Rio Info 2015 - Salão da Inovação - Pernambuco - Fábio Santos Freire
Acesso à Saúde no RJ e o Papel da TI
1.
2. Agenda da Palestra
• A Saúde do Estado do Rio de Janeiro;
• O “Problema“ da Saúde;
• O Papel da Tecnologia da Informação ao Acesso da Saúde;
• Benefícios para o Cidadão;
• Sistema em Funcionamento.
• Principais Desafios;
4. A Saúde do Estado
O Estado do Rio de Janeiro é muito heterogêneo em sua distribuição de
serviços públicos de saúde à população, certamente é uma herança do tempo
em que o Estado da Guanabara, hoje município do Rio de Janeiro, foi a capital
da república e o restante dos municípios, compunham o antigo Estado do Rio
de Janeiro.
O município do Rio de Janeiro possui uma série de aparelhos hospitalares
públicos das três esferas de governo, municipal, estadual e federal, sendo esta
última, a maior rede hospitalar federal do Brasil localizada em um Estado da
federação.
5. A Saúde do Estado
O Sistema Único de Saúde – SUS é municipalizado e tendo como um dos seus
princípios a regionalização dos serviços de saúde, as unidades de saúde
localizadas no Estado do Rio de Janeiro, tem gerencias que atendem as três
esferas de governo, o que dificulta muito a gestão e disponibilização de acesso
aos seus serviços de forma unificada aos pacientes.
A explosão demográfica das últimas décadas, investimentos insuficientes em
saúde para acompanhar este crescimento populacional, e a grande oferta
histórica de serviços de saúde na capital do Estado, foram as principais causas
que levaram a região metropolitana, a uma posição de dependência dos
serviços de saúde da Capital.
6. A Saúde do Estado
Rede Federal
Instituto Nacional do Cardiologia - INC
Instituto Nacional do Câncer – INCA
Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia – INTO
Hospital Federal de Bonsucesso
Hospital Federal do Andaraí
Hospital Federal dos Servidores do Estado
Hospital Federal de Ipanema
Hospital Federal Cardoso Fontes
Hospital Federal da Lagoa Este hospital foi construído a partir de 1950, pela Companhia
de Seguros Sul América, para ser o Hospital Larragoiti.
Em 1962 o edifício foi adquirido pelo antigo Instituto de
Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB), por autorização
do Presidente João Goulart e posteriormente foi integrado ao
INAMPS.
7. A Saúde do Estado
Rede Estadual na Capital
16- UPAs 24 horas
Rio Imagem
CPRJ - Centro Psiquiátrico do Rio de Janeiro
HEA - Hospital Estadual Anchieta
HEAS - Hospital Estadual Albert Schweitzer
HECC - Hospital Estadual Carlos Chagas
HECriança - Transplante, Câncer e Cirurgia Infantil
HEER - Hospital Estadual Eduardo Rabello
HEGV - Hospital Estadual Getúlio Vargas
HEMORIO - Instituto de Hematologia Arthur de
Siqueira Cavalcante
HERF - Hospital Estadual Rocha Faria
HESFA - Hospital Estadual São Francisco de Assis
HESM - Hospital Estadual Santa Maria
IASERJ - Instituto de Assistência dos Servidores do
Estado
IEC - Instituto Estadual do Cerébro Paulo Niemeyer
IECAC - Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de
Castro
IEDE - Instituto Estadual de Diabetes e
Endocrinologia Luiz Capriglione
IEDS - Instituto Estadual de Dermatologia Sanitária
IEISS - Instituto Estadual de Infectologia São
Sebastião
PAM Cavalcanti
PAM Coelho Neto
8. A Saúde do Estado
Rede Estadual no interior (inclusive
Metropolitana)
13 - UPAs 24 horas
HEAL - Hospital Estadual Azevedo Lima
HEAPN - Hospital Estadual Adão Pereira Nunes
HEAT - Hospital Estadual Alberto Torres
HEL - Hospital Estadual dos Lagos Nossa Senhora de
Nazareth
HEPJBC - Hospital Estadual Prefeito Jõao Batista
Caffaro
HERC - Hospital Estadual de Roberto Chabo
HETM - Hospital Estadual Tavares Macedo
HETODL-Hospital Estadual de Ortopedia e
Traumatologia Dona Lindu
HEVMC - Hospital Estadual Vereador Melchiades
Calazans
HMãe - Hospital Estadual da Mãe
HMHS - Hospital da Mulher Heloneida Studart
HRGAF - Hospital Regional Gélio Alves Faria
IETAP - Instituto Estadual de Doenças do Tórax Ari
Parreiras
NESM - Núcleo Estadual de Saúde Mental
10. O “Problema“ da Saúde
Insuficiência de recursos
Gastos per capita em saúde no ano de 2014
Município População Despesas Liquidadas Per Capita
% aplicação dos
recursos próprios
Niterói 495.470 570.341.556,45 1.151,11 18,48
Rio de Janeiro 6.453.682 4.021.551.607,53 623,14 20,81
Duque de Caxias 878.402 532.271.157,55 605,95 27,85
Nova Iguaçu 806.177 380.047.542,40 471,42 23,09
Nilópolis 158.299 59.853.718,64 378,11 16,14
Mesquita 170.473 64.147.330,64 376,29 20,20
São Gonçalo 1.031.903 338.071.283,87 327,62 24,53
Belford Roxo 479.386 151.895.852,00 316,86 23,28
São João de Meiti 460.711 129.095.052,36 280,21 25,32 Fonte: SIOPS
A Saúde Pública é um dos principais problemas nacionais, e por vários motivos
11. O “Problema“ da Saúde
Modelo de atenção à saúde voltado para a doença e não para a Saúde
Fonte: SAGE
A Saúde Pública é um dos principais problemas nacionais, e por vários motivos
12. Fragilidade física e psicológica das pessoas que
estão acometidas de alguma enfermidade, e
procuram os serviços de saúde
Política – Usando informações
negativa ou falso positivas,
contribuindo para a desinformação
da população.
O “Problema“ da Saúde
Generalização da informação de caos,
provocado pelos meios de comunicação
14. O “Problema“ da Saúde
O tamanho da oferta do Estado do Rio de Janeiro x Necessidade de Regulação do Acesso
Especialidades Nº Internações
01-Cirúrgico 18.773
02-Obstétricos 12.143
03-Clínico 18.365
04-Crônicos 1.064
05-Psiquiatria 2.876
06-Pneumologia Sanitária (Tisiologia) 122
07-Pediátricos 6.658
08-Reabilitação 6
09-Leito Dia / Cirúrgicos 75
10-Leito Dia / Aids 15
14-Leito Dia / Saúde Mental 124
Não discriminado 113
Total 60.334
Exames de diagnóstico Nº de procedimentos
0202 Diagnóstico em laboratório clínico 5.043.301
0203 Diagnóstico por anatomia patológica e citopatologia 48.892
0204 Diagnóstico por radiologia 507.698
0205 Diagnóstico por ultra-sonografia 100.878
0206 Diagnóstico por tomografia 34.637
0207 Diagnóstico por ressonância magnética 8.768
0208 Diagnóstico por medicina nuclear in vivo 1.506
0209 Diagnóstico por endoscopia 6.102
0210 Diagnóstico por radiologia intervencionista 223
0211 Métodos diagnósticos em especialidades 267.044
Total 6.019.049
Tratamentos ambulatoriais Nº de procedimentos
0302 Fisioterapia 500.698
0304 Tratamento em oncologia 71.053
0305 Tratamento em nefrologia 112.661
0307 Tratamentos odontológicos 415.014
0401 Pequenas cirurgias e cirurgias de pele, tecido subcutâneo 440.798
0404 Cirurgia das vias aéreas superiores, da face, da cabeça 2.285
0405 Cirurgia do aparelho da visão 6.324
0408 Cirurgia do sistema osteomuscular 1.670
0409 Cirurgia do aparelho geniturinário 245
0414 Bucomaxilofacial 88.868
0415 Outras cirurgias 1.706
0418 Cirurgia em nefrologia 604
Total 1.642.580
Consultas
Nº de
procedimentos
Urgência / Emergência 1.202.543
Consultas Básicas 1.289.163
Consulta Especializada 826.111
Consulta Prof. não Médico 1.550.384
Total 4.868.201
15. O Papel da Tecnologia da Informação ao Acesso da Saúde
A TI tem o papel de potencializar o controle das ações
de regulação dos serviços de saúde, possibilitando a
gestão efetiva e eficaz dos serviços de saúde através
do domínio das informações.
UPAs
Hospitais
UBS / ESF Policlínicas
Centros de
Diagnósticos
Complexo
Regulador
16. O Papel da Tecnologia da Informação ao Acesso da Saúde
organização dos fluxos de regulação
17. O Papel da Tecnologia da Informação ao Acesso da Saúde
organização dos fluxos de regulação
18. O Papel da Tecnologia da Informação ao Acesso da Saúde
Implementação de protocolos clínicos para classificação de prioridades de acesso
19. O Papel da Tecnologia da Informação ao Acesso da Saúde
Gerenciamento de filas de acesso
20. O Papel da Tecnologia da Informação ao Acesso da Saúde
Efetivo monitoramento da rede de saúde, sua capacidade instalada e gargalos
reais na oferta, controle de contratos e pactuações intermunicipais (BI)
21. O Papel da Tecnologia da Informação ao Acesso da Saúde
Regulação por linhas de cuidado
22. Benefícios para o Cidadão
As ferramentas de TI estão inseridas em nossas vidas;
Evitando o deslocamento para uma marcação de consulta;
Confirmação da marcação de uma consulta ou exames;
No recebimento de resultado de exames ou no momento de uma
consulta médica;
No monitoramento remoto de marcadores de saúde;
Principalmente em ter a sua disposição um serviço de saúde, mais
organizado e transparente.
23. Sistema em Funcionamento
O Estado do Rio de Janeiro iniciou seu processo de implantação do complexo
regulador em 1999, quando iniciou a implantação da primeira versão do sistema
informatizado para regulação do Ministério da Saúde – SISREG, em todos os 8 (oito)
polos regionais de regulação e na Central Estadual.
Em 2009, iniciou o desenvolvimento de uma ferramenta de regulação estadual,
batizada de Sistema Estadual de Regulação – SER.
Possui uma Central de Marcação de Exames
24. Sistema em Funcionamento
Regulação Unificada de Serviços de Saúde do Estado do Rio de Janeiro
Nestes anos o Sistema Estadual de Regulação- SER vem avançando muito, e consolida sua
posição de sistema integrador de informações para a regulação, com a sua escolha para
operacionalizar Reuni-RJ. A Central Unificada de Atendimento, que tem como objetivo regular a
oferta de recursos ambulatoriais especializados, das três esferas de governo, Federal, Estadual
e Municipal, existentes na Capital.
A Reuni-RJ começou a funcionar, em junho de 2015, no Centro Integrado de Comando e
Controle (CICC), no Centro do Rio.
25. Principais Desafios
Integração da Rede de Serviços de Saúde do Estado (Federal, Estadual e Municipal)
Dar acesso a toda a população do Estado do Rio de Janeiro de forma, universal,
equânime e integral aos serviços de saúde disponíveis.
Integrar e ou disponibilizar ferramentas de TI para regulação que suporte a
integração de informações de unidades geridas por esferas de governos diferentes,
sem ferir suas governabilidades.
(fomentar a criação de um comitê para discutir a integração das diversas
ferramentas de regulação, incluindo empresas privadas e o DATASUS)
26. Franklin Monteiro • Consultor em Gestão Pública
• Administrador, especialista em Planejamento de Saúde Pública e
informações em saúde;
• Atuou em várias áreas na Secretaria de Estado de Saúde do Rio (1991/2005);
• Subsecretário de saúde de Nilópolis de 2005 à 2008;
• Secretário de Saúde de Nilópolis em 2012;
Ampliou a arrecadação de recursos federais em 76,2% em um ano e seis meses, com a
implantação de projetos;
Implantou a UPA 24h municipalizada, que no período de 410 dias atendeu 111.156
pacientes;
Ampliou a cobertura da Estratégia Saúde da Família do município de 7% em 2005 para
65,63%, só no ano de 2012 implantou de 10 novas equipes e a inauguração de 2 (dois) novos
Postos de Saúde (construídos).
• Consultor de gestão em saúde, Regulação e informações em saúde em empresa de tecnologia da
informação, com vários contratos em Estados e Municípios no Brasil, com forte atuação no
Estado do Rio de Janeiro;
Obrigado pela atenção!