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Hendrick Sorgh 
O tocador de alaúde, 1661 
Joan Miró 
Interior holandês, 1928
Thomas Gainsborough 
Duquesa de Beaufort, 1770 
Pablo Picasso 
Marie-Therese Walter, 1937
O mundo e a realidade podem ser fenômenos objetivos, mas 
os olhares que recaem sobre eles são subjetivos. 
Van Gogh, Noite Estrelada, 1889
Por meio da palavra, o homem fez registros de ordem documental e 
prática, firmou acordos e contratos, enviou mensagens, colecionou 
informações. 
Mas algum dia usou a palavra como expressão de idéias e sentimentos 
mais profundos, criou perspectivas novas e formas mais intensas e 
significativas para expressá-las, e a Literatura se fez.
O texto literário é carregado de novos sentidos, pois é sempre 
uma recriação. 
Uma ideia, um sentimento, uma história podem ser 
transformados em texto. 
• Denotação (sentido real) 
• Conotação (sentido figurado) 
Organizá-lo em versos ou em prosa, explorar as características 
de um gênero narrativo, lírico ou dramático – são alguns dos 
recursos de que o escritor dispõe para torná-lo literário.
Observe a diferença de procedimentos: 
“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades” (Camões) 
Sílabas poéticas: 
Mu/dam-se os/tem/pos/mu/dam/se as/von/ta/des 
Sílabas gramaticais: 
Mu/dam/-se/os/tem/pos/mu/dam/se/as/von/ta/des
Primeiro período da Literatura 
Portuguesa. 
Cantiga da Ribeirinha (1189 ou 
1198) de Paio Soares de Taveirós 
é o marco inicial da Literatura 
Portuguesa.
Sistema feudal. 
Teocentrismo. 
Trovadores (autores das cantigas).
As cantigas podem ser classificadas em: 
• gênero lírico: 
• gênero satírico: 
Cantigas de amigo 
Cantigas de amor 
Cantigas de escárnio 
Cantigas de maldizer
Características: 
• eu-lírico masculino 
• mulher superior socialmente 
• amor sem correspondência 
• origem provençal (sul da França) 
Ó formosura sem falhas 
que nunca um homem viu tanto 
para o meu mal e meu quebranto! 
Como entre as pedras o rubi 
a melhor sois de quantas vi.
Características: 
• eu-lírico feminino 
• mulher campesina 
• (lamento da ausência do amado) 
• amor possível 
• origem Península Ibérica 
Por Deus, ccooiittaaddaa vivo, 
Pois não vem meu amigo, 
Pois não vem, que farei?
Características: 
• sátira indireta 
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O que vejo agora, já foi profetizado 
por dez e cinco, os sinais do fim. 
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faz-se peregrino o mouro ruim.
Características: 
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Ai, dona feia, foste-vos queixar 
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E umas trovas vos quero dedicar 
Em que louvada de toda maneira; 
Sereis; tal é o meu louvar: 
Dona feia, velha e gaiteira.
• Da Ajuda 
• Da Vaticana 
• Da Biblioteca nacional de Lisboa 
PPáággiinnaa ddoo CCaanncciioonneeiirroo ddaa AAjjuuddaa
Comigo me desavim, 
Sou posto em todo perigo; 
Não posso viver comigo 
Nem posso fugir de mim. 
Com dor, da gente fugia, 
Antes que esta assim crescesse; 
Agora já fugiria 
De mim, se de mim pudesse. 
Que meio espero ou que fim 
Do vão trabalho que sigo, 
Pois que trago a mim comigo 
Tamanho imigo de mim? 
Sá da Miranda
• Antropocentrismo. 
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• Desenvolvimento do comércio. 
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• Poesia palaciana (separada da música, os temas são 
de circunstâncias e de contradições amorosas). 
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• Cancioneiro Geral, de Garcia de Resende – 1516.
Nasceu por volta de 1465, não se conhece 
sua formação escolar, mas deve ter 
frequentado alguma escola do tempo ou, 
pelo menos, deve ter sido orientado por 
algum religioso culto, na sua adolescência.
• Monólogo do Vaqueiro 
• Floresta de Enganos 
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• Auto da Barca do Inferno
O teatro de Gil Vicente provém de uma 
tradição do fim da Idade Média, 
afastando-se totalmente dos princípios 
do teatro clássico.
Concentração, princípio das “três unidades”: 
• ação; 
• tempo; 
• lugar.
Gil Vicente caminha para a ampliação dos temas, para o aumento 
da população do palco, para uma duração cada vez maior da ação 
e para a mais audaciosa justaposição de lugares. 
Abre a cena a todas as classes sociais e 
pratica as maiores liberdades na 
construção das situações e no uso da 
linguagem.
• 1527 – Sá de Miranda traz a Medida Nova da 
Itália.
MEDIDA NOVA: 
• versos decassílabos 
• formas fixas – soneto 
• temas clássicos 
• teatro (comédia e tragédia)
• Antropocentrismo: o homem como centro do universo; 
• imitação dos autores clássicos: Homero, Virgílio, Ovídio; 
• predomínio da ciência e da razão sobre os sentimentos, o que 
justifica uma linguagem que se preocupa em ser impessoal;
• sujeição a regras rígidas de conteúdo e forma; 
• clareza e objetividade; 
• Culto da antiguidade greco-latina (Mimese); 
• Idealismo, em que o homem aparece sob a marca da perfeição, 
distante dos homens comuns (um super-herói);
• o amor platônico, que exalta a 
ideia de que o amor deve ser 
sublime, elevado, espiritual, 
puro, não físico; 
• Uso da mitologia, em que os deuses e as musas, inspiradoras dos 
clássicos gregos, ressurgem para os clássicos. 
•Impessoalidade, pois o importante são as verdades universais, 
eternas. O individual, o particular devem ser desprezados.
Sua lírica – a “medida velha” e a “medida nova” – 
marcadas por traços maneiristas, antecipadores do 
Barroco.
O TEMA DO AMOR 
Amor sensual - Amor espiritual - O amor platônico 
Amor é fogo que arde sem se ver; 
É ferida que dói e não se sente; 
É um contentamento descontente; 
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer; 
É solitário andar por entre a gente; 
É nunca contentar-se de contente; 
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade; 
É servir a quem vence, o vencedor; 
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor 
Nos corações humanos amizade, 
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Os temas da instabilidade da vida e do desconcerto do 
mundo. 
Os bons vi sempre passar 
No Mundo graves tormentos; 
E para mais me espantar, 
Os maus vi sempre nadar 
Em mar de contentamentos. 
Cuidando alcançar assim 
O bem tão mal ordenado, 
Fui mau, mas fui castigado. 
Assim que, só para mim, 
Anda o Mundo concertado.
• epopéia que celebra um herói (o povo português). 
• apresenta o gênero épico: 
 o momento – Renascimento 
 o assunto – conquista dos mares 
• narra a viagem de Vasco da Gama às Índias. 
ESTRUTURA : 
• Dez cantos 
• 1102 estrofes 
• Oitava rima 
• 8816 versos
PROPOSIÇÃO Apresentação do assunto 
INVOCAÇÃO Ninfas do Rio Tejo 
DEDICAÇÃO D. Sebastião 
NARRAÇÃO A viagem de Vasco da Gama, A história de Portugal 
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EPÍLOGO Crítica à decadência do país e tom de desalento
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portugueses) Vênus e Marte 
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 tensa e conflituosa, pois, as alegorias bíblicas misturam-se 
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 apresenta um labirinto de imagens e idéias; 
 manipulando as palavras, abusando das figuras de linguagem; 
 apresenta o niilismo temático.
• Exploração de imagens rebuscadas. 
• Descreve através de cores, sons, jogo de palavras, nas metáforas. 
Assim: 
 lágrima = cristal dos olhos 
 dentes = pérolas da boca 
 cor do rosto = rosada aurora
• Exploração de idéias e de conceitos mais do que imagens; 
• Voltado para o significado, busca a lógica. 
Exemplo: 
O todo sem a parte não é todo; 
A parte sem o todo não é parte; 
Mas se a parte faz o todo, sendo parte; 
Não se diga que é parte, sendo todo.
 Portugueses exerciam exploração predatória; 
 Jesuítas cuidavam da educação; 
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 Grandes latifundiários no poder; 
 Atividade agrícola = cana-de-açúcar (não se podia fabricar nada); 
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 Jesuítas o monopólio da cultura e submissão.
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• Gregório de Matos e Guerra nasceu na Bahia, 
estudou em Coimbra, onde se formou em 
Direito. 
• Produziu sátiras irreverentes, as quais justificam o apelido 
“Boca do Inferno”. 
• Envolveu-se em inúmeras aventuras, foi degredado para 
Angola, voltou para o Brasil e foi para Recife.
Poesia Lírica: 
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tão perdido fiquei por ti, meu bem, 
que parece este amor nasce, de quem 
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Poesia Religiosa: 
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Estou, Senhor, da vossa mão tocado, 
e este toque em flagelo desmentido 
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quão merecido foi o meu pecado.
Poesia Satírica: 
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• rancor ao clero, aos mestiços e aos corruptos 
Ilustre, e reverendo Frei Lourenço, 
quem vos disse que um burro tão imenso, 
siso em agraz, miolos de pateta
Final do século XVI até meados XVIII. 
1580 – Portugal perde sua autonomia 
como país, passando a integrar o reino da 
Espanha.
declínio político, social e econômico e 
Restauração devido à quantidade de ouro 
proveniente das Minas Gerais. 
época do mito do Sebastianismo (crença 
de que o rei não estava morto e voltaria). 
1756 – Funda-se a Arcádia Lusitana – 
uma academia poética, e tem início um 
novo estilo: o Arcadismo.
• Nasceu em Lisboa, em 1608, aos seis 
anos veio com a família para a Bahia, 
estudou no Colégio dos jesuítas. 
• Consagrou-se orador junto à Corte, 
teve enorme influência política, foi 
processado por opiniões heréticas 
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Literatura

  • 1. Hendrick Sorgh O tocador de alaúde, 1661 Joan Miró Interior holandês, 1928
  • 2. Thomas Gainsborough Duquesa de Beaufort, 1770 Pablo Picasso Marie-Therese Walter, 1937
  • 3. O mundo e a realidade podem ser fenômenos objetivos, mas os olhares que recaem sobre eles são subjetivos. Van Gogh, Noite Estrelada, 1889
  • 4. Por meio da palavra, o homem fez registros de ordem documental e prática, firmou acordos e contratos, enviou mensagens, colecionou informações. Mas algum dia usou a palavra como expressão de idéias e sentimentos mais profundos, criou perspectivas novas e formas mais intensas e significativas para expressá-las, e a Literatura se fez.
  • 5. O texto literário é carregado de novos sentidos, pois é sempre uma recriação. Uma ideia, um sentimento, uma história podem ser transformados em texto. • Denotação (sentido real) • Conotação (sentido figurado) Organizá-lo em versos ou em prosa, explorar as características de um gênero narrativo, lírico ou dramático – são alguns dos recursos de que o escritor dispõe para torná-lo literário.
  • 6. Observe a diferença de procedimentos: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades” (Camões) Sílabas poéticas: Mu/dam-se os/tem/pos/mu/dam/se as/von/ta/des Sílabas gramaticais: Mu/dam/-se/os/tem/pos/mu/dam/se/as/von/ta/des
  • 7. Primeiro período da Literatura Portuguesa. Cantiga da Ribeirinha (1189 ou 1198) de Paio Soares de Taveirós é o marco inicial da Literatura Portuguesa.
  • 8. Sistema feudal. Teocentrismo. Trovadores (autores das cantigas).
  • 9. As cantigas podem ser classificadas em: • gênero lírico: • gênero satírico: Cantigas de amigo Cantigas de amor Cantigas de escárnio Cantigas de maldizer
  • 10. Características: • eu-lírico masculino • mulher superior socialmente • amor sem correspondência • origem provençal (sul da França) Ó formosura sem falhas que nunca um homem viu tanto para o meu mal e meu quebranto! Como entre as pedras o rubi a melhor sois de quantas vi.
  • 11. Características: • eu-lírico feminino • mulher campesina • (lamento da ausência do amado) • amor possível • origem Península Ibérica Por Deus, ccooiittaaddaa vivo, Pois não vem meu amigo, Pois não vem, que farei?
  • 12. Características: • sátira indireta • uso da ironia e do equívoco O que vejo agora, já foi profetizado por dez e cinco, os sinais do fim. Anda neste mundo tudo misturado: faz-se peregrino o mouro ruim.
  • 13. Características: • sátira direta, sem disfarce • intenção difamatória • palavrões e xingamentos Ai, dona feia, foste-vos queixar De que nunca vos louvo em meu trovar; E umas trovas vos quero dedicar Em que louvada de toda maneira; Sereis; tal é o meu louvar: Dona feia, velha e gaiteira.
  • 14. • Da Ajuda • Da Vaticana • Da Biblioteca nacional de Lisboa PPáággiinnaa ddoo CCaanncciioonneeiirroo ddaa AAjjuuddaa
  • 15. Comigo me desavim, Sou posto em todo perigo; Não posso viver comigo Nem posso fugir de mim. Com dor, da gente fugia, Antes que esta assim crescesse; Agora já fugiria De mim, se de mim pudesse. Que meio espero ou que fim Do vão trabalho que sigo, Pois que trago a mim comigo Tamanho imigo de mim? Sá da Miranda
  • 16. • Antropocentrismo. •Declínio da organização feudal. • Grandes navegações. • Ascensão da burguesia. • Desenvolvimento do comércio. • Divulgação da cultura, aparecimento da imprensa.
  • 17. • Poesia palaciana (separada da música, os temas são de circunstâncias e de contradições amorosas). • Métrica: redondilhas menor 5/ maior 7. • Fernão Lopes, primeiro cronista-mor do Reino. • Cancioneiro Geral, de Garcia de Resende – 1516.
  • 18. Nasceu por volta de 1465, não se conhece sua formação escolar, mas deve ter frequentado alguma escola do tempo ou, pelo menos, deve ter sido orientado por algum religioso culto, na sua adolescência.
  • 19. • Monólogo do Vaqueiro • Floresta de Enganos • A Farsa de Inês Pereira • Auto da Barca do Inferno
  • 20. O teatro de Gil Vicente provém de uma tradição do fim da Idade Média, afastando-se totalmente dos princípios do teatro clássico.
  • 21. Concentração, princípio das “três unidades”: • ação; • tempo; • lugar.
  • 22. Gil Vicente caminha para a ampliação dos temas, para o aumento da população do palco, para uma duração cada vez maior da ação e para a mais audaciosa justaposição de lugares. Abre a cena a todas as classes sociais e pratica as maiores liberdades na construção das situações e no uso da linguagem.
  • 23. • 1527 – Sá de Miranda traz a Medida Nova da Itália.
  • 24. MEDIDA NOVA: • versos decassílabos • formas fixas – soneto • temas clássicos • teatro (comédia e tragédia)
  • 25. • Antropocentrismo: o homem como centro do universo; • imitação dos autores clássicos: Homero, Virgílio, Ovídio; • predomínio da ciência e da razão sobre os sentimentos, o que justifica uma linguagem que se preocupa em ser impessoal;
  • 26. • sujeição a regras rígidas de conteúdo e forma; • clareza e objetividade; • Culto da antiguidade greco-latina (Mimese); • Idealismo, em que o homem aparece sob a marca da perfeição, distante dos homens comuns (um super-herói);
  • 27. • o amor platônico, que exalta a ideia de que o amor deve ser sublime, elevado, espiritual, puro, não físico; • Uso da mitologia, em que os deuses e as musas, inspiradoras dos clássicos gregos, ressurgem para os clássicos. •Impessoalidade, pois o importante são as verdades universais, eternas. O individual, o particular devem ser desprezados.
  • 28.
  • 29.
  • 30. Sua lírica – a “medida velha” e a “medida nova” – marcadas por traços maneiristas, antecipadores do Barroco.
  • 31. O TEMA DO AMOR Amor sensual - Amor espiritual - O amor platônico Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer;
  • 32. É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder;
  • 33. É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade.
  • 34. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
  • 35. Os temas da instabilidade da vida e do desconcerto do mundo. Os bons vi sempre passar No Mundo graves tormentos; E para mais me espantar, Os maus vi sempre nadar Em mar de contentamentos. Cuidando alcançar assim O bem tão mal ordenado, Fui mau, mas fui castigado. Assim que, só para mim, Anda o Mundo concertado.
  • 36. • epopéia que celebra um herói (o povo português). • apresenta o gênero épico:  o momento – Renascimento  o assunto – conquista dos mares • narra a viagem de Vasco da Gama às Índias. ESTRUTURA : • Dez cantos • 1102 estrofes • Oitava rima • 8816 versos
  • 37. PROPOSIÇÃO Apresentação do assunto INVOCAÇÃO Ninfas do Rio Tejo DEDICAÇÃO D. Sebastião NARRAÇÃO A viagem de Vasco da Gama, A história de Portugal e a luta dos deuses do Olimpo EPÍLOGO Crítica à decadência do país e tom de desalento
  • 38.
  • 39.
  • 40. Baco e Netuno (contrários aos portugueses) Vênus e Marte (defensores dos portugueses).
  • 41.
  • 42. Episódio lírico-amoroso que simboliza a força e a veemência do amor em Portugal.
  • 43. Crítica às navegações; expressão rigorosa do conservadorismo.
  • 44. Mitologia clássica, simboliza a superação do medo do mar tenebroso.
  • 45. Ilha paradisíaca, surpresa de Vênus; Máquina do Mundo – Senhores dos segredos do Universo.
  • 46. Literatura de viagens escritos informativos sobre o Brasil..
  • 47. Tem-se quatro modalidades:  TEXTOS INFORMATIVOS – descrição da terra (deslumbramento) Carta de Pero Vaz de Caminha 01 de Maio de 1500.  TEXTOS PROPAGANDÍSTICOS atrair colonos (exagerando na potencialidade das terras).
  • 48.  TEXTOS DE VIAJANTES ESTRANGEIROS - inventariando as riquezas.  TEXTOS CATEQUÉTICOS - voltados para conversas religiosas (moral).
  • 49.
  • 50. Arte do exagero; do conflito; do contraste; da dúvida e do dilema.
  • 51. Fundir e conciliar. Fusão dos contrários. A expressão de um sentimento de desequilíbrio; de frustração; de instabilidade. Somado ainda à repressão inquisitorial da Contra Reforma.
  • 52. Teocentrismo x Antropocentrismo Fé x Razão Céu x Terra Virtude x Prazer Ascetismo x Hedonismo Acúmulo de antítese: paradoxo; oxímoro.
  • 53. Quer fundir os contrários; integrá-los através das figuras de linguagem:  Incêndio em mares de água...  Rio de neve em fogo...
  • 54.  aspectos cruéis, dolorosos e sangrentos;  espetáculos trágicos;  desinformação pelo exagero.
  • 55.  medo e dúvida = visão desencantada do mundo;  morte é constante preocupação, diante das incertezas da vida.
  • 56.  tensa e conflituosa, pois, as alegorias bíblicas misturam-se com a mitologia pagã.
  • 57.  apresenta um labirinto de imagens e idéias;  manipulando as palavras, abusando das figuras de linguagem;  apresenta o niilismo temático.
  • 58. • Exploração de imagens rebuscadas. • Descreve através de cores, sons, jogo de palavras, nas metáforas. Assim:  lágrima = cristal dos olhos  dentes = pérolas da boca  cor do rosto = rosada aurora
  • 59. • Exploração de idéias e de conceitos mais do que imagens; • Voltado para o significado, busca a lógica. Exemplo: O todo sem a parte não é todo; A parte sem o todo não é parte; Mas se a parte faz o todo, sendo parte; Não se diga que é parte, sendo todo.
  • 60.  Portugueses exerciam exploração predatória;  Jesuítas cuidavam da educação;  Imprensa estava proibida;
  • 61.  Grandes latifundiários no poder;  Atividade agrícola = cana-de-açúcar (não se podia fabricar nada);  Portugueses mantinham monopólio do comércio;  Jesuítas o monopólio da cultura e submissão.
  • 62. Manifestações literárias isoladas, pois não há estrutura social. O poema épico Prosopopéia, de Bento Teixeira Pinto, inaugura o Barroco no Brasil, em 1601. Vida na Colônia, em torno dos engenhos de açúcar, concentrados na Zona da Mata Nordestina.
  • 63. • Gregório de Matos e Guerra nasceu na Bahia, estudou em Coimbra, onde se formou em Direito. • Produziu sátiras irreverentes, as quais justificam o apelido “Boca do Inferno”. • Envolveu-se em inúmeras aventuras, foi degredado para Angola, voltou para o Brasil e foi para Recife.
  • 64. Poesia Lírica: • figura feminina encantadora • fugacidade da beleza • brevidade da vida Ontem quando te vi, meu doce emprego, tão perdido fiquei por ti, meu bem, que parece este amor nasce, de quem por amar-te já vive sem sossego.
  • 65. Poesia Religiosa: • conflito vida x morte • súplicas pelo perdão • consciência do pecado Estou, Senhor, da vossa mão tocado, e este toque em flagelo desmentido era à vossa justiça tão devido, quão merecido foi o meu pecado.
  • 66. Poesia Satírica: • crítica à sociedade colonial • rancor ao clero, aos mestiços e aos corruptos Ilustre, e reverendo Frei Lourenço, quem vos disse que um burro tão imenso, siso em agraz, miolos de pateta
  • 67. Final do século XVI até meados XVIII. 1580 – Portugal perde sua autonomia como país, passando a integrar o reino da Espanha.
  • 68. declínio político, social e econômico e Restauração devido à quantidade de ouro proveniente das Minas Gerais. época do mito do Sebastianismo (crença de que o rei não estava morto e voltaria). 1756 – Funda-se a Arcádia Lusitana – uma academia poética, e tem início um novo estilo: o Arcadismo.
  • 69. • Nasceu em Lisboa, em 1608, aos seis anos veio com a família para a Bahia, estudou no Colégio dos jesuítas. • Consagrou-se orador junto à Corte, teve enorme influência política, foi processado por opiniões heréticas condenado, exilou-se em Roma. • Reabilitou-se e regressou ao Brasil onde morre em Salvador em 18 de julho de 1697.