2. Tópicos a abordar:
Perspectiva geral sobre a gestão na sala de aula;
Fundamentos teóricos e empíricos;
Preparar uma gestão eficaz da sala de aula;
Programas de gestão na sala de aula;
Conclusão.
3. Capítulos anteriores…
A maior tarefa do professor é desenvolver uma
aprendizagem democrática onde:
os alunos são avaliados,
trabalham em grupo e num ambiente de respeito de uns
para os outros;
cria relações autênticas com os alunos;
desenvolve uma “ética de preocupação pelo outro”.
4. Mais duas perspectivas adicionais à questão da gestão da sala de aula:
É o desafio mais importante que
os professores principiantes têm É impossível separar totalmente
de enfrentar! as funções de gestão e de
Criar um ambiente tranquilo e instrução. A gestão da sala de
lidar com o comportamento dos aula é apenas uma parte do
alunos. papel de liderança do professor.
(Quando corre mal é logo Gestão Preventiva
conhecido)
5. perspectiva segunda a qual muitos problemas
poderão ser resolvidos através de…
Ensino
eficaz
Planificação
actividades Aulas
vs interessantes e
espaço relevantes
6. Ajudar a turma a desenvolver-se como um grupo;
Dar atenção à motivação dos alunos;
Facilitar um discurso aberto e honesto.
Ensino
Decisões
Tempo Espaço
inteligentes
Tarefas
Minimizar os
Ambiente de
Cooperação problemas
aprendizagem
da disciplina
Gestão Ordem
7. Centralidade dos acontecimentos externos e na determinação dos
comportamentos;
Importância dos reforços positivos e negativos.
Recompensas Punições
8. A sua prática baseou-se em duas causas dos
problemas comportamentais:
Causas psicológicas: Causas sociológicas:
• Insegurança • Superprotecção dos
• Necessidade de pais;
atenção • Más relações com os
• Ansiedade; colegas;
• Falta de • Origens
autodisciplina desfavorecidas.
Controle do
comportamento
individual
Gestão daTurma
9. Função principal do professor
A função principal do professor é planificar e orientar os
trabalhos de grupo para que o ambiente seja tranquilo.
Se existir distúrbios vai afectar a tranquilidade da turma e por
isso, o professor deverá intervir de forma rápida e muitas
vezes discreta, de modo a que o trabalho consiga prosseguir
com a tarefa de aprendizagem.
10. Considerou que o importante não seria a forma como os
professores disciplinavam os alunos mas sim o modo de gerir a
sala de aula como grupo.
O bom professor, enquanto gestor, mostra ao aluno que sabe o
que se está a passar na sala de aula.
11. A comunicação de regras e de procedimentos previne o início e a
expansão de comportamentos de indisciplina, reduzindo em
simultâneo a necessidade de repreender os alunos.
Orlando Lourenço (1996) ainda a este respeito refere:
“A punição é uma óptima coisa... mas apenas na condição
de não ser utilizada.”
12. O seu interesse era analisar
as relações entre…
Tarefas
académicas
Gestão da Envolvimento
sala de aula dos alunos
13. Experiência que permitiu ver a influência dos alunos sobre as
exigências impostas por tarefas:
“Foi seleccionada a professora Mrs. Dee que era muito experiente e
tinha competência em ensinar escrita aos alunos. Durante um certo
tempo, a professora atribuiu uma variedade de tarefas de escritas.
Em algumas tarefas tentou encorajar os alunos a encontrarem a sua
própria direcção e criatividade e deixou que o final dos trabalhos
ficasse um pouco em aberto.
Os alunos fizeram pressão para reduzir a quantidade de autonomia e
julgamento independente em alguns trabalhos.
Os alunos considerados brilhantes usaram tácticas, como fazer
perguntas ou simular confusão, para influenciar Mrs. Dee a ser cada
vez mais concisa e explícita.”
14. “Ao questionarem o conteúdo e os procedimentos, além de alterarem o
trabalho, os alunos também abrandavam o andamento das actividades
da sala de aula… para que o trabalho fosse adiado ou apenas para
gastar tempo da aula.
Quando a professora se recusou a responder a algumas dessas
perguntas, as coisas pioraram, tornando alguns alunos inflexíveis com
as suas exigências e a ordem deixou de existir.
A professora teve que recuar nas suas condições iniciais da autonomia
dos alunos para preservar a ordem na sala de aula.”
O que falhou?
15. Alguns investigadores identificaram as características dos professores
eficazes, ou seja, que produziram um grande envolvimento dos alunos
com as actividades de aprendizagem.
Características observadas nos professores gestores:
1. Procedimentos que orientavam a conversa, a participação e a
movimentação dos alunos;
2. Instruções claras e controlavam rapidamente o comportamento
inadequado dos alunos;
3. Exigências de trabalho muito claras para os alunos;
4. Seguiam de perto o progresso do trabalho dos alunos;
5. Apresentações e explicações claras da tarefa;
6. Orientações em relação aos apontamentos a tirar eram explícitas.
16. A perspectiva da gestão da sala de aula centrada na criança considera
que a fonte principal do problema são os currículos irrelevantes e a
excessiva importância dada à quietude física, ao silêncio e
uniformidade rígida da postura e do movimento.
Desenvolver as salas de aula democráticas tornou-se a alternativa para a
gestão preventiva e para o controlo do comportamento.
Promover o desenvolvimento dos
alunos e ir de encontro ás suas
necessidades sociais, emocionais
e académicas.
Não deve ser
determinado pelos
professores
17. Regras: afirmações que especificam aquilo que os alunos devem fazer e o
que não devem fazer. Podem ser escritas, explicadas aos alunos e
reduzidas ao mínimo. Também poderá haver negociação.
Exemplo: É proibido que os alunos entrem na sala de aula com o telemóvel
ligado.
Procedimentos: são as formas de fazer com que o trabalho e outras
actividades sejam realizadas. Deve-se despender um tempo
considerável a ensinar os procedimentos aos alunos da mesma forma
que se ensina as matérias.
18. Procedimentos:
Deverão ser ensinados na primeira semana de aulas;
Raramente são escritos;
Não deverão parecer demasiado condescendentes ou moralistas.
Exemplo: Se o aluno pretender intervir durante
a exposição do professor, deverá levantar a mão.
19. Os gestores eficazes
inventam formas de tornar
natural o fluxo dos
movimentos:
Organizar filas;
Limitar o número de alunos
que se movimenta;
Coordenar as
participações;
Estabelecer regras que
minimizam as interrupções
20. Os gestores eficazes têm um conjunto
eficaz de regras.
Determina quando:
• não é permitida a conversa (quando o
professor está a expõr ou explicar)
• é permitido falar baixinho (trabalhos
de grupo ou trabalho no lugar)
• tudo é permitido (durante intervalos
e festas)
Procedimentos por falar um de cada
vez, ouvir as ideias dos outors, levantar
o braço e esperar pela sua vez.
21. Os tempos mortos surgem quando a aula acaba mais cedo ou quando estão
à espera de acontecimentos iminentes, como ir para outra aula ou para
casa.
“Se terminares o trabalho podes ir buscar um livro e ler em
silêncio até os outros acabarem.”
“Enquanto o filme não começa, podem falar baixinho com o colega
do lado, mas não se podem levantar.”
“Se o vosso trabalho estiver terminado, vejam por favor
se o vosso vizinho precisa de ajuda.”
22. Explicar de modo a Aceitar devido a
Estabelecer regras
que os alunos as questões de
e procedimentos
compreendam igualdade e justiça
23. É um desafio para os professores principiantes. Porquê?
1. As regras são quebradas quando mais que um acontecimento ocorre
ao mesmo tempo: nem sempre tem noção de tudo o que acontece;
2. Exige energia e coragem considerável para permanecer firme.
Apesar de ser mais fácil ignorar certos comportamentos, ingnorar
uma situação dificil só trará problemas para o futuro.
As regras e os procedimentos desaparecem!
Temos de filtrar o que é realmente importante ser considerado regra e
não facilitar no seu cumprimento.
24. Kounin (1970) enfatizou a importância de deixar as aulas fluirem numa
forma natural.
Kounin descreveu atitudes que interferem o fluxo das actividades, criam
confusão e apresentam uma oportunidade para distúrbios:
Acção Pendente Reviravolta
• Quando o professor começa uma • Iniciar uma actividade,
actividade pendente para fazer interrompe-la por uma nova e
outra. depois retomar a primeira.
• Professor pede aos alunos para • O professor diz aos alunos para
entregrarem os apontamentos no lerem em silêncio. Durante a
fim da aula e de repente decide leitura, interrompe os alunos para
abordar mais uma questão esclarecer um aspecto e, de
seguida, retoma a leitura.
25. Kounin descreveu dois tipos de comportamentos que abrandam as aulas:
Fragmentação Insistência desnecessária
• Dividir uma actividade ou • Continuar algo sem parar, mesmo
instrução em segmentos depois de todos já terem
demasiado pequenos. percebido.
• “Sentem-se direitos, tirem as • O professor continua a explicar
folhas, passem-nas à pessoa á uma matéria quando já todos a
vossa frente, agora passem-na à perceberam.
pessoa a seguir…”
Cada
turma tem
o seu
ritmo…
26. Encerramento da
aula
Transições
• Deixar tempo para
• Mudança para completar as últimas
actividade de grupo actividades
Abertura da aula
• Mudar a tarefa de • Atribuir cedo o trabalho de
• Cumprimentar ouvir para realizar um casa
alunos trabalho no lugar • Rentabilizar o tempo de
• incentivar recolha de trabalhos
• Buscar materiais
sentimentos necessários • Utilizar alertas indicativos
positivos de que o fim da aula está
• Solução passa pela
• deixar problemas planificação prévia e próximo
fora da sala de • Ensinar que o sinal de saída
utilização de
aula mecanismos para dar é dado pelo professorr e não
• Fazer chamada, ler pistas (avisos prévios). pela campainha da escola.
avisos e escrever
sumário
27. Diariamente os professores atribuem trabalhos aos alunos.
É da responsabilidade do professor:
1. Comunicar os trabalhos claramente e especificar as suas exigências
2. Ter procedimentos para monitorizar o trabalho dos alunos
3. Ser consistente ao corrigir os trabalhos
4. Proporcionar feedback apropriado sobre os trabalhos
28.
29. Vigilância Prevenção
Planificação competente de muitos
preventiva das problemas
actividades de gestão
Para gerir os comportamentos perturbadores é necessário possuir:
um conjunto especial de noções;
um reportório especial de competências.
30. 1. Os alunos acham que o trabalho realizado na escola é aborrecido e
irrelevante; por isso tentam fugir dele;
2. A vida dos alunos fora da escola produz problemas psicológicos e
emocionais que ele reproduzem na escola;
3. Os alunos são aprisionados em escolas que têm disposições
autoritárias, o que os leva a revoltarem-se ainda mais;
4. A rebeldia e a busca de atenção fazem parte do proceso de
crescimento.
O professor não pode passar muito tempo a pensar
nisto porque essa análise não leva necessariamente à
alteração desse comportamento e, se se concentrar
nas causas sobre as quais não tem influencia, pode
levar à sua aceitação e/ou resignação.
31. O professor deve
Centrar-se no
Não procurar comportamento
fervorosamente as inadequado e
causas. encontrar formas de o
mudar durante a aula.
32. Kounin denomina a competência de ter olhos na nuca como “olho de lince”:
detectar o comportamento desviante e saber quase sempre o aluno
responsável.
A sobreposição é a competência de um professor que consegue perceber o
comportamento inadequado do aluno e conseguir lidar com isso sem dar
nas vistas, para o ritmo da aula não ser quebrado.
Exemplos:
Aproximar-se do aluno;
Colocar a mão no ombro;
Fazer um comentário inteligente que o toque o aluno.
33. Os comportamentos que são reforçados tendem a ser repetidos.
A utilização dos princípios de reforço depende da capacidade do professor:
Identificar o comportamento desejado;
Identificar os reforços adequados;
Utilizar os reforços habilmente para encorajar os comportamentos
desejados.
34. O elogio é a recompensa mais facilmente disponível para os professores. No
entanto, o elogio tem que ser usado adequadamente para ser eficaz.
Elogio eficaz Elogio ineficaz
É específico É global e geral
Dá atenção ás realizações dos Recompensa a mera
alunos participação
Ajuda os alunos a apreciarem Compara uns alunos com
as suas realizações outros
Atribui o sucesso ao reforço Atribui o sucesso à sorte
e à capacidade
Centra-se no comportamento Centra-se na autoridade
relevante para a tarefa extrema
35. (Heloisa Padilha)
No momento em que se elogia um aluno em público, diante de todos os seus
colegas, significa que, na verdade, o resto da turma está toda
“deselogiada”.
Quando o professor pergunta: “Quem saberia dizer o que significa
hipotenusa?”. Aí aquelas mãos se levantam: “Eu!”, “Eu!”, “Eu!”.
O professor escolhe o primeiro aluno que diz: “Hipotenusa é a base do
triângulo”. Aí o professor não gosta muito daquela resposta e fica quieto.
“Bom, vamos ver uma outra resposta”, aí vem uma outra resposta, um
outro dedinho levantado. Daí surge um conceito que o professor acha
adequado e aí ele diz: “Muito bem, fulano!”.
Como é que se sente o cicrano que deu a primeira resposta?
É um deselogio automático, é quase que uma reprimenda.
36. - Pontos na cotação de um - Ser o delegado da
trabalho ou teste para turma;
melhorar classificação;
- Tempo extra no
- Símbolos como estrelas, intervalo;
faces sorridentes ou
- Tempo especial para
imagens conhecidas de
trabalhar num projecto
aprovação;
individual especial;
- Quadro de honra
- Ser dispensado de um
especial para o trabalho
trabalho exigido;
académico e conduta
social. - Tempo de leitura livre.
37. As punições e os castigos são utilizados para desencorajar as infracções às
regras e procedimentos importantes.
Como e onde utilizar?
Redução nas classificações e nas notas de trabalhos por
comportamentos inadequados e que prejudicaram outros alunos;
Reter os alunos durante o intervalo e depois das aulas;
Retirar privilégios;
Expulsar o aluno da aula ou enviá-lo ao conselho executivo;
Utilizar um sistema de multa que poderá envolver castigos ou testes;
Limitar o número de castigos em situações que são facilmente
observáveis; o professor tem de detectar o problema quando este
ocorre e aplicar conscientemente as punições;
Manter um ambiente positivo e que apoie os alunos – os castigos devem
ser pouco utilizados; o professor deve confiar mais nas recompensas e
no encorajamento para manter o bom comportamento.
38. Abordagem da gestão da sala de aula que enfatiza a insistência do
professor que age de modo assertivo e confiante face ás infracções
dos alunos.
O professor deve especificar o nome do aluno mal comportado e manter
contacto visual com ele.
Não deve aceitar as desculpas dos alunos mal comportados porque,
apesar dos problemas que eles enfrentam em casa, saúde ou
circunstâncias na vida, não deve servir de desculpa para uma atitude
inadequada e não serve de desculpa para não assumirem a
responsabilidade do seu comportamento.
39. Difícil administrar as punições sem perturbar os processos de
instrução;
Dá demasiada importância às regras e às penalidades feitas pelos
professores;
Dá pouca importância ao envolvimento dos alunos no estabelecimento
das suas próprias regras na sala de aula e na aprendizagem de como
ser responsável pela sua autodisciplina.
40. As consequências lógicas são as punições directamente relacionadas com
um comportamento inadequado por oposição aos castigos mais gerais,
como ficar na sala de castigo ou a repreensões.
Exemplo clássico de uma consequência lógica é fazer com que o aluno que
riscou uma parede pinte-a de novo.
Segundo Dreikurs, que estudou o comportamento das pessoas para
alcançar objectivos e satisfazer as motivações e as suas
necessidades (Cap. 4), realçou que a maioria dos comportamentos
inadequados derivam das necessidades de pertença e de valorização.
Chamada de atenção; Procura de vingança;
Procura de poder; Demonstrações de inadequação.
41. Dreikurs verificou que se um aluno tenta
chamar a atenção, o professor deve
ignora-lo.
Se por outro lado, o aluno desviar as atenções e
entrar em competição para obter mais
destaque que o professor, este deve se
recusar em entrar nessa luta e encontrar uma
forma de dar ao aluno mais influência e
responsabilidade.
42. O objectivo destas punições é fazer com que o indivíduo compreenda as
razões do seu comportamento inadequado e encontre formas de
satisfazer as suas necessidades pessoais de um modo socialmente
aceitável.
O professor pode não ter competência para identificar o motivo
específico que leva o aluno a comportar-se daquele modo;
Identificar as consequências lógicas para muitos comportamentos:
“Qual é a consequência lógica por falar quando não deve?”
43. Enquanto que Dreikurs propõe aconselhamento e atenção individual como
forma de ajudar os alunos a satisfazer as suas necessidades, Glasser
apresenta outra estrutura: as assembleias de turma.
As assembleias de turma são abordagens à gestão da sala de aula em que o
professor organiza reuniões regulares para ajudar os alunos a
identificar e resolverem situações problemáticas.
44. O professor tem que ser o lider da discussão. Tem que assegurar a
participação, manter a concentração na resolução de problemas e
tratar da liderança geral.
Os alunos devem se sentar em círculo para
facilitar a discussão e encontrar soluções
cooperativas para problemas pessoais e
comportamentais.
45. Planificação – ter presente o que quer alcançar com a assembleia, ter
alguns problemas preparados para a discussão, atribuir tempo para que
a assembleia aconteça regularmente.
Condução da assembleia – é complexa e exige habilidade considerável.
Fases:
1. Estabelecer o clima
2. Identificar problemas
3. Lidar com valores – o professor pede aos alunos a sua opinião sobre
o problema e sobre os comportamentos a ele associados. Daí,
deverá estar preparado para lidar com as diferentes opiniões
porque os alunos têm valores de moral e regras diferenciadas.
46. Condução da assembleia – é complexa e exige habilidade considerável.
Fases:
4. Identificar cursos de acção alternativos: após reconhecerem as
razões das recompensas e das punições, os alunos poderão
apresentar alternativas. O professor deve ser claro e directo com
os alunos se uma proposta é inaceitável. No entanto, deve promover
um consenso em relação aos esforços dos alunos para alterarem
políticas.
5. Assumir um compromisso público de como irão por em prática
6. Acompanhar e avaliar – numa próxima reunião, o problema é
novamente discutido para verificar a eficácia da resolução e se os
compromissos foram mantidos.
47. A longo prazo, os professores eficazes encontram formas de reduzir os
problemas de gestão e disciplina, ajudando os alunos a aprender
competências de autogestão.
Como em outras funções, os professores eficazes desenvolvem uma
atitude de flexibilidade sobre a gestão das salas de aulas, porque
sabem que cada turma é diferente e muitas vezes os planos, regras e
procedimentos devem ser ajustados a circunstâncias particulares.
Embora muitos aspectos do pensamento sobre a gestão das salas de aula
possam ser aprendidos a partir das investigações, algumas das
competências complexas da orientação das aulas só serão alcançadas
com a prática, reflexão e avaliação.
As abordagens à gestão da sala de aula pode estar em fase de mudança.
Talvez no futuro encontremos professores que gastam menos tempo a
controlar os alunos e mais tempo a ajudá-los a pensarem por si
próprios e a interessarem-se pelos outros.