3. Regras Gerais:
01 pirulito vale 03 fichas de cores diferentes e 01 ficha
como troco.
07 fichas valem 03 pirulitos.
OBJETIVO: TODOS GANHAREM PIRULITOS.
Só será dada como finalizada como a dinâmica se ao final
do tempo dado, TODOS os participantes estiverem com
pirulitos. Do contrário todos os pirulitos e fichas voltam
para o balcão do dono da banca.
Cada participante recebe 02 fichas de uma mesma
cor.
01 pirulito vale 03 fichas de cores diferentes e 01
ficha como troco.
07 fichas valem 03 pirulitos
5. Você é um número
Se você não tomar cuidado vira um número até para si
mesmo. Porque a partir do instante em que você nasce
classificam-no com um número. Sua identidade no Félix Pacheco
é um número. Seu título de eleitor é um número.
Profissionalmente falando você também o é. Para ser motorista,
tem carteira com número e chapa de carro. No Imposto de
Renda, o contribuinte é identificado como um número. Seu
prédio, seu telefone, seu número de apartamento – tudo é
número.
Se é dos que abrem calendário, para eles você é um número.
Se tem propriedade, também. Se é sócio de um clube tem um
número. Se é imortal na Academia Brasileira de Letras tem o
número da cadeira.
É por isso que vou tomar aulas de Matemática. Preciso saber
das coisas. Ou aulas de Física. Não estou brincando: vou mesmo
tomar aulas de Matemática; preciso saber alguma coisa sobre
cálculo integral.
6. Se você é comerciante, seu alvará de localização o classifica também.
Se é contribuinte de qualquer obra de beneficência também é solicitado
por um número. Se faz viagem de passeio ou de turismo ou de negócio recebe
um número. Para tomar um avião, dão-lhe um número. Se possui ações
também recebe um, como acionista de uma companhia. É claro que você é um
número no recenseamento. Se é católico recebe um número de batismo. No
registro civil ou religioso você é um número. Se possui personalidade jurídica
tem. E quando a gente morre, no jazigo, tem um número. E a certidão de óbito
também.
Nós não somos ninguém? Protesto. Aliás é inútil o protesto. E vai ver meu
protesto também é um número.
Uma amiga minha contou que no alto sertão de Pernambuco uma mulher
estava com o filho doente, desidratado, foi ao Posto de saúde e recebeu a ficha
número dez. Mas dentro do horário previsto pelo médico a criança não pode
ser atendida porque só atenderam até o número nove. A criança morreu por
causa de um número. Nós somos culpados.
7. Se há uma guerra, você é classificado por um número,
numa pulseira por placa metálica, se não me engano ou numa
corrente de pescoço, metálica.
Nós vamos lutar contra isso. Cada um é um, sem número. O
si mesmo é apenas o si mesmo.
E Deus não é número.
Vamos ser gente, por favor. Nossa sociedade está nos
deixando secos como um número seco, como um osso branco
seco exposto ao sol. Meu número íntimo é 9. Só ... 8. Só 7. Só...
Sem somá-los nem transformá-los em novecentos e oitenta e
sete.
Estou me classificando como número? Não, a intimidade
não deixa. Vejam, tentei várias vezes na vida não Ter número e
não escapei. O que faz com que precisemos de muito carinho,
de nome próprio, de genuinidade. Vamos amar que o amor não
tem número. Ou tem?
(Lispector, Clarice. A descoberta do mundo. 3ed. Rio de Janeiro:
Francisco Alves, 1992
9. Organizar a sala de aula:
•Cantinho de Leitura
•Calendário
•Régua fixada na parede para medição dos
alunos
•Relógio na parede (de fácil visualização para
turma)
•Planejar a partir da grade semanal /sequências
didáticas
•Aplicar a diagnose de entrada (Matemática e
LP)
•Levantar o Perfil da Turma
•Fixar: Rotina e Tabela Numérica
•Padrões Silábicos
•Números e Agrupamentos
Relembrando...
18. Iniciando a Conversa
O eixo Números e Operações será abordado em um
conjunto de três cadernos, sendo este o primeiro.
O tema central deste são os NÚMEROS, que serão
estudados a partir de duas perspectiva: A primeira
apresentando os números como resultantes de uma
operação de contagem, seguindo alguns princípios
lógicos com várias formas de registro. A segunda é o
seu uso nas práticas sociais.
19. Objetivos do Caderno 2
Provocar reflexões sobre a ideia de
número e seus usos em situações
do cotidiano.
20. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1
• Estabelecer relações de semelhança de ordem, utilizando
critérios diversificados para classificar, seriar e ordenar
coleções;
2 • Identificar números em diferentes contextos e funções;
3
• Quantificar elementos de uma coleção, utilizando diferentes
estratégias;
4
• Comunicar as quantidades, utilizando a linguagem oral, os
dedos das mão ou materiais substitutivos aos da coleção;
21. 5
• Representar graficamente quantidades e
compartilhar, confrontar, validar e aprimorar seus
registros nas atividades que envolvem a quantificação;
6
• Reproduzir sequências numéricas em escalas
ascendentes e descendentes a partir de qualquer
número dado;
7
• Elaborar, comparar, comunicar, confrontar, e validar
hipóteses sobre as escritas e leituras numéricas,
analisando a posição e a quantidade de algarismos e
estabelecendo relações entre linguagem escrita e a oral.
23. AUTORES
• Anemari Roesler Luersen Vieira Lopes
• Liane Teresinha Wendling Roos
• Regina Ehlers Bathelt
Aprofundando o Tema
24. Olhando ao nosso redor, observamos que as pessoas a todo
momento fazem uso de números para todos os tipos de contagem.
Seja para contar:
Dinheiro
Pessoas
Quantidade de materiais escolares
Turmas da escola.
Enfim utilizamos os números para contar as coleções de objetos
que possuímos.
NÚMERO ESTÁ EM TODA A PARTE
25. MAS SERÁ QUE O SER HUMANO CONTOU
DESDE SEMPRE DA MESMA FORMA?
• Houve épocas em que ele não contava
porque não havia necessidade.
26. Com o passar do tempo, o ser
humano passou a lidar com
quantidades que lhe exigia a
realização de comparações e
determinações de quantidades
mais próximas das exatas para
responder a perguntas como:
“Onde tem mais?”
“Onde tem menos?”
ou se tem “Tantos, quantos”
27. Com as atividades
de sobrevivência
surgiu, então, a
necessidade de
controlar as
quantidades de
alimentos e
animais para
manutenção do
grupo.
28. Correspondência um a um é a
relação que se estabelece na
comparação unidade a
unidade entre os elementos
de duas coleções. Nessa
comparação, é possível
determinar se duas coleções
têm a mesma quantidade de
objetos ou não e, então, qual
tem mais ou qual tem menos.
29. Essa correspondência não permitia ao ser
humano saber exatamente quanto tinha,
mas dava-lhe condições de ter controle
sobre as quantidades.
Isso era feita com a utilização de recursos
materiais encontrados na natureza como
pedras, pedaços de madeira, conchas,
frutos secos...
Esses instrumentos serviam para controlar
as quantidades dos animais que se
multiplicavam ou se moviam
30. Com o passar do tempo, esses
materiais tornaram-se pouco
práticos para manusear levando o
humano a encontrar outras formas
de controlar as correspondências
que estabelecia.
Passou-se então a fazer registros
em paus, ossos, nós em cordas.
Da mesma forma, a criança na
escola pode fazer registros de
quantidades sem conhecer os
símbolos numéricos que utilizamos
atualmente.
31. Muito tempo se passou do
momento em que o ser humano
comparou coleções até chegar a
diferenciá-las e designá-las por
um nome em língua materna.
Foi necessário um processo
histórico que levou as
diferentes culturas a encontrar
distintas formas de nomear e
registrar quantidades.
32. Fase nômade do ser humano .
senso numérico
Ausência da consciência matemática
Registrando...
33. Capacidade de diferenciar, sem contar,
pequenas quantidades de grandes
quantidades. Esta capacidade está
vivamente presente nos humanos, e em
alguns animais de forma rudimentar .
SENSO NUMÉRICO
34. SENSO NUMÉRICO HUMANO
Exemplo:
Se a uma criança que ainda não sabe contar for dada
uma certa quantidade de bolinhas e depois dela
brincar um pouco, retiramos algumas, ela não
saberá quantas bolinhas retiramos, mas saberá que
a quantidade foi modificada.
35. Estudos também apontam que o senso numérico
está presente em alguns animais, embora
bastante rudimentar e limitado. Dantzag, 1070.
Exemplo:
Os pássaros conseguem identificar se são
retirados dois ou mais ovos de seus ninhos.
Relato do senso numérico do corvo.
SENSO NUMÉRICO NOS ANIMAIS
37. O AGRUPAMENTO NA ORGANIZAÇÃO DA
CONTAGEM E NA ORIGEM DOS SISTEMAS DE
NUMERAÇÃO
AUTORES
• Anemari Roesler Luersen Vieira Lopes
• Liane Teresinha Wendling Roos
• Regina Ehlers Bathelt
38. Contar os objetos de uma coleção significa atribuir a
cada um deles uma palavra ou símbolo que corresponde a
uma posição na sequência numérica e que indica a
quantidade que ele representa nessa posição.
ATRIBUIÇÃO AO SIGNIFICADO DE CONTAGEM
• Cada civilização criou suas formas de contar e registrar de maneira oral e
escrita;
• A necessidade de organizar “montes” ou “grupos” de quantidades;
• Princípio básico que deu origem aos mais diversos sistemas de
numeração;
• “Agrupar” estratégia de contagem que organiza o que é/foi contado.
39. • Na ilustração mostra que é possível observar uma
mesma quantidade apresentada de duas formas.
Em qual das duas é mais fácil contar?
40. OBJETOS E AGRUPAMENTOS
Um aspecto importante a destacar é que não se propõe
diferenciações de trabalho no que diz respeito a Educação
Inclusiva. Ao contrário, sugere-se aos professores atenção
redobrada para prover meios de comunicação com todos os seus
alunos, procurando respeitar seus tempos de aprendizagem
diferenciados.
41. O pareamento ocorre a partir da relação entre
duas coleções.
PAREAMENTO
O trabalho com o pareamento possibilita melhor compreensão do
conceito a mais.
42. Afinal, o que é contar?
Contar os objetos de uma coleção significa
atribuir a cada um deles uma palavra ou símbolo
que corresponde a uma posição na sequência
numérica e que indica a quantidade que ele
representa nessa posição.
43. SUGESTÕES DE ATIVIDADES DE
CONTAGEM
MAMÃE POSSO IR?
Desenvolvimento:
Escolher uma criança para ser a “mãe”,
posicionando-a a uma certa distância das outras
crianças. As crianças perguntam “Mamãe, posso
ir?” A criança que está no papel de mãe responde
que sim e as outras perguntam: “Quantos
passos?”
A mãe decide o número de passos que
cada criança vai dar. Ganha aquela que
alcançar primeiro a mãe.
44. AMARELINHA
Desenvolvimento:
Desenhar com giz o jogo de amarelinha e pedir
para que as crianças coloquem os números de
um a dez. Assim, será mais uma oportunidade de
a criança visualizar e iniciar a grafia desses
números. É necessário providenciar um saquinho
de areia ou algo similar para a brincadeira.
Em sala de aula o professor pode entregar uma
folha com uma amarelinha já impressa e propor
aos alunos numerá-la de um a dez, assim como
foi feito na brincadeira
46. A GALINHA DO VIZINHO
A GALINHA DO VIZINHO
BOTA OVO AMARELINHO
BOTA UM,
BOTA DOIS,
BOTA TRÊS,
BOTA QUATRO,
BOTA CINCO,
BOTA SEIS,
BOTA SETE,
BOTA OITO,
BOTA NOVE,
BOTA DEZ!
47. ELEFANTE
UM ELEFANTE INCOMODA MUITA
GENTE.
DOIS ELEFANTES INCOMODAM,
INCOMODAM MUITO MAIS.
TRÊS ELEFANTES INCOMODAM
MUITA GENTE. QUATRO ELEFANTES
INCOMODAM, INCOMODAM,
INCOMODAM MUITO MAIS.
QUATRO ELEFANTES INCOMODAM
MUITA GENTE. CINCO ELEFANTES
INCOMODAM, INCOMODAM,
INCOMODAM, INCOMODAM MUITO
MAIS.
SEIS ELEFANTES......MUITO MAIS.
SETE ELEFANTES....MUITO MAIS.
OITO ELEFANTES...MUITO MAIS.....
49. JOGOS
TRILHA
Desenvolvimento:
Organizar os alunos em equipes pequenas. Em roda,
converar com as crianças sobre regras e diferentes “jeitos”
(estratégias) utilizados por elas para contar as quantidades
dos dados e as casas que deverão percorrer com seus pinos
a cada jogada. Disponibilizar os jogos para cada equipe.
Para crianças menores, de acordo com o grau de
dificuldade, oferecer trilhas com percursos individuais.
Com o decorrer do tempo, as crianças podem fazer
diferentes registros do jogo em folha, como por exemplo, os
vencedores de cada rodada, a quantidade de jogadores, a
pontuação final, entre outros.
50. USO E FUNÇÕES DO NÚMERO EM
SITUAÇÕES DO COTIDIANO
Segundo Bigode e Frant (2011, p. 6)
as expressões:
“Eu não nasci para isso.” e “Matemática não é
para qualquer um” são ideias equivocadas
que devem ser abolidas do cotidiano do
indivíduo.
51. USO E FUNÇÕES DO NÚMERO EM
SITUAÇÕES DO COTIDIANO
SENTIDO NUMÉRICO: HABILIDADE QUE PERMITE QUE O
INDIVÍDUO LIDE DE FORMA BEM SUCEDIDA E FLEXÍVEL COM OS
VÁRIOS RECURSOS E SITUAÇÕES DO COTIDIANO QUE
ENVOLVE A MATEMÁTICA COMO, QUANTIFICAR, COMPARAR,
MEDIR, IDENTIFICAR, E OPERAR NAS MAIS DIFRENTES
SITUAÇÕESE COM OS MAIS DIFRENTES PROPOSITOS;
NUMERALIZADO: SIGNIFICA TER FAMILIARIDADE COM O MUNDO
DOS NÚMEROS, EMPREGAR DIFERENTES INSTRUMENTOS E
FORMAS DE REPRESENTAÇÃO, COMPREENDER AS REGRAS
QUE REGEM OS CONCEITOS MATEMÁTICOS,EMPREGADOS
NESSAS SITUAÇÕES. SER CAPAZ DE PENSAR
MATEMATICAMENTE NAS MAIS DIVERSAS SITUAÇOES
COTIDIANAS.
52. SENTIDO NUMÉRICO É UM TERMO
DE DIFÍCIL CONCEITUAAÇÃO, SENDO
MAIS FÁCIL IDENTIFICAR OS
INDICADORES A PARTIR DOS QUAIS
ELE SE MANIFESTA DO QUE
ELABORAR UMA DEFINÇÃO QUE
POSSA CONTEMPLAR TODAS AS
SUAS FACETAS. Spinillo (2006)
54. Estabelecer relações
matemáticas
Usar e reconhecer que um
instrumento ou suporte de
representação pode ser mais útil
ou apropriado que outro.
ALINA GALVÃO SPINILLO (p.22)
55. Trabalho em Grupo
Leitura do texto:
USO E FUNÇÕES DO NÚMERO EM SITUAÇÕES DO
COTIDIANO
Alina Galvão Spinillo
56. Grupos:
1) Considerando a discussão do texto de Alina Spinillo, como você explicaria
o termo “numeralizado”?
2) Spinillo (2006) apresenta indicadores de sentido numérico. Explique e dê
exemplo do sentido numérico “realizar cálculo mental flexível”.
3) Spinillo (2006) apresenta indicadores de sentido numérico. Explique e dê
exemplo do sentido numérico “realizar estimativas e usar pontos de
referência”.
4) Spinillo (2006) apresenta indicadores de sentido numérico. Explique e dê
exemplo do sentido numérico “fazer julgamentos quantitativos e inferências”.
5) Spinillo (2006) apresenta indicadores de sentido numérico. Explique e dê
exemplo do sentido numérico “Estabelecer relações matemáticas”.
6) Spinillo (2006) apresenta indicadores de sentido numérico. Explique e dê
exemplo do sentido numérico “Usar e reconhecer que um instrumento ou um
suporte de representação pode ser mais útil ou apropriado que outro”.
60. Trabalho em grupo:
Atividade 03/Págs. 70 e 71
Elaborar uma Sequência de Atividades
Grupo 01: A partir de uma Propaganda
Grupo 02: A partir de uma Receita de Bolo
Grupo 03: A parir de uma Bula
Grupo 04:A partir de um Rótulo
66. QUANTOS DOCES EXISTEM NO
POTE?
ESTIMULAR PROCEDIMENTOS DE ESTIMATIVAS E
ASSOCIÁ-LOS A PROCEDIMENTOS ALGORÍTMICOS PODE
FAVORECER A COMPREENSÃO ACERCA DAS RELAÇÕES
MATEMÁTICAS QUE ESTÃO SUBJACENTES AOS
ALGORITMOS E RELACIONADAS ÀS PROPRIEDADES DA
MATEMÁTICA.
72
69. Questionamentos
Texto x Vídeo
1. Qual a principal relação entre a aula apresentada no
vídeo e a atividade do “Varal”?
1. Como acontece a contagem?
2. Como acontece o registro dos números?
3. Qual o papel do professor nesse processo?
4. Qual a relação do vídeo e da atividade “O varal” com
a atividade “fio de contas”?
71. Levantamento de dados
Tabela, Pesquisa e gráfico
Sugestão:
G.01:Quantidade de Filhos
G.02:Gosto Musical
G.03: Cor Preferida
G.04:Comida preferida
72. O NÚMERO: COMPREENDENDO
AS PRIMEIRAS NOÇÕES
Anemari Roesler Luersen Vieira Lopes,
Liane Teresinha Wendling Roos,
Regina Ehlers Bathelt
(complementação)
1, 2 feijão com arroz
3, 4 feijão no prato
5, 6 falar inglês
7, 8 comer biscoito
9, 10 comer pastéis
QUANDO A CRIANÇA COMEÇA A USAR NÚMEROS DE MANEIRA FORMAL?
73. ORALIDADE
Relação entre cada elemento da contagem e a
quantidade de objetos que ela significa
Propiciar que os
alunos percebam a
quantidade de
objetos que esses
nomes
representam.
Propiciar que os
alunos percebam a
relação entre cada
um dos nomes dos
números durante sua
enunciação oral na
contagem.
74. O NÚMERO: DA ORALIDADE
PARA A ESCRITA
Uma característica da contagem é a enunciação de
palavras, nomes dos números, numa determinada
sequência fixa, a começar por “um”;
Quando crianças recitam mecanicamente a sequência dos
números ou quando brincam de esconde-esconde, por
exemplo, elas iniciam a contagem a partir do um;
Recitar a sequência numérica não é a mesma coisa que
saber contar com compreensão elementos de um conjunto.
77. Relembrando conceitos discutidos na
alfabetização da língua materna.
• ALFABETIZAÇÃO: processo de apropriação do
sistema alfabético de escrita que garante a
capacidade de usar os conhecimentos sobre
SEA, entre outros.
• LETRAMENTO: conjunto de práticas de leitura e
produção de textos escritos que as pessoas
realizam em nossa sociedade, nas diferentes
situações cotidianas formais e informais.
78. E NA MATEMÁTICA?
FAZ SENTIDO FALARMOS EM
ALFABETIZAÇÃO?
O QUE É ALFABETIZAÇÃO NA
MATEMÁTICA?
79. • Assim como a alfabetização na língua materna, a
escola deve preocupar-se com a alfabetização
matemática.
• Ela contempla as construções do conceito de
número, as operações, a geometria, as
grandezas e medidas e a estatística.
80. A criança é capaz de construir
hipóteses somente relacionadas à
leitura e à escrita? E em relação aos
números, o que você acha?
81. Assim como na língua materna a criança também
cria hipóteses sobre os números e,
consequentemente não espera autorização dos
adultos para refletir sobre a linguagem
matemática.
Assumir os pressupostos do numeramento para
ensinar os números evidencia a afirmação de que
não é preciso esperar que as crianças saibam
contar ou escrever convencionalmente os
símbolos numéricos para aprendê-los.
Olhar constantemente para a nossa prática é de
suma importância para rever posturas assumidas
que permeiam o ensino dos números.
82. PODE-SE DIZER QUE TODO
SUJEITO ALFABETIZADO
MATEMATICAMENTE É
“NUMERADO”?
83. • O numeramento pressupõe não só dominar a
linguagem aritmética, mas, principalmente,
responder às demandas sociais do uso dos
números;
• O aluno “numerado” é aquele que consegue
elaborar o conhecimento e a linguagem
matemática, engaja-se com autonomia em
situações que envolvam o domínio dos dados
quantitativos, quantificáveis e, principalmente,
compreende as diversas funções e usos dos
códigos numéricos em diferentes contextos;