Pôster apresentado no CRICS10, no eixo temático de Intersetorialidade

1. Diagnóstico Socioambiental, uma
ferramenta para a análise e construção dos
indicadores locais de saúde no território de
Ermelino Matarazzo
Fernanda da Silva Batista
Carolina Beltramini de Carvalho Donola

2. Diagnóstico Socioambiental, uma ferramenta
para a análise e construção dos indicadores
locais de saúde no território de Ermelino
Matarazzo
Introdução
Utilizando o conceito de território discutido por Milton Santos,
observamos que trabalhar saúde nos territórios excede o
monitoramento dos indicadores de saúde locais, trabalhar saúde
é conhecer a cultura, espaços físicos, biológicos e sociais que
envolvem a população e interferem diretamente em sua
qualidade de vida sempre visando a integralidade.

3. Diagnóstico Socioambiental, uma ferramenta
para a análise e construção dos indicadores
locais de saúde no território de Ermelino
Matarazzo
Integralidade esta que é construída através:
• Do aprimoramento da “visão" dos profissionais;
• Estabelecimentos e interfaces de resolução entre Atenção
Básica e Vigilância em Saúde;
• Organização de programas horizontais.

4. Diagnóstico Socioambiental, uma ferramenta
para a análise e construção dos indicadores
locais de saúde no território de Ermelino
Matarazzo
Programa Ambientes Verdes e Saudáveis (PAVS) – SMS/AB
Entre 2014 e 2016 - instituição de uma nova ferramenta para
mapeamento das necessidades em saúde dos territórios: o
Diagnóstico Socioambiental PAVS na ESF;
Em 2016 – Novo âmbito em Ermelino Matarazzo: utilização da
ferramenta nas unidades de saúde tradicionais; UBS/AMA
integradas e ambulatório de especialidades, além da ESF.

5. Diagnóstico Socioambiental, uma ferramenta
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locais de saúde no território de Ermelino
Matarazzo
O Projeto em Ermelino Matarazzo
A metodologia de ensino foi organizada em:
1. Aulas teóricas segundo modelo construtivista.

6. Diagnóstico Socioambiental, uma ferramenta
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locais de saúde no território de Ermelino
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2. Levantamento dos agravos sensíveis aos aspectos
socioambientais através do SIAB e perfil epidemiológico da
região, segundo dados da Vigilância em Saúde; histórico da
unidade, através da caracterização, livros históricos e antigos
moradores; Consulta aos dados do perfil sociodemográfico,
resultando na análise do tipo de população residente incluindo
panorama socioeconômico, entre outros.

7. Diagnóstico Socioambiental, uma ferramenta
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3. Levantamento de vulnerabilidades
socioambientais e potencialidades
no território: visitas in loco.
Hídrica
Atmosférica
Geológica Resíduos
Cobertura Vegetal
Social

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4. Construção de Biomapa.

9. Diagnóstico Socioambiental, uma ferramenta
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locais de saúde no território de Ermelino
Matarazzo
5. Construção de Relatório.
0
5
10
15
20
25
30
35
hídrica
atmosféricas
geológica
resíduosvegetação
sociais
zoosanitárias
EQ.1 EQ.2 EQ.3 EQ.4 EQ.5 EQ.6

10. Diagnóstico Socioambiental, uma ferramenta
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locais de saúde no território de Ermelino
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6. Apresentação dos
Relatórios.
7. Definição das prioridades
para construção dos planos
de ação.

11. Diagnóstico Socioambiental, uma ferramenta
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locais de saúde no território de Ermelino
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Resultados
Fortalecimento da intra e intersetorialidade; fundamental para
nortear a atuação da equipe de saúde recém-chegada, após
assunção; consolidação do vínculo com os membros do conselho
gestor e lideranças comunitárias e contribuição para o alcance
dos ODS da agenda de 2030, com destaque para as metas do
objetivo 03.

12. Diagnóstico Socioambiental, uma ferramenta
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Georreferencimento e implementação do diagnóstico como
processo de trabalho.

13. Projeto Um Olhar Integral à Acumulação
Compulsiva
Resultados: Identificadas 23 pessoas em situação de
acumulação compulsiva; prevenção de agravos e
comorbidades; diminuição dos prejuízos
biopsicossociais, bem como riscos sanitários; resgate
e potencialização da rede de suporte social;
aproximação dos usuários com a Unidade de Saúde;
cuidados a estes usuários de forma integral; adesão
de pacientes à consulta; desratização e
acompanhamento dos casos em parceria com a
UVIS; discussões dos casos no CRASA e 1ª
Autorização de retirada de resíduos.
Objetivo: Garantir a atenção integral à saúde das
pessoas em situação de acumulação; estabelecer a
articulação de uma rede intersetorial; fomentar a
formação dos profissionais e equipamentos
necessários no atendimento a essa população;
auxiliar no resgate de vínculos sociais e
comunitários; proporcionar o acesso aos benefícios
assistenciais e diminuir riscos sanitários.

14. Kits de práticas integradas e sustentáveis
contra as DCNT
Resultados: Os usuários foram avaliados quanto ao risco
de óbito por doença cardiovascular. A unidade classificou
1503 pacientes, sendo 82% classificados como risco alto.
Sendo assim foi realizado um grupo específico para
atendê-los, com abordagem da equipe multidisciplinar.
Realizado o Dia D de combate à hipertensão e diabetes
mellitus na UBS, com comparecimento de 57 usuários.
Realizadas 4 Tendas Itinerantes da Saúde em parceria
com estabelecimentos comerciais no território. Total de
participantes: 300 munícipes. Segundo a avaliação do
IMC dos usuários nas atividades acima, 64,78% da
população atendida apresenta grau de sobrepeso e
obesidade.
Objetivo: Mitigar riscos e danos causados pelas doenças
cardiovasculares, através da disponibilização de um “kit”
de práticas integradas e sustentáveis comtemplando
ações educativas e preventivas.

15. Contatos
Fernanda Batista
Coordenador Programa Ambientes
Verdes de Saudáveis/ STS Ermelino
Matarazzo
pavs.ermelino@sas-seconci.org.br
Carolina Beltramini de Carvalho
Donola
Supervisão Técnica de Saúde Ermelino
Matarazzo
cdonola@prefeitura.sp.gov.br
Assessoria Técnica
STS Ermelino Matarazzo
Email:
stsermelino@saude.prefeitura.sp.gov.br