O documento fornece orientações pedagógicas para professores dos anos iniciais do ensino fundamental, incluindo:
1) Um guia de conteúdos e atividades por disciplina para cada bimestre;
2) Sugestões de atividades permanentes, sequências didáticas e projetos didáticos;
3) Modelos de planejamento semanal e diário de aulas.
7. Nº Conhecimento / Capacidade Sim Não
01 Escreve o próprio nome.
02 Reconhece as letras do alfabeto por seus nomes.
03 Diferencia letras de números e outros símbolos.
04 Utiliza letras na escrita das palavras.
05 Escreve palavras estabelecendo algumas correspondências
entre letras e seu valor sonoro, mesmo omitindo, mudando
a ordem ou trocando letras.
06 Escreve palavras com diferentes estruturas silábicas,
atendendo a algumas convenções ortográficas.
07 Lê palavras formadas por diferentes estruturas silábicas.
08 Lê textos de gêneros e temáticas familiares em voz alta.
09 Compreende textos de gêneros, temáticas e vocabulário familiares.
10 Produz textos escritos de gênero, temática e vocabulário familiares.
11 Participa de situações produzindo e compreendendo
textos orais de gêneros e temas familiares
ESCOLA:____________________________________
PROFESSOR/A:_________________________________________________SÉRIE/ ANO:_________ QUANTIDADE
DE ALUNOS DA TURMA:_______QUANTIDADE DE ALUNOS ESPECIAIS COM LAUDO:___________
9. Professor (a),
Após um grande esforço conjunto da equipe central do Programa
Alfabetizar com Sucesso, estamos entregando o Novo Currículo com
Orientações para o Ensino Fundamental – Anos Inicias (antigo Fluxo de
Aula). Esse documento foi pensado objetivando auxiliá-lo na sua prática
docente, com sugestões metodológicas para as expectativas elencadas
nos Parâmetros Curriculares da Rede Pública – Anos Iniciais.
Você vai observar ao lê-lo e manuseá-lo que o documento faz uma
junção do que está nos Parâmetros, no seu Diário de Classe e nas Fichas
de Avaliação de Leitura e Escrita e de Matemática. O que os referidos
documentos propõem de forma sintética, consolidada, O Novo Currículo
com Orientações, traz de forma mais ampla e com sugestões, propostas
de sequências didáticas e de atividades que vão ajudá-lo a desenvolver
de maneira dinâmica, as expectativas de aprendizagem propostas pelos
Parâmetros para os Anos Iniciais, em todos os componentes
curriculares.
Lembramos que alguns componentes curriculares já propõem que
sejam construídas atividades de forma interdisciplinar. Procure atrelar
ainda o maior número de atividades dessa forma porque você otimizará o
tempo e criará condições para que seus estudantes consolidem mais
conhecimentos de forma global.
10.
11.
12.
13.
14. I Bimestre
Exercer o direito do consumidor é cidadania.
Discriminação racial: para que e por que isso?
II Bimestre
Combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes é indispensável.
Crianças vítimas de agressão.
III Bimestre
Igualdade Feminina: Mito ou verdade?
Respeitar o idoso é preciso.
IV Bimestre
Refletindo sobre os avanços tecnológicos e científicos.
Valorizar a identidade: consciência negra.
Gostaríamos também de salientar que esse documento representa a primeira versão elaborada,
especialmente para vocês. Como toda construção científica se faz de forma coletiva, após o seu manuseio,
envie observações e sugestões que objetivem aprimorá-lo cada vez mais. Não se esqueça de que temos
o mesmo objetivo: oferecer aos nossos estudantes uma educação pública de qualidade. Portanto, todas
suas contribuições serão muito bem vindas. Acredite, nosso desejo sempre será auxiliá-lo (a) para
atingirmos essa meta.
Boa sorte nesse novo ano de trabalho!
Equipe Central da Gestão dos Anos Iniciais
15. POR DISCIPLINA/ OU COMPONENTE CURRICULAR:
Língua Portuguesa
Matemática
Ciências
Geografia
História
Arte
Educação Física
Ensino Religioso
Todas as disciplinas estão acompanhadas por todos os Bimestres
de I a IV. Exemplo: Língua Portuguesa do I ao IV Bimestre
sequenciado, em seguida a sequência de Matemática...
16. I BIMESTRE DE 04/02 ATÉ 24/04
II BIMESTRE ATÉ 09/07
III BIMESTRE ATÉ 07/10
IV BIMESTRE ATÉ 31/12
17.
18. A pesquisadora argentina Délia Lerner
classificou o trabalho em classe em três
grandes blocos:
Atividades permanentes
Sequências didáticas
Projetos didáticos
19.
20. Recebimento dos alunos
Correção do Para Casa
Formação de hábitos de leitura
Desenvolvimento da aula:
1º Momento
2º Momento
Retomada do dia
Para Casa
21. 2ª FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA
1º
MOMENTO
2º
MOMENTO
3º
MOMENTO
INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO INTERVALO
4º
MOMENTO
5º
MOMENTO
TEMÁTICA: ________________________________________________
PERIODO SEMANAL: _____/_____ A _____/______/2015.
24. A ação de planejar acompanha o homem desde os
primórdios da evolução humana. Algumas pessoas
planejam suas ações desde as mais simples até as
mais complexas, na tentativa de transformar e melhorar
suas vidas ou até das pessoas que as rodeiam. Não é
apenas na vida pessoal que as pessoas planejam suas
ações, o planejamento atinge várias esferas sociais.
Mas, se o ato de planejar é tão importante,
porque alguns ainda resistem em aceitar este
fato, principalmente no contexto
educacional?
25. Diante desse questionamento é importante considerar que o
planejamento educacional é um instrumento orientador de todo
o processo educativo, pois constitui e determina as grandes
necessidades, indica as prioridades básicas, ordena e determina
todos os recursos e meios necessários para atingir as grandes
finalidades da educação.
A educação, a escola e o ensino são os grandes meios que o
homem busca para poder realizar o seu projeto de vida.
Portanto, cabe à escola e aos professores o dever de planejar a
sua ação educativa para construir o seu bem viver.
(MENEGOLLA & SANT’ANNA, 2001, p.11).
26. A ausência de um processo de planejamento de ensino nas
escolas, aliado às demais dificuldades enfrentadas pelos docentes
do seu trabalho, tem levado a uma contínua improvisação
pedagógica das aulas. Em outras palavras, aquilo que deveria ser
uma prática eventual acaba sendo uma “regra”, prejudicando,
assim, a aprendizagem dos alunos e o próprio trabalho escolar
como um todo. (FUSARI, 2008, p.47)
Segundo Moretto (2007, p.100), existe, ainda, a crença que a
experiência do professor já é suficiente para ministrar aulas com
competência. Professores com este pensamento ignoram a função do
planejamento bem como a sua importância. Outro aspecto que vem
influenciando o ato de planejar são os materiais didáticos ou as
instruções metodológicas para os professores que acompanham
estes materiais.
27. O planejamento, de modo geral, tem sido considerado
como uma transcrição para o papel de uma ideia e não
como um processo que requer reflexão em relação à
realidade em que se inserem os alunos e a própria
escola. Para que a partir deste ponto busque-se a
mudança da prática.
Antes de mais nada, fazer
planejamento é refletir sobre
os desafios da realidade da
escola e da sala de aula,
perceber as necessidades,
re-significar o trabalho,
buscar formas de
enfrentamento e
comprometer-se com a
transformação da prática.
28. É fundamental quebrar o paradigma de que o planejamento é um ato
simplesmente técnico. Este não pode ser visto como uma obrigação,
algo que é exigido apenas por burocracia, mas como um eixo
norteador na busca da autonomia, na tomada de decisões, nas
resoluções de problemas e nas escolhas dos caminhos a serem
percorridos.
29. O importante é salientar que o planejamento sirva para o professor
e para os alunos, que ele seja favorável e funcional a quem se
destina, através de uma ação consciente e responsável,
desconsiderando a noção de planejamento como uma receita
pronta, pois cada sala de aula é uma realidade diferente, com
problemas e soluções diferentes. Nesse sentido, cabe ao professor,
em conjunto com os demais profissionais da escola, adaptar o seu
planejamento, para que assegure o bom desenvolvimento a que ele
se propõe, que é o de guiar as práticas docentes em sala de aula.
“Uma previsão bem-feita do que será
realizado em classe melhora muito o
aprendizado dos alunos e aprimora a
sua prática pedagógica”
Márcio Ferrari
30.
31. A sequência didática é um conjunto de propostas
com ordem crescente de dificuldade. Cada passo
permite que o próximo seja realizado. Os objetivos
são focar conteúdos mais específicos, com começo,
meio e fim (por exemplo, a regularidade ortográfica).
Em sua organização, é preciso prever esse tempo e
como distribuir as sequências em meio às atividades
permanentes e aos projetos. É comum confundir
essa modalidade com o que é feito no dia a dia. A
questão é: há continuidade? Se a resposta for não,
você está usando uma coleção de atividades com a
cara de sequência.
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/quebra-cabeca-426234.shtml
32. FUSARI, José Cerchi. O planejamento do trabalho pedagógico: algumas indagações e
tentativas de respostas. Disponível em:
<http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_08_p044-053_c.pdf.> Acesso em
10/11/2012.
LIBÂNEO, José Carlos, Didática. São Paulo. Editora Cortez. 1994
MENEGOLLA, Maximiliano. SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que planejar? Como
planejar? 10ª Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
MORETTO, Vasco Pedro. Planejamento: planejando a educação para o desenvolvimento
de competências. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
OLIVEIRA, Dalila de Andrade. Gestão Democrática da Educação: Desafios
Contemporâneos. 7ª edição. Petrópolis, RJ. Editora Vozes.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino Aprendizagem e
Projeto Político Pedagógico. 7ª edição. São Paulo 2000. Editora Liberdad.
http://petpedagogia.blogspot.com.br/2012/11/a-importancia-do-planejamento-
pedagogico.html