Análise sociodemográfica dos pacientes portadores do vírus hiv aids no municí...
Perfil das usuárias de contraceptivos orais na ubs do município de são joão das duas pontes
1. FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
FACULDADES INTEGRADAS DE FERNANDÓPOLIS
AMANDA VIANA BORGES
DANIELLE PEREIRA E SILVA
MARIA CAROLINA DE FREITAS SGOTI
RAINELA CEZARE VISSOTI
PERFIL DAS USUÁRIAS DE CONTRACEPTIVOS ORAIS NA UBS DO
MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DAS DUAS PONTES-SP
FERNANDÓPOLIS
2012
2. AMANDA VIANA BORGES
DANIELLE PEREIRA E SILVA
MARIA CAROLINA DE FREITAS SGOTI
RAINELA CEZARE VISSOTI
PERIL DAS USUÁRIAS DE CONTRACEPTIVOS ORAIS NA UBS DO
MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DAS DUAS PONTES-SP
Trabalho de conclusão de curso apresentado à
Banca Examinadora do Curso de Graduação em
Farmácia da Fundação Educacional de
Fernandópolis como exigência parcial para obtenção
do título de bacharel em farmácia.
Orientador: Prof. Esp. Vanessa Maira Rizzato
Silveira
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS
FERNANDÓPOLIS – SP
2012
3. AMANDA VIANA BORGES
DANIELLE PEREIRA E SILVA
MARIA CAROLINA DE FREITAS SGOTI
RAINELA CEZARE VISSOTI
PERFIL DAS USUARIAS DE CONTRACEPTIVOS ORAIS NA UBS DO
MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DAS DUAS PONTES-SP
Trabalho de conclusão de curso aprovado como
requisito parcial para obtenção do título de bacharel
em farmácia.
Aprovado em: __ de novembro de 2012.
Banca examinadora Assinatura Conceito
Prof. Esp. Vanessa Maira Rizzato
Silveira (Orientador)
Prof. Dr. Anisio Storti (Avaliador 1)
Profa. MSc. Vânia Luiza Ferreira
Lucatti Sato (Avaliadora 2)
Prof. Esp. Vanessa Rizzato
Presidente da Banca Examinadora
4. Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, pois
sem ele, nada seria possível, e nossos sonhos não
seriam concretizados.
Aos nossos pais, que sempre nos deram apoio, e
estiveram presentes acreditando em nosso
potencial.
Aos nossos professores, que sempre nos orientaram
para a realização desse trabalho.
5. AGRADECIMENTOS
Este trabalho não seria possível sem o incentivo e a dedicação de muitas
pessoas. Em primeiro lugar gostaríamos de expressar nossos sinceros
agradecimentos a Deus, com profunda gratidão por sua infinita sabedoria e sua
companhia nessa árdua tarefa, pela inspiração e pela coragem que nos foi dada.
Agradecemos ainda nossos pais, por terem preparado com tanto carinho o
caminho para nossas realizações, por terem nos compreendido e nos apoiado nos
momentos difíceis no decorrer de todo o nosso percurso.
Aos nossos amigos que estiveram ao nosso lado, nos apoiando e nos dando
forças, sendo junto a nós uma equipe maravilhosa.
Agradecemos também aos nossos mestres e professores, que nos
enriqueceram de sabedoria mais do que poderíamos esperar durante todos esses
anos que passamos juntos, contribuindo para o nosso conhecimento nessa profissão
que escolhemos.
Nossa gratidão a farmacêutica Tatiane Cristina Caparroz que colaborou com
tanta dedicação para a realização deste trabalho permitindo que nossa pesquisa
fosse realizada em seu ambiente de trabalho.
Em especial nossos sinceros agradecimentos a Prof. Esp. Vanessa Maira
Rizzato, pelo grande apoio durante o prolongado processo de criação deste
Trabalho de Conclusão de Curso, pela ajuda indispensável nas difíceis leituras de
um material tão extenso e pela dedicação de forma tão talentosa. Obrigado por seu
companheirismo e confiança para a elaboração deste trabalho.
6. Não quero que o tempo volte, nem que
as lembranças magníficas já vividas se
repitam. Só quero novas histórias,
maiores e ainda melhores.
Dani Moraes
7. RESUMO
Os anticoncepcionais orais foram descobertos em 1951 e somente em 1962 foram
lançados no mercado brasileiro, desde então a pílula sofreu diversas mudanças, sua
principal função quando lançadas eram evitar a gravidez, através da ação de dois
hormônios estrogênio e progesterona, onde ambos possuem como mecanismo de
ação a inibição da secreção de gonadotrofinas pela pituitária, que como
consequência inibe a produção de Hormônio Folículo Estimulante (FSH) e Hormônio
Luteinizante (LH) e com isso impedindo a ovulação. O presente trabalho teve como
objetivo avaliar o grau de conhecimento das usuárias de pílula anticoncepcional da
Unidade Básica de Saúde do município de São João Duas Pontes/SP. Os resultados
mostraram que as 40 mulheres entrevistadas estavam na faixa etária entre 32-36
anos, iniciando a utilização do método ainda jovens, com idade média de 15 anos,
maior parte das entrevistadas utilizam o método com intuito de evitarem a gravidez.
Pouco mais da metade delas relataram não saber como utilizar a anticoncepção de
forma correta, não sabendo como dar início a primeira cartela e nem a pausa que
deve ser realizada entre as mesmas, porém relataram saber que alguns
medicamentos reduzem ou até mesmo anulam a eficácia do método. Tais
resultados mostram que grande parte das entrevistadas não possuem informações
necessárias para uma contracepção totalmente segura, utilizando o método de
forma incorreta, estando assim susceptíveis a uma gravidez indesejada. Mesmo a
dispensação sendo realizado pelo farmacêutico, as entrevistadas não tem a
orientação correta quanto a utilização do método, sendo assim necessário uma
atenção farmacêutica especial para que as mesmas adquiram informações,
passando então a utilizar o método de forma correta, garantindo sua eficácia.
Palavras chave: Anticoncepcionais orais. Atenção farmacêutica. Métodos
contraceptivos.
8. ABSTRACT
Oral contraceptives pills were discovered in 1951 and only in 1962 they were
introduced in the Brazilian market, since then the pill has undergone many changes,
its main function when released was to avoid pregnancy, through the action of two
hormones estrogen and progesterone, which both have as a mechanism of action
inhibition of the pituitary gonadotropin secretion, which consequently inhibits the
production of FSH and LH, therefore preventing ovulation. This study aimed to
evaluate the knowledge of users about contraceptive pill in a community health
center in São João das Duas Pontes / SP. The results showed that of the 40 women
interviewed most were aged between 32 and 36 years, starting with the method still
young, with an average age of 15 years, most of the interviewed women use the
method with the intention of avoiding pregnancy. Slightly more than half of them
reported not knowing how to use contraception correctly, not knowing how to start
the first pack and neither pause that should to be taken between the packs, but they
reported knowing that some drugs reduce or even cancel out the effectiveness of
contraception. These results show that most interviewed women do not have enough
information for a totally safe contraception, using the method incorrectly, thus being
more likely to an unwanted pregnancy. Even medication management being
conducted by the pharmacist, the interviewees do not have the right guidance
regarding the use of the method and thus requires a special pharmaceutical care to
acquire this information, then use the method correctly, ensuring its effectiveness.
Key words: Oral Contraceptives. Pharmaceutical Care. Contraceptive methods.
9. LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Aparelho reprodutor feminino 18
Figura 2 - Método contraceptivo comportamental - Tabelinha 21
Figura 3 - Vantagens e desvantagens da tabelinha 21
Figura 4 - Temperatura basal 22
Figura 5 - Vantagens e desvantagens da temperatura basal 22
Figura 6 - Muco cervical típico do período fértil 23
Figura 7 - Vantagens e desvantagens do muco cervical 23
Figura 8 - Vantagens e desvantagens do método contraceptivo
coito interrompido 24
Figura 9 - Vantagens de desvantagens da camisinha feminina 25
Figura 10 - Camisinha masculina 25
Figura 11 - Vantagens e desvantagens da camisinha masculina 26
Figura 12 - Diafragma 26
Figura 13 - Vantagens e desvantagens do uso do diafragma 27
Figura 14 - Vantagens e desvantagens dos espermicidas 27
Figura 15 - Esponja espermicida 28
Figura 16 - Vantagens e desvantagens das esponjas espermicidas 28
Figura 17 - Modelo de DIUs disponíveis no mercado 29
Figura 18 - Vantagens e desvantagens da utilização do DIU 29
Figura 19 - Laqueadura 30
Figura 20 - Vasectomia reversível 31
Figura 21 - Vantagens e desvantagens da vasectomia 31
Figura 22 - Anel vaginal 32
Figura 23 - Vantagens e desvantagens do anel vaginal 32
Figura 24 - Adesivo cutâneo 33
Figura 25 - Vantagens e desvantagens do adesivo cutâneo 33
Figura 26 - Cápsula de implante contraceptivo 34
Figura 27 - Vantagens e desvantagens da contracepção hormonal,
implante contraceptivo 34
Figura 28 - Vantagens e desvantagens do anticoncepcional injetável 35
Figura 29 - Vantagens e desvantagens da pílula do dia seguinte 35
10. Figura 30 - Vantagens e desvantagens da pílula anticoncepcional 36
12. 15
INTRODUÇÂO
A sexualidade é manifestada com maior intensidade durante a adolescência.
Estudos comprovam que quanto mais cedo se inicia a vida sexual, maior a chance
das adolescentes ficarem grávidas ou de adquirirem alguma doença sexualmente
transmissível (DST), devido ao pouco conhecimento dos métodos anticoncepcionais.
(CARVALHO; SCHOR, 2005). Vale lembrar que a pílula anticoncepcional não
previne as DSTs, sendo que a camisinha é o único método contraceptivo que
previne a transmissão de todas as doenças sexuais (FIGUEIREDO, 2005).
Hoje em dia existe o planejamento familiar, cuja função é permitir que o casal
possa decidir quanto ao momento próprio para a “chegada” dos filhos, podendo
assim escolher a quantidade de filhos e o intervalo entre eles (JUNIOR,Cícero;
SOUZA; TEODORO, 2012).
O controle da fertilidade está diretamente relacionada com o poder feminino
sobre o seu próprio corpo, controlando desta forma o destino biológico da
procriação. A possibilidade de evitar filhos proporciona uma vida menos sofrida, com
menos responsabilidade, evitando assim algumas dificuldades vivenciadas na
sociedade e na família (SILVA et al, 2011).
A pílula anticoncepcional teve como objetivo inicial o tratamento de mulheres
saudáveis e não necessariamente para tratar uma doença, além de trazer benefícios
de um modo geral para toda a sociedade. Contudo a pílula não deixa de ser um
medicamento e como todo o medicamento, pode provocar riscos à saúde de suas
usuárias (NUCCI, 2012).
Estima-se que aproximadamente 100 milhões de mulheres no mundo fazem
uso das pílulas anticoncepcionais e hoje já existe uma infinidade de pílulas no
mercado, que variam suas concentrações hormonais, e cuja escolha depende muito
dos seus efeitos colaterais, já que sua eficácia vária muito pouco de uma para outra.
Sendo assim é importante lembrar que é necessário a orientação de um profissional
da saúde para iniciar o tratamento (MIRANDA, 2012).
Para a escolha do método contraceptivo, é importante que haja uma boa
interação médico-paciente, para que o clínico possa passar as informações
necessárias ao paciente garantindo maior confiança sobre o método utilizado,
evitando assim interromper o tratamento (OSIS et al, 2004).
13. 16
Existem diversos fatores que interferem no uso adequado da pílula, sendo
eles: os efeitos colaterais, os riscos que podem causar a saúde, a falta de confiança
na eficácia do método e a falta de conhecimento contribuem para a ineficácia da
pílula (MIRANDA, 2012).
Porém deixando de utilizar a pílula, a mulher ficar susceptível a ter uma
gravidez indesejada. Acredita-se, porém que muitas mulheres não conseguem os
benefícios desejados da contracepção por não fazerem o uso correto do fármaco
(GOMES et al, 2011).
No ano de 1983 o Ministério da Saúde criou o programa de Assistência
Integral à Saúde da Mulher, onde por meio de informações os casais puderam
planejar as suas famílias. Assim, a taxa de fecundidade do Brasil caiu rapidamente,
passando de uma média de 6,3 filhos na década de 60 para 2,3 filhos no ano 2000
(TAVARES; LEITE; TELLE, 2007).
Portanto os métodos contraceptivos fazem parte do planejamento familiar,
sendo a pílula anticoncepcional o principal método utilizado entre as mulheres para
controlar a natalidade (CARRENO et al, 2006).
Com o nosso trabalho, tivemos a possibilidade de avaliar se as usuárias do
método contraceptivo oral, sabem a forma correta de utiliza-los, levando em conta a
atenção farmacêutica, e a possibilidade de falha desse método contraceptivo.
14. 17
1. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO
1.1. HISTÓRIA DA PÍLULA ANTICONCEPCIONAL
A primeira pílula anticoncepcional foi desenvolvida entre 1951 e 1955 pelo
biólogo Gregory Pincus, e o ginecologista John Rock, apoiado pela feminista
Margaret Sanger e por sua amiga Katherine Dexter McCornick que financiou todas
as pesquisas, elas queriam desenvolver a pílula contra a gravidez que fosse fácil de
utilizar e eficaz (NUCCI, 2012). Em 1960 a primeira pílula anticoncepcional foi
lançada: o Enovid colocada no mercado pelo laboratório Searle (STRASBUEGER,
1992).
A pílula anticoncepcional começou a ser vendida no Brasil em 1962, dois
anos após ter sido aprovada nos Estados Unidos pelo Food and Drung
Admindtration (FDA) podendo assim ser comercializada (PEDRO, 2003).
As primeiras pílulas que foram lançadas continham dosagens muito elevadas,
cada comprimido possuía cerca de 150ug de estrogênio (SILVA, 2006), já as pílulas
utilizadas hoje em dia possuem dosagens bem menores em relação as que foram
lançadas antigamente (NUCCI, 2012).
As elevadas quantidades de hormônios colocavam em risco a saúde da
mulher, pois sofriam de sintomas indesejáveis como mal estar, dores de cabeça,
aumento de peso, varizes e tinham tendência de desenvolver doenças como
trombose (PEDRO, 2003).
Em 1970 com os relatos freqüentes dos efeitos colaterais, através de estudos
foi descoberto que era possível criar pílulas com a mesma eficácia, contendo doses
menores de hormônios, surgindo as pílulas de segunda geração. Na mesma época
surgiram as pílulas bifásicas e as trifásicas contendo menores dosagens de
estrogênio. Em 1990 surgiram as pílulas anticoncepcionais de terceira geração,
contendo progestagenio, possibilitando os mesmos efeitos, benefícios e eficácia
(GOODMAN; GILMAN, 2005).
As mulheres de antigamente só se preocupavam com a contracepção, hoje
em dia a mulher moderna deseja que essa medicação além de protegê-las contra a
gravidez não planejada, traga benefícios a sua vida, como redução de acnes,
diminuição das cólicas menstruais, controle do ciclo, redução dos efeitos causados
15. 18
pela tensão pré-menstrual (TPM), como dores de cabeça e irritabilidade (GOMES et
al, 2011).
1.2. Fisiologia do Aparelho Reprodutor Feminino
O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas
uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está
localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ósseo forte
que realiza uma função protetora (GUYTON; HALL, 2002).
Figura 1: Aparelho Reprodutor Feminino
Fonte: (ROCHA,2008)
As mulheres passam por ciclos reprodutivos, que começam na puberdade e
normalmente, duram por toda vida reprodutiva, cessando na menopausa. Estes
ciclos têm como função preparar o sistema reprodutor para a gravidez (GUYTON;
HAAL, 2002).
O hormônio responsável pela liberação de gonadotrofina (GnRH), é
sintetizado pelo hipotálamo, onde na hipófise é produzido dois hormônios: o
hormônio folículo-estimulante (FSH), e o hormônio luteinizante (LH). O folículo
estimulante tem função de estimular o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a
produção de estrógeno pelas células foliculares. Já o hormônio luteinizante
desencadeia a ovulação, estimulando as células foliculares e o corpo lúteo a
produzirem progesterona. Quando o ovócito não é fecundado, o corpo lúteo começa
a degenerar cerca de 10 a 12 dias após a ovulação, os níveis de estrógeno e
16. 19
progesterona diminuem e o endométrio entra numa fase isquêmica tendo por
conseqüência a menstruação (DOUGLAS, 2002.).
Segundo Guyton e Hall (2002) no final do desenvolvimento embrionário de
uma menina, suas células já estarão prontas e irão transformar-se em gametas nos
ovários. Os ovócitos primários encontram-se dentro dos folículos de Graaf ou
folículos ovarianos. E na adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos
começam a se desenvolver. Quando os folículos se desenvolvem secretam o
hormônio estrógeno, geralmente só um folículo completa o desenvolvimento e a
maturação, quando isso acontece eles se rompem e liberam o ovócito secundário
(gameta feminino), esse fenômeno é conhecido como ovulação. Após seu
rompimento, os resultantes de folículos que não se desenvolveram recebem o nome
de massa celular, transforma-se em corpo lúteo ou amarelo, e passam a secretar os
hormônios progesterona e estrógeno. Depois de um certo tempo, o corpo lúteo
regride e transforma- se em corpo albicans ou corpo branco, deixando uma pequena
cicatriz fibrosa no ovário.
1.3. CICLO MENSTRUAL
O ciclo menstrual é provocado pela liberação dos hormônios folículo-
estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH), que são secretados pela hipófise,
e o estrogênio e a progesterona secretada pelos ovários (FIGUEIREDO, 2005).
O folículo-estimulante (FSH) estimula as células foliculares ovarianas a
produzirem o estrogênio, esse hormônio ajuda no amadurecimento do óvulo. Com o
crescimento do folículo ovariano ocorre o aumento da produção do hormônio
luteinizante (LH), induzindo a ovulação e o desenvolvimento do corpo lúteo, isso
acontece por volta do 14° dia do ciclo menstrual (STEPHENSON; O’CONNOR,
2004). Após a ovulação as células continuam secretando estrogênio, mas com o
aumento da secreção de progesterona (FIGUEIREDO, 2005).
Após 8 dias de liberação intensa dos hormônios progesterona e estrogênio,
produzidos pelo corpo lúteo, ocorre a inibição da hipófise reduzindo a secreção do
hormônio luteinizante (LH) e o hormônio folículo-estimulante, com a diminuição da
progesterona e estrogênio o corpo lúteo se degenera, iniciando um novo ciclo
(BOUOZAS; BRAGA; LEÃO, 2010).
17. 20
Segundo Carvalho (2004) o ciclo menstrual pode ser dividido em 3 fases:
1ª Fase: fase proliferativa ou estrogênica: tem início no primeiro dia do ciclo até a
ovulação, nessa fase acontece o desenvolvimento folicular pela ação folículo-
estimulante (FSH) e o folículo maduro produz estrogênio.
2ª Fase: fase da ovulação: período entre 12º e o 16º dia antes do início da
menstruação.
3ª Fase: fase secretora luteínica ou progesterônica: tem início com ovulação e vai
até a próxima menstruação, nessa fase acontece a formação do corpo lúteo pela
ação do hormônio luteinizante (LH) com intensa produção de progesterona.
1.4. MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
No ato sexual temos 400 milhões de representantes do sexo masculino sendo
eles os espermatozóides, e de um outro lado temos um único representante do sexo
feminino sendo ele o óvulo. Eles só podem se unir por um período de dezoito horas,
caso isso não ocorra, eles são eliminados, pelo mesmo local o qual entraram, e o
encontro fica para uma próxima vez, caso se encontro ocorra o resultado será
observado em aproximadamente nove meses, pois uma vez unidos nada os separa,
dando assim origem a um novo ser humano (FREGUGLIA; FONSECA, 2009). Para
que essa união não ocorra indesejavelmente a melhor saída é optar pelos métodos
contraceptivos (GOLVEIA, 1996).
São existentes diversos métodos para o controle da reprodução humana,
porem nenhum deles é ideal, todos possuem tanto vantagens como desvantagens.
(FIGUEIREDO, 2005)
Apenas os métodos contraceptivos, são capazes de impedir a união entre
espermatozóides e óvulo, porém as condições devem ser favoráveis ao encontro,
podem ser encontrados uma quantidade variável de métodos contraceptivos. (OSIS;
et al, 2004).
18. 21
1.4.1. Métodos Comportamentais
São métodos tradicionais com baixa eficácia, mas ainda utilizados
por algumas mulheres. Os métodos comportamentais usam a abstinência sexual no
período do mês em que a mulher pode engravidar ou seja período fértil( MELO;
PEREIRA FILHO, 1997).
1.4.1.1 Tabelinha
Para que o método seja eficaz a mulher deve ter seu ciclo menstrual
regulado. Esse método é baseado nos cálculos em que a mulher faz para saber
quando está no seu período fértil, geralmente a mulher ovula entre o 8° e o 19° após
a menstruação (CARVALHO; SCHOR, 2005).
No período destacado na cor rosa a mulher não deve manter relações sexuais
(FREGUGLIA; FONSECA, 2009).
Figura n°2: Método contraceptivo comportamental : tabelinha
Fonte:(RAMOS, 2012)
O método oferece vantagens e desvantagens como segue a figura a baixo :
VANTAGENS DESVANTAGENS
Não possui contra indicação È um método pouco
eficaz quando a mulher
tem a menstruação
desregulada.
Não tem custo A mulher necessita
conhecer bem seu corpo
Figura n°3: Vantagens e Desvantagens da tabelinha
Fonte: CARVALHO, 2004
19. 22
1.4.1.2 Temperatura Basal
Esse método exige que a mulher anote diariamente a sua temperatura de
preferência pela manhã, deixando o termômetro por cinco minutos. Para a verificação
da temperatura o corpo deve estar em repouso por no mínimo 5 horas. A temperatura
pode ser verificada por via oral, vaginal ou retal (MELO; FILHO Alberto, 2012). O
método consiste em anotar a temperatura obtida diariamente, e quando a mesma se
manter constante por três dias então a mulher pode manter relação sexual sem correr
o risco de engravidar (MELO; FILHO Alberto, 2012).
Figura n°4: Gráfico da temperatura basal
Fonte: (http://www.mamanandco.com.pt/forum/topic80.html)
O método possui vantagens e desvantagens como segue a figura a baixo:
VANTAGENS DESVANTAGENS
Não causa danos a saúde da Controle diário da
mulher . temperatura.
Utilizado para o casal tentar Longo período de abstinência
engravidar, conhecendo assim sexual.
a época do período fértil.
Figura n° 5: Vantagens e desvantagens da temperatura basal.
Fonte: (FIGUEIREDO, 2005)
20. 23
1.4.1.3 Muco Cervical
O método de ovulação de Billings, ou MOB, é uma maneira comportamental e
natural de prevenir a gravidez, já que se baseia em evitar relações sexuais em
determinados períodos de cada ciclo menstrual, de acordo com a análise do muco
cervical feminino; sem a utilização de métodos de barreira ou hormonais e,
tampouco, intervenções cirúrgicas.(BILLINGS;WESTMORE,1983).
Quando este evento ocorre, ela tem uma sensação de umidade na região
vaginal e o muco apresenta aspecto e consistência de clara de ovo. Ele tem a
função de nutrir, proteger, selecionar e conduzir espermatozoides até as tubas
uterinas (BRASIL, 2002).
Figura N°6: Muco cervical típico do período fértil.
Fonte: ( www.atituderimacomsaude.com.br/pagina/180/metodos-anticoncepcionais.aspx).
A figura a baixo mostra as vantagens e desvantagens do método:
VANTAGENS DESVANTAGENS
Não utilização de métodos Longo período de abstinência
hormonais. sexual.
Fácil reversão, caso a mulher Não proteger contra uma
deseje engravidar, é só não doença sexualmente
controlar mais o método. transmissíveis.
Figura N°7: Vantagens e desvantagens do muco cervical.
Fonte: (BILLINGS; WESTMORE,1983)
21. 24
1.4.1.4 Coito Interrompido
Esse método consiste na retirada do pênis do interior da vagina durante a
ejaculação, o método pode diminuir o prazer durante a relação sexual, além de não
ser seguro, pois a secreção eliminada pelo pênis antes da ejaculação pode conter
espermatozoides resultando uma gravidez (CARVALHO, SCHOR; 2005).
A figura a baixo descreve as vantagens e desvantagens, do método de coito
interrompido.
VANTAGENS DESVANTAGENS
É um método natural Não é seguro.
Exige muito alto controle
Figura n°8: Vantagens e desvantagens do método contraceptivo comportamental coito
interrompido.
Fonte: (FIGUEIREDO, 2005)
1.4.2. Métodos de Barreira
Os métodos de barreira evitam a gravidez porque impedem o acesso dos
espermatozoides ao útero, através de obstáculos mecânicos, químicos ou mistos. São
conhecidos a muito tempo. A utilização é muito bem recomendada (FREGUGLIA;
FONSECA, 2009).
Segundo Melo e Pereira Filho (1997) os métodos contraceptivos mais
eficazes fornecem menor proteção contra as DSTs como é o caso da laqueadura e
vasectomia, diferentemente dos métodos de barreira que se mostram eficazes na
prevenção de DST, porém apresenta alto índice de gravidez acidental. As DSTs são
doenças que não chamam a atenção apenas por sua patogênese mas também por
suas consequências tais como DIP, infertilidade, dor pélvica crônica. A AIDS,é
caracterizada como a mais grave das DSTs devido a sua letalidade além de
apresentar maior taxa de contaminação no mundo, este deveria ser o principal motivo
para a escolha de um método contraceptivo de barreira, usar como complemento um
método contraceptivo hormonal para a prevenção de uma gravidez é uma boa opção.
22. 25
1.4.2.1 Camisinha Feminina
Feito de poliuretano material macio, possui 2 anéis um em cada extremidade,
onde um dos anéis fica posicionado no interior da vagina e o outro fica cobrindo
toda a região dos grandes e pequenos lábios (CARVALHO, 2004).
Segundo Figueiredo (2005) a figura a baixo demonstra as vantagens e
desvantagens do método de barreira, que por sua vez é o mais seguro.
VANTAGENS DESVANTAGENS
É um meio da mulher se auto prevenir Exige cuidado na hora da relação
de doenças sexualmente sexual pro homem não penetrar
transmissível, e uma gravidez. errado (entre a vagina e a camisinha)
Não há necessidade de retira-la Auto custo
imediatamente após a relação sexual
como a masculina.
Pode ser colocada até 8 horas antes O barulho que faz na hora da relação
da relação sexual. sexual pode incomodar.
Figura n°9: Vantagens e desvantagens do uso de camisinha feminina.
Fonte:(CARVALHO, 2004).
23. 26
1.4.2.2 Camisinha Masculina
Conhecida também como preservativo masculino ou condon, é feita de látex,
são revestidas por lubrificante. Utilizada para revestir o pênis e reter a saída do
esperma ou sêmen. Para a eficácia do método a camisinha deve ser colocada com o
pênis ereto deixando uma parte vazia e sem ar para que após a ejaculação o
esperma fique depositado (FREGULHA; FONSECA, 2009).
Figura n°10: Camisinha Masculina
Fonte:(BRASIL, 2010).
A figura abaixo mostra algumas das vantagens e desvantagens de usar a camisinha.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Método seguro e eficaz contra Certo desconforto durante a relação
doenças sexualmente transmissíveis sexual.
e gravidez quando usada
corretamente.
Baixo custo Em alguns casos pode romper.
Tem que ser retirada logo após o
coito.
Figura n°11: Vantagens e desvantagens da camisinha masculina.
Fonte:(CARVALHO, 2004)
24. 27
1.4.2.3 Diafragma
É um dispositivo em forma de cúpula, feito de látex ou silicone, com uma
borda flexível permite a introdução no interior da vagina até ficar encaixado no colo do
útero, devendo ser colocado antes da relação sexual ou até com 6 horas de
antecedência. Disponível em vários tamanhos, e devem ser realizadas medições para
saber o tamanho adequado (FREGUGLIA; FONSECA, 2009).
Figura n°12: Diafragma
Fonte: (PINHEIRO,2009)
O diafragma assim como os outros métodos apresentam vantagens e
desvantagens quanto ao seu uso, como segue a figura a baixo :
VANTAGENS DESVANTAGENS
Possibilidade de falha entre 2% e Uso associado a espermicidas.
5 %.
Bordas flexíveis. Pouca aceitação no Brasil.
Não apresenta rejeição. Cuidados ao colocar e retirar.
Figura n°13: Vantagens e desvantagens no uso de diafragma.
Fonte: (VIEIRA; GUIMARÃES; PALMEIRA, 2003)
1.4.2.4 Espermicidas
São produtos que se apresentam de diversas formas, espuma, geleia,
pomadas, tendo a finalidade de imobilizar e matar os espermatozoides. O produto
deve se colocado no fundo da vagina imediatamente antes da ejaculação
(FREGULHA; FONSECA, 2009).
25. 28
Os espermicidas assim como outros métodos contraceptivos não é totalmente
seguro, e a figura a baixo mostra alguns pontos positivos e negativos do uso deste
método.
Vantagens Desvantagens
Não é necessário o uso diário Tempo de ação de apenas 2
horas.
Não interfere no ciclo menstrual Pode provocar alergias
Associado a outros métodos Baixa eficácia quando usado
oferece uma eficácia maior. sozinho
Eficaz também como lubrificante. Corrimento desagradável após a
sua utilização
Figura n°14 : Vantagens e desvantagens dos espermicidas.
Fonte: (CARVALHO; 2004).
1.4.2.5 Esponjas
As esponjas contraceptivas são feitas de poliuretano contendo espermicida
nonoxinol-9, possuem formato circular, facilitando a aderência ao útero. Antes de
serem introduzidas a esponja deve ser umedecida para o espermicida ser ativado A
remoção da esponja deve ser realizada no, máximo oito horas depois da relação
sexual (MELO; PEREIRA FILHO, 1997).
Figura n°15: Esponja espermicida
Fonte: (LEWIS, 2007)
26. 29
A tabela abaixo demonstra algumas situações quanto ao uso das esponjas
contraceptivas.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Não altera o funcionamento da Não protege de doenças
genitália. sexualmente transmissíveis.
O uso precisa de uma prescrição Sua eficácia é maior quando
médica. associado a outros métodos
contraceptivos.
Figura n°17: Tabela de vantagens e desvantagens das esponjas espermicidas.
Fonte: (MELLO; PEREIRA FILHO,1997).
1.4.3. Dispositivo Intra-Uterino (DIU)
É um dispositivo intrauterino, em forma de T, composto por um material
plástico mole e bem flexível, envolvido por um fio de cobre, na maioria das vezes.
Para colocar o dispositivo não é necessário a anestesia, porem o procedimento deve
ser realizado por médico ou enfermeira, treinados (FIGUEIREDO, 2005).
Estão disponíveis em cobre os DIU TT380, MlCU, hoje eles estão disponíveis
em outros materiais, como plásticos e não apenas no cobre, alguns mais modernos
com a liberação de hormônios como é o caso de Gynefix que libera progestagênio
(hormônio sintético da progesterona) deixando a menstruação escassa e menos
dolorosa, UT380 que libera levonorgestrel (hormônio sintético da progesterona) , e
outros modelos para a usuária escolher o qual ela se adequa melhor (MELO;
PEREIRA FILHO, 1997).
Figura n°17 : Modelos de DIUs disponíveis no mercado.
Fonte:(www.obstetricia.blogspot.com.br/2009/10/el-diu.html)
27. 30
A tabela abaixo apresenta algumas das vantagens e desvantagens do uso do
método contraceptivo DIU, que assim como todos não é totalmente seguro.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Pode ser usado por longo prazo, Não pode ser usado por todas
por muitos anos. as mulheres.
Segurança Aumento do fluxo menstrual
Não é sentido pelo homem Aumenta a possibilidade de
durante a relação sexual. infecções.
Figura n°18: Vantagens e desvantagens da utilização do DIU.
Fonte: (FIGUEIREDO, 2005)
1.4.4.Métodos Cirúrgicos
São procedimentos realizados tanto em mulheres quanto em homens, porém
não aconselháveis para jovens e adolescentes, na maioria das vezes são definitivos
tornando homens e mulheres estéreis, ou seja, incapazes de ter filhos.
Esse procedimento é uma esterilização voluntária, podendo ser realizado apenas
por médicos, em ambiente hospitalar (FIGUEIREDO, 2005).
28. 31
1.4.4.1. Laqueadura
É uma remoção cirúrgica de parte das trompas uterinas, para não ter mais
filhos sendo assim um método irreversível, porém quando não a uma remoção
cirúrgica sendo apenas uma amarração é um método reversível, isso é uma escolha
da paciente (FIGUEIREDO, 2005).
Com esse procedimento os óvulos não conseguem fazer a passagem dos
ovários para o útero da mesma forma os espermatozoides não conseguem alcançar
o óvulo (FREGULHA; FONSECA, 2009).
Figura n°19: Laqueadura
Fonte:(TECHIMA,2012)
29. 32
1.4.4.2. Vasectomia
É um procedimento cirúrgico simples, onde é realizado um corte na parte
superior da bolsa escrotal, dessa maneira os espermatozoides são produzidos
porem não conseguem ultrapassar a área que foi obstruída. O procedimento é
realizado usando apenas uma anestesia local e não tendo a necessidade de
internação do paciente (FIGUEIREDO, 2005).
Figura n°20: Vasectomia
Fonte:(GONÇALVEZ,2009)
A tabela a baixo descreve algumas das vantagens e desvantagens, de um
método que esta sendo tão usado, e que é 100% seguro.
VANTAGENS DESVANTAGENS
São métodos 100% seguros Métodos irreversíveis
Aumento do desejo espontâneo Distúrbios no comportamento
sexual.
Figura N°21: Vantagens e desvantagens da vasectomia.
Fonte: (FIGUEIREDO, 2005).
1.4.5. Contracepção Hormonal
Os contraceptivos hormonais agem com a finalidade de bloquear a ovulação,
ao inibir a secreção dos hormônios folículo-estimulante e luteinizante, espessam o
30. 33
muco cervical dificultando a passagem dos espermatozóides, tornam o endométrio
não receptivo à implantação e, alteram a secreção (FREGULHA; FONSECA, 2009).
1.4.5.1 Anel Vaginal
Contraceptivo contendo uma pequena quantidade da combinação de dois
hormônios sendo eles etonogestrel (hormônio sintético da progesterona), e
etinilestradiol (hormônio sintético do estrogênio), essa combinação de etonogestrel
0,120mcg + etinilestradiol 0,015mcg é liberada lentamente na corrente sanguínea
24horas por um prazo de vinte e um dias ( NUVARING, 2012 ).
Figura n° 22: Anel vaginal
Fonte: (http://heypati.wordpress.com/2011/05/02/anel-vaginal/)
É um método confortável, porém não oferece apenas benefícios, assim como
todos os métodos contraceptivos possui suas vantagens e desvantagens, como
segue a figura a baixo.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Fácil posologia Não protege de DST
Regulação hormonal Diminuição do líbido
Melhora acne Prurido na zona genital
Figura n° 23: Vantagens e desvantagens do método de barreira, anel vaginal
Fonte: (NUVARING, 2012).
31. 34
1.4.5.2. Adesivos Cutâneos
É uma combinação hormonal onde são usados dois hormônios, sendo eles
estrogênio 0,6mg (miligrama) e progesterona 6,0mg sendo sua liberação de 203 mcg
(micrograma) de norelgestromina (hormônio sintético da progesterona) e 33,9 mcg
de etinilestradiol (hormônio sintético do estrogênio) num período de 24 horas, são
basicamente três adesivos que devem ser trocados de sete em sete dias (PEREIRA,
2012).
Nunca deve ser usado sobre as mamas, pois segundo o fabricante devido a
liberação hormonal se local pode causar câncer de mama segundo alguns estudos
recentemente realizados ( PEREIRA, 2012).
Figura n°24: Adesivo cutâneo
Fonte: (COSTA, 2009)
O método tem sido muito usado, e vem fazendo muito sucesso entre as
mulheres, pois é confortável e de fácil posologia, a baixo tem uma tabela com
algumas vantagens e desvantagens do uso.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Não tem que ingerir diariamente. Alteração da menstruação
Menor ação sistêmica Irritação da pele
Figura n°25: Vantagens e desvantagens do adesivo cutâneo.
Fonte: (ARGER, 2009)
32. 35
1.4.5.3. Implantes
Os implantes contraceptivos são constituídos de silicone com polímeros
hormonais no seu interior liberando o mesmo de forma contínua para a corrente
sanguínea, proporcionando assim o efeito contraceptivo. O procedimento para o
implante do método só pode ser realizado por médicos, pois trata-se de um implante
subcutâneo no braço na região bem próxima ao cotovelo. O mesmo só pode ser
realizado entre o primeiro e o sétimo dia da menstruação, para garantir a eficácia do
método, o implante tem duração de cinco anos, sendo liberado nos dois meses
iniciais 84mcg diárias de hormônio, do 3° ao 8° mês 50mcg são liberadas
diariamente, do 9° ao 17° mês a liberação diária é de 35mcg, porém a partir do 18°
mês até se completarem cinco anos que é o tempo de duração do implante a
liberação hormonal diária é de 30mcg ( MELO; PEREIRA FILHO, 1997).
Figura n°26: Cápsula de implante contraceptivo
Fonte: (RUNNER, 2009)
É um método pouco usado, pois as mulheres têm apresentado receio quanto
ao método. A tabela a baixo descreve algumas vantagens e desvantagens do
método.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Reduz cólicas menstruais. Alterações do ciclo, com tempo
maior/menor de sangramento
Diminui risco do câncer de Ganho de peso excessivo ou perda
endométrios. significativa de peso
Reduz risco de DIP Dor nas mamas
Menstruação mais escassa Dificuldade de remoção
Eficácia por tempo prolongado Alto custo
Figura n°27: Vantagens e desvantagens da contracepção hormonal, implante contraceptivo.
Fonte: ( MELO; PEREIRA FILHO,1997)
33. 36
1.4.5.4. Anticoncepcional Injetável
São hormônios injetados por via intramuscular profunda, usando geralmente
uma agulha 30x7, outras dimensões de agulha podem não ser tão profundas, não
garantindo assim a eficácia do método (FIGUEIREDO, 2005).
Este é um método seguro, mais que por sua vez injeta uma grande
quantidade hormonal, por isso tem suas desvantagens, como segue a tabela a
baixo.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Administrada uma vez no mês, e Grande quantidade de
algumas a cada três meses. hormônio
Regulação hormonal Método doloroso
Previne a gravidez Aumento da probabilidade de
câncer.
Figura n°28: Vantagens e desvantagens do anticoncepcional injetável.
Fonte: (CARVALHO; SCHOR, 2005). (FIGUEIREDO, 2005).
1.4.5.5. Pílula do Dia Seguinte
É uma contracepção de emergência, muito utilizada quando a mulher tem
relação sexual desprevenida, estando em seu período fértil.
Porém o método é eficaz apenas quando ingerido entre 24 e 72horas após a relação
sem prevenção. (MELO; PEREIRA FILHO, 1997).
Esse método contraceptivo, assim como todos os já citados anteriormente,
apresenta prós e contras, segue na tabela abaixo, algumas indicações.
VANTAGENS DESVANTAGENS
95% de eficácia se ingerido as Não substitui o uso dos
primeiras 24horas anticoncepcionais diários,
Elevada dosagem hormonal
Figura n°29: Vantagens e desvantagens da pílula do dia seguinte.
Fonte: (FIGUEIREDO, 2005)
34. 37
1.4.5.6. Anticoncepcional oral
A pílula anticoncepcional é considerada um dos melhores métodos de
prevenção para o controle da natalidade e planejamento familiar (JOHNS, 2011).
As pílulas contraceptivas são compostas por uma combinação de estrógeno e
progesterona ou contém somente progesterona, possuindo alta eficácia e baixo
índice de falha (MEIER, 2011).
A pílula atua anulando a produção do estrogênio e da progesterona,
impedindo assim a ovulação, o acontecimento é semelhante com o que acontece
durante a gravidez, sem a presença desses hormônios ocorre o bloqueio da
produção dos óvulos (GOODMAN; GILMAN, 2005).
A tabela abaixo demonstra algumas vantagens e desvantagens do uso de
contraceptivos orais.
VANTAGENS DESVANTAGENS
99% de segurança A eficácia depende da
disciplina.
Regula o ciclo menstrual Efeitos colaterais
Regulação hormonal Não indicado para fumantes
Figura n°30: Vantagens e desvantagens da pílula anticoncepcional.
Fonte: (FIGUEIREDO, 2005).
1.5. Tipos de Anticoncepcionais Atuais no Mercado
Hoje já podemos encontrar no mercado vários tipos de pílulas
anticoncepcionais com diferentes concentrações de hormônios, (MIRANDA,2012),
sendo as pílulas de uso contínuo, monofásicas, bifásicas, trifásicas e as pílulas de
emergência (SILVA, 2006).
Tipos de pílulas:
Pílulas de uso contínuo (minipílulas): são pílulas compostas somente
por progesterona com baixa dosagem, essas pílulas não inibem
completamente a ovulação (SILVA, 2006).
35. 38
Pílulas monofásicas: são compostas pela combinação de estrogênio e
progesterona, possuindo a mesma dosagem de hormônios em todos os
comprimidos da cartela (SILVA, 2006).
Pílulas bifásicas: são compostas pela combinação de estrogênio e
progesterona, onde as doses de progesterona variam em dois
períodos, possuindo assim dois tipos de comprimidos com
concentrações diferentes na mesma cartela (GOODMAN; GILMAN,
2005).
Pílulas trifásicas: são compostas pela combinação de estrogênio e
progesterona, variando a dose de progesterona em três períodos e o
estrogênio também tem sua dose modificada, possuindo assim três
tipos de comprimidos com concentrações diferentes na mesma cartela
(SILVA, 2006).
Pílula de emergência ou do dia seguinte: são pílulas contendo altas
concentrações de estrogênio e progesterona, possuindo somente dois
comprimidos na cartela (GOODMAN; GILMAN, 2005).
1.4.5.1 Posologia dos Anticoncepcionais Orais
As pílulas anticoncepcionais podem variar sua posologia de acordo com seu
tipo.
Pílulas de uso continuo (minipílulas): o primeiro comprimido da cartela deve
ser administração no primeiro dia da menstruação, sem interrupção durante todo o
período que deseja evitar a fertilidade, portanto assim que terminar os comprimidos
de uma cartela se inicia outra sem dar nenhum intervalo (SILVA, 2006).
Pílulas monofásica, bifásicas, trifásicas: a cartela contém 21 comprimidos
sendo que o primeiro comprimido deve ser tomado no primeiro dia da menstruação,
durante 21 dia consecutivos e sempre no mesmo horário, após a administração de
todos os comprimidos deve ser realizado uma pausa de 7 dias, durante esse período
ocorrera a “menstruação”, passado os 7 dias mesmo que o sangramento não tenha
acabado devesse iniciar uma nova cartela de comprimidos (EDELMAN et al, 2010).
Pílulas de emergência ou do dia seguinte: a cartela é composta somente por
dois comprimidos, onde o primeiro comprimido deve ser administrado nas primeiras
36. 39
72 horas após a relação sexual, e o segundo comprimido após 12 horas (GODMAN;
GILMAN, 2005).
Deve-se levar em conta que a eficácia da pílula está relacionada com a forma
de administrá-las tomando-as sempre nos mesmos horários, não se esquecendo de
tomar nenhuma das pílulas. (BEZERRA JUNIOR; SOUZA; TEODORO, 2012).
Caso se esqueça de tomar uma das pílulas da cartela deve administrá-la
assim que lembrar, e além dessa deve se tomar a pílula do dia correspondente no
horário de costume (FIGUEIREDO, 2005).
Caso esqueça de tomar dois ou mais comprimidos, deve-se utilizar outro
método contraceptivo (camisinha) para garantir a proteção (FIGUEIREDO, 2005).
1.6. Estrogênio
O nome estrogênio é um termo utilizado devido à substâncias capazes de
produzirem modificações típicas do estro. (aumento do volume uterino alterações no
epitélio vaginal) (SILVA, 2002).
Existem dois tipos de classificação de estrogênios, os naturais e os artificiais,
essa diferenciação se dá pela capacidade que cada um tem de induzir as células de
muitos locais do organismo, se proliferando e aumentando o seu número. Exemplo a
musculatura lisa do útero aumenta tanto podendo duplica ou até mesmo triplicar o seu
tamanho após a puberdade, provocando também o aumento da vagina e
desenvolvimento dos pequenos e grandes lábios, ocorre alargamento dos quadris,
provocam o desenvolvimento das mamas, leva o tecido adiposo a se concentrar em
certas regiões do corpo em áreas como quadris e coxas acentuando assim a forma
feminina da mulher (SILVA, 2006).
Por tanto o estrogênio é responsável por todas as características que
diferenciam a mulher do homem (GOODMAN; GILMAN, 2005).
Ele responsável pelas mudanças que ocorrem durante a puberdade das
meninas, nesse período surgem às características secundária da mulher. Esse
hormônio estimula também o desenvolvimento e crescimento do útero, das tubas
uterinas, estimula o crescimento dos pelos axilares e pubianos e crescimento das
mamas. (GOODMAN; GILMAN, 2005).
37. 40
Nas tubas uterinas a ação do estrogênio faz com que ocorra aumento do
número de células, desenvolvendo assim a musculatura tubária que tem a finalidade de
conduzir o óvulo até o útero (DOUGLAS, 2002).
O estrogênio também é responsável pelo aumento do número de proteínas no
organismo, fazendo com que a pele adquira textura macia, firme e lisa, por isso a
indicação dos anticoncepcionais para o tratamento da acne (DOUGLAS, 2002).
O estrogênio também tem o seu papel no desenvolvimento masculino, nos
meninos a falta de estrogênio não os prejudica durante a puberdade, mas o estirão de
crescimento é reduzido, o amadurecimento esquelético e o fechamento da epífise são
prolongados e o crescimento linear vai até a vida adulta (GOODMAN; GILMAN, 2005).
No homem a falta de estrogênio pode causar hipergonotropismo,
microquidismo, e aumento dos níveis de testosterona, também podendo afetar o
metabolismo de carboidratos e lipídeos (SETIAN, 2001).
1.7. Progesterona
É um hormônio esteróide, que é produzido a partir da puberdade, é o segundo
hormônio feminino e é produzido pelo ovário.
No processo de ovulação a célula fértil feminina, que é o óvulo se encontra
dentro de um folículo, e é este folículo que produz o estrogênio. Após a liberação do
óvulo o folículo se transforma em corpo lúteo, e começa a produzir a progesterona
(SILVA, 2002).
A progesterona quando produzida ou administrada cronicamente provoca
aumento de peso corpóreo, exacerba o conteúdo hídrico orgânico e, em particular,
do espaço extracelular (DOUGLAS, 2002).
É a progesterona quem prepara a mulher para a amamentação e o
aleitamento. É um hormônio essencial para a manutenção da gravidez, é produzido
até a oitava semana de gestação e depois é sintetizado pela placenta (SILVA, 2002).
1.8. Estrogênio Associado à Progesterona
Os anticoncepcionais orais contêm estrógeno e progesterona, em diferentes
doses e esquemas posológicos:
38. 41
Monofásicas - são as mais comuns, apresentam 21 comprimidos, todos com a
mesma composição e dose (SILVA, 2006).
Bifásicas - contém dois tipos de comprimidos ativos, de diferentes cores, com
os mesmos hormônios, em proporções diferentes. São 22 comprimidos que devem ser
tomados na ordem indicada na embalagem (GOODMAN; GILMAN, 2005).
Trifásicas - contém os mesmos hormônios, mas em três doses diferentes.
Devem ser tomados na ordem indicada na embalagem.
Monofásicas contínuas - são mais recentes, apresentam 28 comprimidos com
a mesma composição e dose (SILVA, 2006).
Os dois hormônios ovarianos, o estrogênio e a progesterona, são
responsáveis pelo desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo menstrual. Esses
hormônios, como os hormônios adrenocorticais e o hormônio masculino
testosterona, são ambos compostos esteróides, formados, principalmente, de um
lipídio, o colesterol. Os estrogênios são, realmente, vários hormônios diferentes
chamados estradiol, estriol e estrona, mas que têm funções idênticas e estruturas
químicas muito semelhantes. Por esse motivo, são considerados juntos, como um
único hormônio (GUYTON; HALL, 1998).
1.8.1 Mecanismo de Ação dos Anticoncepcionais Associados
Os anticoncepcionais hormonais orais exercem seu efeito principalmente pela
inibição das gonadotrofinas hipofisárias, impedindo a ovulação. Além disso,
modificam o muco cervical tornando-o hostil à espermomigração, alteram o
endométrio, modificam a contratilidade das tubas interferindo no transporte ovular e
alteram a resposta ovariana às gonadotrofinas (MISODOR, 2008).
1.9. Reações Adversas dos Anticoncepcionais Orais
Os efeitos adversos mais frequentes relatados são náuseas, vômitos,
sensibilidade mamária, dores de cabeça, mas esses efeitos geralmente são
transitórios. (MEIER,2011) Também foram relatados alterações de humor, menor
interesse sexual, amenorréia que é a ausência de menstruação e o cloasma que é o
distúrbio de pigmentação da pele (BEZERRA JUNIOR; SOUZA; TEODORO, 2012).
39. 42
Ainda pode ser observado outros efeitos como:
Trombose venosa profunda: Todos os anticoncepcionais podem causar a
trombose devido à grande quantidade de hormônios que eles possuem como o
estrógeno e a progesterona, podendo assim afetar na coagulação sanguínea.
(MIRANDA, 2012). Esse é um efeito negativo de maior potencial de dano,
principalmente acontece à evolução do quadro para embolia pulmonar. A trombose
venosa profunda é rara em mulheres jovens, mas esse valor é aumentado de dois a
seis vezes em mulheres usuárias de contraceptivos orais (MEIER, 2011).
Ganho de peso: Apesar de que muitas mulheres e médicos acreditam na
correlação entre o anticoncepcional e o ganho de peso, não há estudos que
comprovem tal relação. Essa preocupação pode levar a mulher a deixar de fazer o
uso desse método contraceptivo altamente eficaz (GALLO et al, 2011).
Doença cardiovascular: Há um aumento do risco de doença vascular devido a
uma alteração da função cardíaca, da pressão sanguínea, do metabolismo, da
gordura, e na coagulação do sangue (WIEGRATZ; THALER, 2011).
Além dessas reações citadas, há aquelas que é de grande interesse, e
também buscado pelas mulheres, como redução da acne, controle do ciclo
menstrual, redução das cólicas menstruais e da tensão pré menstrual, regulação
hormonal (GOMES et al, 2011). Por essa razão, foi criado os contraceptivos orais
combinados, que diminuem a menorragia (perda de sangue uterina), dismenorréia
(fortes contrações uterinas), endometriose, miomas uterinos e a tensão pré-
menstrual. Também são muito usados para o tratamento de irsutismo que é o
crescimento excessivo de pêlos (WIEGRATZ; THALER, 2011).
Acredita-se que o risco-benefício dos anticoncepcionais orais são bastante
equilibrados, sendo então que a mulher deva sim tomar os anticoncepcionais, mas
sempre controlado por um médico para que a medicação possa ser suspensa caso
seja necessário. (BEZERRA JUNIOR; SOUZA; TEODORO, 2012)
40. 43
1.10 Interações Medicamentosas dos Anticoncepcionais Orais
Segundo Cícero Junior, Souza e Teodoro (2012), ocorrem de duas formas:
Uma é quando os anticoncepcionais alteram os efeitos de um fármaco, por
exemplo: Anticonvulsivantes, Antidepressivos, Teofilina, certos Benzodiazepínicos,
Anticoagulantes, etc. A outra é quando medicamentos diminuem a eficácias dos
anticoncepcionais orais, resultando em sangramentos intermenstruais e/ou gravidez,
por exemplo: Rifampicina, Antibióticos em geral, Anticonvulsivantes como
fenobarbital, fenitoina, primidona e carbamazepina, Antiretrovirais como efavirez,
nevirapina, nelfinavir e ritonavir.
Médicos e farmacêuticos acreditam que os antibióticos de amplo espectro
diminuem a eficácia dos anticoncepcionais, mas estudos mostram que não há uma
diminuição significativa a nível plasmático (MASTERS; CARR, 2009). Esses relatos
de interação entre contraceptivos orais e antibióticos vem de casos isolados de
notificações e de estudos farmacocinéticos com grupos muito pequenos de
indivíduos, por um curto período de tempo (TOH et al, 2010).
A eritromicina é outro antibiótico que possui uma inconveniente associação
com anticoncepcionais devido a perda de sua ação farmacocinética (SILVA, 2006).
Estudos mostram que a rifampicina está associada a um maior risco de
gravidez indesejada, em relação as outros antibióticos (TOH et al, 2010).
A exenatida é utilizada para o tratamento de diabetes tipo 2. Pode retardar a
absorção de contraceptivos orais resultando numa diminuição das concentração
máximas no sangue. O ideal seria então que o anticoncepcional seja administrado 1
hora antes da exenatina, pois antes dessa tempo, há uma redução na concentração
plasmática (KOTHARE et al, 2012).
O efavirez quando associado a contraceptivos orais, há uma redução
plasmática de aproximadamente 50%, e no caso da Fenitoina, há uma redução
plasmática de 40% (CARTEN et al, 2012).
As drogas antiepiléticas quando induzem a atividade das enzimas hepáticas,
podem alterar o metabolismo da maioria dos métodos contraceptivos, diminuindo
assim sua eficácia. O contrario também acontece, onde o método contraceptivo
pode afetar as drogas antiepiléticas (O’BRIEN; GUILLEBAUD, 2010).
41. 44
Os anticoagulantes quando usados concomitante com anticoncepcionais orais
leva a uma potencialização da ação dos anticoagulantes, podendo levar a
hemorragias (TERESA et al, 1979).
42. 45
2.OBJETIVO
2.1. OBJETIVO GERAL:
Este trabalho tem como objetivo avaliar o nível de conhecimento das usuárias
de pílula anticoncepcional na Unidade Básica de Saúde do município de São João
das duas Pontes – SP.
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) Observar qual a faixa etária das mulheres que fazem uso de anticoncepcionais
orais, na UBS do município de São João das Duas Pontes.
b) A partir de que idade elas começaram a utilizar, levando em consideração o
provável motivo dessa utilização.
c) Observar se as mulheres que fazem uso dos anticoncepcionais orais possuem
conhecimento correto quanto ao uso da medicação.
d) Ressaltar a importância da atenção Farmacêutica, uma vez que os
contraceptivos orais possuem uma posologia que deve ser fielmente seguida
para garantir a eficácia.
43. 46
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Foi realizado uma pesquisa, através de um questionário com 10 questões
objetivas as quais abordavam o uso dos anticoncepcionais orais na UBS do
município de São João das Duas Pontes. Levando em conta que 100 mulheres
faziam o uso de anticoncepcionais orais na UBS, apenas 40 pacientes se
prontificaram em responder nosso formulário. Para fundamentar a pesquisa, nós
fizemos uso de livros, artigos científicos e sites para as figuras.
44. 47
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os dados foram obtidos através da pesquisa realizada na Unidade Básica de
Saúde (UBS) onde as mulheres que fazem uso da pílula anticoncepcional
responderam um questionário sobre o assunto.
Os resultados estão representados através de uma imagem gráfica expressa
em porcentagem para cada uma das perguntas respondidas.
Gráfico 1: Idade atual das entrevistadas.
Fonte: Elaboração própria
O gráfico representa em porcentagem a idade atual das mulheres que fazem
o uso da pílula anticoncepcional, sendo que de um total de 40 entrevistadas a
maioria se encontra entre 32 a 36 anos, com 27,5%.
Porém as faixas etárias entre 17 a 21 anos, 22 a 26 anos e 27 a 31 anos,
obtiveram a mesma porcentagem, o que evidencia o uso da pílula anticoncepcional
por mulheres em idade fértil.
45. 48
O gráfico 2 representa a idade que as entrevistadas começaram a utilizar a
pílula anticoncepcional.
Gráfico 2: Idade em que a entrevistadas começaram a tomar a pílula
anticoncepcional.
Fonte: Elaboração própria
O gráfico aponta que 47% das entrevistadas começaram a utilizar a pílula
anticoncepcional entre 14-16 anos.
Sendo que a utilização do método contraceptivo foi iniciado pelas mulheres
ainda muito jovens, comprovando assim que a vida sexual entre as adolescentes
está sendo iniciada cada vez mais cedo e a pílula anticoncepcional tem como
principal objetivo preveni-las de uma gravidez indesejada.
46. 49
O gráfico 3 indica qual seria o principal motivo da utilização da pílula
anticoncepcional.
Gráfico 3: Qual a indicação médica para o uso do anticoncepcional?
Fonte: Elaboração própria
O gráfico aponta que a maioria das mulheres entrevistadas utilizam a pílula
anticoncepcional para evitar a gravidez, porém 10% delas visam regulação
hormonal.
A grande porcentagem das mulheres que utilizam o método para evitarem a
gravidez está relacionado com a idade fértil como mostra no gráfico 1, além das
mulheres que utilizam como finalidade de regular os hormônio femininos que com o
passar dos anos o organismo deixa de produzi-los de forma natural sendo assim
substituídos pelos hormônios que compõem a pílula.
A reposição hormonal tem a finalidade de melhorar os sintomas gerados pela
menopausa, como sintomas vasomotores, e alterações urinárias, além previrem a
osteoporose nas mulheres susceptíveis a terem a doença (JÚNIOR.Naidilton;
ATHANAZIO,2007), (PARDINI,2007).
47. 50
O gráfico 4 representa o quantidade das entrevistadas que fizeram
acompanhamento médico após iniciar o tratamento com a pílula anticoncepcional.
Gráfico 4: Após iniciar o uso do anticoncepcional, você fez acompanhamento
médico?
Fonte: Elaboração própria
O gráfico mostra que 47% das entrevistadas vão ao médico raramente, 8%
nunca mais procuraram o médico e somente 45% delas afirmaram visitar o
ginecologista com frequência para prosseguirem com o tratamento.
Acreditamos que o fato das mulheres não terem que apresentar a receita
médica toda vez que necessitam pegar uma nova cartela de anticoncepcional está
relacionado com a falta de preocupação das mesmas em visitarem o médico com
frequência sendo para esclarecer suas dúvidas ou mesmo para realizarem exames
de rotina.
O ideal seria que a receita médica valesse por um tempo determinado, assim
a mulher se sentiria incentivada a procurar o clínico, dessa forma com o
acompanhamento médico ela teria suas dúvidas esclarecidas, isso evitaria a falta de
efetividade do fármaco.
48. 51
O gráfico 5 representa o perfil das respostas em relação as mudanças que
ocorreram no organismo depois de tomarem a pílula anticoncepcional.
Gráfico 5: Após o inicio do uso do medicamento anticoncepcional, você observou
alguma alteração no seu corpo?
Fonte: Elaboração própria
Através do gráfico podemos observar que das entrevistadas
aproximadamente 22% observaram algum tipo de alteração no seu organismo,
sendo elas o aumento do peso corpóreo, alterações do humor, diminuição das
cólicas menstruais, e regulação menstrual.
Segundo Meir (2006), as alterações relatadas pelas entrevistas são as mais
frequentes, podendo também ser relatas reações adversas mais leves como náusea,
dores de cabeça, vômitos, ou mais complicadas como trombose e acidentes
vasculares. É claro que essas reações não são regra e dependem tanto de um
organismo para o outro quanto do tipo de anticoncepcional escolhido.
O fato da maioria das entrevistadas não sentirem mudança no corpo nos leva
a acreditar que a maioria estão certas quanto a escolha do contraceptivo, pois ele
não deve gerar nenhum desconforto.
49. 52
O gráfico 6 indica se as entrevistadas sabem quem é o profissional da saúde
que entregam o seu medicamento.
100%
90%
O medicamento foi entregue por qual
80%
70%
profissional da saúde
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Farmacêutico Enfermeiro Funcionários Não Sei
Gráfico 6: Você recebeu seu medicamento por qual profissional da saúde?
Fonte: Elaboração própria
Através do gráfico podemos observar que todos os medicamentos
anticoncepcionais foram entregues as entrevistadas pelo farmacêutico.
As respostas obtidas através do questionário são os reflexos da falta de
assistência farmacêutica, já que o gráfico indica que todas as entrevistadas
receberam o medicamento pelo farmacêutico. Essa assistência evitaria o uso
inadequado do medicamento, evitando assim a ineficácia do tratamento.
50. 53
Os gráficos abaixo representarão o grau de conhecimento das entrevistadas
em relação ao uso do anticoncepcional, segundo as seguintes perguntas:
Gráfico 7: O que você faria no caso de ter se esquecido de tomar uma das pílulas
da cartela?
Fonte: Elaboração própria
O gráfico 7 representa o conhecimento das entrevistadas em relação ao
procedimento que deve ser realizado caso aconteça de esquecer de tomar uma das
pílulas da cartela. .
Segundo Figueiredo (2005), 42,5% das mulheres tomariam a decisão correta
e tomariam a pílula esquecida assim que se lembrassem independentemente do
horário.
Porém somando uma grande porcentagem muitas entrevistadas não sabiam
qual o procedimento correto a ser realizado, visando assim que a assistência
farmacêutica é de total importância nesse caso evitando que a paciente faça a
utilização do método erroneamente diminuindo a eficácia do mesmo e com isso não
obtenham o seu efeito desejado.
51. 54
Gráfico 8: Quantos dias de pausa você deixa entre uma cartela e outra?
Fonte: Elaboração própria
Gráfico 8 está relacionado com o conhecimento das entrevistadas em relação
a pausa que deve ser realizada entre uma cartela e outra. Ele mostra que a maioria
das mulheres, (68%) sabem corretamente quantos dias de pausa devem ser
deixados entre uma cartela e outra, porém somando a outras porcentagens, 32%
das entrevistadas não sabem corretamente quantos dias devem ser realizados de
pausa entre uma cartela e outra.
Segundo Figueiredo (2005) a maioria das mulheres responderam a pergunta
corretamente, mas não podemos deixar de ressaltar que parte delas não sabem ao
menos quantos dias de pausa devem ser realizados antes de iniciar uma nova
cartela de pílulas.
Podendo então ser observado novamente à falta da assistência, seja ela
médica ou farmacêutica, sem as informações necessária sobre o método
contraceptivo a mulher ficará propicia a uma gravidez não desejada. Sendo assim
para eficácia total o medicamento deve ter sua posologia respeitada evitando assim
transtornos as usuárias
O grafico 9 mostra se as entrevistadas sabem como tomar a o comprimido da
primeira cartela de anticoncepcionais
52. 55
Gráfico 9: Você teve o conhecimento de como iniciar a primeira cartela de
anticoncepcionais?
Fonte: Elaboração própria
O Gráfico 9 tem como objetivo avaliar o conhecimento das entrevistadas em
relação de como iniciar a primeira cartela de anticoncepcionais. Ele aponta que
somente 45% das entrevistas sabem corretamente como iniciar a primeira cartela de
comprimidos, já as outras entrevistas somando uma porcentagem de 55% não
sabem ou não se lembram de como dever iniciar a primeira cartela de
anticoncepcionais.
Para adquirirem a primeira cartela de anticoncepcionais a paciente tem que
passar por uma consulta médica tendo todas as suas dúvidas sobre a utilização do
método contraceptivo esclarecidas, porém os dados da pesquisa nos mostra que
não é isso que está acontecendo, as pacientes saem do consultório sem ao menos
saber como devem utilizar o método e não obtém esta informação com o
farmacêutico no momento da dispensação.
Se de um lado há o descaso do médico, do outro está o do farmacêutico, já
que nossa pesquisa mostra que todos os anticoncepcionais são entregues pelo
farmacêutico, sendo assim a atenção farmacêutica seria de fundamental importância
para retirar as dúvidas das pacientes. Assim o método seria mais eficaz tendo menor
possibilidade de falha.
53. 56
Gráfico 10: Você tem o conhecimento de que alguns medicamentos podem reduzir
o efeito da pílula anticoncepcional?
Fonte: Elaboração própria
O gráfico 10 avalia o conhecimento da entrevistadas em relação da
diminuição do efeito da pílula anticoncepcional quando administrada com alguns
medicamentos. Através desse gráfico podemos observar que 62% das entrevistadas
têm o conhecimento que alguns medicamentos podem reduzir o efeito da pílula
anticoncepcional, como é o caso dos antibióticos.
Embora a maioria delas responderam saber que existem medicamentos que
interferem na eficácia da pílula, não temos como comprovar se isso é realmente
idôneo pois em nosso questionário não havia especificações quanto ao tipo de
classe terapêutica.
Apesar delas não terem suas dúvidas totalmente esclarecidas,
acreditamos que como a interação medicamentosa é uma das causas da diminuição
da efetividade do fármaco as mulheres devem ficar mais atentas a esse requisito.
54. 57
5. CONCLUSÃO
Atualmente, cada vez mais cedo tem se iniciado a vida sexual, como foi
verificado através da nossa pesquisa, já que as entrevistadas começaram a utilizar o
método contraceptivo na faixa etária entre 15 anos.
Com base nos dados da nossa pesquisa observamos que as mulheres não
estão totalmente seguras em relação à utilização da pílula anticoncepcional,
possuindo muitas dúvidas sobre o método contraceptivo, e essas dúvidas não
esclarecidas podem ser a principal causa da ineficácia do medicamento.
Antecipando esses problemas, evita-se uma série de inconvenientes, como a
gravidez não planejada, os abortamentos induzidos, as doenças sexualmente
transmissíveis e o câncer de colo uterino. Não só o farmacêutico, mas o médico
também possui um papel fundamental na conscientização de todas as mulheres que
fazem uso de algum método contraceptivo. É fundamental que o médico exponha as
opções ao paciente e qual o método ideal para cada uma.
A falta de assistência médica e farmacêutica também se tornou visível, pois
as entrevistadas não possuem as orientações corretas sobre a utilização do
medicamento, assim, comprometendo a eficácia da terapia.
55. 58
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