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R e v i t a l i z a ç ã o d a
L O C A L I Z A Ç Ã O
BAÍA DE TODOS OS SANTOS
CIDADE BAIXA
CIDADE ALTA
O Comércio, bairro localizado em Salvador – Bahia, faz
parte do centro antigo da cidade. Banhado pela Baía de
Todos os Santos, apresenta grande importância histórica e
é famoso pela sua falha geológica, que divide a cidade em
alta e baixa.
P A T R I M Ô N I O S
O bairro apresenta casarões históricos abandonados e
pontos turísticos, como: Elevador Lacerda, Mercado
Modelo e Forte São Marcelo.
C O N T E X T O H I S T Ó R I C O
Até início do século XX, a economia baiana se concentrava
Até início do século XX, a economia baiana se concentrava
em torno da baía. A alta dinâmica do porto fomentou o
comércio e foi necessária uma ampliação da cidade baixa
Através de aterros sucessivos, entre 1860 e 1915, o bairro
foi ampliado.
C O N T E X T O A T U A L
A partir dos anos 70, a cidade se expandiu no vetor norte e
nordeste, resultando na degradação e subutilização do
centro antigo. Portanto, há uma necessidade de
revitalização e requalificação da área.
o l i e s p o r t i v o e a
e v i t a l i z a ç ã o d a C i d a d e B a i x a O B A I R R O
1 / 8
C O N T R A S T E
faz
de
e
em
e
Mercado
concentrava
C O N T R A S T E
A zona possui calçadas degradadas, iluminação
inadequada e grande insegurança pública. A
contradição é marcante, já que a área possui um
potencial muito grande, inclusive pela presença da
Baía de Todos os Santos.
T R Â N S I T O
O bairro apresenta ruas de fluxo intenso, gerando
muitos conflitos entre veículos e pedestres.
U S O S
É uma zona composta basicamente por usos
concentrava
o
baixa.
bairro
e
do
de
É uma zona composta basicamente por usos
comerciais e industriais, o que ocasiona uma falta
de dinâmica noturna.
P E D E S T R E
As construções possuem um gabarito fora da
escala humana e a existência de muitos muros,
onde não há a valorização do pedestre nem da
sua dinâmica urbana, o que acarreta uma falta de
segurança para a região.
C o m p l e x o P o l i e s p o r t i v o e a
R e v i t a l i z a ç ã o d a
HOSPITAL DA
MARINHA
FUZILEIROS NAVAIS
CERVEJARIA
MOINHO E EMPRESA
= CENTRO CULTURAL
MOINHO E
INTERLIG
= HOTEL
SERVIÇOS
= USO MISTO
TRAPICHE BARNABÉ
= UNIÃO COM O PLANO
INCLIANDO DO PILAR
FUZILEIROS NAVAIS
= RELOCAÇÃO PARA
O PORTO DE ARATU
CERVEJARIA
= RETIRADA
= HOTEL
INCLIANDO DO PILAR
O PORTO DE ARATU
GALPÕES ABANDONADOS
= USO MISTO (COMERCIAL / RESTAURANTES /
RESIDENCIAL / HOTEL / ESCRITÓRIOS)
POSSÍVEIS IMPLANTAÇÕES:
VLT, CICLOVIAS, BONDES
RETIRADA DE GALPÕES
QUE NÃO ESTAVAM INTEGRADOS
HISTORICAMENTE
HOSPITAL DA MARINHA
= RELOCAÇÃO PARA UM BAIRRO MAIS
RESIDENCIAL
o l i e s p o r t i v o e a
e v i t a l i z a ç ã o d a C i d a d e B a i x a
T E R R E N O
O terreno escolhido, de 110.000 m², é composto pelos Fuzileiros Navais, Hospital da Marinha e uma
Cervejaria. Essa área ocupa o único espaço considerável, no centro da cidade , possível para mudanças e
projetos.
2 / 8
I N T E R V E N Ç Õ E S
projetos.
R E V I T A L I Z A Ç Ã O P O R T U Á R I A
Acompanhando a tendência mundial, a revitalização portuária é uma futura realidade para o para o Comércio,
e consequentemente, a valorização da área. Com isso, não será viável a permanência da Marinha ocupando
todo um quarteirão.
todo um quarteirão.
R E L O C A Ç Ã O
Há uma possibilidade de relocação dos Fuzileiros para Base de Aratu, um porto que se apresenta em expansão.
Já para o hospital, existe uma necessidade de expansão para um bairro residencial.
I N T E R A T I V I D A D E
Com a relocação dos mesmos, seria possível alterar a realidade atual e possibilitar a interatividade dos
pedestres no terreno. A proposta inclui algumas modificações para o entorno, incluindo o incentivo a
intermodalidade, com a implantação do veículos leves sobre trilho, ciclovias, bondes, compartilhamento de
bicicletas/veículos e criação de ruas compartilhadas e outras exclusivas para pedestres, a fim de mitigar o
conflito com automóveis.
MOINHO E
INTERLIG
= HOTEL
G A L P Õ E S
Permaneceriam externamente e seriam voltados ao uso misto, com lojas e restaurantes no pavimento térreo,
e apart. hotéis e escritórios nos pavimentos superiores.
= HOTEL
M O I N H O S
Seriam transformados em Centros Culturais, permanecendo a volumetria existente.
P L A N O I N C L I N A D O + T R A P I C H E B A R N A B É
Ocorreria a união do Plano Inclinado do Pilar com o Trapiche Barnabé, gerando atividades culturais para quem
utilizar o transporte entre a cidade alta e a cidade baixa.
U S O S M I S T O S
As edificações teriam comércio e restaurantes embaixo, e residências nos pavimentos superiores. Resultando
em fachadas ativas para fortalecer a vida urbana nas calçadas, evitando planos fechados.
= USO MISTO (COMERCIAL / RESTAURANTES /
C o m p l e x o P o l i e s p o r t i v o e a
R e v i t a l i z a ç ã o d a
COMPLEXO POLIESPORTIVO
B A I R R O V O L T A D O P A R A A S P E S S O A S :
M U R O S D O T E R R E N O R E M O V I D O S
+
EDIFÍCIO GARAGEM
COMPLEXO POLIESPORTIVO
MULTIUSO
+
I N T E G R A Ç Ã O S O C I A L
+
D I N Â M I C A D I U R N A E N O T U R N A
+
O L H O S D A R U A
+
S E G U R A N Ç A
+
P E R M E A B I L I D A D E V I S U A L
+
G E N T I L E Z A S U R B A N A S
MERGULHO DA AV.
DA FRANÇA DECK BAÍA
AV. JEQUITAIA
RUA
ESTADO
DE
ISRAEL
VIADUTO PARA O TÚNEL
AV. DA FRANÇA
AV. DA FRANÇA
O C O M P L E X O
O Masterplan propõe uma Arena
Multiuso que cria uma dinâmica
urbana ativa dada pela
multifuncionalidade e a interação
do pedestre. Com a prática
esportiva, como um motivador
social, reunirá as diferentes
classes.
DA FRANÇA
O complexo servirá como
elemento chave de atração para
revitalização portuária. Para dar
suporte a este equipamento, foi
proposto um edifício garagem.
Ambos foram implantados nas
áreas em que não havia vegetação
existente.
o l i e s p o r t i v o e a
e v i t a l i z a ç ã o d a C i d a d e B a i x a
3 / 8
M A S T E R P L A N
EDIFÍCIO GARAGEM EDIFÍCIOS DE USO MISTO
ESPAÇOS VERDES
CALÇADÃO
INTERAÇÃOCOM A BAÍA
M E R G U L H O D A A V E N I D A
D A F R A N Ç A
O mergulho proposto da Avenida da
França manteve a largura da via e a
relocou 10m abaixo. Através do mergulho,
foi possível criar um grande calçadão com
áreas verdes.
Resultando em um ambiente agradável
para o pedestre desenvolver atividades
ISOLAMENTODO VEÍCULO
para o pedestre desenvolver atividades
sociais atreladas aos pavimentos térreos
dos edifícios e estimular a interação visual
do bairro com a Baía de Todos os Santos.
Ambos sem a interferência do automóvel.
O intuito é reduzir os veículos particulares
e promover transportes intermodais de
tal forma que ocorra a valorização do
pedestre.
C A L Ç A D Ã O
C o m p l e x o P o l i e s p o r t i v o e a
R e v i t a l i z a ç ã o d a
O calçadão será voltado para contemplação da Baía de Todos os Santos e
possibilitando interações sociais. Através da reutilização de containers,
possibilitando interações sociais. Através da reutilização de containers,
serão criados quiosques variados para venda de artesanato local, água de
coco, sorvete, tapioca, entres outros. Os quiosques estarão dispostos
aleatoriamente ao longo do calçadão, como se estivesse sido abandonado,
remetendo a antiga realidade industrial do bairro. Além da função poética,
esse mercado informal visa a inclusão da comunidade local, evitando à sua
expulsão e mitigando os efeitos da gentrificação.
As demais calçadas serão largas, arborizadas e permeáveis através da
utilização de piso drenante. Acarretando um ambiente agradável que
promove o conceito de walkability para o bairro.
Á R E A S V E R D E S
Foram adicionados edifícios intercalados com áreas verdes, com uso misto, utilizando os pavimentos térreos
como meio de fomentar a interatividade entre os pedestres e os pavimentos superiores como residências ou
A criação das praças com atividades esportivas, culturais e sociais foram
implantadas em locais estratégicos para a preservação da vegetação
existente. A presença do verde tem grande importância nos espaços de
convivência social, além de proporcionar sombreamento e frescor, ameniza a
temperatura, reduz a amplitude térmica e as ilhas de calor.
Gentilezas urbanas serão incentivadas no projeto, como o uso de coberturas
verdes, jardins verticais, pockets parks, parklets e a presença de foodtrucks.
Os quarteirões
amplas
U S O M I S T O
Á R E A S V E R D E S
como meio de fomentar a interatividade entre os pedestres e os pavimentos superiores como residências ou
escritórios. Com um gabarito até 6 pavimentos, considerando a escala humana.
Espaços de fruição, os “corta caminhos” urbanos, são contemplados no projeto a fim de facilitar a fluidez no
percurso de pedestres. O conceito é atingir a outra rua passando através de um lote particular, criando um
fluxo no edifício comercial, tornando o espaço mais seguro e prazeroso.
amplas
apenas
direcionando
convívio
com
FACHADA ATIVA
WALKABILITY
“OLHOS DA RUA”
ESCALA
HUMANA
o l i e s p o r t i v o e a
e v i t a l i z a ç ã o d a C i d a d e B a i x a
4 / 8
E S P A Ç O U R B A N O
quarteirões foram criados seguindo o traçado existente do bairro, porém com a quebra da rigidez do construído e oferecendo
amplas áreas de lazer arborizadas, através de praças e vias exclusivas para pedestre. O acesso a essa nova zona de edifícios dará
N O V A M A L H A
amplas áreas de lazer arborizadas, através de praças e vias exclusivas para pedestre. O acesso a essa nova zona de edifícios dará
apenas pela Avenida Jequitaia, limitando a circulação de automóveis, onde o mesmo só acessará essa zona se estiver se
direcionando a um desses edifícios inclusos. A finalidade é incentivar uma cidade voltada para as pessoas, promovendo o
convívio e aplicando os conceitos de acupuntura urbana. Desenvolvendo um bairro ativo, dinâmico, com permeabilidade visual e
a presença dos “olhos da rua”, pessoas das quais utilizam o espaço público, exercendo uma vigilância natural.
C o m p l e x o P o l i e s p o r t i v o e a
R e v i t a l i z a ç ã o d a
CENÁRIO ESPORTIVO
Salvador possui uma lacuna no cenário esportivo para
M U L T I F U N C I O N A L I D A D E
Salvador possui uma lacuna no cenário esportivo para
as modalidades diversas. Não há nenhum complexo
esportivo com dimensões oficiais para jogos olímpicos,
além da grande falta de incentivo para essas
modalidades.
INTEGRAÇÃO SOCIAL
O centro esportivo funcionaria como um ponto de
ensino ao longo da semana. Como o esporte é um
polarizador social, ocorreria a integração comunitária
entre os moradores dos bairros próximos, como o
Pilar, Carmo e Santo Antônio.
FLEXIBILIDADE
O equipamento não se limita apenas para fins
esportivos. O espaço livre serviria para promover feiras
da região, exposições culturais, cursos livres e eventos.
A fim de fomentar uma vida sempre ativa para o
bairro, o complexo dispõe também de lojas, bares,
restaurantes, academia, espaço flexível para eventos
e espaços públicos.
+ + +
+ +
+
O complexo "Kirimurê“ faz referência à Baía de
Todos os Santos, como era chamada pelos
Tupinambás.
4
PAVIMENTOS
O C O M P L E X O
ÁREAS:
Área ocupada 15.852m²
Área construída 42.492m²
CAPACIDADE:
Capacidade total: 7.500 espectadores
Assentos retráteis: 2.000 assentos
Assentos PNE: 84 assentos
1 + 2
(Pé direito duplo)
3
o l i e s p o r t i v o e a
e v i t a l i z a ç ã o d a C i d a d e B a i x a
5 / 8
O C O M P L E X O
O P R É D I O G A R A G E M
FACHADA ATIVA
Além das suas 2.000 vagas, possui lojas no seu pavimento térreo voltadas para
a Avenida Jequitaia, evitando criar barreiras visuais entre o público e o
privado.
privado.
JARDIM FILTRANTE
A sua volumetria segue a curvatura do viaduto de acesso ao túnel Américo
Simas. A edificação é aberta, protegida pela vegetação que contorna seu
interior. Essa área verde funciona como barreira da poluição sonora e do CO2.
PASSARELA PÚBLICA
Através de uma passarela suspensa, o prédio garagem e o complexo
interligam seus terraços que servem de espaço público para interações
sociais, não deixando limitar a vida urbana apenas ao nível da rua.
C o m p l e x o P o l i e s p o r t i v o e a
R e v i t a l i z a ç ã o d a
POENTE
E S T U D O
H E L I O T É R M I C O
Apesar da influência negativa da
radiação solar poente, o projeto
é voltado para a baía e oferece
uma grande vista.
Com aplicação da fachada
ventilada, o sistema impede o
contato direto da radiação solar
com a alvenaria, proporcionando
um isolamento térmico. Na face
voltada para o oeste, o projeto
prevê uma fachada inclinada
cujo ângulo reduz a entrada de
cujo ângulo reduz a entrada de
radiação solar poente.
Ocorre a passagem da ventilação
sudeste pelo edifício garagem, já
que o mesmo é aberto, limitado
por guarda corpo e vegetação.
Acesso de pedestres
VENTILAÇÃO
SUDESTE
CHUVA
SUL
NASCENTE
MERGULHO DA AVENIDA
DA FRANÇA
DESCE
A C E S S O S
Concentrando o acesso de
veículos para o prédio garagem
através da Avenida Jequitaia,
Acesso de pedestres
Acesso de pedestres
para motoristas
Acesso de veículos
Acesso de jogadores
Acesso de funcionários
Saídas de emergência
DA FRANÇA
DESCE
RUA
ESTADO
DE
ISRAEL
através da Avenida Jequitaia,
classificada como via arterial,
seria capaz de suportar o fluxo
de acesso ao edifício garagem.
Já os acessos Vips ou de serviços
do Centro Poliesportivo se
concentram na rua transversal a
Av. da França, a Rua Estado de
Israel.
RUA
ESTADO
DE
ISRAEL
AVENIDA JEQUITAIA
VIADUTO DE SAÍDA DO
TÚNEL AMÉRICO SIMAS
o l i e s p o r t i v o e a
e v i t a l i z a ç ã o d a C i d a d e B a i x a
6 / 8
Z O N E A M E N T O
Atividades
esportivas
Apoio
esportivo
Apoio
eventos
Lojas e bares
Sanitários
Lanchonetes
Área técnica
Veículos
Serviço
Adm
PERMEABILIDADE
Os limites do Complexo foram preenchidos por bares e lojas,
para criar uma permeabilidade entre a rua e o equipamento.
ELEMENTOS FECHADOS
CIRCULAÇÕES VERTICAIS
Serviço
Público
Funcionários
P A V I M E N T O T É R R E O
ELEMENTOS FECHADOS
Os elementos fechados do complexo, incluindo a zona de
serviço, foram locados na área onde há maior interferência de
veículos. Como o trecho da Avenida da França e o início do
viaduto para o túnel Américo Simas.
MULTIFUNCIONALIDADE
A arena é flexível, possibilitando seu uso para jogos, eventos,
shows, exposições e aulas. Atividades que fomentam as
interações sociais.
CIRCULAÇÕES HORIZONTAIS
Público
Funcionários
Atletas e
Funcionários
Lojistas
C o m p l e x o P o l i e s p o r t i v o e a
R e v i t a l i z a ç ã o d a
Sanitários
Lanchonetes
Área técnica
Serviço
Espectadores
Multiuso
1 º P A V I M E N T O
FLEXIBILIDADE
O aro térreo de arquibancada é retrátil, para viabilizar
diferentes usos na quadra.
CIRCULAÇÕES VERTICAIS
CIRCULAÇÕES HORIZONTAIS
Público
Funcionários
1 º P A V I M E N T O
RAMPA
A rampa foi disposta voltada para a baía para permitir uma
vista prazerosa e por ser um local de permanência temporária,
foi locada na área mais afetada pelo poente.
EVENTOS
Foi proposto um local para eventos que pode ser subdivido
com painéis retráteis, podendo se adequar a vários usos. Já o
restaurante, se abre para baía através de um deck externo,
criando uma conexão visual com a mesma.
CIRCULAÇÕES HORIZONTAIS
Público
Funcionários
o l i e s p o r t i v o e a
e v i t a l i z a ç ã o d a C i d a d e B a i x a
7 / 8
Z O N E A M E N T O
Sanitários
Lanchonetes
Área técnica
Serviço
Espectadores
Multiuso
2 º P A V I M E N T O
ATIVIDADES FÍSICAS
A região anexa à arena apresenta academia e salas de atividades
diversas, possuindo um funcionamento independente do
complexo.
CIRCULAÇÕES VERTICAIS
CIRCULAÇÕES HORIZONTAIS
Público
Funcionários
EXTERIOR
SAÍDA DE AR QUENTE DO
INTERIOR DO SALÃO DE EVENTO
2 º P A V I M E N T O
complexo.
ILUMINAÇÃO ZENITAL
Há um espaço vazado próximo a academia, proporcionando um
pé direito duplo para o salão de eventos e permitindo a
passagem de iluminação e ventilação através de uma claraboia
na cobertura.
SERVIÇOS
Os pavimentos são contornados por áreas de serviços ou de
curta permanência.
CIRCULAÇÕES HORIZONTAIS
Público
Funcionários
C o m p l e x o P o l i e s p o r t i v o e a
R e v i t a l i z a ç ã o d a
Captura da
imagem do local
visto da baía
Céu
Escarpa
Construções
P R O C E S S O C O N C E I T U A L
visto da baía
+
reconhecimento
dos principais
elementos do
bairro
Transformação da imagem em pixels
maximizados
+
Extração das tonalidades mais
presentes
Galpões
Baía de Todos os
Santos
Construções
presentes
Utilização das cores dos pixels
destacados
+
Desmaterialização da fachada na
paisagem local F A C H A D A V E N T I L A D A
V O L U M E T R I A
Criação do deck
ESCALA HUMANA
A volumetria dinâmica da edificação favorece a escala humana e a
visão do pedestre, além de permitir um jardim em todo o perímetro
superior.
DECK MIRANTE
A eliminação de uma parte do volume criou um deck que funciona
Interior
V O L U M E T R I A
Quebra de volume
Elevação e eliminação
das quinas
A eliminação de uma parte do volume criou um deck que funciona
como mirante para a baía.
CÂMARA DE AR
O sistema de fachada utilizado é a fachada
promover o conforto termoacústico na edificação
câmara de ar entre a alvenaria e o revestimento,
da radiação solar, ou seja, a alvenaria não fica
dia.
INCLINAÇÃO POENTE
A fachada é inclinada na faixa oeste, cujo
radiação solar poente e cria uma câmara maior
COBERTURA DIVIDIDA
EM DUAS
VIGAS MISTAS = METÁLICO
+ BAMBU LAMINADO COLADO
MEMBRANA PTFE
+ CÉLULAS FOTOVOLTÁICAS FLEXIÍVEIS
o l i e s p o r t i v o e a
e v i t a l i z a ç ã o d a C i d a d e B a i x a
8 / 8
P A R T I C U L A R I D A D E S
Radiação solar
Vegetação
F A C H A D A V E N T I L A D A C O B E R T U R A V E R D E
CONFORTO TÉRMICO
A cobertura verde absorve a radiação solar, funcionando como isolante térmico,
diminuindo as trocas de calor entre o ambiente externo e o interno.
SOMBREAMENTO
Substrato
Manta Geotêxtil
Pavios
Pedestais
Laje nervurada
Chapa de Plástico
Isolante Termoacústico
Lã de Pet
Estrutura para sustentação do
revestimento
Câmara de ar
Estrutura para sustentação do
revestimento
fachada ventilada com o intuito de
edificação. Através da existência da
revestimento, impede o contato direto
fica absorve o calor ao longo do
o ângulo reduz a entrada de
maior na fachada ventilada.
SOMBREAMENTO
O sistema pode receber árvores sem sobrecarregar a estrutura por conta da
substituição da terra por um substrato composto por cascas de arroz e café,
raspas de madeira e folhas. A estrutura é suspensa para poder armazenar a água
da chuva, a mesma é conduzida por pavios para irrigar a vegetação acima.
HORTA URBANA
Além da função visual e termoacústica, a vegetação também é aplicada como
função social, funcionando como horta urbana coletiva. A idéia é usar a área
verde como um quintal para vizinhança, onde todos pudessem colaborar ou
coletar. Através da integração social, traria mudanças culturais e noções
comunidade.

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  • 1. C o m p l e x o P o l i e s p o r t i v o e a R e v i t a l i z a ç ã o d a L O C A L I Z A Ç Ã O BAÍA DE TODOS OS SANTOS CIDADE BAIXA CIDADE ALTA O Comércio, bairro localizado em Salvador – Bahia, faz parte do centro antigo da cidade. Banhado pela Baía de Todos os Santos, apresenta grande importância histórica e é famoso pela sua falha geológica, que divide a cidade em alta e baixa. P A T R I M Ô N I O S O bairro apresenta casarões históricos abandonados e pontos turísticos, como: Elevador Lacerda, Mercado Modelo e Forte São Marcelo. C O N T E X T O H I S T Ó R I C O Até início do século XX, a economia baiana se concentrava Até início do século XX, a economia baiana se concentrava em torno da baía. A alta dinâmica do porto fomentou o comércio e foi necessária uma ampliação da cidade baixa Através de aterros sucessivos, entre 1860 e 1915, o bairro foi ampliado. C O N T E X T O A T U A L A partir dos anos 70, a cidade se expandiu no vetor norte e nordeste, resultando na degradação e subutilização do centro antigo. Portanto, há uma necessidade de revitalização e requalificação da área. o l i e s p o r t i v o e a e v i t a l i z a ç ã o d a C i d a d e B a i x a O B A I R R O 1 / 8 C O N T R A S T E faz de e em e Mercado concentrava C O N T R A S T E A zona possui calçadas degradadas, iluminação inadequada e grande insegurança pública. A contradição é marcante, já que a área possui um potencial muito grande, inclusive pela presença da Baía de Todos os Santos. T R Â N S I T O O bairro apresenta ruas de fluxo intenso, gerando muitos conflitos entre veículos e pedestres. U S O S É uma zona composta basicamente por usos concentrava o baixa. bairro e do de É uma zona composta basicamente por usos comerciais e industriais, o que ocasiona uma falta de dinâmica noturna. P E D E S T R E As construções possuem um gabarito fora da escala humana e a existência de muitos muros, onde não há a valorização do pedestre nem da sua dinâmica urbana, o que acarreta uma falta de segurança para a região.
  • 2. C o m p l e x o P o l i e s p o r t i v o e a R e v i t a l i z a ç ã o d a HOSPITAL DA MARINHA FUZILEIROS NAVAIS CERVEJARIA MOINHO E EMPRESA = CENTRO CULTURAL MOINHO E INTERLIG = HOTEL SERVIÇOS = USO MISTO TRAPICHE BARNABÉ = UNIÃO COM O PLANO INCLIANDO DO PILAR FUZILEIROS NAVAIS = RELOCAÇÃO PARA O PORTO DE ARATU CERVEJARIA = RETIRADA = HOTEL INCLIANDO DO PILAR O PORTO DE ARATU GALPÕES ABANDONADOS = USO MISTO (COMERCIAL / RESTAURANTES / RESIDENCIAL / HOTEL / ESCRITÓRIOS) POSSÍVEIS IMPLANTAÇÕES: VLT, CICLOVIAS, BONDES RETIRADA DE GALPÕES QUE NÃO ESTAVAM INTEGRADOS HISTORICAMENTE HOSPITAL DA MARINHA = RELOCAÇÃO PARA UM BAIRRO MAIS RESIDENCIAL o l i e s p o r t i v o e a e v i t a l i z a ç ã o d a C i d a d e B a i x a T E R R E N O O terreno escolhido, de 110.000 m², é composto pelos Fuzileiros Navais, Hospital da Marinha e uma Cervejaria. Essa área ocupa o único espaço considerável, no centro da cidade , possível para mudanças e projetos. 2 / 8 I N T E R V E N Ç Õ E S projetos. R E V I T A L I Z A Ç Ã O P O R T U Á R I A Acompanhando a tendência mundial, a revitalização portuária é uma futura realidade para o para o Comércio, e consequentemente, a valorização da área. Com isso, não será viável a permanência da Marinha ocupando todo um quarteirão. todo um quarteirão. R E L O C A Ç Ã O Há uma possibilidade de relocação dos Fuzileiros para Base de Aratu, um porto que se apresenta em expansão. Já para o hospital, existe uma necessidade de expansão para um bairro residencial. I N T E R A T I V I D A D E Com a relocação dos mesmos, seria possível alterar a realidade atual e possibilitar a interatividade dos pedestres no terreno. A proposta inclui algumas modificações para o entorno, incluindo o incentivo a intermodalidade, com a implantação do veículos leves sobre trilho, ciclovias, bondes, compartilhamento de bicicletas/veículos e criação de ruas compartilhadas e outras exclusivas para pedestres, a fim de mitigar o conflito com automóveis. MOINHO E INTERLIG = HOTEL G A L P Õ E S Permaneceriam externamente e seriam voltados ao uso misto, com lojas e restaurantes no pavimento térreo, e apart. hotéis e escritórios nos pavimentos superiores. = HOTEL M O I N H O S Seriam transformados em Centros Culturais, permanecendo a volumetria existente. P L A N O I N C L I N A D O + T R A P I C H E B A R N A B É Ocorreria a união do Plano Inclinado do Pilar com o Trapiche Barnabé, gerando atividades culturais para quem utilizar o transporte entre a cidade alta e a cidade baixa. U S O S M I S T O S As edificações teriam comércio e restaurantes embaixo, e residências nos pavimentos superiores. Resultando em fachadas ativas para fortalecer a vida urbana nas calçadas, evitando planos fechados. = USO MISTO (COMERCIAL / RESTAURANTES /
  • 3. C o m p l e x o P o l i e s p o r t i v o e a R e v i t a l i z a ç ã o d a COMPLEXO POLIESPORTIVO B A I R R O V O L T A D O P A R A A S P E S S O A S : M U R O S D O T E R R E N O R E M O V I D O S + EDIFÍCIO GARAGEM COMPLEXO POLIESPORTIVO MULTIUSO + I N T E G R A Ç Ã O S O C I A L + D I N Â M I C A D I U R N A E N O T U R N A + O L H O S D A R U A + S E G U R A N Ç A + P E R M E A B I L I D A D E V I S U A L + G E N T I L E Z A S U R B A N A S MERGULHO DA AV. DA FRANÇA DECK BAÍA AV. JEQUITAIA RUA ESTADO DE ISRAEL VIADUTO PARA O TÚNEL AV. DA FRANÇA AV. DA FRANÇA O C O M P L E X O O Masterplan propõe uma Arena Multiuso que cria uma dinâmica urbana ativa dada pela multifuncionalidade e a interação do pedestre. Com a prática esportiva, como um motivador social, reunirá as diferentes classes. DA FRANÇA O complexo servirá como elemento chave de atração para revitalização portuária. Para dar suporte a este equipamento, foi proposto um edifício garagem. Ambos foram implantados nas áreas em que não havia vegetação existente. o l i e s p o r t i v o e a e v i t a l i z a ç ã o d a C i d a d e B a i x a 3 / 8 M A S T E R P L A N EDIFÍCIO GARAGEM EDIFÍCIOS DE USO MISTO ESPAÇOS VERDES CALÇADÃO INTERAÇÃOCOM A BAÍA M E R G U L H O D A A V E N I D A D A F R A N Ç A O mergulho proposto da Avenida da França manteve a largura da via e a relocou 10m abaixo. Através do mergulho, foi possível criar um grande calçadão com áreas verdes. Resultando em um ambiente agradável para o pedestre desenvolver atividades ISOLAMENTODO VEÍCULO para o pedestre desenvolver atividades sociais atreladas aos pavimentos térreos dos edifícios e estimular a interação visual do bairro com a Baía de Todos os Santos. Ambos sem a interferência do automóvel. O intuito é reduzir os veículos particulares e promover transportes intermodais de tal forma que ocorra a valorização do pedestre.
  • 4. C A L Ç A D Ã O C o m p l e x o P o l i e s p o r t i v o e a R e v i t a l i z a ç ã o d a O calçadão será voltado para contemplação da Baía de Todos os Santos e possibilitando interações sociais. Através da reutilização de containers, possibilitando interações sociais. Através da reutilização de containers, serão criados quiosques variados para venda de artesanato local, água de coco, sorvete, tapioca, entres outros. Os quiosques estarão dispostos aleatoriamente ao longo do calçadão, como se estivesse sido abandonado, remetendo a antiga realidade industrial do bairro. Além da função poética, esse mercado informal visa a inclusão da comunidade local, evitando à sua expulsão e mitigando os efeitos da gentrificação. As demais calçadas serão largas, arborizadas e permeáveis através da utilização de piso drenante. Acarretando um ambiente agradável que promove o conceito de walkability para o bairro. Á R E A S V E R D E S Foram adicionados edifícios intercalados com áreas verdes, com uso misto, utilizando os pavimentos térreos como meio de fomentar a interatividade entre os pedestres e os pavimentos superiores como residências ou A criação das praças com atividades esportivas, culturais e sociais foram implantadas em locais estratégicos para a preservação da vegetação existente. A presença do verde tem grande importância nos espaços de convivência social, além de proporcionar sombreamento e frescor, ameniza a temperatura, reduz a amplitude térmica e as ilhas de calor. Gentilezas urbanas serão incentivadas no projeto, como o uso de coberturas verdes, jardins verticais, pockets parks, parklets e a presença de foodtrucks. Os quarteirões amplas U S O M I S T O Á R E A S V E R D E S como meio de fomentar a interatividade entre os pedestres e os pavimentos superiores como residências ou escritórios. Com um gabarito até 6 pavimentos, considerando a escala humana. Espaços de fruição, os “corta caminhos” urbanos, são contemplados no projeto a fim de facilitar a fluidez no percurso de pedestres. O conceito é atingir a outra rua passando através de um lote particular, criando um fluxo no edifício comercial, tornando o espaço mais seguro e prazeroso. amplas apenas direcionando convívio com FACHADA ATIVA WALKABILITY “OLHOS DA RUA” ESCALA HUMANA o l i e s p o r t i v o e a e v i t a l i z a ç ã o d a C i d a d e B a i x a 4 / 8 E S P A Ç O U R B A N O quarteirões foram criados seguindo o traçado existente do bairro, porém com a quebra da rigidez do construído e oferecendo amplas áreas de lazer arborizadas, através de praças e vias exclusivas para pedestre. O acesso a essa nova zona de edifícios dará N O V A M A L H A amplas áreas de lazer arborizadas, através de praças e vias exclusivas para pedestre. O acesso a essa nova zona de edifícios dará apenas pela Avenida Jequitaia, limitando a circulação de automóveis, onde o mesmo só acessará essa zona se estiver se direcionando a um desses edifícios inclusos. A finalidade é incentivar uma cidade voltada para as pessoas, promovendo o convívio e aplicando os conceitos de acupuntura urbana. Desenvolvendo um bairro ativo, dinâmico, com permeabilidade visual e a presença dos “olhos da rua”, pessoas das quais utilizam o espaço público, exercendo uma vigilância natural.
  • 5. C o m p l e x o P o l i e s p o r t i v o e a R e v i t a l i z a ç ã o d a CENÁRIO ESPORTIVO Salvador possui uma lacuna no cenário esportivo para M U L T I F U N C I O N A L I D A D E Salvador possui uma lacuna no cenário esportivo para as modalidades diversas. Não há nenhum complexo esportivo com dimensões oficiais para jogos olímpicos, além da grande falta de incentivo para essas modalidades. INTEGRAÇÃO SOCIAL O centro esportivo funcionaria como um ponto de ensino ao longo da semana. Como o esporte é um polarizador social, ocorreria a integração comunitária entre os moradores dos bairros próximos, como o Pilar, Carmo e Santo Antônio. FLEXIBILIDADE O equipamento não se limita apenas para fins esportivos. O espaço livre serviria para promover feiras da região, exposições culturais, cursos livres e eventos. A fim de fomentar uma vida sempre ativa para o bairro, o complexo dispõe também de lojas, bares, restaurantes, academia, espaço flexível para eventos e espaços públicos. + + + + + + O complexo "Kirimurê“ faz referência à Baía de Todos os Santos, como era chamada pelos Tupinambás. 4 PAVIMENTOS O C O M P L E X O ÁREAS: Área ocupada 15.852m² Área construída 42.492m² CAPACIDADE: Capacidade total: 7.500 espectadores Assentos retráteis: 2.000 assentos Assentos PNE: 84 assentos 1 + 2 (Pé direito duplo) 3 o l i e s p o r t i v o e a e v i t a l i z a ç ã o d a C i d a d e B a i x a 5 / 8 O C O M P L E X O O P R É D I O G A R A G E M FACHADA ATIVA Além das suas 2.000 vagas, possui lojas no seu pavimento térreo voltadas para a Avenida Jequitaia, evitando criar barreiras visuais entre o público e o privado. privado. JARDIM FILTRANTE A sua volumetria segue a curvatura do viaduto de acesso ao túnel Américo Simas. A edificação é aberta, protegida pela vegetação que contorna seu interior. Essa área verde funciona como barreira da poluição sonora e do CO2. PASSARELA PÚBLICA Através de uma passarela suspensa, o prédio garagem e o complexo interligam seus terraços que servem de espaço público para interações sociais, não deixando limitar a vida urbana apenas ao nível da rua.
  • 6. C o m p l e x o P o l i e s p o r t i v o e a R e v i t a l i z a ç ã o d a POENTE E S T U D O H E L I O T É R M I C O Apesar da influência negativa da radiação solar poente, o projeto é voltado para a baía e oferece uma grande vista. Com aplicação da fachada ventilada, o sistema impede o contato direto da radiação solar com a alvenaria, proporcionando um isolamento térmico. Na face voltada para o oeste, o projeto prevê uma fachada inclinada cujo ângulo reduz a entrada de cujo ângulo reduz a entrada de radiação solar poente. Ocorre a passagem da ventilação sudeste pelo edifício garagem, já que o mesmo é aberto, limitado por guarda corpo e vegetação. Acesso de pedestres VENTILAÇÃO SUDESTE CHUVA SUL NASCENTE MERGULHO DA AVENIDA DA FRANÇA DESCE A C E S S O S Concentrando o acesso de veículos para o prédio garagem através da Avenida Jequitaia, Acesso de pedestres Acesso de pedestres para motoristas Acesso de veículos Acesso de jogadores Acesso de funcionários Saídas de emergência DA FRANÇA DESCE RUA ESTADO DE ISRAEL através da Avenida Jequitaia, classificada como via arterial, seria capaz de suportar o fluxo de acesso ao edifício garagem. Já os acessos Vips ou de serviços do Centro Poliesportivo se concentram na rua transversal a Av. da França, a Rua Estado de Israel. RUA ESTADO DE ISRAEL AVENIDA JEQUITAIA VIADUTO DE SAÍDA DO TÚNEL AMÉRICO SIMAS o l i e s p o r t i v o e a e v i t a l i z a ç ã o d a C i d a d e B a i x a 6 / 8 Z O N E A M E N T O Atividades esportivas Apoio esportivo Apoio eventos Lojas e bares Sanitários Lanchonetes Área técnica Veículos Serviço Adm PERMEABILIDADE Os limites do Complexo foram preenchidos por bares e lojas, para criar uma permeabilidade entre a rua e o equipamento. ELEMENTOS FECHADOS CIRCULAÇÕES VERTICAIS Serviço Público Funcionários P A V I M E N T O T É R R E O ELEMENTOS FECHADOS Os elementos fechados do complexo, incluindo a zona de serviço, foram locados na área onde há maior interferência de veículos. Como o trecho da Avenida da França e o início do viaduto para o túnel Américo Simas. MULTIFUNCIONALIDADE A arena é flexível, possibilitando seu uso para jogos, eventos, shows, exposições e aulas. Atividades que fomentam as interações sociais. CIRCULAÇÕES HORIZONTAIS Público Funcionários Atletas e Funcionários Lojistas
  • 7. C o m p l e x o P o l i e s p o r t i v o e a R e v i t a l i z a ç ã o d a Sanitários Lanchonetes Área técnica Serviço Espectadores Multiuso 1 º P A V I M E N T O FLEXIBILIDADE O aro térreo de arquibancada é retrátil, para viabilizar diferentes usos na quadra. CIRCULAÇÕES VERTICAIS CIRCULAÇÕES HORIZONTAIS Público Funcionários 1 º P A V I M E N T O RAMPA A rampa foi disposta voltada para a baía para permitir uma vista prazerosa e por ser um local de permanência temporária, foi locada na área mais afetada pelo poente. EVENTOS Foi proposto um local para eventos que pode ser subdivido com painéis retráteis, podendo se adequar a vários usos. Já o restaurante, se abre para baía através de um deck externo, criando uma conexão visual com a mesma. CIRCULAÇÕES HORIZONTAIS Público Funcionários o l i e s p o r t i v o e a e v i t a l i z a ç ã o d a C i d a d e B a i x a 7 / 8 Z O N E A M E N T O Sanitários Lanchonetes Área técnica Serviço Espectadores Multiuso 2 º P A V I M E N T O ATIVIDADES FÍSICAS A região anexa à arena apresenta academia e salas de atividades diversas, possuindo um funcionamento independente do complexo. CIRCULAÇÕES VERTICAIS CIRCULAÇÕES HORIZONTAIS Público Funcionários EXTERIOR SAÍDA DE AR QUENTE DO INTERIOR DO SALÃO DE EVENTO 2 º P A V I M E N T O complexo. ILUMINAÇÃO ZENITAL Há um espaço vazado próximo a academia, proporcionando um pé direito duplo para o salão de eventos e permitindo a passagem de iluminação e ventilação através de uma claraboia na cobertura. SERVIÇOS Os pavimentos são contornados por áreas de serviços ou de curta permanência. CIRCULAÇÕES HORIZONTAIS Público Funcionários
  • 8. C o m p l e x o P o l i e s p o r t i v o e a R e v i t a l i z a ç ã o d a Captura da imagem do local visto da baía Céu Escarpa Construções P R O C E S S O C O N C E I T U A L visto da baía + reconhecimento dos principais elementos do bairro Transformação da imagem em pixels maximizados + Extração das tonalidades mais presentes Galpões Baía de Todos os Santos Construções presentes Utilização das cores dos pixels destacados + Desmaterialização da fachada na paisagem local F A C H A D A V E N T I L A D A V O L U M E T R I A Criação do deck ESCALA HUMANA A volumetria dinâmica da edificação favorece a escala humana e a visão do pedestre, além de permitir um jardim em todo o perímetro superior. DECK MIRANTE A eliminação de uma parte do volume criou um deck que funciona Interior V O L U M E T R I A Quebra de volume Elevação e eliminação das quinas A eliminação de uma parte do volume criou um deck que funciona como mirante para a baía. CÂMARA DE AR O sistema de fachada utilizado é a fachada promover o conforto termoacústico na edificação câmara de ar entre a alvenaria e o revestimento, da radiação solar, ou seja, a alvenaria não fica dia. INCLINAÇÃO POENTE A fachada é inclinada na faixa oeste, cujo radiação solar poente e cria uma câmara maior COBERTURA DIVIDIDA EM DUAS VIGAS MISTAS = METÁLICO + BAMBU LAMINADO COLADO MEMBRANA PTFE + CÉLULAS FOTOVOLTÁICAS FLEXIÍVEIS o l i e s p o r t i v o e a e v i t a l i z a ç ã o d a C i d a d e B a i x a 8 / 8 P A R T I C U L A R I D A D E S Radiação solar Vegetação F A C H A D A V E N T I L A D A C O B E R T U R A V E R D E CONFORTO TÉRMICO A cobertura verde absorve a radiação solar, funcionando como isolante térmico, diminuindo as trocas de calor entre o ambiente externo e o interno. SOMBREAMENTO Substrato Manta Geotêxtil Pavios Pedestais Laje nervurada Chapa de Plástico Isolante Termoacústico Lã de Pet Estrutura para sustentação do revestimento Câmara de ar Estrutura para sustentação do revestimento fachada ventilada com o intuito de edificação. Através da existência da revestimento, impede o contato direto fica absorve o calor ao longo do o ângulo reduz a entrada de maior na fachada ventilada. SOMBREAMENTO O sistema pode receber árvores sem sobrecarregar a estrutura por conta da substituição da terra por um substrato composto por cascas de arroz e café, raspas de madeira e folhas. A estrutura é suspensa para poder armazenar a água da chuva, a mesma é conduzida por pavios para irrigar a vegetação acima. HORTA URBANA Além da função visual e termoacústica, a vegetação também é aplicada como função social, funcionando como horta urbana coletiva. A idéia é usar a área verde como um quintal para vizinhança, onde todos pudessem colaborar ou coletar. Através da integração social, traria mudanças culturais e noções comunidade.