Estudo Complementar de Radiologia

Dr Renato Soares de Melo
Dr Renato Soares de MeloMédico en Autômono
1
RADIOLOGIA APLICADA A FISIOTERAPIA
Histórico:
1895 Rontgen - Alemanha - descobriu os RX, que em sua homenagem passaram a se chamar
Rontgengnograma.
Uma de suas principais propriedades era o grande poder de penetração através do papel, madeiras, metais e
ainda imprimir e sensibilizar um filme colocado em uma outra extremidade oposta a sua emissão.
Definição e natureza dos Raios X:
Raio-X é uma forma de energia eletromagnética e quântica que se propaga à velocidade da luz, isto é,
300.000 km/s com comprimento de onda de 0,1 a 0,5 aº.1 aº = 10 mm. Portanto são raios de comprimento de onda
pequeno e com grande poder de penetração no corpo a ser radiografado.
Condições para a produção do Raio X:
Os Raios-X se produzem quando elétrons estão animados em alta velocidade e se chocam contra um
obstáculo, em local onde exista vácuo quase completo.
Para a formação dos raios x, é importante observar quatro elementos importantes:
Catódio: fonte produtora de elétrons geralmente filamentos de tungstênio.
Local fechado onde possa haver vácuo e os elétrons não sofram ação dos gases e do ar.
Dispositivo de alta voltagem que propicie aceleração dos elétrons gerados pela diferença de potencial (DDP).
Anódio: placa ou anteparo onde os elétrons se choquem e produzam os Raios X com liberação de energia.
Mecanismos produtores de raio x:
Efeito Edson ou termiônico.
"Todo corpo de metal quando é levado a incandescência dentro de um ambiente a vácuo tende a emitir
elétrons."
Obs: quanto maior a quantidade de elétrons maior a quantidade de Raios X. (emissão elétrons).
Efeito Forrest
"Uma superfície metálica com carga elétrica positiva (anódio) colocada frente ao filamento catódio, atraí os
elétrons desprendidos do filamento dando-lhe grande velocidade".
Obs: a fim de acelerar os elétrons, aplica-se uma d.d.p entre o catódio e o anódio. Quando os elétrons,
oriundos do catódio se chocam contra a placa (anódio) ocorre a transformação dos elétrons em Raio X que saem por
uma abertura ou janela de ampola. Quanto maior a temperatura do filamento no interior do tubo, maior será a
quantidade de elétrons liberados, quanto maior sua aceleração maior o choque contra a placa maior a quantidade de
raio x produzido.
Espectro eletromagnético:
As ondas eletromagnéticas estão diferentemente colocadas no espectro em razão da sua medida específica,
isto quer dizer, que entre as distâncias mais superior e a mais inferior que separam as cristas, quantomais inferior ela
estiver situada, menor será o seu comprimento de onda e portanto maior será a sua penetração na matéria devido a
sua maior freqüência.
Propriedades gerais do Raio X:
Os Raio X incidem sobre um corpo e provocam sempre a emissão de radiação secundária e terciária.
A passagem dos Raios X ionizam os gases, geram calor e transformam a energia no corpo considerado.
Os Raios X sensibilizam o filme radiográfico transformando a imagem latente em imagem verdadeira através
da redução do AgBr, em prata metálica (Ag) AgBr, Ag metálica.
Os Raios X ao incidirem sobre um corpo são absorvidos em função do peso atômico e da espessura do corpo
considerado.
Os Raios X atravessam também corpos opacos a luz:
A penetração dos Raios X é inversamente proporcional à espessura e a densidade da região a ser
examinada.
Radiologia
É a especialidade médica que se dedica ao estudo e a aplicação científica dos Raios X.
Tipos de radiologia:
1. Radiologia industrial.
2. Radiologia médica - diagnóstica, radiodiagnóstico.
3. Radiologia terapêutica - radioterapia.
A classificação abaixo se faz em relação ao poder de penetração na matéria observada:
Raio X industrial: grande poder de penetração.
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Radioterapia: pouco poder de penetração pois não possui o objetivo de atravessar as estruturas que estão sendo
tratadas. São chamados de raios moles, devido a suas características especiais. Radiognóstico ou radiologia médica:
tem seu comprimento de onda, dosado na medida certa, a fim de produzir o efeito que é atravessar o corpo em
questão, sensibilizar o filme radiográfico e produzir uma imagem radiologia.
Radiologista
Profissional capaz de emitir com clareza o laudo radiológico. O radiodiagnóstico é a interpretação e
diagnóstico detalhado das diversas patologias inerentes à radiografia.
Radiografia
É o registro da imagem sobre um filme virgem com a maior informação possível, conseqüente a passagem do
feixe de Raio X através de um corpo.
Objetivos da radiologia aplicada a fisioterapia:
Fornecer a formandos e formados no campo da fisioterapia e introduzir ao estado da radiologia interpretativa,
como um complemento da sua formação técnica.
Baseia-se no reconhecimento da radiografia, sua posição, sua incidência, reconhecimento de padrões
patológicos das seqüelas e de possíveis interpretações clínicas bem como das patologias inerentes a radiografia
como resultado do exame fisioterápico, em conseqüência da inspeção detalhada de cada caso.
É através da radiografia que podemos conhecer asalterações específicas de cada paciente, a fim de
desenvolver um programa de tratamento mais específico e dentro dos padrões da equipe na qual o fisioterapeuta
trabalha.
Perigos das radiações:
Os Raios X podem trazer lesões as pessoas que trabalham com os mesmos, bem como a pacientes que
serão expostos aos RX podem apresentar problemas patológicos de ordem séria. Estas lesões dependem de:
1. Quantidade de Raio X
2. Tipos de Raios X
3. Tempo de exposição
4. Áreas do corpo que foi submetida
Relação de patologias causada pelo uso indevido de Raios X:
1. Calvice e perda de pelos
2. Obesidade/magreza
3. Dermatites radioativas simples
4. Radiodermatites ulcerosas
5. Alterações em metáfises ósseas
6. Alterações glandulares.
7. Alterações na formação do feto
8. Envelhecimento precoce
9. Fraqueza geral
10. Impotência sexual
11. Alterações na composição do sangue anemias, leucemias na série vermelha, leucopenias na série branca
Transformação tumores benignos em malignos:
1. Câncer
2. Morte e necrose celular
Caráter das lesões:
A. Local: dose excessiva e localizada ao nível da pele em conseqüência de uma aplicação intensa ou uma série de
aplicações sucessivas, podendo levar a uma úlcera de pele e levar a desenvolver um carcinoma de pele.
B. Geral: lesões sobre todo o organismo se manifestando em forma de toximia como ex.: na radioterapia ocorrem
dores de cabeça, náuseas, vômitos, fadiga, podendo levar ainda a alterações nas séries branca e vermelha do
sangue.
C. Genética: alterações patológicas cuja origem se deu em virtude de alteração no óvulo ou espermatozóide antes da
fecundação, ocasionando mutação genética nas células.
Meios de proteção contra efeitos do RX:
Fisioterapeutas e outros profissionais que trabalham próximos as clínicas, consultórios, hospitais que
encontram setores ou gabinetes radiológicos, devem ter noção clara dos cuidados necessários quanto a sua
segurança pessoal, bem como profissionais e auxiliares sobre sua tutela dos efeitos nocivos provocados pelos raios
secundários ou raios moles.são seguintes os cuidados:
1. Uso de avental de chumbo ou borracha;
2. Uso de luvas plumbíferas;
3. Paredes de consultórios revestidas de chumbo;
4. Paredes na sua construção com concreto espesso;
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5. Obtenção de radiografias usando-se colimadores;
6. Evitar doses fortes de radiação secundária;
7. Limitar o feixe de RX;
8. Evitar exposição excessiva -- principalmente em cérebro, testículos e ovários;
9. Parede de concreto denso e chumbo na sala para proteger pessoas que trabalham na habitação de baixo e
do lado;
10. Proteção efetiva do técnico na execução do exame.
Fatores que influenciam na radiografia:
1) densidade: é o grau de enegrecimento de uma radiografia como resultado de sua exposição aos RX. quanto maior
for a quantidade de raios x que chegar a radiografia (filme), tanto maior será o grau de enegrecimento da película
radiográfica. Por outro lado, as zonas da radiografia que pouco se expõeaos efeitos dos Raio X, aparecem
transparentes no filme quando devidamente reveladas. A densidade é a medida da quantidade de radiação x
absorvida seletivamente pelos distintos componentes dos tecidos orgânicos. Esta absorção difere segundo a
espessura e densidade do corpo atravessado, dando assim lugar à formação de um certo número de diferentes
depósitos de prata na radiografia.
2) contraste: é a diferença visível entre densidade de zonas próximas na radiografia. A nitidez das estruturas e dos
detalhes anatômica da radiografia depende sobretudo do contraste. Excesso de contraste ou pouco contraste pioram
a nitidez dos detalhes radiológicos e pioram a radiografia na sua observação.O contraste nos dá a demonstração e a
integração das áreas claras e escuras de distintas tonalidades, existem vários graus de densidade radiológica. Nitidez
e contraste definem o chamado padrão radiológico de uma radiografia.
3) nitidez: significa a clara percepção do contorno de um elemento anatômico projetado. Nitidez é também chamada
definição radiográfica. Quando da passagem dos feixes de Raio X através do corpo, poderão ser produzidas
distorções e deformações destes elementos anatômicos, determinando uma fraca definição radiográfica. A falta de
nitidez, constitui o que chamamos de borrosidade.
4) borrosidade: fatores que levam a borrosidade:
1. Cinética;
2. Geométrica;
3. Ampliação da imagem;
4. Distorção da imagem;
5. Tipo de material empregado;
6. Borrosidade total.
Incidências radiológicas:
Plano frontal
1. Antero - posterior (AP);
2. Postero - anterior (PA).
Plano lateral
3. Perfil direito;
4. Perfil esquerdo.
Plano obliquo
1. Obliqua anterior direito (OAD)
2. Obliqua anterior esquerda (OAE)
3. Obliqua posterior direita (OPD)
4. Obliqua posterior esquerda (OPE)
Em algumas condições temos posições de angulação interna ou externa dos seguimentos corporais, tais como:
1. Obliqua anterior interna (OAI);
2. Obliqua anterior externa (OAE);
3. Obliqua posterior interna (OPI);
4. Obliqua posterior externa (OPE).
Plano axial:
Tais incidências têm lugares em radiografias de punho, cotovelo, joelho e tornozelo.
Este plano insere as incidências radiológicas que seguem o eixo maior do órgão ou região a ser examinada.
É um eixo imaginário contido no interior da região.
Cuidados na obtenção de radiografias com padrões de verdadeira grandeza.
Objeto a ser radiografado deve estar dentro dos padrões de imobilidade, ou seja, o paciente não deve se
mexer.
Necessidade que à distância foco filme, (DFF) seja tomada com tubo de Raio X colocado a uma distância
padrão e a maior possível é de geralmente 1 metro.
À distância objeto filme (DOF) deve ser considerada a menor possível, ou seja a área a ser radiografada deve
estar o mais próximo possível do filme radiográfico, o paciente deve ser colocado bem próximo ao filme.
Incidências radiográficas básicas:
As incidências básicas são as diversas posições adotadas pelo segmento anatômico corporal, durante o ato
operacional da radiografia.
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Estas incidências têm como ponto de referencia a penetração do raio central (RC) ou a região anatômica do
paciente que esteja em contato direto com o filme radiográfico.
Podemos ter então:
Incidências em relação ao raio central (RC):
1. Antero-posterior: o raio central deverá penetrar na região anatômica anterior e sair na região posterior mais
próxima do filme.
2. Póstero-anterior:o raio central deverá penetrar na região anatômica posterior e sair na região anterior mais
próxima do filme.
3. Incidências em relação ao filme radiográfico.
4. Perfil direito: o RC (Raio Central) deverá penetrar na região anatômica esquerda e sair do lado direito mais
próximo do filme.
5. Perfil esquerdo: o RC deverá penetrar na região anatômica direita e sair na região esquerda, mais próximo do
filme.
6. Obliqua posterior: o RC deverá penetrar na região anatômica anterior direita esquerda e sair na região
posterior esquerda ou direita, ou obliquada em contato com o filme.
7. Obliqua anterior: ORC. deverá penetrar na região anatômica posterior direita ou esquerda e sair na região
anterior esquerda ou direita, com maior ou menor angulação e em contato direto com o filme.
8. Incidências axiais: o Raio Central penetra obliquamente na região do corpo afastado do filme e segue o eixo
maior da região considerada saindo na região que está em contato com o filme.
9. Algumas incidências de rotina - incidências complementares.
São determinados tipos de incidências que poderão ser incluídos na rotina radiológica de determinado
exame, a fim de esclarecer uma hipótese de acordo com um objetivo especifico.
Tórax:
Obliqua anterior;
Obliqua posterior;
Horizontal;
Ápico lombática;
Inclinado;
Hjelm-lowrel.
Crânio:
Oblíqua;
Hirtz.
Coluna lombar:
Obliquas(OPD/OPE);
Perfil em flexão.
Pé:
Perfil interno;
Perfil externo;
Obliquo;
Axial.
Clavícula:
AP comparativo;
Axial.
Mão:
Perfil;
Oblíqua.
Calcâneo:
Axial;
Obliquas.
Ilíaco:
Antero – posterior.
Coluna cervical:
Obliquas (OPD/OPE);
Perfil em flexão;
Perfil em extensão;
Localizada para C7.
Braço:
Trans-toráxica;
Perfil.
Abdômen:
Perfil com raio vertical;
Perfil com raio horizontal.
Incidências panorâmicas:
São radiografias de grandes áreas anatômicas abrangendo todo o tamanho de todo o filme,
permitindo muitas vezes achados radiográficos quando solicitadas radiografias de certas áreas e se
encontram alterações não esperadas.
1. Panorâmica de abdome;
2. Panorâmica de mão e punho;
3. Panorâmica oblíqua anterior esquerda de pulmão;
4. Panorâmica de perfil de crânio;
5. Panorâmica axial de joelho;
6. Panorâmica obliqua anterior direito de pulmão;
7. Panorâmica coluna dorsal perfil.
Incidências localizadas:
São também chamadas "spot film" são tipos de incidências que determinam na radiografia
definições de imagens, cujos raios secundários foram devidamente filtrados pela diafragmação dos cones
cilindros, oferecendo mais detalhes a radiografia.
5
Ex: radiografia localizada para osseios da face.
Incidências radiológicas especiais:
São incidências em grande número de tomadas radiológicas que pela sua natureza e
posicionamento do paciente, tipos de aparatos radiológicos usados, RC (Raio Central) penetrante e
condições de projeção radiográfica, foram determinados observando-se o critério e objetivo específico para
cada caso a ser estudado, visando melhor esclarecimento no radiodiagnóstico.
Algumas incidências levam o nome de seus criadores e outros se referem ao tipo de
posicionamento estranho que o indivíduo adota durante o exame.
Incidências ápico lordótica:
Própria para projeção na radiografia do ápice e de lobo médio de pulmão. É realizada com o
paciente em lordose forçada servindo para estudodetalhado de tumores de ápice.
Incidência de cadwell:
Específica para projeção do frontanaso permitindo detalhes para estudo da face e seios da face,
correspondente a PA. de crânio, indicada para pesquisa de fraturas, tumores de seios, anomalias
congênitas.
Incidência de fergusson:
Incidência que corresponde a AP. das articulações sacro-ilíacase das articulações l5-s1.
Serve para estudo analítico da charneira lombo-sacra, dos buracos sacrais e para localização de
hérnias, quando utilizado contraste.
Incidências de bellot:
Projeção radiográfica oblíqua de mandíbula.
Indicada para se estudarpatologias tais como, fraturas com luxação mandibular, tumores de
glândulas salivares.
Incidências de automografia:
Incidências que tem a finalidade de causar flow cinético (movimento) nas estruturas, a fim de apagar
as estruturas que circundam determinado plano de estudo, fixando-o e analisando-o.
O paciente fixa a região a ser analisada e movimenta as regiões que a superpõem.
Incidência de budim e chandler:
Incidências com projeção axial de coxa, específica para estudo de colo defêmur e articulação coxo-
femural com suas seqüelas.
Incidência de gayner-Hart:
Incidência de axial de punho, para estudo detalhado do canal carpiano e suas patologias.
Incidência hjelm-laurell:
É a projeção do p.a de tórax com a paciente em decúbito lateral contrário aoda suspeita do derrame
pleural.
Incidência de hirtz:
Axial da face e crânio de acordo com a penetração do raio central, indicadopara a base do crânio,
osso temporal, seios paranasais, adenóides e palato duro.
Incidência schüller:
Perfil de crânio para estudo específico da articulação têmporo-mandibular.
Incidência de stecher:
Incidência em oblíqua de punho para projetar o osso escafóide.
Incidência de Thomas:
Projeção axial da pelve feminina para estudo da posição fetal de abdômen grávido.
Incidência trans-oral ou trans-bucal:
Incidência própria para estudo detalhado das primeiras vértebras cervicais.
Incidência de pierquiu:
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Incidência para projeção axial de cotovelo.
Incidência trans-axilar, laurence ou trans-toráxica:
Projeção de perfil do braço com raio central atravessando o tórax. Usado em paciente com
imobilização de ombro e braço.
Incidência de van-rosen:
Projeção radiográfica que corresponde a um ap para coxo-femural.
Incidência ou teste de Abel:
Projeção correspondente a um ap da coluna tóraco-lombar para estudo da escoliose.
O paciente realiza um movimento de inclinação lateral do tronco para a direita ou esquerda,
testando a hiperflexibilidade para o lado convexo da escoliose.
Incidência de farril, escanometria ou escanografia:
Projeção responsável pela mensuração radiológica dos membros inferiores.
Característica de formação da imagem radiológica:
1. Grupos orgânicos ou naturais ou internos.
2. Grupos artificiais ou externos.
De acordo com a maior ou menor permeabilidade, a passagem dos Raios X irá formar as imagens
no filme.
Assim, a imagem vai do muito claro ao muito escuro, passando pôr diversas tonalidades de cinza.
Podemos citar alguns exemplos de tons:
1. Branco: metais, principalmente objetos de reparação de fraturas;
2. Esbranquiçado: ossos normais, pulmão com derrame pleural maciço, calcificação de bursites;
3. Cinza muito claro: cálculos renais, pneumonias ativas;
4. Cinza leve claro: tendões, cartilagens, gânglios calcificados;
5. Cinza médio - claro : músculo psoas, edemas, residuais;
6. Cinza médio: pulmões normais, meniscos deteriorados, tendinites crônicas;
7. Cinza médio escuro: ossos osteoporóticos, tuberculose óssea, interior de tumores malignos;
8. Cinza escuro - tecido gorduroso, vias aéreas normais e interior de articulações normais;
9. Cinza densamente escuro: interior de pneumoartrografia, mielografias gasosas;
10. Enegrecido: pulmões enfisematoso, gases do colo intestinal, epiderme;
11. Preto: radiografias expostas diretamente aos Raios X.
Métodos de contrastes:
Contrastes naturais orgânicos
1. Ossos: cálcio, fósforo bursites calcarias: esbranquiçados;
2. Músculos, glândulas, tecido conjunto e fibroso: cinza próximo ao branco;
3. Gordura: tecido adiposo: cinza + escuro;
4. Ar: escuro ou preto. Esta variação de cor será mais intensa ou menos intensa em função da menor
ou maior quantidades de raio x.
Contrastes artificiais externos
Substâncias usadas sob formas de emulsão, de comprimidos ou líquidos injetáveis.
Tem a função de produzir uma imagem radiopaca, permitindo o estudo do interior de tubos,
cavidades, sacos, bolsas, fornecendo dados quantoa dimensões, posições e formas.
Ex: estômago, vesícula, medula, intestino.
Esses contrastes aparecem em cor branca ou esbranquiçada, devido à dificuldade que oferecem a
passagem dos raios x.
São derivados de elementos como: sulfato de bário, iodo, magnésio, platina.
Obs: enegrecimento da radiografia é inversamente proporcional ao grau de densidade orgânica, é a
exposição direta da ação de raios incidentes.
Radiologia básica interpretativa:
Alguns detalhes são de importância vital ao se manipular uma radiografia e observá-la sobre a
transparência de um negatoscópio.
Terapeuta observador estará sempre colocado a frente do paciente quando da interpretação da
radiografia no negatoscópio, mesmo que a radiografia tenha sido feita de costas.
Quando a radiografia for colocada no negatoscópio a imagem do numerador deverá estar sempre
situada à esquerda do observador.
Pôr convenção internacional o numerador deverá estar colocado do lado direito do paciente na
radiografia.
7
Se o paciente estiver colocado em ap o numerador deverá acompanhar esta posição sendo os
números e letras de frente onde se possa ler claramente.
Se o paciente estiver colocado em p.a o numerador deverá também acompanhar a inversão de
colocação, isto é colocado em PA, onde não se consegue ler nem os números nem as letras.
Quando o paciente estiver em perfil, direito ou esquerdo, a colocação do numerador não tem muita
importância, visto que o que é analisado com mais ênfase são as regiões anteriores ou posteriores do
paciente na radiografia
Nos posicionamentos em oblíquo, o numerador deve acompanhar a mesma convenção de AP ou
PA:
OAD - obliqua anterior direita;
OAE - obliqua anterior esquerda;
OPD - obliqua posterior direita;
OPE - obliqua posterior esquerda.
Paciente de pé, o numerador deve vir na parte mais alta da radiografia.
Paciente sentado o numerador estará na lateral da radiografia.
Com o paciente deitado o numerador estará na parte mais baixa da radiografia.
Numerador deverá ser sempre confeccionado de material radiopaco a fim de ser facilmente usado
durante a observação, contendo:
1. Número de registro do paciente;
2. Data de realização do exame;
3. Iniciais do nome e sobrenome do paciente.
Tipos de imagem radiológica:
Imagem de inclinamento
São imagem que completam a visão anatômica e funcional conseguida através da ingestão de
grande quantidade de líquido sob a forma de suspensão radiopaca pôr via oral, retal, endovenosa ou
intramedular, que determinará a forma, situação, mobilidade, elasticidade, e os contornos, bem como as
relações com os órgãos vizinhos.
Ex: estômago, duodeno, esôfago, vesícula, rins vasos, canal medular.
Imagem de relevo
São imagem com o mesmo objetivo da anterior, mas com a diferença de que os órgãos a serem
estudados serão apenas revestidos pôr uma camada fina de substância de emulsão radiopaca, ingerida
pelo paciente em pequenas quantidades pôr via oral, endovenosa, intramedular, com o objetivo em questão,
e se conseguir um molde exato do relevo de sua superfície interna.
Ex: dobras da mucosa, pregas, tecidos cicatricial.
Imagem radiopaca
São áreas esbranquiçadas na radiografia determinadas pelos diferentes níveis de densidade e
espessuras orgânicas, que oferecem bastante dificuldade a penetração do feixe de Raios X sobre o corpo,
sendo portanto, absorvidos pôr ele, dificultando a visualização radiográfica através dele.
Ex: ossos, cálculos renais, derrame pleural maciço.
Imagem radiotransparente
São áreas mais escuras na radiografia que são determinadas pela redução das densidades e
espessuras orgânicas, oferecendo menor resistência ou menor dificuldade de penetração do feixe de Raios
X.
Ex: câmaras de gás no estômago, zonas osteoporótica do osso, espaços inter articulares entre as
vértebras da coluna.
Imagem flow
Também chamada "imagem borrada" ou "imagem tremida" produzida em função da movimentação
do objeto durante o ato radiológico.
Ex: natural é o paciente respirando na hora da tomada radiográfica ou o movimento de peristaltismo
das vísceras abdominais e pélvicas nas radiografias com tempo muito longo.
Imagem nítida
É a imagem ideal, oferecendo o máximo de definição na radiográfica, é uma radiografia de
excelente padrão radiológico e que permite uma leitura fácil, colaborando para o radiodiagnóstico da região
examinada.
Procedimentos radiológicos especiais
Escanografia ou escanometria
Mielografia;
Broncografia;
Flebografia;
Pneumografia cerebral;
Angiografia cerebral;
Pneumoartrografia;
Mamografia.
8
Glossário interpretativo de termos radiológicos específicos da radiologia:
1. Acromegalia - coluna vertebral com hipertrofia ântero-posterior das vértebras pôr aposições
superiósticas;
2. Ângulo de fergusson - observando na radiografia de perfil da região lombo-sacra. Formada pela
abertura de L5 e S1 com cerca de 25 graus. Acima destes parâmetros determina-se lordose lombar
e cifose sacra;
3. Atlas bífido - duplo contorno do arco anterior de C1;
4. Atitude cifótica - radiografia em perfil da coluna vertebral com perda da lordose fisiológica;
5. Charneira - termo utilizado em radiografia para determinar a articulação L5/S1, que acomoda o
disco lombo-sacro;
6. Claridade vertebral radicular - aspecto radiológico de falhas escuras no branco determinado pela
mielografia do canal medular;
7. Coluna em bambu - radiografia da coluna com características de anquilose dos ligamentos
interespinhosos e sindesmófitos unidos os corpos vertebrais, típicos da espondilite anquilosante;
8. Enfermidade de scheurmann - aspecto irregular das plataformas vertebrais dorsais com múltiplas
hérnias intra-esponjosas e aumento da cifose torácica juvenil;
9. Espinha bífida - má formação óssea congênita caracterizada pelo duplo contorno do arco anterior
geralmente de L5;
10. Espondilolistese - deslizamento no sentido póstero-anterior de corpos vertebrais superiores sobre
os inferiores, típicos de luxação vertebral;
11. Espondiscite tuberculosa ou mal de pott - aspecto radiográfico de afundamento dos corpos
vertebrais acarretando exagero da cifose dorsal;
12. Fuso paravertebral - radiografia com pontes osteofíticas intersomáticas de várias vértebras;
13. Hemivertebra ou "vértebra em cunha" - observada na radiografia em perfil da coluna. Origem de
cifose local pelo deslocamento de vértebras superiores no sentido antero-posterior;
14. Hiperostose vertebral de forestier - presença na radiografia de osteófitos marginais e laterais, muito
volumosos, provocando anquilose vertebral;
15. Imagem do cachorrinho de la chapelle - aparece na incidência oblíqua posterior da coluna lombar,
sendo formada pelos seguintes elementos:
1. Olhos - pedículos;
2. Orelhas - apófise articular superior;
3. Focinho - apófise transversa;
4. Pescoço - istmo;
5. Corpo - lamina;
6. Pé - apófise articular inferior;
7. Cauda - apófise espinhosa.
16. Linha espondiléia - justaposição dos processos espinhosos das vértebras. Constitui a chamada
linha central que é observada no sentido frontal seja em AP ou PA;
17. Osteófitos - crescimento exagerado das bordas anteriores, posteriores ou laterais do corpo vertebral
também chamado de bico de papagaio. É um tipo de exostose;
18. Sindesmófitos - exagero de crescimento dos osteófitos vertebrais, chegando mesmo a unir a
vértebra de cima a de baixo. Ponte osteofítica entre duas vértebras;
19. Vértebra de marfim - aumento de densidade calcária em uma das vértebras. Comum na doença de
paget.

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  • 1. 1 RADIOLOGIA APLICADA A FISIOTERAPIA Histórico: 1895 Rontgen - Alemanha - descobriu os RX, que em sua homenagem passaram a se chamar Rontgengnograma. Uma de suas principais propriedades era o grande poder de penetração através do papel, madeiras, metais e ainda imprimir e sensibilizar um filme colocado em uma outra extremidade oposta a sua emissão. Definição e natureza dos Raios X: Raio-X é uma forma de energia eletromagnética e quântica que se propaga à velocidade da luz, isto é, 300.000 km/s com comprimento de onda de 0,1 a 0,5 aº.1 aº = 10 mm. Portanto são raios de comprimento de onda pequeno e com grande poder de penetração no corpo a ser radiografado. Condições para a produção do Raio X: Os Raios-X se produzem quando elétrons estão animados em alta velocidade e se chocam contra um obstáculo, em local onde exista vácuo quase completo. Para a formação dos raios x, é importante observar quatro elementos importantes: Catódio: fonte produtora de elétrons geralmente filamentos de tungstênio. Local fechado onde possa haver vácuo e os elétrons não sofram ação dos gases e do ar. Dispositivo de alta voltagem que propicie aceleração dos elétrons gerados pela diferença de potencial (DDP). Anódio: placa ou anteparo onde os elétrons se choquem e produzam os Raios X com liberação de energia. Mecanismos produtores de raio x: Efeito Edson ou termiônico. "Todo corpo de metal quando é levado a incandescência dentro de um ambiente a vácuo tende a emitir elétrons." Obs: quanto maior a quantidade de elétrons maior a quantidade de Raios X. (emissão elétrons). Efeito Forrest "Uma superfície metálica com carga elétrica positiva (anódio) colocada frente ao filamento catódio, atraí os elétrons desprendidos do filamento dando-lhe grande velocidade". Obs: a fim de acelerar os elétrons, aplica-se uma d.d.p entre o catódio e o anódio. Quando os elétrons, oriundos do catódio se chocam contra a placa (anódio) ocorre a transformação dos elétrons em Raio X que saem por uma abertura ou janela de ampola. Quanto maior a temperatura do filamento no interior do tubo, maior será a quantidade de elétrons liberados, quanto maior sua aceleração maior o choque contra a placa maior a quantidade de raio x produzido. Espectro eletromagnético: As ondas eletromagnéticas estão diferentemente colocadas no espectro em razão da sua medida específica, isto quer dizer, que entre as distâncias mais superior e a mais inferior que separam as cristas, quantomais inferior ela estiver situada, menor será o seu comprimento de onda e portanto maior será a sua penetração na matéria devido a sua maior freqüência. Propriedades gerais do Raio X: Os Raio X incidem sobre um corpo e provocam sempre a emissão de radiação secundária e terciária. A passagem dos Raios X ionizam os gases, geram calor e transformam a energia no corpo considerado. Os Raios X sensibilizam o filme radiográfico transformando a imagem latente em imagem verdadeira através da redução do AgBr, em prata metálica (Ag) AgBr, Ag metálica. Os Raios X ao incidirem sobre um corpo são absorvidos em função do peso atômico e da espessura do corpo considerado. Os Raios X atravessam também corpos opacos a luz: A penetração dos Raios X é inversamente proporcional à espessura e a densidade da região a ser examinada. Radiologia É a especialidade médica que se dedica ao estudo e a aplicação científica dos Raios X. Tipos de radiologia: 1. Radiologia industrial. 2. Radiologia médica - diagnóstica, radiodiagnóstico. 3. Radiologia terapêutica - radioterapia. A classificação abaixo se faz em relação ao poder de penetração na matéria observada: Raio X industrial: grande poder de penetração.
  • 2. 2 Radioterapia: pouco poder de penetração pois não possui o objetivo de atravessar as estruturas que estão sendo tratadas. São chamados de raios moles, devido a suas características especiais. Radiognóstico ou radiologia médica: tem seu comprimento de onda, dosado na medida certa, a fim de produzir o efeito que é atravessar o corpo em questão, sensibilizar o filme radiográfico e produzir uma imagem radiologia. Radiologista Profissional capaz de emitir com clareza o laudo radiológico. O radiodiagnóstico é a interpretação e diagnóstico detalhado das diversas patologias inerentes à radiografia. Radiografia É o registro da imagem sobre um filme virgem com a maior informação possível, conseqüente a passagem do feixe de Raio X através de um corpo. Objetivos da radiologia aplicada a fisioterapia: Fornecer a formandos e formados no campo da fisioterapia e introduzir ao estado da radiologia interpretativa, como um complemento da sua formação técnica. Baseia-se no reconhecimento da radiografia, sua posição, sua incidência, reconhecimento de padrões patológicos das seqüelas e de possíveis interpretações clínicas bem como das patologias inerentes a radiografia como resultado do exame fisioterápico, em conseqüência da inspeção detalhada de cada caso. É através da radiografia que podemos conhecer asalterações específicas de cada paciente, a fim de desenvolver um programa de tratamento mais específico e dentro dos padrões da equipe na qual o fisioterapeuta trabalha. Perigos das radiações: Os Raios X podem trazer lesões as pessoas que trabalham com os mesmos, bem como a pacientes que serão expostos aos RX podem apresentar problemas patológicos de ordem séria. Estas lesões dependem de: 1. Quantidade de Raio X 2. Tipos de Raios X 3. Tempo de exposição 4. Áreas do corpo que foi submetida Relação de patologias causada pelo uso indevido de Raios X: 1. Calvice e perda de pelos 2. Obesidade/magreza 3. Dermatites radioativas simples 4. Radiodermatites ulcerosas 5. Alterações em metáfises ósseas 6. Alterações glandulares. 7. Alterações na formação do feto 8. Envelhecimento precoce 9. Fraqueza geral 10. Impotência sexual 11. Alterações na composição do sangue anemias, leucemias na série vermelha, leucopenias na série branca Transformação tumores benignos em malignos: 1. Câncer 2. Morte e necrose celular Caráter das lesões: A. Local: dose excessiva e localizada ao nível da pele em conseqüência de uma aplicação intensa ou uma série de aplicações sucessivas, podendo levar a uma úlcera de pele e levar a desenvolver um carcinoma de pele. B. Geral: lesões sobre todo o organismo se manifestando em forma de toximia como ex.: na radioterapia ocorrem dores de cabeça, náuseas, vômitos, fadiga, podendo levar ainda a alterações nas séries branca e vermelha do sangue. C. Genética: alterações patológicas cuja origem se deu em virtude de alteração no óvulo ou espermatozóide antes da fecundação, ocasionando mutação genética nas células. Meios de proteção contra efeitos do RX: Fisioterapeutas e outros profissionais que trabalham próximos as clínicas, consultórios, hospitais que encontram setores ou gabinetes radiológicos, devem ter noção clara dos cuidados necessários quanto a sua segurança pessoal, bem como profissionais e auxiliares sobre sua tutela dos efeitos nocivos provocados pelos raios secundários ou raios moles.são seguintes os cuidados: 1. Uso de avental de chumbo ou borracha; 2. Uso de luvas plumbíferas; 3. Paredes de consultórios revestidas de chumbo; 4. Paredes na sua construção com concreto espesso;
  • 3. 3 5. Obtenção de radiografias usando-se colimadores; 6. Evitar doses fortes de radiação secundária; 7. Limitar o feixe de RX; 8. Evitar exposição excessiva -- principalmente em cérebro, testículos e ovários; 9. Parede de concreto denso e chumbo na sala para proteger pessoas que trabalham na habitação de baixo e do lado; 10. Proteção efetiva do técnico na execução do exame. Fatores que influenciam na radiografia: 1) densidade: é o grau de enegrecimento de uma radiografia como resultado de sua exposição aos RX. quanto maior for a quantidade de raios x que chegar a radiografia (filme), tanto maior será o grau de enegrecimento da película radiográfica. Por outro lado, as zonas da radiografia que pouco se expõeaos efeitos dos Raio X, aparecem transparentes no filme quando devidamente reveladas. A densidade é a medida da quantidade de radiação x absorvida seletivamente pelos distintos componentes dos tecidos orgânicos. Esta absorção difere segundo a espessura e densidade do corpo atravessado, dando assim lugar à formação de um certo número de diferentes depósitos de prata na radiografia. 2) contraste: é a diferença visível entre densidade de zonas próximas na radiografia. A nitidez das estruturas e dos detalhes anatômica da radiografia depende sobretudo do contraste. Excesso de contraste ou pouco contraste pioram a nitidez dos detalhes radiológicos e pioram a radiografia na sua observação.O contraste nos dá a demonstração e a integração das áreas claras e escuras de distintas tonalidades, existem vários graus de densidade radiológica. Nitidez e contraste definem o chamado padrão radiológico de uma radiografia. 3) nitidez: significa a clara percepção do contorno de um elemento anatômico projetado. Nitidez é também chamada definição radiográfica. Quando da passagem dos feixes de Raio X através do corpo, poderão ser produzidas distorções e deformações destes elementos anatômicos, determinando uma fraca definição radiográfica. A falta de nitidez, constitui o que chamamos de borrosidade. 4) borrosidade: fatores que levam a borrosidade: 1. Cinética; 2. Geométrica; 3. Ampliação da imagem; 4. Distorção da imagem; 5. Tipo de material empregado; 6. Borrosidade total. Incidências radiológicas: Plano frontal 1. Antero - posterior (AP); 2. Postero - anterior (PA). Plano lateral 3. Perfil direito; 4. Perfil esquerdo. Plano obliquo 1. Obliqua anterior direito (OAD) 2. Obliqua anterior esquerda (OAE) 3. Obliqua posterior direita (OPD) 4. Obliqua posterior esquerda (OPE) Em algumas condições temos posições de angulação interna ou externa dos seguimentos corporais, tais como: 1. Obliqua anterior interna (OAI); 2. Obliqua anterior externa (OAE); 3. Obliqua posterior interna (OPI); 4. Obliqua posterior externa (OPE). Plano axial: Tais incidências têm lugares em radiografias de punho, cotovelo, joelho e tornozelo. Este plano insere as incidências radiológicas que seguem o eixo maior do órgão ou região a ser examinada. É um eixo imaginário contido no interior da região. Cuidados na obtenção de radiografias com padrões de verdadeira grandeza. Objeto a ser radiografado deve estar dentro dos padrões de imobilidade, ou seja, o paciente não deve se mexer. Necessidade que à distância foco filme, (DFF) seja tomada com tubo de Raio X colocado a uma distância padrão e a maior possível é de geralmente 1 metro. À distância objeto filme (DOF) deve ser considerada a menor possível, ou seja a área a ser radiografada deve estar o mais próximo possível do filme radiográfico, o paciente deve ser colocado bem próximo ao filme. Incidências radiográficas básicas: As incidências básicas são as diversas posições adotadas pelo segmento anatômico corporal, durante o ato operacional da radiografia.
  • 4. 4 Estas incidências têm como ponto de referencia a penetração do raio central (RC) ou a região anatômica do paciente que esteja em contato direto com o filme radiográfico. Podemos ter então: Incidências em relação ao raio central (RC): 1. Antero-posterior: o raio central deverá penetrar na região anatômica anterior e sair na região posterior mais próxima do filme. 2. Póstero-anterior:o raio central deverá penetrar na região anatômica posterior e sair na região anterior mais próxima do filme. 3. Incidências em relação ao filme radiográfico. 4. Perfil direito: o RC (Raio Central) deverá penetrar na região anatômica esquerda e sair do lado direito mais próximo do filme. 5. Perfil esquerdo: o RC deverá penetrar na região anatômica direita e sair na região esquerda, mais próximo do filme. 6. Obliqua posterior: o RC deverá penetrar na região anatômica anterior direita esquerda e sair na região posterior esquerda ou direita, ou obliquada em contato com o filme. 7. Obliqua anterior: ORC. deverá penetrar na região anatômica posterior direita ou esquerda e sair na região anterior esquerda ou direita, com maior ou menor angulação e em contato direto com o filme. 8. Incidências axiais: o Raio Central penetra obliquamente na região do corpo afastado do filme e segue o eixo maior da região considerada saindo na região que está em contato com o filme. 9. Algumas incidências de rotina - incidências complementares. São determinados tipos de incidências que poderão ser incluídos na rotina radiológica de determinado exame, a fim de esclarecer uma hipótese de acordo com um objetivo especifico. Tórax: Obliqua anterior; Obliqua posterior; Horizontal; Ápico lombática; Inclinado; Hjelm-lowrel. Crânio: Oblíqua; Hirtz. Coluna lombar: Obliquas(OPD/OPE); Perfil em flexão. Pé: Perfil interno; Perfil externo; Obliquo; Axial. Clavícula: AP comparativo; Axial. Mão: Perfil; Oblíqua. Calcâneo: Axial; Obliquas. Ilíaco: Antero – posterior. Coluna cervical: Obliquas (OPD/OPE); Perfil em flexão; Perfil em extensão; Localizada para C7. Braço: Trans-toráxica; Perfil. Abdômen: Perfil com raio vertical; Perfil com raio horizontal. Incidências panorâmicas: São radiografias de grandes áreas anatômicas abrangendo todo o tamanho de todo o filme, permitindo muitas vezes achados radiográficos quando solicitadas radiografias de certas áreas e se encontram alterações não esperadas. 1. Panorâmica de abdome; 2. Panorâmica de mão e punho; 3. Panorâmica oblíqua anterior esquerda de pulmão; 4. Panorâmica de perfil de crânio; 5. Panorâmica axial de joelho; 6. Panorâmica obliqua anterior direito de pulmão; 7. Panorâmica coluna dorsal perfil. Incidências localizadas: São também chamadas "spot film" são tipos de incidências que determinam na radiografia definições de imagens, cujos raios secundários foram devidamente filtrados pela diafragmação dos cones cilindros, oferecendo mais detalhes a radiografia.
  • 5. 5 Ex: radiografia localizada para osseios da face. Incidências radiológicas especiais: São incidências em grande número de tomadas radiológicas que pela sua natureza e posicionamento do paciente, tipos de aparatos radiológicos usados, RC (Raio Central) penetrante e condições de projeção radiográfica, foram determinados observando-se o critério e objetivo específico para cada caso a ser estudado, visando melhor esclarecimento no radiodiagnóstico. Algumas incidências levam o nome de seus criadores e outros se referem ao tipo de posicionamento estranho que o indivíduo adota durante o exame. Incidências ápico lordótica: Própria para projeção na radiografia do ápice e de lobo médio de pulmão. É realizada com o paciente em lordose forçada servindo para estudodetalhado de tumores de ápice. Incidência de cadwell: Específica para projeção do frontanaso permitindo detalhes para estudo da face e seios da face, correspondente a PA. de crânio, indicada para pesquisa de fraturas, tumores de seios, anomalias congênitas. Incidência de fergusson: Incidência que corresponde a AP. das articulações sacro-ilíacase das articulações l5-s1. Serve para estudo analítico da charneira lombo-sacra, dos buracos sacrais e para localização de hérnias, quando utilizado contraste. Incidências de bellot: Projeção radiográfica oblíqua de mandíbula. Indicada para se estudarpatologias tais como, fraturas com luxação mandibular, tumores de glândulas salivares. Incidências de automografia: Incidências que tem a finalidade de causar flow cinético (movimento) nas estruturas, a fim de apagar as estruturas que circundam determinado plano de estudo, fixando-o e analisando-o. O paciente fixa a região a ser analisada e movimenta as regiões que a superpõem. Incidência de budim e chandler: Incidências com projeção axial de coxa, específica para estudo de colo defêmur e articulação coxo- femural com suas seqüelas. Incidência de gayner-Hart: Incidência de axial de punho, para estudo detalhado do canal carpiano e suas patologias. Incidência hjelm-laurell: É a projeção do p.a de tórax com a paciente em decúbito lateral contrário aoda suspeita do derrame pleural. Incidência de hirtz: Axial da face e crânio de acordo com a penetração do raio central, indicadopara a base do crânio, osso temporal, seios paranasais, adenóides e palato duro. Incidência schüller: Perfil de crânio para estudo específico da articulação têmporo-mandibular. Incidência de stecher: Incidência em oblíqua de punho para projetar o osso escafóide. Incidência de Thomas: Projeção axial da pelve feminina para estudo da posição fetal de abdômen grávido. Incidência trans-oral ou trans-bucal: Incidência própria para estudo detalhado das primeiras vértebras cervicais. Incidência de pierquiu:
  • 6. 6 Incidência para projeção axial de cotovelo. Incidência trans-axilar, laurence ou trans-toráxica: Projeção de perfil do braço com raio central atravessando o tórax. Usado em paciente com imobilização de ombro e braço. Incidência de van-rosen: Projeção radiográfica que corresponde a um ap para coxo-femural. Incidência ou teste de Abel: Projeção correspondente a um ap da coluna tóraco-lombar para estudo da escoliose. O paciente realiza um movimento de inclinação lateral do tronco para a direita ou esquerda, testando a hiperflexibilidade para o lado convexo da escoliose. Incidência de farril, escanometria ou escanografia: Projeção responsável pela mensuração radiológica dos membros inferiores. Característica de formação da imagem radiológica: 1. Grupos orgânicos ou naturais ou internos. 2. Grupos artificiais ou externos. De acordo com a maior ou menor permeabilidade, a passagem dos Raios X irá formar as imagens no filme. Assim, a imagem vai do muito claro ao muito escuro, passando pôr diversas tonalidades de cinza. Podemos citar alguns exemplos de tons: 1. Branco: metais, principalmente objetos de reparação de fraturas; 2. Esbranquiçado: ossos normais, pulmão com derrame pleural maciço, calcificação de bursites; 3. Cinza muito claro: cálculos renais, pneumonias ativas; 4. Cinza leve claro: tendões, cartilagens, gânglios calcificados; 5. Cinza médio - claro : músculo psoas, edemas, residuais; 6. Cinza médio: pulmões normais, meniscos deteriorados, tendinites crônicas; 7. Cinza médio escuro: ossos osteoporóticos, tuberculose óssea, interior de tumores malignos; 8. Cinza escuro - tecido gorduroso, vias aéreas normais e interior de articulações normais; 9. Cinza densamente escuro: interior de pneumoartrografia, mielografias gasosas; 10. Enegrecido: pulmões enfisematoso, gases do colo intestinal, epiderme; 11. Preto: radiografias expostas diretamente aos Raios X. Métodos de contrastes: Contrastes naturais orgânicos 1. Ossos: cálcio, fósforo bursites calcarias: esbranquiçados; 2. Músculos, glândulas, tecido conjunto e fibroso: cinza próximo ao branco; 3. Gordura: tecido adiposo: cinza + escuro; 4. Ar: escuro ou preto. Esta variação de cor será mais intensa ou menos intensa em função da menor ou maior quantidades de raio x. Contrastes artificiais externos Substâncias usadas sob formas de emulsão, de comprimidos ou líquidos injetáveis. Tem a função de produzir uma imagem radiopaca, permitindo o estudo do interior de tubos, cavidades, sacos, bolsas, fornecendo dados quantoa dimensões, posições e formas. Ex: estômago, vesícula, medula, intestino. Esses contrastes aparecem em cor branca ou esbranquiçada, devido à dificuldade que oferecem a passagem dos raios x. São derivados de elementos como: sulfato de bário, iodo, magnésio, platina. Obs: enegrecimento da radiografia é inversamente proporcional ao grau de densidade orgânica, é a exposição direta da ação de raios incidentes. Radiologia básica interpretativa: Alguns detalhes são de importância vital ao se manipular uma radiografia e observá-la sobre a transparência de um negatoscópio. Terapeuta observador estará sempre colocado a frente do paciente quando da interpretação da radiografia no negatoscópio, mesmo que a radiografia tenha sido feita de costas. Quando a radiografia for colocada no negatoscópio a imagem do numerador deverá estar sempre situada à esquerda do observador. Pôr convenção internacional o numerador deverá estar colocado do lado direito do paciente na radiografia.
  • 7. 7 Se o paciente estiver colocado em ap o numerador deverá acompanhar esta posição sendo os números e letras de frente onde se possa ler claramente. Se o paciente estiver colocado em p.a o numerador deverá também acompanhar a inversão de colocação, isto é colocado em PA, onde não se consegue ler nem os números nem as letras. Quando o paciente estiver em perfil, direito ou esquerdo, a colocação do numerador não tem muita importância, visto que o que é analisado com mais ênfase são as regiões anteriores ou posteriores do paciente na radiografia Nos posicionamentos em oblíquo, o numerador deve acompanhar a mesma convenção de AP ou PA: OAD - obliqua anterior direita; OAE - obliqua anterior esquerda; OPD - obliqua posterior direita; OPE - obliqua posterior esquerda. Paciente de pé, o numerador deve vir na parte mais alta da radiografia. Paciente sentado o numerador estará na lateral da radiografia. Com o paciente deitado o numerador estará na parte mais baixa da radiografia. Numerador deverá ser sempre confeccionado de material radiopaco a fim de ser facilmente usado durante a observação, contendo: 1. Número de registro do paciente; 2. Data de realização do exame; 3. Iniciais do nome e sobrenome do paciente. Tipos de imagem radiológica: Imagem de inclinamento São imagem que completam a visão anatômica e funcional conseguida através da ingestão de grande quantidade de líquido sob a forma de suspensão radiopaca pôr via oral, retal, endovenosa ou intramedular, que determinará a forma, situação, mobilidade, elasticidade, e os contornos, bem como as relações com os órgãos vizinhos. Ex: estômago, duodeno, esôfago, vesícula, rins vasos, canal medular. Imagem de relevo São imagem com o mesmo objetivo da anterior, mas com a diferença de que os órgãos a serem estudados serão apenas revestidos pôr uma camada fina de substância de emulsão radiopaca, ingerida pelo paciente em pequenas quantidades pôr via oral, endovenosa, intramedular, com o objetivo em questão, e se conseguir um molde exato do relevo de sua superfície interna. Ex: dobras da mucosa, pregas, tecidos cicatricial. Imagem radiopaca São áreas esbranquiçadas na radiografia determinadas pelos diferentes níveis de densidade e espessuras orgânicas, que oferecem bastante dificuldade a penetração do feixe de Raios X sobre o corpo, sendo portanto, absorvidos pôr ele, dificultando a visualização radiográfica através dele. Ex: ossos, cálculos renais, derrame pleural maciço. Imagem radiotransparente São áreas mais escuras na radiografia que são determinadas pela redução das densidades e espessuras orgânicas, oferecendo menor resistência ou menor dificuldade de penetração do feixe de Raios X. Ex: câmaras de gás no estômago, zonas osteoporótica do osso, espaços inter articulares entre as vértebras da coluna. Imagem flow Também chamada "imagem borrada" ou "imagem tremida" produzida em função da movimentação do objeto durante o ato radiológico. Ex: natural é o paciente respirando na hora da tomada radiográfica ou o movimento de peristaltismo das vísceras abdominais e pélvicas nas radiografias com tempo muito longo. Imagem nítida É a imagem ideal, oferecendo o máximo de definição na radiográfica, é uma radiografia de excelente padrão radiológico e que permite uma leitura fácil, colaborando para o radiodiagnóstico da região examinada. Procedimentos radiológicos especiais Escanografia ou escanometria Mielografia; Broncografia; Flebografia; Pneumografia cerebral; Angiografia cerebral; Pneumoartrografia; Mamografia.
  • 8. 8 Glossário interpretativo de termos radiológicos específicos da radiologia: 1. Acromegalia - coluna vertebral com hipertrofia ântero-posterior das vértebras pôr aposições superiósticas; 2. Ângulo de fergusson - observando na radiografia de perfil da região lombo-sacra. Formada pela abertura de L5 e S1 com cerca de 25 graus. Acima destes parâmetros determina-se lordose lombar e cifose sacra; 3. Atlas bífido - duplo contorno do arco anterior de C1; 4. Atitude cifótica - radiografia em perfil da coluna vertebral com perda da lordose fisiológica; 5. Charneira - termo utilizado em radiografia para determinar a articulação L5/S1, que acomoda o disco lombo-sacro; 6. Claridade vertebral radicular - aspecto radiológico de falhas escuras no branco determinado pela mielografia do canal medular; 7. Coluna em bambu - radiografia da coluna com características de anquilose dos ligamentos interespinhosos e sindesmófitos unidos os corpos vertebrais, típicos da espondilite anquilosante; 8. Enfermidade de scheurmann - aspecto irregular das plataformas vertebrais dorsais com múltiplas hérnias intra-esponjosas e aumento da cifose torácica juvenil; 9. Espinha bífida - má formação óssea congênita caracterizada pelo duplo contorno do arco anterior geralmente de L5; 10. Espondilolistese - deslizamento no sentido póstero-anterior de corpos vertebrais superiores sobre os inferiores, típicos de luxação vertebral; 11. Espondiscite tuberculosa ou mal de pott - aspecto radiográfico de afundamento dos corpos vertebrais acarretando exagero da cifose dorsal; 12. Fuso paravertebral - radiografia com pontes osteofíticas intersomáticas de várias vértebras; 13. Hemivertebra ou "vértebra em cunha" - observada na radiografia em perfil da coluna. Origem de cifose local pelo deslocamento de vértebras superiores no sentido antero-posterior; 14. Hiperostose vertebral de forestier - presença na radiografia de osteófitos marginais e laterais, muito volumosos, provocando anquilose vertebral; 15. Imagem do cachorrinho de la chapelle - aparece na incidência oblíqua posterior da coluna lombar, sendo formada pelos seguintes elementos: 1. Olhos - pedículos; 2. Orelhas - apófise articular superior; 3. Focinho - apófise transversa; 4. Pescoço - istmo; 5. Corpo - lamina; 6. Pé - apófise articular inferior; 7. Cauda - apófise espinhosa. 16. Linha espondiléia - justaposição dos processos espinhosos das vértebras. Constitui a chamada linha central que é observada no sentido frontal seja em AP ou PA; 17. Osteófitos - crescimento exagerado das bordas anteriores, posteriores ou laterais do corpo vertebral também chamado de bico de papagaio. É um tipo de exostose; 18. Sindesmófitos - exagero de crescimento dos osteófitos vertebrais, chegando mesmo a unir a vértebra de cima a de baixo. Ponte osteofítica entre duas vértebras; 19. Vértebra de marfim - aumento de densidade calcária em uma das vértebras. Comum na doença de paget.