal
norteada pela
ambição
desmedida

◦ 1519-1521: Cortez venceu os
Astecas e ocupou o México.
◦ 1532-1537: Pizarro e Almagro
dominaram
os
Incas
e
alargaram o império espanhol
até ao Perú.
◦ 1540:
Valdivia iniciou a
conquista do Chile.
O preço da conquista

Autoria: Prof.ª Cristina Romba

Entre 1519 e 1605 a
população indígena do
México passou de cerca de
25 milhões para cerca de
1,5 milhões.

Entre 1503 e 1560 a
Entre 1503 de 1620 a
e
produção
ouro
produção mais de 4 prata
de
aumentou
vezes
aumentou mais de 48 vezes
em relação a 1503-1530,
em relação aos valores até
mas começou a baixar de
1503-1530.
1620.
Achamento e colonização do Brasil
1500: Pedro Álvares
Cabral
 A caminho da Índia,
desvia-se da rota devido
aos ventos e correntes
dominantes do Atlântico
e “acha” oficialmente o
Brasil.

Autoria: Prof.ª Cristina Romba



Pedro Álvares
Cabral

Armada de Pedro
Álvares Cabral, 1500
Autoria: Prof.ª Cristina Romba

Sentido das correntes marítimas e ventos dominantes do
Atlântico
Achamento e colonização do Brasil

Carta de Lopo Homem, 1519

Inicialmente,
o
Brasil
despertou pouco interesse à
Coroa que estava mais
interessada no Oriente e no
comércio das especiarias.


Autoria: Prof.ª Cristina Romba



Acabou por entregar a
exploração e o comércio do
pau-brasil a um particular
que também tinha por
missão explorar e desbravar
300 léguas de costa por ano
(Fernão de Loronha).
Achamento e colonização do Brasil
A partir de 1534, o
Brasil foi colonizado
segundo o sistema
de capitanias.


Autoria: Prof.ª Cristina Romba



Foi dividido em 15
capitanias e estas
foram
distribuídas
por vários capitãesdonatários
(alguns

tinham mais de uma
capitania).

Divisão do Brasil em
capitanias
Achamento e colonização do Brasil
Ataques constantes de Franceses e Holandeses;
 Inveja e conflitos entre os capitães-donatários;
 Falta de recursos dos capitães-donatários.

Autoria: Prof.ª Cristina Romba



a. Fracasso das capitanias e implementação de
um governo geral em 1549, por iniciativa de D.
João III.
b. Fixação da capital do governo-geral em S.
Salvador da Baía.
c. O primeiro governador-geral foi Tomé de
Sousa .
Autoria: Prof.ª Cristina Romba

D. João III
Colonização do Brasil

Povoamento

Economia

Autoria: Prof.ª Cristina Romba

População
de Portugal
(colonos)

Exploração e
comercialização
do pau-brasil

Escravos do
continente
africano

- Cultura da
cana-de-açúcar;
- Produção e
exportação do
açúcar

Civilização
Fundação
de
povoações,
colégios,
igrejas

Evangelização
As rotas de comércio peninsulares no século XVI










Autoria: Prof.ª Cristina Romba



Rotas Portuguesas
 Rota do Cabo
 Rota do Índico
 Rota do Mar da China ou do Extremo Oriente
 Rotas do Atlântico

Rotas Espanholas
Rota das Antilhas
Rota de Manila
O comércio à escala mundial

Autoria: Prof.ª Cristina Romba

Europa
Século XVI

América

Ásia
Explora
feitorias

África

Controlado
pela Europa!
Efeitos dos Descobrimentos


Autoria: Prof.ª Cristina Romba







Comércio à escala
mundial.
Intercâmbio entre a
Europa, a África, Ásia e
América.
Intercâmbio de pessoas,
mercadorias, produtos
e culturas.
Processos de
aculturação/
assimilação/ submissão.
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Autoria: Prof.ª Cristina Romba

Hegemonia dos países ibéricos

Domínio
da
economia
no século
XVI

1ª metade
séc. XVI

Portugal

2ª metade
séc. XVI

Espanha
Efeitos dos Descobrimentos
Hegemonia dos países ibéricos

Crescimento de Lisboa e Sevilha.
 Criação da Casa da Índia (Lisboa) e da Casa de
la Contratación (Sevilha), responsáveis por:
Autoria: Prof.ª Cristina Romba



◦ Distribuição dos produtos coloniais pela Europa;
◦ Preparação dos navios;
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

Crescimento da cidade de Antuérpia onde
Portugal fundou uma feitoria (1499) - ligação ao
norte da Europa.
Autoria: Prof.ª Cristina Romba

Alguns produtos originários do Novo Mundo

Plantas nativas do Novo Mundo. Da direita para a esquerda, em cima:1.
Milho (Zea mays); 2. Tomate (Solanum lycopersicum); 3. Batata (Solanum
tuberosum); 4. Baunilha. Em baixo: 5. Tabaco (Nicotiana rustica); 6. Cacau
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Os descobrimentos Portugueses e a concorrência de Espanha

  • 1. Expansão e mudança nos séculos XV-XVI Os Descobrimentos portugueses Prof.ª Cristina Romba História 8º Ano
  • 2. A Europa no início do século XV Autoria: Prof.ª Cristina Romba  Passada a crise do século XIV, a Europa tinha grande necessidade de: ◦ Cereais; ◦ Metais preciosos (para cunhar moeda); ◦ Novos mercados; ◦ Novas riquezas; ◦ Novas rotas comerciais uma vez que os Muçulmanos controlavam o Mediterrâneo Oriental.
  • 3. A Europa no início do século XV Autoria: Prof.ª Cristina Romba  Tal como a restante Europa, Portugal também precisava de riquezas, novos mercados e novas rotas de comércio e metais preciosos.  Para além disso, precisava de legitimar a nova dinastia vencedora da Revolução de 1383-85 (de Avis) e de manter a jovem nobreza ocupada.
  • 4. Autoria: Prof.ª Cristina Romba Como era visto o mundo no início do século XV
  • 5. Condições da prioridade portuguesa na expansão  Condições geográficas: ◦ Extensa costa marítima e bons portos. Autoria: Prof.ª Cristina Romba  Condições técnicas: ◦ Conhecimentos de navegação avançada (caravela com vela latina e leme de cadaste); ◦ Instrumentos de orientação astronómica (astrolábio, balestilha, quadrante…); ◦ Longa experiência de navegação junto à costa.
  • 6. Condições da prioridade portuguesa na expansão  Condições políticas: ◦ Paz firmada com Castela em 1411; ◦ Unidade no reino; ◦ Nova dinastia (de Avis) e necessidade reconhecimento internacional. Autoria: Prof.ª Cristina Romba  de Condições religiosas: ◦ Desejo de participar no espírito de cruzada que se vivia na época – combater os Muçulmanos.  Condições sociais: ◦ Grupos sociais vencedores da revolução de 1383-85 mais empreendedores.
  • 7. Interesses sociais na expansão Clero Autoria: Prof.ª Cristina Romba Coroa • Ouro e prata para cunhar moeda. • Novas rotas comerciais (rota das especiarias). • Ocupar a nobreza. • Legitimar a dinastia. • Procurar cereais. • Conversão dos gentios e dos infiéis. Nobreza Burguesia Povo miúdo • • • • • • Combater os infiéis. Novas terras e cargos. Novas rotas comerciais. Matérias-primas. Novos mercados. Melhores condições de vida. • Novas ocupações.
  • 8. O início da expansão Autoria: Prof.ª Cristina Romba 1415- A conquista de Ceuta
  • 9. O interesse de Ceuta  Por quê iniciar a expansão por Ceuta? Dominadas pelos Muçulmanos Autoria: Prof.ª Cristina Romba ◦ Porque Ceuta ficava na encruzilhada de várias rotas comerciais:  Rotas caravaneiras (do interior de África traziam ouro, malagueta, marfim e escravos);  Rota das especiarias (da Índia trazia as especiarias);  Rota da seda (da China, trazia para além da seda, vários artigos de luxo); ◦ Por isso, chegavam lá muitas riquezas. ◦ E porque era rica em cereais e pescado.
  • 10. Autoria: Prof.ª Cristina Romba A conquista de Ceuta
  • 11. Resultados da conquista de Ceuta Autoria: Prof.ª Cristina Romba  Resultados políticos e militares: ◦ A conquista da cidade foi de surpresa e foi um sucesso; ◦ Os infantes e outros jovens nobres foram armados cavaleiros; ◦ Houve poucas baixas portuguesas. ◦ Mais tarde, os Muçulmanos passaram a atacar constantemente a cidade.  Resultados económicos: ◦ Os Muçulmanos desviaram as rotas para outras cidades (as riquezas deixaram de chegar a Ceuta); ◦ A população fugiu abandonando os campos, logo deixou de haver cereais.
  • 12. Descoberta e colonização das Ilhas Atlânticas Por iniciativa do Infante D. Henrique, chegou-se aos arquipélagos da Madeira (1419-20) e dos Açores (1427).  Pouco depois, o Infante mandou colonizar as ilhas.  Estas foram colonizadas pelo sistema de capitanias entregues aos capitãesdonatários (os navegadores que as tinham descoberto). Autoria: Prof.ª Cristina Romba 
  • 13. Colonização da Madeira e dos Açores Território Sistema de ocupação Autoria: Prof.ª Cristina Romba Madeira Açores Atividades económicas e produtos Agricultura: vinha, Capitanias entregues cana-de-açúcar e aos capitães-donatários cereais, madeira. que as dividiam em parcelas e, por sua vez, Agricultura: as arrendavam aos cereais e plantas colonos para as tintureiras. povoarem e cultivarem. Criação de gado: bovino e ovino.
  • 14. As duas vertentes da Expansão Conquistas Descobertas Autoria: Prof.ª Cristina Romba Norte de África Ilhas Atlânticas • • • • • Arquipélago da Madeira (1419-20) • Arquipélago dos Açores (1427…) Ceuta (1415) Alcácer Ceguer (1458) Arzila (1471) Tânger (1471) Costa Ocidental Africana
  • 15. Conquistas e descobertas Descobertas na Costa Africana Houve três fases. 1ª fase: Infante D. Henrique (1434-1460) Autoria: Prof.ª Cristina Romba        Cabo Bojador (1434, Gil Eanes) Rio do Ouro (1436, Afonso Baldaia) Infante D. Henrique Cabo Branco (1441, Antão Gonçalves) Arguim (1443, Nuno Tristão) Cabo Verde (1444, Dinis Dias) Arquipélago de Cabo Verde (1456, Luís de Cadamosto) Serra Leoa (1460, Pedro de Sintra)
  • 16. Descobertas na Costa Africana 2ª fase: Contrato de Fernão Gomes (1469-1475)   Autoria: Prof.ª Cristina Romba  Ilha de Fernando Pó (1472, Fernando Pó) Arquipélago de S. Tomé e Príncipe (1472, João de Santarém e Pero Escobar) Cabo de Stª Catarina (1475, Lopo Gonçalves e Rui de Sequeira) 3ª fase: D. João II (1475-1488) • • • • Foz do Rio Zaire (1483, Diogo Cão) Cabo Padrão (1486, Diogo Cão) Angra das Voltas (1488, Bartolomeu Dias) D. João II Cabo da Boa Esperança – Caminho marítimo para a Índia (1488, Bartolomeu Dias)
  • 17. Autoria: Prof.ª Cristina Romba As três fases da expansão quatrocentista
  • 18. Alguns navegadores Autoria: Prof.ª Cristina Romba João de Santarém S. Tomé e Príncipe João Gonçalves Zarco Madeira e Porto Santo Pero Escobar S. Tomé e Príncipe Nuno Tristão Arguim Tristão Vaz Teixeira Madeira e Porto Santo Bartolomeu Perestrelo Madeira e Porto Santo
  • 19. Alguns navegadores Autoria: Prof.ª Cristina Romba Pero da Covilhã Expedição por terra Gil Eanes Cabo Bojador Diogo Cão Foz rio Zaire, Reino do Congo Diogo de Silves Açores Bartolomeu Dias Cabo Boa Esperança
  • 20. A rivalidade entre Portugal e Castela Ainda no século XV, Castela avançou também para a expansão marítima e descobriu as Ilhas Canárias.  Disputava com Portugal o comércio no golfo da Guiné. Autoria: Prof.ª Cristina Romba  Conflito de interesses entre Portugal e Castela. Tratado de Alcáçovas-Toledo, 1479-80 Reconhecia-se a posse das Canárias a Castela e o direito exclusivo sobre o golfo da Guiné para Portugal.
  • 21. A descoberta da América 1492- Cristóvão Colombo chegou às Antilhas, América Central.  A latitude desse lugar encontra-se na área do golfo da Guiné estipulada no Tratado de Alcáçovas-Toledo. Como tal, D. João II reclamou esse território. Autoria: Prof.ª Cristina Romba  Cristóvão Colombo Descobriu a América Novo conflito entre os dois países.
  • 22. Autoria: Prof.ª Cristina Romba 1494 - O tratado de Tordesilhas «Na vila de Tordesilhas a sete dias do mês de Junho do ano de(...) 1494 (...) por bem da paz e da concórdia (...) [entre] o dito Senhor Rei de Portugal e os ditos Senhores Rei e Rainha de Castela e Aragão (...) outorgaram e consentiram que se faça e assine pelo dito Mar Oceano uma raia ou linha direita de pólo a pólo (...) a 370 léguas das ilhas de Cabo Verde para a parte do Poente (...) e que tudo o que ai for achado e descoberto desde a dita raia e linha (...) para a parte do Levante (...) que isso seja e fique pertença do dito senhor Rei de Portugal e a seus sucessores (...). E que a tudo o resto desde a dita raia (...) indo pela parte do Poente fique pertença dos Senhores Rei e Rainha de Castela e a seus sucessores para sempre.» in Anais da Academia Portuguesa de História
  • 23. 1494 - O tratado de Tordesilhas Autoria: Prof.ª Cristina Romba Portugal • Todas as terras e mares descobertos e a descobrir a Leste do meridiano de Tordesilhas Espanha • Todas as terras e mares descobertos e a descobrir a Oeste do meridiano de Tordesilhas Resultado: mare clausum, mar fechado à navegação estrangeira.
  • 24. Autoria: Prof.ª Cristina Romba O mundo dividido
  • 25. A descoberta do caminho marítimo para a Índia 1498- Chegada de Vasco da Gama a Calecute.  Primeira ligação entre a Europa e a Ásia por mar, sem intermediários. Autoria: Prof.ª Cristina Romba  Vasco da Gama D. Manuel I 1495-1521
  • 26. Autoria: Prof.ª Cristina Romba Chegada à Índia
  • 27. A construção do império português no Oriente  Autoria: Prof.ª Cristina Romba   A ocupação do Oriente foi através de feitorias (entrepostos comerciais). Inicialmente, D. Manuel I enviou armadas para o Índico para garantir o controlo nos mares da Índia. Ataques constantes dos Muçulmanos inviabilizaram esta estratégia. Nomeação de vice-rei ou governadores.
  • 28. Por mar… “Quanto mais fortalezas tiverdes, mais falho será nosso poder: toda a nossa força seja no mar(...) “. Autoria: Prof.ª Cristina Romba D. Francisco de Almeida  D. Francisco de Almeida Vice-rei da Índia entre 505-1509 D. Francisco de Almeida defendia que para Portugal dominar o Oriente deveria possuir uma boa frota e controlar os mares.
  • 29. Por mar… Autoria: Prof.ª Cristina Romba  D. Francisco de Almeida Vice-rei da Índia entre 505-1509 Para tal, criou uma poderosa armada, combateu os Muçulmanos e os Turcos que dominavam o comércio das especiarias e controlou alguns lugares estratégicos.
  • 30. … ou por terra “Não podereis reinar sobre um território tão extenso como a Índia, colocando todo o nosso poder simplesmente no mar. “ Autoria: Prof.ª Cristina Romba Afonso de Albuquerque  Afonso de Albuquerque defende que para Portugal dominar o Oriente tem de possuir fortalezas, não basta controlar os mares. Afonso de Albuquerque Governador da Índia entre 1509-1515
  • 31. … ou por terra Autoria: Prof.ª Cristina Romba  Para tal, procurou dominar os mares, mas ao mesmo tempo conquistou aos Muçulmanos Goa, Ormuz e Malaca e construiu fortalezas, importantes bases territoriais de apoio ao comércio das especiarias. Afonso de Albuquerque Governador da Índia entre 1509-1515
  • 32. Autoria: Prof.ª Cristina Romba O império português do Oriente no século XVI • Goa era a capital do Império no Oriente. • Lá chegavam as mercadorias oriundas de todo o Oriente (China, Japão, Malaca, Adém…) para serem embarcadas para Portugal através da rota do Cabo. • Chegadas a Lisboa, eram desembarcadas na Casa da Índia.
  • 33. Os espanhóis na América  Autoria: Prof.ª Cristina Romba         1492- Descoberta da América: chegada de Colombo às Antilhas (América central). 1492-1498 – Várias viagens de Colombo às Antilhas. 1499 – Viagem de Pizón até ao rio Amazonas 1513 – Balboa descobre o Oceano Pacífico 1519- Cortez entra no México 1519-20 – Viagem de circunavegação de Fernão de Magalhães (terminada em 1522 por outros navegadores) 1533 – Pizarro entra em Cuzco (Império Inca) 1535-37 – Almagro encontra as minas de Potozí (na atual Bolívia) 1540-42 – Coronado chega ao México e à Califórnia
  • 34. A América à chegada dos espanhóis Autoria: Prof.ª Cristina Romba  Quando os espanhóis chegaram à América encontraram povos com vários graus civilizacionais. ◦ Nas Antilhas, os povos viviam em tribos, de uma forma ainda rudimentar, viviam essencialmente da recoleção, caça, pesca e praticavam uma agricultura ainda pouco desenvolvida. ◦ No México e nos Andes encontraram civilizações culturalmente mais evoluídas, mas com um nível técnico ainda reduzido:  Maias (México);  Astecas (México);  Incas (Perú e Chile).
  • 35. Autoria: Prof.ª Cristina Romba Vestígios da civilização Maia, México
  • 36. Autoria: Prof.ª Cristina Romba Vestígios da civilização Asteca, México
  • 37. Autoria: Prof.ª Cristina Romba Vestígios da civilização Inca, Perú
  • 38. O caráter da colonização espanhola Autoria: Prof.ª Cristina Romba  Ainda na 1ª metade do século XVI, os Espanhóis efetuaram a conquista e colonização do continente americano. Conquista violenta e brutal norteada pela ambição desmedida ◦ 1519-1521: Cortez venceu os Astecas e ocupou o México. ◦ 1532-1537: Pizarro e Almagro dominaram os Incas e alargaram o império espanhol até ao Perú. ◦ 1540: Valdivia iniciou a conquista do Chile.
  • 39. O preço da conquista Autoria: Prof.ª Cristina Romba Entre 1519 e 1605 a população indígena do México passou de cerca de 25 milhões para cerca de 1,5 milhões. Entre 1503 e 1560 a Entre 1503 de 1620 a e produção ouro produção mais de 4 prata de aumentou vezes aumentou mais de 48 vezes em relação a 1503-1530, em relação aos valores até mas começou a baixar de 1503-1530. 1620.
  • 40. Achamento e colonização do Brasil 1500: Pedro Álvares Cabral  A caminho da Índia, desvia-se da rota devido aos ventos e correntes dominantes do Atlântico e “acha” oficialmente o Brasil. Autoria: Prof.ª Cristina Romba  Pedro Álvares Cabral Armada de Pedro Álvares Cabral, 1500
  • 41. Autoria: Prof.ª Cristina Romba Sentido das correntes marítimas e ventos dominantes do Atlântico
  • 42. Achamento e colonização do Brasil Carta de Lopo Homem, 1519 Inicialmente, o Brasil despertou pouco interesse à Coroa que estava mais interessada no Oriente e no comércio das especiarias.  Autoria: Prof.ª Cristina Romba  Acabou por entregar a exploração e o comércio do pau-brasil a um particular que também tinha por missão explorar e desbravar 300 léguas de costa por ano (Fernão de Loronha).
  • 43. Achamento e colonização do Brasil A partir de 1534, o Brasil foi colonizado segundo o sistema de capitanias.  Autoria: Prof.ª Cristina Romba  Foi dividido em 15 capitanias e estas foram distribuídas por vários capitãesdonatários (alguns tinham mais de uma capitania). Divisão do Brasil em capitanias
  • 44. Achamento e colonização do Brasil Ataques constantes de Franceses e Holandeses;  Inveja e conflitos entre os capitães-donatários;  Falta de recursos dos capitães-donatários. Autoria: Prof.ª Cristina Romba  a. Fracasso das capitanias e implementação de um governo geral em 1549, por iniciativa de D. João III. b. Fixação da capital do governo-geral em S. Salvador da Baía. c. O primeiro governador-geral foi Tomé de Sousa .
  • 45. Autoria: Prof.ª Cristina Romba D. João III
  • 46. Colonização do Brasil Povoamento Economia Autoria: Prof.ª Cristina Romba População de Portugal (colonos) Exploração e comercialização do pau-brasil Escravos do continente africano - Cultura da cana-de-açúcar; - Produção e exportação do açúcar Civilização Fundação de povoações, colégios, igrejas Evangelização
  • 47. As rotas de comércio peninsulares no século XVI       Autoria: Prof.ª Cristina Romba  Rotas Portuguesas  Rota do Cabo  Rota do Índico  Rota do Mar da China ou do Extremo Oriente  Rotas do Atlântico Rotas Espanholas Rota das Antilhas Rota de Manila
  • 48. O comércio à escala mundial Autoria: Prof.ª Cristina Romba Europa Século XVI América Ásia Explora feitorias África Controlado pela Europa!
  • 49. Efeitos dos Descobrimentos  Autoria: Prof.ª Cristina Romba    Comércio à escala mundial. Intercâmbio entre a Europa, a África, Ásia e América. Intercâmbio de pessoas, mercadorias, produtos e culturas. Processos de aculturação/ assimilação/ submissão.
  • 50. Efeitos dos Descobrimentos Autoria: Prof.ª Cristina Romba Hegemonia dos países ibéricos Domínio da economia no século XVI 1ª metade séc. XVI Portugal 2ª metade séc. XVI Espanha
  • 51. Efeitos dos Descobrimentos Hegemonia dos países ibéricos Crescimento de Lisboa e Sevilha.  Criação da Casa da Índia (Lisboa) e da Casa de la Contratación (Sevilha), responsáveis por: Autoria: Prof.ª Cristina Romba  ◦ Distribuição dos produtos coloniais pela Europa; ◦ Preparação dos navios; ◦ Contratação de funcionários.  Crescimento da cidade de Antuérpia onde Portugal fundou uma feitoria (1499) - ligação ao norte da Europa.
  • 52. Autoria: Prof.ª Cristina Romba Alguns produtos originários do Novo Mundo Plantas nativas do Novo Mundo. Da direita para a esquerda, em cima:1. Milho (Zea mays); 2. Tomate (Solanum lycopersicum); 3. Batata (Solanum tuberosum); 4. Baunilha. Em baixo: 5. Tabaco (Nicotiana rustica); 6. Cacau (Theobroma cacao); 7. Seringueira (Borracha -Hevea brasiliensis).