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Renascimento
XV-XVI
Mestre em Artes Visuais [2015 – UFSM]
Especialista em Artes Visuais Cultura e Criação [2011 – SENAC]
Bacharel em Artes Visuais [2012 – UNIJUÍ]
Licenciado em Artes Visuais [2009 – UNIJUÍ]
Prof. Sandro Bottene
sandrobottene.com
Termo aplicado a um movimento
intelectual e artístico. Renascimento ou
Renascença é o nome que se dá ao
período que vai do século XV ao XVI
(1450-1550). Fundamentado no
conceito de que o homem é a medida
de todas as coisas, significou um
retorno às formas e proporções da
antiguidade greco-romana
(reflorescimento da cultura clássica).
Este movimento começou a se manifestar na Itália, mais
precisamente em Florença, cidade que a essa altura já
tinha se tornado um estado independente e um dos
centros comerciais mais importantes da época.
Em pouco
tempo
espalhou-se
pelas demais
cidades italianas
(com grandes
proporções em
Roma) e logo se
difundiu no
restante da
Europa.
Os elementos em comum foram:
- A redescoberta da arte e da literatura da Grécia e de Roma;
- O estudo científico do corpo humano e do mundo natural;
- A intenção de reproduzir com realismo as formas da natureza.
Com o advento dos novos
conhecimentos técnicos, como
o estudo da anatomia, os
artistas evoluíram na arte de
pintar os temas do retrato, da
paisagem, dos motivos
mitológicos e religiosos.
Estudo da anatomia humana realizada
pelo artista Leonardo da Vinci em corpos
dissecados.
Durante esse período, a
exploração de novos continentes
e a pesquisa científica
proclamavam a confiança no
homem e, ao mesmo tempo, a
Reforma Protestante diminuía o
domínio da Igreja. O resultado foi
que o estudo de Deus
(teocentrismo) como Ser Supremo
foi substituído pelo estudo do ser
humano (humanismo). Além disso,
a invenção da imprensa por
Gutenberg foi fundamental na
divulgação da cultura
renascentista.
Em 1440, Gutenberg desenvolve a tecnologia da prensa
móvel, utilizando os tipos móveis: caracteres avulsos
gravados em blocos de madeira ou chumbo, que eram
rearrumados numa tábua para formar palavras e frases
do texto
O período marca a saída da Idade Média e o início
da Idade Moderna. A burguesia conquista um
espaço crescente na sociedade e o artesão deixa
seu anonimato para se tornar artista.
Principais inovações na representação:
Perspectiva – ilusão de profundidade numa
superfície plana (ponto de fuga);
Uso de luz e sombra – invenção do chiaroscuro
(representação das formas com partes claras e
escuras produzindo uma ilusão de
tridimensionalidade);
Óleo sobre tela – introdução da técnica de pintura
com mais opções de cores e pela sua durabilidade.
Em virtude do desenvolvimento
das técnicas de pintura, seu
prestígio aumentou, chegando ao
auge na Alta Renascença (1500-
1520) com Botticelli, Leonardo,
Michelangelo e Rafael.
LAMENTAÇÃO.
Giotto di Bondoni.
Afresco.
1303-1305.
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Capela da Arena.
ENTREGA DAS CHAVES A SÃO PEDRO.
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Sandro
Botticelli (1444/5-1510)
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Têmpera sobre madeira. cerca de 1482.
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Florença, Galeria degli Uffizi.
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Sandro Botticelli.
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MENINO E SANTA ANA.
Leonardo da Vinci.
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A ÚLTIMA CEIA.
Leonardo da Vinci.
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1495-1498.
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FIGURA HUMANA.
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Buonarrotti (1475-1564)
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A ESCOLA DE ATENAS. Rafael.
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Renascença

  • 1. Renascimento XV-XVI Mestre em Artes Visuais [2015 – UFSM] Especialista em Artes Visuais Cultura e Criação [2011 – SENAC] Bacharel em Artes Visuais [2012 – UNIJUÍ] Licenciado em Artes Visuais [2009 – UNIJUÍ] Prof. Sandro Bottene sandrobottene.com
  • 2. Termo aplicado a um movimento intelectual e artístico. Renascimento ou Renascença é o nome que se dá ao período que vai do século XV ao XVI (1450-1550). Fundamentado no conceito de que o homem é a medida de todas as coisas, significou um retorno às formas e proporções da antiguidade greco-romana (reflorescimento da cultura clássica).
  • 3. Este movimento começou a se manifestar na Itália, mais precisamente em Florença, cidade que a essa altura já tinha se tornado um estado independente e um dos centros comerciais mais importantes da época. Em pouco tempo espalhou-se pelas demais cidades italianas (com grandes proporções em Roma) e logo se difundiu no restante da Europa.
  • 4. Os elementos em comum foram: - A redescoberta da arte e da literatura da Grécia e de Roma; - O estudo científico do corpo humano e do mundo natural; - A intenção de reproduzir com realismo as formas da natureza. Com o advento dos novos conhecimentos técnicos, como o estudo da anatomia, os artistas evoluíram na arte de pintar os temas do retrato, da paisagem, dos motivos mitológicos e religiosos. Estudo da anatomia humana realizada pelo artista Leonardo da Vinci em corpos dissecados.
  • 5. Durante esse período, a exploração de novos continentes e a pesquisa científica proclamavam a confiança no homem e, ao mesmo tempo, a Reforma Protestante diminuía o domínio da Igreja. O resultado foi que o estudo de Deus (teocentrismo) como Ser Supremo foi substituído pelo estudo do ser humano (humanismo). Além disso, a invenção da imprensa por Gutenberg foi fundamental na divulgação da cultura renascentista. Em 1440, Gutenberg desenvolve a tecnologia da prensa móvel, utilizando os tipos móveis: caracteres avulsos gravados em blocos de madeira ou chumbo, que eram rearrumados numa tábua para formar palavras e frases do texto
  • 6. O período marca a saída da Idade Média e o início da Idade Moderna. A burguesia conquista um espaço crescente na sociedade e o artesão deixa seu anonimato para se tornar artista. Principais inovações na representação: Perspectiva – ilusão de profundidade numa superfície plana (ponto de fuga); Uso de luz e sombra – invenção do chiaroscuro (representação das formas com partes claras e escuras produzindo uma ilusão de tridimensionalidade); Óleo sobre tela – introdução da técnica de pintura com mais opções de cores e pela sua durabilidade.
  • 7. Em virtude do desenvolvimento das técnicas de pintura, seu prestígio aumentou, chegando ao auge na Alta Renascença (1500- 1520) com Botticelli, Leonardo, Michelangelo e Rafael.
  • 9. ENTREGA DAS CHAVES A SÃO PEDRO. Pietro Perugino. Afresco. 1481-1482. 3.40 x 5.50m. Roma, Vaticano, Capela Sistina.
  • 11. A primavera. Sandro Botticelli. Têmpera sobre madeira. cerca de 1482. 3.15 x 2.05 m. Florença, Galeria degli Uffizi.
  • 12. O nascimento de vênus. Sandro Botticelli. Têmpera sobre tela. cerca de 1485. 1.75 x 2.80 m. Florença, Galeria degli Uffizi.
  • 14. RETRATO DE CECÍLIA GALLERANI. Leonardo da Vinci. Óleo sobre madeira. 1490. 0.55 x 0.40 m. Cracóvia, Museu Czartorychi.
  • 15. MONA LISA. Leonardo da Vinci. Óleo sobre madeira. 1503-1506. 0.77 x 0.53 m. Paris, Museu do Louvre.
  • 16. Esboço de A Virgem, o Menino, Santa Ana e São João. 1508. A VIRGEM COM O MENINO E SANTA ANA. Leonardo da Vinci. Óleo sobre madeira. 1502-1516. 1.68 x 1.30 m. Paris, Museu do Louvre.
  • 17. A ÚLTIMA CEIA. Leonardo da Vinci. Óleo e têmpera sobre gesso (afresco). 1495-1498. 4.60 x 8.80 m. Milão, Santa Maria da Graça – Refeitório.
  • 18. ESTUDO DO FETO. Leonardo da Vinci. Pena e tinta. 1510-1512. Windsor, Castelo Windsor.
  • 19. AS PROPORÇÕES DA FIGURA HUMANA. (Homem de Vitrúvio) Leonardo da Vinci. Pena e tinta. 1490. 3.44 x 2.45 m. Veneza, Galeria da Academia.
  • 21. PIETÁ. Miguel Ângelo. Mármore. 1499. 1.74 m altura. São Pietro, Vaticano.
  • 22. DAVI. Miguel Ângelo. Mármore. 1501-1504. 4.34 m altura. Galeria da Academia, Florença.
  • 24. O JUÍZO FINAL. Miguel Ângelo. Afresco. 1535-1541. 1.700 m x 1.330 m . Capela Sistina, Vaticano.
  • 25. A CRIAÇÃO DO HOMEM. (pormenor) Miguel Ângelo. Afresco. 1510-1511. 2.80 m x 5.70 m . Capela Sistina, Vaticano.
  • 27. A ESCOLA DE ATENAS. Rafael. Afresco. 1510-1511. 7.72 m largura na base. Roma, Palácio do Vaticano, Sala da Assinatura.
  • 28. A VIRGEM SIXTINA. Rafael. Afresco. 1513-1514. 2.56 x 1.96 m. Dresden, Gemäldegalerie Alte Meister.