SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 5
Descargar para leer sin conexión
Copyright©1990,
ABNT–AssociaçãoBrasileira
deNormasTécnicas
PrintedinBrazil/
ImpressonoBrasil
Todososdireitosreservados
Sede:
RiodeJaneiro
Av.TrezedeMaio,13-28ºandar
CEP20003-CaixaPostal1680
RiodeJaneiro-RJ
Tel.:PABX(021)210-3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
CDU: 666.942 JUL./1991
Cimento Portland de alta resistência
inicial
EB-2
Palavra-chave: Cimento Portland 5 páginas
Origem: Projeto EB-2/91
CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:101.01 - Comissão de Estudo de Especificações de Cimentos
EB-2 - High early strength Portland cement - Specification
Esta Norma substitui a EB-2/74
Especificação
Registrada no INMETRO como NBR 5733
NBR 3 - Norma Brasileira Registrada
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definições
4 Condições gerais
5 Condições específicas
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição
ANEXO - Critério de conformidade
1 Objetivo
Esta Norma fixa as condições exigíveis no recebimento do
cimento Portland de alta resistência inicial (CP V - ARI).
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
MB-1 - Cimento Portland - Determinação da resistên-
cia à compressão - Método de ensaio
MB-348 - Cimento Portland e outros materiais em pó -
Determinação da área específica - Método de ensaio
MB-508 - Cimento Portland - Extração e preparação
de amostras - Método de ensaio
MB-509 - Análise química de cimento Portland - Pro-
cessos de arbitragem para determinação de dióxido
de silício, óxido férrico, óxido de alumínio, óxido de
cálcio e óxido de magnésio - Método de ensaio
MB-510 - Cimento Portland - Determinação de perda
ao fogo - Método de ensaio
MB-511 - Cimento Portland - Determinação de resí-
duo insolúvel - Método de ensaio
MB-512 - Cimento Portland - Determinação de anidri-
do sulfúrico - Método de ensaio
MB-2295 - Cimento Portland comum e clínquer -
Análise química por complexometria - Método de
ensaio
MB-3377 - Cimento Portland e matérias-primas - De-
terminação de anidrido carbônico (CO2
) por gasome-
tria - Método de ensaio
MB-3432 - Cimento Portland - Determinação da finura
por meio da peneira 75µm (nº 200) - Método de ensaio
MB-3433 - Cimento Portland - Determinação da água
da pasta de consistência normal - Método de ensaio
MB-3434 - Cimento Portland - Determinação dos
tempos de pega - Método de ensaio
MB-3435 - Cimento Portland - Determinação da
expansibilidade de Le Chatelier - Método de ensaio
3 Definições
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
de 3.1 a 3.3.
Cópia não autorizada
2 EB-2/1991
3.1 Cimento Portland de alta resistência inicial
Aglomerante hidráulico que atende às exigências de alta
resistência inicial, obtido pela moagem de clínquer Port-
land, constituído em sua maior parte de silicatos de cálcio
hidráulicos, ao qual se adiciona, durante a operação, a
quantidade necessária de uma ou mais formas de sulfato
de cálcio. Durante a moagem é permitido adicionar a es-
ta mistura materiais carbonáticos, no teor especificado
em 4.2.
3.2 Clínquer Portland
Produto constituído em sua maior parte de silicatos de cál-
cio com propriedades hidráulicas.
3.3 Materiais carbonáticos
Materiais finamente divididos constituídos em sua maior
parte de carbonato de cálcio
4 Condições gerais
4.1 Designação
O cimento Portland de alta resistência inicial é designado
pela sigla CP V-ARI.
Nota: A designação ARI representa o mínimo de resistência à
compressão aos 7 dias de idade, ou seja, 34,0 MPa.
4.2 Composição
A composição do cimento deve estar compreendida en-
tre os limites fixados na Tabela 1.
Tabela 1 - Teores dos componentes do cimento
Portland de alta resistência inicial
Sigla Componentes (% em massa)
Clínquer + sulfatos Material carbonático
de cálcio
CP V-ARI 100 - 95 0 - 5
4.3 Embalagem, marcação e entrega
4.3.1 O cimento pode ser entregue em sacos, contêiner ou
a granel.
4.3.2 Quando o cimento é entregue em sacos, estes de-
vem ter impressos de forma bem visível, em cada extre-
midade, a sigla CP V-ARI, com 60 mm de altura no míni-
mo e, no centro, a denominação normalizada - nome e
marca do fornecedor.
4.3.3 Os sacos devem conter 50 kg líquidos de cimento e
devem estar íntegros na ocasião da inspeção e rece-
bimento.
4.3.4 No caso de entrega a granel ou contêiner, a do-
cumentação que acompanha a entrega deve conter a si-
gla correspondente, a denominação normalizada - nome
e marca do fornecedor - e a massa líquida do cimento
entregue.
4.4 Armazenamento em sacos
Os sacos de cimento devem ser armazenados em locais
bem secos e bem protegidos para preservação da qua-
lidade, e de forma que permita fácil acesso à inspeção e à
identificação de cada lote. As pilhas devem ser colocadas
sobre estrados secos e não devem conter mais de dez
sacos de altura.
5 Condições específicas
5.1 Exigências químicas
5.1.1 O cimento Portland de alta resistência inicial deve
atender às exigências indicadas na Tabela 2.
Tabela 2 - Exigências químicas
Determinações químicas Limites (% da massa)
Resíduoinsolúvel(RI) - 1,0
Perda ao fogo (PF) - 4,5
Óxido de magnésio (MgO) - 6,5
Trióxido de enxofre (SO3
)
- quando C3A do clínquer -8% - 3,5
- quando C3A do clínquer > 8% - 4,5
Anidrido carbônico (CO2
) - 3,0
Nota: O cálculo da porcentagem do aluminato tricálcico contido
no clínquer deve ser feito pela seguinte fórmula: (C3
A%) =
2,65 x (Al2
O3
%) - 1,692 x (Fe2
O3
%).
5.1.2 O material carbonático utilizado como adição deve
ter no mínimo 85% de CaCO3
.
5.1.3 Nos casos em que o cimento se destine a emprego
em concreto com agregados potencialmente reativos, são
necessários estudos específicos para o uso de materiais
pozolânicos ou de escória granulada de alto-forno para a
inibição da reação, visando garantir a durabilidade do
concreto.
5.2 Exigências físicas e mecânicas
5.2.1 O cimento Portland de alta resistência inicial men-
cionado em 3.1 deve atender às exigências indicadas nas
Tabelas 3 e 4, sendo que as desta última apenas quando
solicitadas.
Tabela 3 - Exigências físicas e mecânicas
Características e propriedades Unidade Limites
Resíduo na peneira 75µm % - 6,0
Área específica m2
/kg ¯ 300
Tempo de início de pega h ¯ 1
Expansibilidade a quente mm - 5
1 dia de idade MPa ¯ 14,0
3 dias de idade MPa ¯ 24,0
7 dias de idade(A)
MPa ¯ 34,0
(A)
VerAnexo.
Finura
Resistência
à
compressão
Cópia não autorizada
EB-2/1991 3
Tabela4-Exigênciasfísicasemecânicas(facultativas)
Características e propriedades Unidade Limites
Expansibilidade a frio mm - 5
Teor de material carbonático % - 5
Tempo de fim de pega h - 10
5.2.2 A contribuição do teor de cloretos do cimento no teor
total de cloretos do concreto solúveis em água deve ser
determinada quando se comprovar que o teor total desse
componente compromete a durabilidade da peça ou da
estrutura de concreto.
5.2.3 Sempre que solicitado, deve ser efetuada a de-
terminação do índice de consistência da argamassa nor-
mal, cujos valores-limites devem ser estabelecidos de
comum acordo pelas partes interessadas.
6 Inspeção
6.1 Devem ser dadas ao consumidor todas as facilidades
para uma cuidadosa inspeção e amostragem do cimento
a ser entregue.
6.2 O cimento a ser ensaiado pelo consumidor deve ser
amostrado de acordo com a metodologia expressa na
MB-508, ressalvando-se o disposto em 6.3, 6.4 e 6.5.
6.3 Considera-se um lote a quantidade máxima de 30 t, re-
ferente ao cimento oriundo de um mesmo fornecedor, en-
tregue na mesma data e mantido nas mesmas condições
de armazenamento.
6.4 Cada lote deve ser representado por uma amostra
composta de dois exemplares, com aproximadamente
25 kg cada um, pré-homogeneizados.
6.5 Cada um dos exemplares deve ser acondicionado em
recipiente hermético e impermeável, de material não-rea-
gente com o cimento, devidamente identificado, sendo
um enviado ao laboratório para ensaios e outro mantido
em local seco e protegido, como testemunha para even-
tual comprovação de resultados.
6.6 Quando a amostra não for retirada da fábrica, deve ser
acompanhada de informações do fornecedor, data de
recebimento e condições de armazenamento.
6.7 O prazo decorrido entre a coleta e a chegada do
exemplar ao laboratório de ensaio deve ser, no máximo,
de 10 dias.
6.8 A contar da data de amostragem, os resultados do
ensaio de resistência à compressão devem ser fornecidos
ao solicitante dentro dos seguintes prazos:
Idade do ensaio Prazo máximo
01 dia........................... 11 dias
03 dias ......................... 13 dias
07 dias ......................... 17 dias
6.9 O prazo para entrega dos demais ensaios de
caracterização do produto não deve ultrapassar o fixado
em 6.8 para o fornecimento dos resultados do ensaio de
resistência à compressão aos 7 dias.
6.10 Os ensaios devem ser realizados de acordo com os
seguintes métodos:
a) resíduo insolúvel - MB-511;
b) perda ao fogo - MB-510;
c) trióxido de enxofre - MB-512;
d) óxido de magnésio - MB-509 ou MB-2295;
e) área específica - MB-348;
f) finura - MB-3432;
g) expansibilidade - MB-3435;
h) tempo de pega - MB-3434;
i) resistência à compressão - MB-1;
j) índice de consistência da argamassa normal -
MB-1;
k) anidrido carbônico - MB-3377;
l) água da pasta de consistência - MB-3433;
7 Aceitação e rejeição
7.1 O lote é automaticamente aceito sempre que os
resultados dos ensaios atenderem às exigências desta
Norma.
7.2 Quando os resultados não atenderem às condições
específicas constantes desta Norma, o impasse deve ser
resolvido por meio da utilização do exemplar reservado
para a repetição dos ensaios, que devem ser efetuados em
laboratório escolhido por consenso entre as partes.
7.3 Independentemente das exigências anteriores, não
devem ser aceitos os cimentos entregues em sacos
rasgados, molhados ou avariados durante o transporte. Do
mesmo modo, não devem ser aceitos cimentos trans-
portados a granel ou contêiner, quando houver sinais
evidentes de contaminação.
7.4 O cimento armazenado a granel ou contêiner por mais
de seis meses, ou armazenado em sacos por mais de três
meses, deve ser reensaiado, podendo ser rejeitado se não
satisfizer a qualquer exigência desta Norma.
7.5 Sacos que apresentem variação superior a 2%, para
mais ou para menos, dos 50 kg líquidos, devem ser
rejeitados. Se a massa média dos sacos, em qualquer lote,
obtida pela pesagem de 30 unidades tomadas ao acaso,
for menor que 50 kg, todo o lote deve ser rejeitado.
/ANEXO
Cópia não autorizada
4 EB-2/1991
Cópia não autorizada
EB-2/1991 5
ANEXO - Critérios de conformidade
A-1 Classes de resistência
A-1.1 O cimento Portland de alta resistência inicial
(CP V-ARI) é definido, para efeito da verificação de
conformidade, pela Tabela 5, segundo a resistência à
compressão obtida aos 7 dias de idade, conforme méto-
do descrito na MB-1.
A-1.2 A conformidade do cimento produzido deve ser ve-
rificada regularmente, através de amostras médias diá-
rias, por ensaios efetuados pelo fornecedor, segundo o
regulamento específico do órgão certificador.
A-1.3 As resistências à compressão devem ser objeto de
um controle estatístico, dentro da hipótese de uma dis-
tribuição gaussiana, assegurando-se os limites indicados
na Tabela 5, com 97% de probabilidade, isto é, a pro-
babilidade do limite inferior não ser atingido é de 3%,
assim como do limite superior ser superado é, também,
de 3%.
Tabela 5 - Resistência do cimento Portland de alta resistência inicial
Resistência à compressão aos 7 dias de idade
Sigla (MPa)
Limite inferior Limite superior
CP-V-ARI 34,0 —
Cópia não autorizada

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Nbr 11582 cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelier
Nbr 11582   cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelierNbr 11582   cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelier
Nbr 11582 cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelierprofNICODEMOS
 
Abnt nbr 12654 1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...
Abnt nbr 12654   1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...Abnt nbr 12654   1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...
Abnt nbr 12654 1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...Dandara Santos
 
Nbr 5736 cimento portland pozolânico
Nbr 5736   cimento portland pozolânicoNbr 5736   cimento portland pozolânico
Nbr 5736 cimento portland pozolânicoSilvio POLI
 
Nbr bn 65 determinação do tempo de pega
Nbr bn 65 determinação do tempo de pegaNbr bn 65 determinação do tempo de pega
Nbr bn 65 determinação do tempo de pegaprofNICODEMOS
 
Nbr 12989 cimento portland branco
Nbr 12989   cimento portland brancoNbr 12989   cimento portland branco
Nbr 12989 cimento portland brancoprofNICODEMOS
 
Nbr nm 76 1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaine
Nbr nm 76   1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaineNbr nm 76   1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaine
Nbr nm 76 1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaineprofNICODEMOS
 
nbr-nm-33-1980-concreto-em-de-concreto-fresco-antiga-nbr-5750-1992
nbr-nm-33-1980-concreto-em-de-concreto-fresco-antiga-nbr-5750-1992nbr-nm-33-1980-concreto-em-de-concreto-fresco-antiga-nbr-5750-1992
nbr-nm-33-1980-concreto-em-de-concreto-fresco-antiga-nbr-5750-1992Janneth Llanque
 
Nbr 11579 cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...
Nbr 11579   cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...Nbr 11579   cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...
Nbr 11579 cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...profNICODEMOS
 
Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...
Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...
Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...Fernando Gindri
 
Nbr 13785 2003 - posto de serviço_construcao tanque atmosferico subt em aco...
Nbr 13785   2003 - posto de serviço_construcao tanque atmosferico subt em aco...Nbr 13785   2003 - posto de serviço_construcao tanque atmosferico subt em aco...
Nbr 13785 2003 - posto de serviço_construcao tanque atmosferico subt em aco...Portal Brasil Postos
 
Pavimentacao cimento portlanddeterminacaodaresistenciaacompressao
Pavimentacao cimento portlanddeterminacaodaresistenciaacompressaoPavimentacao cimento portlanddeterminacaodaresistenciaacompressao
Pavimentacao cimento portlanddeterminacaodaresistenciaacompressaoMiguel Amado
 
Solvita grain apresent
Solvita grain apresentSolvita grain apresent
Solvita grain apresentThiago Thomaz
 
Relatório técnico de visita (bowman) a fabrica de cimento nassau itautinga
Relatório técnico de visita (bowman) a fabrica de cimento nassau itautingaRelatório técnico de visita (bowman) a fabrica de cimento nassau itautinga
Relatório técnico de visita (bowman) a fabrica de cimento nassau itautingaBowman Guimaraes
 
Tanques subterrâneos para armazenamento de combustíveis líquidos
Tanques subterrâneos para armazenamento de combustíveis líquidosTanques subterrâneos para armazenamento de combustíveis líquidos
Tanques subterrâneos para armazenamento de combustíveis líquidosSandro Marques Solidario
 
Regulamento técnico para comercialização de atum e bonito
Regulamento técnico para comercialização de atum e bonitoRegulamento técnico para comercialização de atum e bonito
Regulamento técnico para comercialização de atum e bonitoPortal Canal Rural
 

La actualidad más candente (19)

Nbr 11582 cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelier
Nbr 11582   cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelierNbr 11582   cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelier
Nbr 11582 cimento portland - determinacao da expansibilidade de le chatelier
 
Abnt nbr 12654 1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...
Abnt nbr 12654   1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...Abnt nbr 12654   1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...
Abnt nbr 12654 1992 - controle tecnológico de materiais componentes do conc...
 
Nbr 5736 cimento portland pozolânico
Nbr 5736   cimento portland pozolânicoNbr 5736   cimento portland pozolânico
Nbr 5736 cimento portland pozolânico
 
Nbr bn 65 determinação do tempo de pega
Nbr bn 65 determinação do tempo de pegaNbr bn 65 determinação do tempo de pega
Nbr bn 65 determinação do tempo de pega
 
Nbr 12989 cimento portland branco
Nbr 12989   cimento portland brancoNbr 12989   cimento portland branco
Nbr 12989 cimento portland branco
 
Nbr nm 76 1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaine
Nbr nm 76   1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaineNbr nm 76   1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaine
Nbr nm 76 1998 - determinacao da finura portland pelo metodo de blaine
 
nbr-nm-33-1980-concreto-em-de-concreto-fresco-antiga-nbr-5750-1992
nbr-nm-33-1980-concreto-em-de-concreto-fresco-antiga-nbr-5750-1992nbr-nm-33-1980-concreto-em-de-concreto-fresco-antiga-nbr-5750-1992
nbr-nm-33-1980-concreto-em-de-concreto-fresco-antiga-nbr-5750-1992
 
Nbr 11579 cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...
Nbr 11579   cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...Nbr 11579   cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...
Nbr 11579 cimento portland - determinacao da finura por meio da peneira 75 ...
 
Cimento
CimentoCimento
Cimento
 
Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...
Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...
Nbr 5738 -_moldagem_e_cura_de_corpos-de-prova_cilindricos_ou_prismaticos_de_c...
 
10 ipt- fibrocimento-pt
10 ipt- fibrocimento-pt10 ipt- fibrocimento-pt
10 ipt- fibrocimento-pt
 
Nbr 13785 2003 - posto de serviço_construcao tanque atmosferico subt em aco...
Nbr 13785   2003 - posto de serviço_construcao tanque atmosferico subt em aco...Nbr 13785   2003 - posto de serviço_construcao tanque atmosferico subt em aco...
Nbr 13785 2003 - posto de serviço_construcao tanque atmosferico subt em aco...
 
Abnt nbr 7175 cal hidratada para argamassas
Abnt nbr 7175   cal hidratada para argamassasAbnt nbr 7175   cal hidratada para argamassas
Abnt nbr 7175 cal hidratada para argamassas
 
Pavimentacao cimento portlanddeterminacaodaresistenciaacompressao
Pavimentacao cimento portlanddeterminacaodaresistenciaacompressaoPavimentacao cimento portlanddeterminacaodaresistenciaacompressao
Pavimentacao cimento portlanddeterminacaodaresistenciaacompressao
 
Nbr 7173
Nbr 7173Nbr 7173
Nbr 7173
 
Solvita grain apresent
Solvita grain apresentSolvita grain apresent
Solvita grain apresent
 
Relatório técnico de visita (bowman) a fabrica de cimento nassau itautinga
Relatório técnico de visita (bowman) a fabrica de cimento nassau itautingaRelatório técnico de visita (bowman) a fabrica de cimento nassau itautinga
Relatório técnico de visita (bowman) a fabrica de cimento nassau itautinga
 
Tanques subterrâneos para armazenamento de combustíveis líquidos
Tanques subterrâneos para armazenamento de combustíveis líquidosTanques subterrâneos para armazenamento de combustíveis líquidos
Tanques subterrâneos para armazenamento de combustíveis líquidos
 
Regulamento técnico para comercialização de atum e bonito
Regulamento técnico para comercialização de atum e bonitoRegulamento técnico para comercialização de atum e bonito
Regulamento técnico para comercialização de atum e bonito
 

Similar a Cimento Portland de alta resistência inicial - Especificação

Nbr 05732 1991 - cimento portland comum
Nbr 05732   1991 - cimento portland comumNbr 05732   1991 - cimento portland comum
Nbr 05732 1991 - cimento portland comumPerboyre Alcantara
 
Dr.eduardo apresentaçao sc 303 jcb lacd - cpz.
Dr.eduardo apresentaçao  sc 303 jcb   lacd - cpz.Dr.eduardo apresentaçao  sc 303 jcb   lacd - cpz.
Dr.eduardo apresentaçao sc 303 jcb lacd - cpz.Carlos Flores Añez
 
concreto e argamassas
concreto e argamassasconcreto e argamassas
concreto e argamassasfbnseabra
 
Cimento Portland Arq
Cimento Portland ArqCimento Portland Arq
Cimento Portland Arqguestd71d29
 
Unidade 4 - Aula dosagem IPT-EPUSP - Correta - Copia.pptx
Unidade 4 - Aula dosagem IPT-EPUSP - Correta - Copia.pptxUnidade 4 - Aula dosagem IPT-EPUSP - Correta - Copia.pptx
Unidade 4 - Aula dosagem IPT-EPUSP - Correta - Copia.pptxljcpeteno2
 
Slide tcc ii aproveitamento de rejeitos de magnesita
Slide tcc ii aproveitamento de rejeitos de magnesitaSlide tcc ii aproveitamento de rejeitos de magnesita
Slide tcc ii aproveitamento de rejeitos de magnesitaRamon Dutra Lobo Lobo
 
Tamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptx
Tamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptxTamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptx
Tamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptxLucas Tamele Jr
 
Nbr 7215 cimento portland - determinação da resistencia a compressão
Nbr 7215   cimento portland - determinação da resistencia a compressãoNbr 7215   cimento portland - determinação da resistencia a compressão
Nbr 7215 cimento portland - determinação da resistencia a compressãoprofNICODEMOS
 
semin-rio 2 pol-meros.pdf automotivo semin
semin-rio 2 pol-meros.pdf automotivo seminsemin-rio 2 pol-meros.pdf automotivo semin
semin-rio 2 pol-meros.pdf automotivo seminPedroFernandes743047
 
Nbr 05029 1982 - tubo de cobre e suas ligas sem costura para condensadores ...
Nbr 05029   1982 - tubo de cobre e suas ligas sem costura para condensadores ...Nbr 05029   1982 - tubo de cobre e suas ligas sem costura para condensadores ...
Nbr 05029 1982 - tubo de cobre e suas ligas sem costura para condensadores ...Jean Silva
 
Arteris es 009 brita graduada tratada com cimento - bgtc rev 09
Arteris es 009   brita graduada tratada com cimento - bgtc rev 09Arteris es 009   brita graduada tratada com cimento - bgtc rev 09
Arteris es 009 brita graduada tratada com cimento - bgtc rev 09MiriamCastro46
 

Similar a Cimento Portland de alta resistência inicial - Especificação (19)

Nbr 05732 1991 - cimento portland comum
Nbr 05732   1991 - cimento portland comumNbr 05732   1991 - cimento portland comum
Nbr 05732 1991 - cimento portland comum
 
Concreto asfaltico usinado_a_quente
Concreto asfaltico usinado_a_quenteConcreto asfaltico usinado_a_quente
Concreto asfaltico usinado_a_quente
 
Aditivos 1 formatado
Aditivos 1 formatadoAditivos 1 formatado
Aditivos 1 formatado
 
Ntc03
Ntc03Ntc03
Ntc03
 
Dr.eduardo apresentaçao sc 303 jcb lacd - cpz.
Dr.eduardo apresentaçao  sc 303 jcb   lacd - cpz.Dr.eduardo apresentaçao  sc 303 jcb   lacd - cpz.
Dr.eduardo apresentaçao sc 303 jcb lacd - cpz.
 
Dr.eduardo apresentaçao
Dr.eduardo apresentaçaoDr.eduardo apresentaçao
Dr.eduardo apresentaçao
 
concreto e argamassas
concreto e argamassasconcreto e argamassas
concreto e argamassas
 
Cimento Portland Arq
Cimento Portland ArqCimento Portland Arq
Cimento Portland Arq
 
Unidade 4 - Aula dosagem IPT-EPUSP - Correta - Copia.pptx
Unidade 4 - Aula dosagem IPT-EPUSP - Correta - Copia.pptxUnidade 4 - Aula dosagem IPT-EPUSP - Correta - Copia.pptx
Unidade 4 - Aula dosagem IPT-EPUSP - Correta - Copia.pptx
 
Slide tcc ii aproveitamento de rejeitos de magnesita
Slide tcc ii aproveitamento de rejeitos de magnesitaSlide tcc ii aproveitamento de rejeitos de magnesita
Slide tcc ii aproveitamento de rejeitos de magnesita
 
Tamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptx
Tamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptxTamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptx
Tamele et al., 2021 Apresentacao - jornadas cientica Actualizado.pptx
 
Nbr 7215
Nbr 7215Nbr 7215
Nbr 7215
 
Nbr 7215 cimento portland - determinação da resistencia a compressão
Nbr 7215   cimento portland - determinação da resistencia a compressãoNbr 7215   cimento portland - determinação da resistencia a compressão
Nbr 7215 cimento portland - determinação da resistencia a compressão
 
nbr-7215
nbr-7215nbr-7215
nbr-7215
 
Postes rede distrib_requisitos
Postes rede distrib_requisitosPostes rede distrib_requisitos
Postes rede distrib_requisitos
 
semin-rio 2 pol-meros.pdf automotivo semin
semin-rio 2 pol-meros.pdf automotivo seminsemin-rio 2 pol-meros.pdf automotivo semin
semin-rio 2 pol-meros.pdf automotivo semin
 
Aula 06 cimento
Aula 06  cimentoAula 06  cimento
Aula 06 cimento
 
Nbr 05029 1982 - tubo de cobre e suas ligas sem costura para condensadores ...
Nbr 05029   1982 - tubo de cobre e suas ligas sem costura para condensadores ...Nbr 05029   1982 - tubo de cobre e suas ligas sem costura para condensadores ...
Nbr 05029 1982 - tubo de cobre e suas ligas sem costura para condensadores ...
 
Arteris es 009 brita graduada tratada com cimento - bgtc rev 09
Arteris es 009   brita graduada tratada com cimento - bgtc rev 09Arteris es 009   brita graduada tratada com cimento - bgtc rev 09
Arteris es 009 brita graduada tratada com cimento - bgtc rev 09
 

Cimento Portland de alta resistência inicial - Especificação

  • 1. Copyright©1990, ABNT–AssociaçãoBrasileira deNormasTécnicas PrintedinBrazil/ ImpressonoBrasil Todososdireitosreservados Sede: RiodeJaneiro Av.TrezedeMaio,13-28ºandar CEP20003-CaixaPostal1680 RiodeJaneiro-RJ Tel.:PABX(021)210-3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR EndereçoTelegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas CDU: 666.942 JUL./1991 Cimento Portland de alta resistência inicial EB-2 Palavra-chave: Cimento Portland 5 páginas Origem: Projeto EB-2/91 CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados CE-18:101.01 - Comissão de Estudo de Especificações de Cimentos EB-2 - High early strength Portland cement - Specification Esta Norma substitui a EB-2/74 Especificação Registrada no INMETRO como NBR 5733 NBR 3 - Norma Brasileira Registrada SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição ANEXO - Critério de conformidade 1 Objetivo Esta Norma fixa as condições exigíveis no recebimento do cimento Portland de alta resistência inicial (CP V - ARI). 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: MB-1 - Cimento Portland - Determinação da resistên- cia à compressão - Método de ensaio MB-348 - Cimento Portland e outros materiais em pó - Determinação da área específica - Método de ensaio MB-508 - Cimento Portland - Extração e preparação de amostras - Método de ensaio MB-509 - Análise química de cimento Portland - Pro- cessos de arbitragem para determinação de dióxido de silício, óxido férrico, óxido de alumínio, óxido de cálcio e óxido de magnésio - Método de ensaio MB-510 - Cimento Portland - Determinação de perda ao fogo - Método de ensaio MB-511 - Cimento Portland - Determinação de resí- duo insolúvel - Método de ensaio MB-512 - Cimento Portland - Determinação de anidri- do sulfúrico - Método de ensaio MB-2295 - Cimento Portland comum e clínquer - Análise química por complexometria - Método de ensaio MB-3377 - Cimento Portland e matérias-primas - De- terminação de anidrido carbônico (CO2 ) por gasome- tria - Método de ensaio MB-3432 - Cimento Portland - Determinação da finura por meio da peneira 75µm (nº 200) - Método de ensaio MB-3433 - Cimento Portland - Determinação da água da pasta de consistência normal - Método de ensaio MB-3434 - Cimento Portland - Determinação dos tempos de pega - Método de ensaio MB-3435 - Cimento Portland - Determinação da expansibilidade de Le Chatelier - Método de ensaio 3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.3. Cópia não autorizada
  • 2. 2 EB-2/1991 3.1 Cimento Portland de alta resistência inicial Aglomerante hidráulico que atende às exigências de alta resistência inicial, obtido pela moagem de clínquer Port- land, constituído em sua maior parte de silicatos de cálcio hidráulicos, ao qual se adiciona, durante a operação, a quantidade necessária de uma ou mais formas de sulfato de cálcio. Durante a moagem é permitido adicionar a es- ta mistura materiais carbonáticos, no teor especificado em 4.2. 3.2 Clínquer Portland Produto constituído em sua maior parte de silicatos de cál- cio com propriedades hidráulicas. 3.3 Materiais carbonáticos Materiais finamente divididos constituídos em sua maior parte de carbonato de cálcio 4 Condições gerais 4.1 Designação O cimento Portland de alta resistência inicial é designado pela sigla CP V-ARI. Nota: A designação ARI representa o mínimo de resistência à compressão aos 7 dias de idade, ou seja, 34,0 MPa. 4.2 Composição A composição do cimento deve estar compreendida en- tre os limites fixados na Tabela 1. Tabela 1 - Teores dos componentes do cimento Portland de alta resistência inicial Sigla Componentes (% em massa) Clínquer + sulfatos Material carbonático de cálcio CP V-ARI 100 - 95 0 - 5 4.3 Embalagem, marcação e entrega 4.3.1 O cimento pode ser entregue em sacos, contêiner ou a granel. 4.3.2 Quando o cimento é entregue em sacos, estes de- vem ter impressos de forma bem visível, em cada extre- midade, a sigla CP V-ARI, com 60 mm de altura no míni- mo e, no centro, a denominação normalizada - nome e marca do fornecedor. 4.3.3 Os sacos devem conter 50 kg líquidos de cimento e devem estar íntegros na ocasião da inspeção e rece- bimento. 4.3.4 No caso de entrega a granel ou contêiner, a do- cumentação que acompanha a entrega deve conter a si- gla correspondente, a denominação normalizada - nome e marca do fornecedor - e a massa líquida do cimento entregue. 4.4 Armazenamento em sacos Os sacos de cimento devem ser armazenados em locais bem secos e bem protegidos para preservação da qua- lidade, e de forma que permita fácil acesso à inspeção e à identificação de cada lote. As pilhas devem ser colocadas sobre estrados secos e não devem conter mais de dez sacos de altura. 5 Condições específicas 5.1 Exigências químicas 5.1.1 O cimento Portland de alta resistência inicial deve atender às exigências indicadas na Tabela 2. Tabela 2 - Exigências químicas Determinações químicas Limites (% da massa) Resíduoinsolúvel(RI) - 1,0 Perda ao fogo (PF) - 4,5 Óxido de magnésio (MgO) - 6,5 Trióxido de enxofre (SO3 ) - quando C3A do clínquer -8% - 3,5 - quando C3A do clínquer > 8% - 4,5 Anidrido carbônico (CO2 ) - 3,0 Nota: O cálculo da porcentagem do aluminato tricálcico contido no clínquer deve ser feito pela seguinte fórmula: (C3 A%) = 2,65 x (Al2 O3 %) - 1,692 x (Fe2 O3 %). 5.1.2 O material carbonático utilizado como adição deve ter no mínimo 85% de CaCO3 . 5.1.3 Nos casos em que o cimento se destine a emprego em concreto com agregados potencialmente reativos, são necessários estudos específicos para o uso de materiais pozolânicos ou de escória granulada de alto-forno para a inibição da reação, visando garantir a durabilidade do concreto. 5.2 Exigências físicas e mecânicas 5.2.1 O cimento Portland de alta resistência inicial men- cionado em 3.1 deve atender às exigências indicadas nas Tabelas 3 e 4, sendo que as desta última apenas quando solicitadas. Tabela 3 - Exigências físicas e mecânicas Características e propriedades Unidade Limites Resíduo na peneira 75µm % - 6,0 Área específica m2 /kg ¯ 300 Tempo de início de pega h ¯ 1 Expansibilidade a quente mm - 5 1 dia de idade MPa ¯ 14,0 3 dias de idade MPa ¯ 24,0 7 dias de idade(A) MPa ¯ 34,0 (A) VerAnexo. Finura Resistência à compressão Cópia não autorizada
  • 3. EB-2/1991 3 Tabela4-Exigênciasfísicasemecânicas(facultativas) Características e propriedades Unidade Limites Expansibilidade a frio mm - 5 Teor de material carbonático % - 5 Tempo de fim de pega h - 10 5.2.2 A contribuição do teor de cloretos do cimento no teor total de cloretos do concreto solúveis em água deve ser determinada quando se comprovar que o teor total desse componente compromete a durabilidade da peça ou da estrutura de concreto. 5.2.3 Sempre que solicitado, deve ser efetuada a de- terminação do índice de consistência da argamassa nor- mal, cujos valores-limites devem ser estabelecidos de comum acordo pelas partes interessadas. 6 Inspeção 6.1 Devem ser dadas ao consumidor todas as facilidades para uma cuidadosa inspeção e amostragem do cimento a ser entregue. 6.2 O cimento a ser ensaiado pelo consumidor deve ser amostrado de acordo com a metodologia expressa na MB-508, ressalvando-se o disposto em 6.3, 6.4 e 6.5. 6.3 Considera-se um lote a quantidade máxima de 30 t, re- ferente ao cimento oriundo de um mesmo fornecedor, en- tregue na mesma data e mantido nas mesmas condições de armazenamento. 6.4 Cada lote deve ser representado por uma amostra composta de dois exemplares, com aproximadamente 25 kg cada um, pré-homogeneizados. 6.5 Cada um dos exemplares deve ser acondicionado em recipiente hermético e impermeável, de material não-rea- gente com o cimento, devidamente identificado, sendo um enviado ao laboratório para ensaios e outro mantido em local seco e protegido, como testemunha para even- tual comprovação de resultados. 6.6 Quando a amostra não for retirada da fábrica, deve ser acompanhada de informações do fornecedor, data de recebimento e condições de armazenamento. 6.7 O prazo decorrido entre a coleta e a chegada do exemplar ao laboratório de ensaio deve ser, no máximo, de 10 dias. 6.8 A contar da data de amostragem, os resultados do ensaio de resistência à compressão devem ser fornecidos ao solicitante dentro dos seguintes prazos: Idade do ensaio Prazo máximo 01 dia........................... 11 dias 03 dias ......................... 13 dias 07 dias ......................... 17 dias 6.9 O prazo para entrega dos demais ensaios de caracterização do produto não deve ultrapassar o fixado em 6.8 para o fornecimento dos resultados do ensaio de resistência à compressão aos 7 dias. 6.10 Os ensaios devem ser realizados de acordo com os seguintes métodos: a) resíduo insolúvel - MB-511; b) perda ao fogo - MB-510; c) trióxido de enxofre - MB-512; d) óxido de magnésio - MB-509 ou MB-2295; e) área específica - MB-348; f) finura - MB-3432; g) expansibilidade - MB-3435; h) tempo de pega - MB-3434; i) resistência à compressão - MB-1; j) índice de consistência da argamassa normal - MB-1; k) anidrido carbônico - MB-3377; l) água da pasta de consistência - MB-3433; 7 Aceitação e rejeição 7.1 O lote é automaticamente aceito sempre que os resultados dos ensaios atenderem às exigências desta Norma. 7.2 Quando os resultados não atenderem às condições específicas constantes desta Norma, o impasse deve ser resolvido por meio da utilização do exemplar reservado para a repetição dos ensaios, que devem ser efetuados em laboratório escolhido por consenso entre as partes. 7.3 Independentemente das exigências anteriores, não devem ser aceitos os cimentos entregues em sacos rasgados, molhados ou avariados durante o transporte. Do mesmo modo, não devem ser aceitos cimentos trans- portados a granel ou contêiner, quando houver sinais evidentes de contaminação. 7.4 O cimento armazenado a granel ou contêiner por mais de seis meses, ou armazenado em sacos por mais de três meses, deve ser reensaiado, podendo ser rejeitado se não satisfizer a qualquer exigência desta Norma. 7.5 Sacos que apresentem variação superior a 2%, para mais ou para menos, dos 50 kg líquidos, devem ser rejeitados. Se a massa média dos sacos, em qualquer lote, obtida pela pesagem de 30 unidades tomadas ao acaso, for menor que 50 kg, todo o lote deve ser rejeitado. /ANEXO Cópia não autorizada
  • 5. EB-2/1991 5 ANEXO - Critérios de conformidade A-1 Classes de resistência A-1.1 O cimento Portland de alta resistência inicial (CP V-ARI) é definido, para efeito da verificação de conformidade, pela Tabela 5, segundo a resistência à compressão obtida aos 7 dias de idade, conforme méto- do descrito na MB-1. A-1.2 A conformidade do cimento produzido deve ser ve- rificada regularmente, através de amostras médias diá- rias, por ensaios efetuados pelo fornecedor, segundo o regulamento específico do órgão certificador. A-1.3 As resistências à compressão devem ser objeto de um controle estatístico, dentro da hipótese de uma dis- tribuição gaussiana, assegurando-se os limites indicados na Tabela 5, com 97% de probabilidade, isto é, a pro- babilidade do limite inferior não ser atingido é de 3%, assim como do limite superior ser superado é, também, de 3%. Tabela 5 - Resistência do cimento Portland de alta resistência inicial Resistência à compressão aos 7 dias de idade Sigla (MPa) Limite inferior Limite superior CP-V-ARI 34,0 — Cópia não autorizada