3. LITTLE BETS_PETER SIMS
O que o CEO da Apple Steve Jobs, o comediante Chris Rock, o
premiado arquiteto Frank Gehry e os desenvolvedores de
histórias da PixarFilms têm em comum? O autor de best‐
sellers Peter Sims identificou que todos alcançaram resultados
notáveis usando uma abordagem surpreendentemente
similar: metodicamente dando passos pequenos e
experimentais. Ao invés de acreditar que deveriam começar
com uma grande ideia ou com o planejamento de um inteiro
projeto tentando prever o resultado final, eles realizaram uma
série de pequenas e metódicas apostas em quais poderiam
ser boas direções, colhendo informações críticas a partir de
muitos e pequenos fracassos. E baseados em pequenas – mas
significantes – vitórias encontraram caminhos inesperados e
chegaram a resultados extraordinários.
4. LITTLE BETS_PETER SIMS
Baseado em uma extensa e profunda pesquisa, Sims
descobriu que pessoas produtivas e criativas (de Ludwig van
Beethoven a Thomas Edison e a Jeff Bezos da Amazon)
praticam um conjunto de simples mas frequentemente
contra‐intuitivos métodos experimentais – como falhar logo
para aprender mais rapidamente, tentando ideias imperfeitas
e empenhando‐se em observações profundas – que liberam
suas mentes para que possam estabelecer conexões
inesperadas e perceber insights inestimáveis. Esses métodos
também os liberaram dos limites do planejamento
convencional, do pensamento analítico e da resolução linear
de problemas que nosso sistema educacional super enfatiza à
custa da criatividade.
5. LITTLE BETS_PETER SIMS
Relatando a partir de uma fascinante variedade de pesquisas,
da psicologia dos blocos criativos ao influente campo do
design thinking que prevalece no Vale do Silício, Sims oferece
casos envolventes e maravilhosamente esclarecedores de
inovadores revolucionários em ação, incluindo o caso de
como a Hewlett‐Packard chegou quase que por acaso no
sucesso da primeira calculadora de mão; o engenhoso
processo de encenação na PixarFilms que tem sido chave para
sua sequência ininterrupta de sucessos de bilheteria; o lúdico
processo de descoberta pelo qual Frank Gehry chegou ao
design do Disney Concert Hall aclamado pela crítica; a ideia
que levou a Amazon a buscar seu pioneiro programa de
afiliados; e a abordagem inovadora do Exército dos EUA em
operações de contra‐insurgência.
6. LITTLE BETS_PETER SIMS
Suas palavras “capitalismo criativo” para “mudar o mundo”
ficaram na minha mente. Como poderia o capitalismo
criativamente colocar as forças do mercado para trabalhar
para um mundo melhor? Seria possível inspirar as lideranças
do mundo corporativo a recriar seu papel de forma a
equilibrar seu auto‐interesse de lucratividade para seus
acionistas com a necessidade de aumentar massivamente os
recursos dedicados a transformação social local? Poderia o
mundo corporativo desenvolver uma visão de um diferente
tipo de capitalismo que não só desfizesse o estrago feito no
passado, mas também transformasse o mundo dos negócios
em um sustentável motor do progresso?
8. LITTLE BETS_PETER SIMS
Peter Sims é o co‐autor, com Bill George, do best‐seller apontado
pelo Wall Street Journal e pela revista Business Week: True
North(Norte Verdadeiro). Seu trabalho tem sido publicado na
Harvard Business Review, Fortunee naTechCruch, e contribui para
os blogs da Reuters e da Harvard Business Review. Peter Sims
possui um MBA pela Stanford Business School, onde com vários de
seus colegas de turma estabeleceu um frequentado curso de
liderança, tendo colaborado desde há muito tempo com suas
aptidões no HassoPlattnerInstituteof Design (d.school) de Stanford.
O autor faz frequentes palestras e assessorias a empresas,
associações e universidades.
Saiba mais em www.petersims.com
9. LITTLE BETS_PETER SIMS
• Comentários sobre “Little Bets”
“Quer uma boa ideia? Comece pequeno. Seja você um
empreendedor ou um artista, Peter Sims mostra como
grandes revoluções começam com pequenas apostas.” – Chip
Heath, autor de Switch:
Howtochangethingswhenchangeishard
“Little Bets é um oportuno e convincente livro que mudará a
forma como você pensa. É um mapa para o sucesso no século
XXI. E uma leitura muito prazerosa.” – Peter Georgescu, ex‐
CEO da Young &Rubicam
10. LITTLE BETS_PETER SIMS
• Comentários sobre “Little Bets”
“Uma fascinante e reveladora jornada através da real dinâmica
do processo criativo. Escrito de forma vívida e pleno de
exemplos da comédia a arquitetura, Little Bets é um exemplo
maravilhoso em si: uma grande ideia que ganha forma através
de várias pequenas descobertas. Recomendo fortemente para
qualquer pessoa com um sério interesse em cultivar a
criatividade nos negócios, na educação ou em suas próprias
vidas.” – Sir Ken Robinson, autor do best‐seller indicado pelo
New York Times: The Element:
HowFindingYourPassionsChangesEverything.
11. LITTLE BETS_PETER SIMS
• Comentários sobre “Little Bets”
“Não dá para descrever esse livro; Little Bets reflete
perfeitamente minha própria experiência na Teach For America.
Peter Sims presta um enorme serviço ao mostrar ao mundo o
quão grande sucessos do empreendedorismo e da inovação
podem se tornar – e no processo revela formas de pensar que
não são produto de nada ilusório ou enigmático, mas de
características que todos podemos aprender e buscar, assim
como a abertura, a inquietude e a perseverança”. – Wendy
Kopp, CEO e Fundadora da Teach For America
12. LITTLE BETS_PETER SIMS
• Comentários sobre “Little Bets”
“Com exemplos que variam dos negócios tradicionais a
comediantes de stand up, Peter Sims mostra que o caminho
para o grande sucesso é traçado a partir de pequenos erros.
Atrás de toda ideia revolucionária está frequentemente um
conjunto de experimentos que falharam – e Sims mostra como
alavancar essas “Little Bets” para produzir resultados
duradouros. Esse é um livro prático e poderoso.” – Daniel H.
Pinl, autor de A Whole New Mind e Drive.
13. LITTLE BETS_PETER SIMS
• Comentários sobre “Little Bets”
“Em Little Bets, Peter Sims argumenta convincentemente que
precisamos de um novo modelo de criatividade, focado em
melhorias graduais e constante inovação. Para Sims, se você
não está aprendendo enquanto faz, provavelmente você está
fazendo errado.” – JonahLehrer, autor de HowWe Decide.
“Little Bets é uma grande ideia. Aqui vai minha aposta: se
você é apaixonado por inovação, criatividade e
empreendedorismo, você precisa ler esse livro!” – Alan M.
Webber, Editor co‐fundador da revista FastCompany, autor de
RulesofThumb.
14. LITTLE BETS_PETER SIMS
• Comentários sobre “Little Bets”
“Sempre acreditei que a inovação constante é a alma do sucesso.
Os métodos que Peter Sims oferece no altamente envolvente
‘Little Bets’ lhe ajudará a desafiar o status quo e descobrir
extraordinárias novas possibilidades em qualquer que seja seu
empreendimento.” Howard Schultz, Presidente e CEO, Starbucks
15. LITTLE BETS_PETER SIMS
• Introdução
Chris Rock tornou‐se um dos mais populares comediantes do
mundo e, enquanto não á dúvidas de que ele possui um grande
talento, seu brilhantismo também vem da abordagem que usa
para desenvolver suas ideias. As rotinas que encena em seus
shows globais são resultado do que ele tem aprendido a partir
de milhares de pequenas apostas, sendo que quase todas elas
fracassaram.
21. LITTLE BETS_PETER SIMS
Na hora que Rock chega a um grande show – como um
especial da HBO ou uma aparição no David Letterman – suas
piadas, aberturas, transições e fechamentos todos foram
testados e retestados rigorosamente. Desenvolver um show
de uma hora, mesmo para os melhores comediantes, leva
entre seis meses a um ano. Se comediantes são sérios sobre o
sucesso, eles sobem ao palco todas as noites que puderem,
especialmente quando estão desenvolvendo um novo
material. Tipicamente o fazem ao menos cinco noites por
semana, às vezes até sete, e trabalham ostensivamente sobre
cada elemento e palavra. E o ciclo se repete, por todos os
dias.
24. LITTLE BETS_PETER SIMS
Ironicamente, isso incluía a maior ideia de negócios que saiu de
Stanford em décadas. Os fundadores do Google, Larry Page e Sergey
Brin não se organizaram para criar uma das empresas startup que
cresceram mais rapidamente na história; nem mesmo começaram
buscando revolucionar a maneira como nós buscamos por informação
na web. Seu primeiro objetivo, como colaboradores na Stanford Digital
Library Project, era resolver um problema muito menor: como priorizar
as pesquisas online na biblioteca.
28. LITTLE BETS_PETER SIMS
Bezos frequentemente compara a estratégia da Amazon de
desenvolver ideias em novos mercados a “plantar sementes” ou
“andando em becos escuros”. Eles aprendem e descobrem
oportunidades conforme vão trabalhando. Muitos dos esforços
acabam em fracassos, Bezos afirma, “mas de vez em quando, você vai
por um desses becos e ele lhe leva a uma enorme e larga avenida”.
Assim como Chris Rock, Bezos aceitou a incerteza; ele sabe que não
pode prever com certeza quais ideias para novos mercados vão ou
não funcionar. Ele precisa experimentar. Um exemplo desses é o
sistema lançado pela empresa que compara todo o histórico de
compra do consumidor com milhões de outros consumidores para
encontrar uma pessoa que tenha uma história de compra muito
similar.
29. LITTLE BETS_PETER SIMS
Em um click, Amazon lhe mostraria quais itens aquele consumidor
comprou. Segundo Bezos, “ninguém usou isso”. “Nossa história é
cheia de coisas como essa, onde trouxemos uma inovação que
pensamos que era muito legal, e os consumidores nem se
importaram”.
Outras vezes, os consumidores ficam agradavelmente surpresos.
Quando a Amazon lançou seu programa Associados, um esquema
de marketing que permite que outros websites recebam uma taxa
como afiliados ao enviar compradores para a Amazon, rapidamente
superaram‐se todas as expectativas. “Muito rapidamente nós
apostamos nele como o programa de marketing favorito”, Bezos
relembra em uma entrevista para a Harvard Business Review, “e
continua a ser um sucesso onze anos depois”.
30. LITTLE BETS_PETER SIMS
Diferente da maioria dos CEOs, quando tenta algo novo, Jeff Bezos e
sua equipe sênior (conhecida como a equipe S) não tentam
desenvolver projeções financeiras ou cálculo de retorno financeiro.
Bezos diz: “Você não pode colocar em uma planilha como as pessoas
vão reagir a novos produtos”.
Isso, certamente não tem sido fácil: Bezos e sua equipe têm recebido
duras críticas ao longo dos anos por experimentos que falharam.
Quando a era “.com” implodiu, por exemplo, a Amazon passou por um
período bastante negativo. Em 1999, tinha recém aberto seu site para
outros vendedores – como os de livros usados – quando lançou o
Leilões Amazon, passando a competir diretamente com o eBay. A
empresa teve dificuldades para integrar os leilões com o site principal
e nunca ganhou a preferência dos consumidores.
31. LITTLE BETS_PETER SIMS
OeBay provou ser um concorrente formidável, e dois anos depois
a Amazon tinha ganhado somente 2% do mercado, sendo que a as
operações foram então encerrados. Esse foi somente uma das
várias significantes derrotas. Outra foi a parceria com a Sotheby’s.
Lançada em 1999 e fechada em 2000, sofreu com problemas
relacionados ao serviço ao consumidor desde o início. Os críticos
ridicularizaram a empresa chamando‐a “Amazon.bomb” ou
“Amazon.con”. Alguns analistas e investidores de Wall Street
solicitaram ainda a demissão de Bezos.
32. LITTLE BETS_PETER SIMS
Entretanto, o resultado final tem demonstrado que a mentalidade
exploratória da Amazon tem permitido contínua revolução, como as
lojas Amazon, que permitem pequenos vendedores vender seus
produtos em seu site, bem como a Amazon Web Services (AWS) que
inclui o Elastic Compute Cloud(EC2), sistema que permite que
terceiros possam alugar espaço de armazenamento nos servidores
da empresa. Os vendedores terceirizados são responsáveis por
aproximadamente 30% das vendas da Amazon, uma fonte‐chave
para o impressionante crescimento da empresa.
Chris Rock, os fundadores do Google, e Jeff Bezos e sua equipe são
exemplos de pessoas que abordam os problemas de forma não
linear usando pequenas apostas, o que o economista da
Universidade de Chicago David Galenson chama de “inovadores
experimentais”.
33. LITTLE BETS_PETER SIMS
Galenson passou anos estudando criadores de inovação, buscando
compreender profundamente sua história pessoal e seus métodos de
trabalho e identificando dois tipos básicos de inovadores, que ele chama
conceituais e experimentais. Inovadores conceituais, como Mozart,
tendem a buscar novas e arrojadas ideias, e frequentemente promovem
grandes revoluções mais cedo na vida. Há um importante espaço para
esse tipo de gênio criativo e sim, como todos sabemos, prodígios são
excepcionalmente raros.
O tipo de criatividade que é mais interessante para Galenson, e este é
bem mais comum, é a inovação experimental. Estes criadores usam
abordagens experimentais, repetitivas, de tentativa e erro, para
gradualmente construir revoluções. Inovadores experimentais devem ser
persistentes e abertos a aceitar o erro e o fracasso na medida em que
caminham rumo a seus objetivos.
37. LITTLE BETS_PETER SIMS
Quando não podemos saber o que irá acontecer, Little Bets nos
ajudam a aprender sobre os fatores que não podemos antecipar. É
importante lembrar que, enquanto os prodígios são excepcionalmente
raros, qualquer um pode usar Little Bets para desencadear ideias
criativas.
Uma vez que a percepção popular sugere que somente algumas
pessoas são criadores brilhantes (tanto que seus feitos
frequentemente se tornam míticos), o tremendo valor de obter
inovações e resultados criativos por meio de uma abordagem
experimental tem sido negligenciado. Quando alguém tem o insight
certo sobre o futuro, como teve Bill Gates sobre a indústria da
informática quando fundou a Microsoft, perseguir sua brilhante visão
com determinação pode produzir resultados notáveis.
40. LITTLE BETS_PETER SIMS
O jeito empreendedor de operar foi objeto de pesquisas fascinantes
de Saras Sarasvathy, Professora da Darden Graduate School of
BusinessnaUniversity of Virginia.É uma das poucas pesquisadoras a
estudar como os empreendedores tendem a tomar decisões. Um de
seus estudos, intitulado “WhatMakesEntrepreneursEntrepreneurial”,
começou um murmúrio através do Vale do Silício depois que o
proeminente investidor VinodKhosla, cofundador da Sun
Microsystems colocou uma cópia do artigo no site da empresa junto
com a nota, “primeiro bom artigo que eu já vi”.
Sarasvathy queria entender quais eram os caminhos de tomada de
decisão que os empreendedores experientes usariam para construir
um negócio hipotético. Sua amostra incluiu 30 empreendedores que
tinham construído empresas que variavam em tamanho de 200
milhões a 6,5 bilhões de dólares.
46. LITTLE BETS_PETER SIMS
Um dos lugares para onde minha curiosidade me levou foi o
HassoPlattnerInstituteof Design (conhecido como d.school) da
Stanford University. Fundado pela criatividade e inovação dos
mestres David Kelly e George Kembel, a d.school é uma das
instituições líderes no campo e um ponto de encontro do
pensamento e do fazer criativo. Kelley tinha previamente
cofundadoa renomada consultoria IDEO, a empresa que
desenvolveu o primeiro mouse para a Apple. Kembel, que agora
lidera a d.school, tornou‐se meu guia e colaborador, e os insights
do design thinking permeiam este livro.
47. LITTLE BETS_PETER SIMS
O design thinking proporciona um conjunto de metodologias
criativas para resolução de problemas e geração de ideias que
está baseada na construção de soluções, ao invés de começar
com a resposta. O campo tem sido desenvolvido e se
aprimorado ao longo de várias décadas, incluindo no
renomado centro de inovação Xerox PARC durante os anos
1970 e 80, e depois em lugares como a IDEO. Como mostram
as tendência nas matrículas na d.school de Stanford,
estudantes estão migrando em bloco para o design thinking
para complementar sua formação tradicional. Peter
Georgescu, ex‐CEO da gigante empresa de publicidade Young
&Rubicam, pode ter expressado melhor esse fato: “Isso é o
futuro”.
48. LITTLE BETS_PETER SIMS
Também conduzi uma extensa pesquisa de campo em empresas
de ponta e com pessoas altamente criativas, buscando entender
as nuances centrais de seu trabalho, seus métodos e processos
criativos, bem como as barreiras que impedem pessoas e
organizações a usarem esses métodos. Através desse processo,
descobri semelhanças impressionantes nas formas como essas
pessoas abordavam seu trabalho. Maneiras similares de
pensamento e método de trabalho apareceram nas formas como a
Pixar cria seus filmes, nas formas como empreendedores e
experientes CEOs como Jeff Bezos identificam e desenvolvem
novas oportunidades de mercado, na maneira como o arquiteto
Frank Gehry desenha novos prédios, em como generais se portam
sobre estratégias e treinamento de contra insurgência, e em como
comediantes de stand up geram seu novo material.
50. LITTLE BETS_PETER SIMS
É fundamental para a abordagem das Little Bets:
• Experimentar: aprender fazendo. Fracassar rapidamente para
aprender também rapidamente. Desenvolver experimentos e
protótipos para reunir insights, identificar problemas e
construir ideias criativas, como Beethoven fez para descobrir
novas formas e estilos musicais.
• Brincar: uma atmosfera divertida, com liberdade de
improvisação e com humor afasta nossas inibições quando
ideias são incubadas ou acabaram de surgir, e previne que
ideias criativas sejam colocadas de lado ou julgadas
prematuramente.
51. LITTLE BETS_PETER SIMS
• Imersão: dedicar um tempo para ir ao mundo e coletar novas
ideias e insights, para entender profundamente desejos e
motivações humanas e absorver como as coisas funcionam, a
partir do campo.
• Definir: usarinsights coletados ao longo do processo para definir
problemas específicos e necessidades antes de resolvê‐los, assim
como os fundadores do Google fizeram quando se deram conta
que seu algoritmo de busca bibliográfica poderia ser usado para
lidar com um problema muito maior.
• Reorientar: ser flexível na busca de objetivos e aspirações
maiores, fazendo bom uso de pequenas vitórias como referência
e mapear o trajeto para a realização.
52. LITTLE BETS_PETER SIMS
• Repetir: tentar novamente, refinar, testar frequentemente
com insights, informações e suposições melhores na medida
em que o tempo passa, como Chris Rock faz para aperfeiçoar
seu ato.
53. LITTLE BETS_PETER SIMS
Para a maioria de nós, adotar essa abordagem experimental
requer uma significante mudança de mentalidade. Uma das razões
para isso é a maneira como fomos ensinados. No nosso sistema
educacional, muita ênfase é colocada no ensino de fatos, como
informação histórica ou tabelas científicas, testando‐nos para
medir o quanto que retivemos a respeito daquele corpo de
conhecimento. Memorização e aprendizado para seguir
procedimentos são métodos‐chave para o sucesso. Mesmo quando
somos ensinados a solucionar problemas, como os de matemática,
o foco geralmente usa métodos estabelecidos ou inferência e
dedução lógica, ambos altamente processuais na forma como nos
exigem pensar. Há muito menos ênfase no desenvolvimento de
habilidades criativas ao pensar, habilidades que permitem nossas
mentes viajarem imaginativamente para descobrir coisas por nós
mesmos.
59. LITTLE BETS_PETER SIMS
Uma razão‐chave para isso é que a abordagem de cima para baixo,
de planejamento processual, é altamente dependente de previsões
sobre o futuro feitas em base a experiências do passado. A GM, por
exemplo, enfatizou a melhoria dos produtos e métodos que tinha
trabalhado no passado, assumindo que a demanda para esses carros
e designs iriam continuar.
No mundo dos negócios, planejamento detalhado tornou‐se um dos
métodos primordiais para tentar predizer a demanda de consumo,
os custos financeiros, as condições de mercado e de onde viria a
concorrência. O fato é que muito do que gostaríamos de ser capazes
de predizer é imprevisível. Movimentos no mercado global,
complexidades políticas e culturais e mudanças demográficas
constantemente transformam o campo onde operamos.