O documento discute a evolução das paleopaisagens ao longo das eras geológicas, com mudanças no clima, relevo, solo e biodiversidade. Também apresenta técnicas como paleobotânica, sensoriamento remoto e análise de fósseis para identificar paleopaisagens passadas.
1. Universidade Estadual Vale do Acaraú
Centro de Ciências Humanas -CCH
Curso de Geografia
Disciplina: Domínios da paisagem
Professora Simone Diniz
Data: 16-05-2013
DOMÍNIOS DA PAISAGEM
PALEOPAISAGENS
EQUIPE: Rodrigo Sousa, Rita de Cássia, Gean Belchior, Marcelino
Frota, Fábio Silva, Regina Marta
3. A paleogeografia é a grande
responsável por se dedicar ao
estudo da evolução terrestre em
seus fatores e elementos como
clima, relevo, solos, vegetação e
animais.
A terra está em constante
transformação pelos diferentes
sistemas bióticos e abióticos,
sobretudo pela energia
extraterrestre ou internos.
Introdução às paleopaisagens
4. » O estudo das eras geológicas revelam uma sucessão de fatores
na constituição das paisagens como as conhecemos:
Introdução às paleopaisagens
Clima Relevo Solo Flora Fauna
5. Eras Geológicas: Proterozóico
» Ausência de vida na
terra;
» Grande instabilidade
climática;
» Indefinição das
formas de relevo;
6. Eras Geológicas: Paleozóica
» Grandes perturbações
climáticas de
influencia interna e
externa;
» Formas primitivas de
vida;
» Relevo
constantemente
modificado;
19. A ecologia na definição de
paleopaisagens
Refúgios ecológicos, centros de dispessão e centros de origem
20. » A espécie de acordo com o
conceito atual esta limitada a
determinado espaço de tempo,
no qual ela surge, desenvolve e
se extingue.
» A espécie é o reflexo de seu
conjunto gênico expresso pelos
caracteres morfológicos,
anatômicos fisiológicos e
etológicos.
A ecologia na definição de paleopaisagens
21. » A teoria dos refúgios ecológicos não e nova.
» O processo de adaptação a novos ambientes a partir de uma
população original recebe o nome de irradiação adaptativa.
» Para Mueller (1977) três tipos de subespeciaçao podem ser
considerados.
REFUGIOS ECOLOGICOS ESPECIAÇAO
22. » Os refúgios que passam a
ser centro de dispersão não
precisam ser
necessariamente “Centros
de Origem” de todas as
espécies que encerram...
» Devemos diferenciar
“Refúgios ou centro de
dispersão” e “Centro de
Origem.”
CENTRO DE ORIGEM E AREA CORE
23. 4 Paleoclimas e Paleosolos
A importância dos diferentes climas na definição da paisagem
24. » Os estudos paleoclimáticos
e da teoria dos refúgios
ecológicos evoluíram
paralelamente;
“ESPAÇO OCUPADO PELA
EXPANSÃO DOS CLIMAS
SECOS DA AMÉRICA DO SUL
POR OCASIÃO DOS PERIODOS
GLACIAIS QUARTENÁRIOS”
Azis Ab’Saber
PALEOCLIMAS
25. » O paleoclima da terra
condiciona a distribuição
dos animais;
» Clima semi-árido vigente no
pleistoceno;
» Clima semi-árido para árido
no triásico superior;
» Clima quente e úmido
jurássico;
PALEOCLIMAS
26. » Os paleossolos apresentam
características
macroscópicas e
microscópicas;
» São reconhecidos três
grandes tipos:
Solos reliquiais
Solos soterrados
Solos exumados
PALEOSSOLOS
27. Técnicas
O uso de diversas técnicas na identificação das paleopaisagens.
28. O uso de diversas técnicas na identificação das
paleopaisagens
30. A paleobotânica aplica-se como um recurso fantástico que abre uma janela
ao passado, na tentativa de identificarcomo eram os ambientes e seus
elementos.
Uma paleopaisagem pode ser reconstruída através da interpretação do
meio ambiente ocupado pelos seus elementos fósseis, caracterizando um
dado paleoecossistema. O estudo paleoecológico apresenta caráter
interdisciplinar unindo paleobotânica e botânica atual, já que a análise da
flora permite interpretações sobre as condições paleoambientais locais e
regionais, assim como climas vigentes no passado.
A paleobotânica
31. Sensoriamento remoto ou detecção remota ou
ainda teledetecção é o conjunto de técnicas que
possibilita a obtenção de informações sobre alvos na
superfície terrestre (objetos, áreas, fenômenos), através
do registro da interação da radiação eletromagnética com
a superfície, realizado por sensores distantes, ou
remotos.
Sensoriamento remoto
32. o Os fósseis são registros
arqueológicos deixados no solo ou
no subsolo, são restos de animais e
plantas que se conservaram de
maneira natural ao longo de
milhões ou até bilhões de anos.
o os fósseis, eles são fontes
imprescindíveis para desvendar
acontecimentos que ocorreram em
tempos distantes
o Para a datação dos fósseis, o
método mais usado e eficaz é o de
radioatividade. Com o auxílio de
aparelhos sofisticados, os cientistas
avaliam ou medem a quantidade de
carbono 14, urânio e chumbo
presente nesses fósseis.
Fósseis
33. o zooarqueologia
o Antracologia- o estudo dos restos de
madeira carbonizados provenientes seja
de sítios arqueológicos ou de solos.
o Geologia
o Geomorfologia
o variações do nível relativo do mar
o mudanças climáticas, etc.
Outras técnicas utilizadas para descobrir uma
paleopaisagem
35. » A análise e interpretação dos condicionantes geoambientais
(Geologia, Clima, Geomorfologia, Solos, Hidrografia e Vegetação)
» Darwin baseou seus estudos na observação dos ambientes, da
flora e da fauna atual, bem como no registro fossilífero.
Paisagem um reflexo do passado
36. » Regressão e Transgressão
marinha;
» Fósseis marinhos; seus
sedimentos de origem
marinha.
» Movimentos pirogenéticos e
orogenéticos;
» Quadro tectônico-sedimentar.
Bacia Sedimentar Piauí/Maranhão
39. » Arquepaisagens. Disponível em:
<http://www.eba.ufrj.br/historiadopaisagismo/images/arquivos/arqu
epaisagem_caderno_resumo_2010.pdf>. Acesso em: 10-05-2013.
» JORNAL GEOGRAFIA APLICADA. Paleo-paisagem: uma observação
virtual da possível antiga baía do estuário do Rio Paraíba.
Disponível em:
<http://www.geociencias.ufpb.br/~paulorosa/boletim/Vol.(6)_N.3.p
df>. Acesso em: 05-052013.
» LADEIRA, Francisco Sergio Bernardes. O uso de paleossolos e perfís
de alteração para a identificação e análise de superfícies
geomórficas regionais: o caso da serra de itaqueri (sp). Disponível
em: <http://www.ugb.org.br/home/
artigos/SEPARATAS_RBG_Ano_6_%20n_2_2005/RBG_Ano_6_n_2_20
05_03_20.pdf>. Acesso em: 10-05-2013.
» TROPPMAIR, Helmut. Biogeografia e Meio Ambiente. 8ª ed. Rio
Claro, 2008.
Referências Bibliográficas: