A importância da pesquisa científica e educativa na prática pedagógica
1. PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO E POLÍTICAS
EDUCACIONAIS
DIVISÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
Atividade: “A importância da pesquisa científica e
educativa na prática pedagógica”
Mediador pedagógico: Elaine da Silva Santos Goulart
Cursista: Rosineide de Jesus Alencar Carneiro
AVA (ambiente virtual de aprendizagem)
no contexto da aprendizagem e avaliação
AVA (ambiente virtual de aprendizagem)
no contexto da aprendizagem e avaliação
2. A importância da pesquisa científica e
educativa na prática pedagógica
Ao nos depararmos com tantas situações
indesejáveis na escola e consequentemente na
sala de aula, na maioria das vezes ficamos
tocados e pensando que precisamos de um
socorro.
3. Se nos valermos da literatura, teremos um
material vasto que na tentativa de nos auxiliar,
propõe teorias, métodos ou técnicas para que
se melhore o ambiente escolar.
4. Ao recorrermos a umas dessas literaturas
possíveis, encontramos na obra de Demo
(2005), uma proposta que elucida alguns dos
pontos por nós desejados, pois ao caracterizar
uma boa aula, o autor explana a importância da
pesquisa.
Nesse contexto, fica evidente que desde os
mais novos até os alunos com mais idades são
capazes de realizá-las.
5. Então, a partir dessa afirmativa, questionamos,
por que ela não acontece nas nossas aulas? Para
obtermos resposta para tal questionamento, somos
remetidos a formação docente do professor, onde nem
a universidade aplica a pesquisa como deveria.
Fica então “um mero ensinar e um mero
aprender” promovido por profissionais ditos educadores
que repetem o que receberam em sua graduação.
Ao longo de sua obra, Demo exemplifica fatos de
professores sem formação acadêmica na área da
educação e no entanto estão ministrando aulas, pois
acreditam saber fazer ou são chamados por gestores
que endossam esse engodo. Assim, vão fazendo cópia
das cópias que tiveram em sua graduação, não
acrescentando nada próprio a esse processo, pois não
possui nada de seu.
6. Fica então “um mero ensinar e um mero
aprender” promovido por profissionais ditos
educadores que repetem o que receberam em sua
graduação.
* professor somente com
graduação, chamado para
ministrar qualquer matéria, pois
acredita que sabe fazê-la;
* imagina poder transmitir o
que estudou;
* a luta pela sobrevivência não
deixa tempo para pensar em
qualidade formal.
7. Ainda vale lembrar, que isso não ocorre
meramente por “picaretagem”, como diz o autor,
mas na maioria das vezes pela necessidade e “luta
pela sobrevivência” que não possibilita uma
reflexão acerca da qualidade acadêmica.
Dentro dessa prática, a qualidade formal
satisfatória da aprendizagem não acontece, pois
fica restrita apenas a imitação, não atinge as
expectativas de uma aprendizagem significativa
nem tampouco as ultrapassa.
8. Contextualizando a premissa do que é ser
professor, que é primeiramente um pesquisador,
aquele que tem a capacidade de estabelecer
diálogo com a realidade, que promove
descobertas em prol da ciência, ou ainda um
socializador que é capaz de fazer o aluno
despertar como ele mesmo foi despertado, o
professor é amplamente exigido na sua profissão.
9. Diante das afirmativas do autor, não
admite que exista ensino sem pesquisa, pois
desta depende a emancipação do aluno.
Ao invés de limites de aprendizagem a
pesquisa liberta o aprendiz e este ainda poderá
ser a nova geração de professores, capazes de
produzir e não apenas repassar cópias.
10. Considerando ainda o discurso de Belmira Bueno,
no vídeo Modalidades de pesquisas em educação ,
podemos observar que a pesquisa escolar (ou
pedagógica), na maioria das vezes é qualitativa, pois
permite a aproximação com os sujeitos pesquisados,
sendo essa prática muito importante na formação
acadêmica.
Já o método utilizado nas pesquisas, pode ser
bibliográfico, na qual se analisa obras literárias, por
exemplo, documental, como o próprio nome já diz
analisa documentos de época, ou in loco, que se articula
diretamente entre os indivíduos pesquisadores e
pesquisados.
11. A pesquisadora, doutora em educação, Maria
Amélia Santoro Franco, adotou a pesquisa in loco, como
alternativa de um projeto experimental que ela
desenvolveu na cidade de Santos. Esse projeto tinha como
objetivo integrar os professores da rede municipal com a
Universidade Católica de Santos.
Esse modelo de pesquisa a estudiosa chamou de
Pesquisa-ação. Nessa proposta, os professores estariam
dispostos a receber intervenções e iriam planejar com o
objetivo de priorizar suas necessidades e particularidades.
Assim, os professores eram os pesquisados e os
pesquisadores simultaneamente.
Após a aplicação desse projeto, o relato feito por
uma dirigente escolar, esclareceu que houve maior
integração entre disciplinas e profissionais na escola. Isso é
de fato um ganho para toda a categoria e principalmente
para o aprendiz.
12. Pesquisa-ação
• Tem a intenção de desvendar o mundo;
• Impulsiona o trabalho;
• Propicia redescoberta;
• Propõe redirecionamento;
• Percebe o outro e suas diferenças;
• Não promove ranking.
13. Educar pela pesquisa
No vídeo Educar pela pesquisa, o nosso
apresentador é Pedro Demo, PhD em sociologia e
professor na Universidade de Brasília. Ao longo de seu
discurso, ele relata que as boas teorias demonstram que
quando o aluno produz, aprende melhor. O aluno que
participa da iniciação científica aprende, o restante dos
alunos, escuta a aula e vai embora.
Pesquisa como princípio educativo, pauta-se no
construtivismo non qual é possível ter o outro como
parceiro e não como dominado.
Nesse contexto, não se não há disputas de forças
ou ranking de quem sabe mais, todos constroem e
aprendem juntos.
14. Em uma prática pedagógica baseada na
pesquisa e na elaboração, a possibilidade da
utilização plena no cérebro é quase uma
certeza, pois biologicamente estamos
preparados para variadas atividades cerebrais,
quanto mais, melhor. Somos capazes de realizar
várias tarefas ao mesmo tempo sem que
tenhamos constrangimentos ou sacrifícios.
No entanto, parar e simplesmente ouvir
algo ou alguém por um longo período, pode nos
causar cansaço, sonolência e até mesmo fadiga.
15. Avaliação
Diante de tantos modelo ou propostas de
práticas docentes, o que podemos perceber é o
esforço de tantos pesquisadores em contribuir com
a o professor.
Ainda é preciso lembrar que permeando
todas as práticas propostas temos a avaliação. A
avaliação, mesmo com todos os riscos que pode
conter, os quais não serão tratos com detalhes
aqui, conforme a elucidação de Demo, não pode
fugir da sua razão primeira, que é cuidar para que o
aluno aprenda.