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FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA




NOME: Eliza Maria Vieira, RU 558651,
NOME: Ligia Mara Ferreira de Aranda, RU 184308,
NOME: Leila Ramos de Souza Lima, RU 629355,
NOME: Tathiany Alcântara Cruz Souza, RU 595672,




            ESTÁGIO DE CONTEXTOS E ESPAÇOS EDUCATIVOS




                                 IPATINGA
                                   2012
FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA




NOME: Eliza Maria Vieira, RU 558651,
NOME: Ligia Mara Ferreira de Aranda, RU 184308,
NOME: Leila Ramos de Souza Lima, RU 629355,
NOME: Tathiany Alcântara Cruz Souza, RU 595672,




            ESTÁGIO DE CONTEXTOS E ESPAÇOS EDUCATIVOS



                                            Relatório de Estágio Contexto e
                                            Espaços Educativos apresentado à UTA
                                            – Gestão Educacional, no curso de
                                            Pedagogia à Distância da Faculdade
                                            Internacional de Curitiba – FACINTER.

                                            Tutor Local: Sônia Regina de Almeida

                                            Pólo de Apoio Presencial: Ipatinga/ MG




                                 IPATINGA
                                   2012
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                                      SUMÁRIO




1.




         1 INTRODUÇÃO


         Para Larousse (2005, p.139) “estágio é o período de estudos práticos, exigido
dos candidatos aos exercícios de certas profissões”. Cabe salientar que o Estágio
em Espaços e Contextos Educativos exige profissionais que atendam aos diversos
desafios postos na atualidade, com uma postura voltada para o conhecimento
consistente e consciente da realidade.
         Convém ressaltar que o estágio se encontra relacionado a Contextos e
Espaços Educativos e foi realizado na I. A. C. Instituto de Ação Comunitária (Projeto
Comunitário Ação pela Vida), nos dias 15, 16, 19, 20, 21 e 22 de março de 2012,
pelas alunas; Eliza Maria Vieira, Ligia Mara Ferreira de Aranda, Leila Ramos de
Souza Lima e Tathiany Alcântara Cruz Souza,
         O estágio foi realizado com os seguintes objetivos:
     •   Visualizar a atuação do pedagogo em espaços educativos não escolares;

     •   Vivenciar por meio da prática, os conhecimentos teóricos adquiridos;

     •   Interagir com a realidade social do trabalho pedagógico em espaços não-
         formais;

     •   Compreender as tendências educacionais que sustentam a formação social,
         permitindo o desenvolvimento de competências fundamentais para se
         enfrentar as novas demandas.

         Diante disso pode-se afirmar que a importância do Estágio – Contextos e
Espaços Educativos e da construção do presente relatório para a formação
acadêmico de Pedagogia, encontra-se no fato de oportunizar ao mesmo relacionar
4



teoria e prática, ampliando os conhecimentos para avançar na busca de novos
saberes e dos diferentes aspectos que norteiam a realidade da profissão de
Pedagogo. Quanto à metodologia utilizada para o desenvolvimento do estágio e do
presente relatório são: assistir tele-aulas, leitura de livros, entrevista com a
coordenadora Pedagógica, entrevista com o professor, observação participativa,
reunião em equipe e a elaboração do presente relatório.
           Dentro do presente relatório serão apresentados os seguintes itens:
identificação do espaço educativo não formal estagiado, concepção pedagógica da
instituição, descrição e analise reflexiva das atividades de estágio e considerações
finais.
          2 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESTAGIADA


2.1. LOCALIZAÇÃO DO ESPAÇO
          A I. A. C – Instituto de Ação Comunitária está localizada, na Avenida Luiza
Nascimbene, número 511, no Bairro Vila Celeste, na Cidade de Ipatinga / MG, CEP-
35162-507, telefone 031-38259842, E-mail: iacipatinga@hotmail.com.


2.2. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
          Atualmente a escola funciona em três turnos: matutino, vespertino e noturno.
Sendo que o turno matutino compreende o horário (7h às 12h.), o segundo turno,
vespertino (13h às 18h), noturno (19h às 21h).


2.3 NÍVEIS DE ATENDIMENTO
          A instituição oferece os seguintes cursos e atividades:
          Cursos:
    •     Informática: Segunda à sexta-feira, 8h às 11h e 14h às 17h (atendendo
          pessoas a partir dos 10 anos);
    •     Violão: Terça e quarta-feira, 15h às 17h, (atendendo pessoas a partir de
    •     Inglês: Segunda e terça-feira, 19h às 21h, (atendendo pessoas acima de 15
          anos);
    •     Garçom e Garçonete: Quinta-feira, 19h às 21h (acima de 18 anos);
          Atividades:
5



•   Ginástica para terceira idade: Segunda à quinta-feira, 7h às 9h (acima de 40
    anos);
•   Oficina de dança: Sexta-feira, 8h às 11h (criança de 6 a 10 anos);
•   Clubinho da leitura: Segunda a sexta-feira, 8h às 11h (crianças de 8 a 12
    anos);
•   Reforço Matemática: Quarta-feira, 8h às 10h (atendendo alunos de quinta à
    oitava série);
•   Biblioteca comunitária: empréstimo de livros e DVDS – pesquisas escolares;
•   Internet popular: Segunda a sexta-feira 11h às 12h e 17h às 18h;
•   Justiça e Cidadania: Advogado, Contador, Psicólogo, Terapeuta Ocupacional
    de segunda a sexta-feira (mediante prévio agendamento)
•   Atendimento      Social:   Currículos,   Ofícios,   Orientações   Previdenciárias,
    Segunda via de contas, Inscrições em concursos, Atestados de antecedentes.
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       3 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO



       A proposta da instituição é prestar atendimento e assistência a famílias
carentes da comunidade e região, oferecendo-lhes condições básicas, de
convivência e aprendizado, educação, saúde e bem estar social.
       Assim, a instituição é ativa e tem tudo a ver com prática efetiva dos direitos
humanos no cotidiano da sociedade.
       Entende-se que a concretização de uma proposta de ensino numa
perspectiva globalizada tem como principal determinante o nível de consciência e de
conhecimento que as pessoas têm dos direitos e deveres, além de uma vivência
cidadã que se efetiva no campo individual, mas principalmente, enquanto sujeito
coletivo.
       Trabalhando de forma democrática e participativa, desenvolve na sua prática
diária, a vivência do exercício da cidadania, compreendendo que direitos humanos e
cidadania significam prática de vida em todas as instâncias de convívio social dos
indivíduos, formação de hábitos, atitudes e mudanças de mentalidade, calçada nos
valores da solidariedade, da justiça e do respeito ao outro. Dessa forma busca
instrumentos necessários que contribua para o desenvolvimento da capacidade
humana de se relacionar com a diversidade de pessoas e situações, permitindo
assim elevar e melhorar sua qualidade de vida.
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      A concepção de educação da instituição estagiada e de realização pessoal,
tendo como centro do processo ensino aprendizagem o aluno, pois os desejos aqui
manifestados é a formação de cidadãos autônomos e conscientes, críticos que
questionam avaliam e interferem a sua realidade.
      A instituição pretende continuar realizando um trabalho de respeito às
individualidades e incentivando o prazer do aprender, com cooperativismo, provendo
o crescimento com qualidade, condições ambientais favoráveis, visando o aluno
como o principal agente do processo educativo.
      Com uma visão ampla de contexto sócio cultural e político, resgatando a auto-
estima e a confiança em si e em suas potencialidades e todas as perspectivas ética,
cognitiva e estética, capaz de interagir e intervir em seu meio, preocupando-se com
a melhoria da qualidade devida.
      Objetiva-se uma proposta com alvos principais a formação do cidadão do
futuro com perspectiva de atuar e interagir no mundo globalizado uma educação
voltada para vida com dignidade e esperança, um século XXI e inicio de um novo
milênio sem exclusões, tendo por finalidade um mundo melhor para todos.
      A instituição percebe que muito se pode fazer para a educação efetiva e de
qualidade, cujas metas e ações descritas revelam anseios e expectativas da
comunidade em relação à necessidade dos aprendizes, profissionais que nela
trabalham e da própria instituição.
      Para tanto, exige que seja em sintonia com as mudanças sociais, políticas e
econômicas vividas no dia-a-dia, através do comprometimento, seriedade e
flexibilidade de todos os segmentos envolvidos na sociedade.
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      4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO



      A instituição I. A. C – Instituto de Ação Comunitária está localizada na
Avenida Luiza Nascimbene, número 511, no Bairro Vila Celeste, na Cidade de
Ipatinga    /    MG,      CEP-35162-507,       telefone     031-38259842,      E-mail:
iacipatinga@hotmail.com.
      As observações de estágio ocorreram nos dias 15, 16, 19, 20, 21 e 22 de
Março de 2012. Quanto a contextualização das observações de estágio, destacamos
os seguintes aspectos: a aceitação dos professores em relação às estagiarias; a boa
recepção por parte da instituição estagiada, a simpatia dos alunos, a observação
participativa e ativa das estagiarias, troca de experiências e conhecimentos na
prática educativa não formal.
      É válido destacar que a coordenadora responsável pelo processo pedagógico
tem formação superior em Hotelaria e está cursando Pedagogia.
      As atividades oferecidas nesse espaço educativo são as seguintes:
informática, violão, inglês, garçom e garçonete, ginástica para terceira idade, oficina
de dança, clubinho da leitura, reforço de matemática, biblioteca comunitária, internet
popular, justiça e cidadania e atendimento social.
      As aulas ocorreram na biblioteca da Instituição, onde o espaço era suficiente
para o bom desenvolvimento e bem estar dos alunos. A instituição funciona em uma
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casa antiga que foi reformada composta, por quatro cômodos, sendo três cômodos
pequenos e um bem amplo onde funciona a biblioteca. As dependências da
instituição apresentavam falha em sua estrutura quanto à iluminação e ventilação. O
ambiente era bem limpo e organizado, decorado com cartazes confeccionados a
mão. As salas são todas pintadas na cor verde água e com nome da instituição bem
visível pintado na cor vermelha.
      O recurso tecnológico utilizado pela instituição era o computador e a mesma
oferecia diferentes horários para a realização de cada atividade, com espaços
definidos de forma que os alunos eram bem distribuídos para o bom andamento das
aulas. Os móveis eram colocados em locais estratégicos com o objetivo de facilitar o
acesso dos alunos e funcionários, mas os mesmos não apresentavam bom estado
de conservação.
      O som do ambiente não era favorável aos alunos e funcionários da instituição
por causa dos ruídos dos carros e barulho de pessoas que transitam pela calçada.
      A biblioteca era organizada de modo a facilitar a realização das tarefas. Os
aspectos relevantes que podem contribuir com as atividades pedagógicas dos
participantes é o apoio da comunidade. Vale ressaltar que o barulho no ambiente
interferia na concentração dos participantes.
      A turma estagiada é composta por sete crianças sendo quatro do sexo
masculino e três do sexo feminino. Em relação às aulas e conteúdos os alunos se
mostravam interessados, participativos e disciplinados solicitando a ajuda da
professora. A comunicação entre a professora acontecia de forma tranqüila, com
clareza e autoridade utilizando-se da linguagem padrão e gestual.
      Quanto ao perfil emocional dos alunos observamos que eles eram tímidos e
quase não interagiam entre si, realizando suas tarefas apenas com a ajuda da
professora. É importante destacar que havia uma dupla que se mostravam mais
envolvidos um com o outro, pelo fato de estudarem juntos na escola.
      A professora era extrovertida, animada se mostrava segura diante das
crianças, demonstrando simpatia, afabilidade e paciência. A mesma se expressava
com voz firme, mas de forma que pudesse atender a necessidade de cada aluno,
dominando e utilizando-se da linguagem padrão quando necessário; fazia gestos;
usava a comunicação personalizada com o emprego de vocabulário adequado a
faixa etária da turma.
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                                                                                   0

       Dessa forma a professora era gentil ao responder as dúvidas dos alunos que
demonstravam menos entendimento, buscando soluções, tratando-os de forma
igualitária e carinhosa. A educadora possui formação superior no curso de
Pedagogia e Pós-Graduada em Alfabetização e Letramento pelo grupo UNINTER.
Utilizava o ambiente da sala, transitando por ele, explicando a matéria, ajudando as
crianças em sua dificuldade, e de acordo com a necessidade.
       Quanto à vestimenta da professora, ela se vestia de forma adequada para o
exercício docente com trajes que permitia mobilidade quando necessário. Diante da
diversidade presente na sala de aula a professora agia, valorizando todas as
culturas sem distinção, respeitando as diferentes etnias do gênero e religiosas, mas
preservando os valores básicos da nossa sociedade, criando estratégias e propostas
educativas para todos independente da origem social, da idade e das experiências
vivenciadas.
       Dentro dessa óptica, faremos logo abaixo as descrições das atividades nos
dias: 16, 19, 20, 21 e 22 de Março de 2012, observados no curso “Clubinho da
Leitura”.
       No primeiro dia após a seleção de diferentes materiais de pesquisa (livro,
jornais e revistas), a professora organizou junto com os alunos uma lista de
possíveis temas de pesquisa, como, desmatamento, poluição e mudanças
climáticas. Dividiu os alunos em grupos de acordo com a quantidade de temas e
pediu a eles que selecionassem os materiais disponíveis, aqueles que poderiam ser
úteis para descobrir mais informações sobre o assunto pelo qual ficaram
responsáveis, identificando imagens e informações pertinentes ao assunto. A
educadora combinou tarefas diferentes conforme as competências leitoras dos
alunos: para os iniciantes propôs que identificassem determinadas palavras
referentes ao tema. Já para aqueles que possuíam uma maior autonomia da leitura,
desafio-os a ler o texto em voz alta para os colegas do grupo para juntos decidirem
se o mesmo servia ou não para a pesquisa.
       No segundo dia, após a seleção dos modelos de texto informativo localizados
pelos alunos na sala de aula anterior, propôs que os alunos fizessem uma leitura
compartilhada. Lembrando que todos os alunos possuíam uma cópia do texto.
Terminada a leitura a professora perguntou o que mais lhe chamou atenção e
sugeriu que fizessem uma segunda leitura parando em cada parágrafo para
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                                                                                             1

sublinhar as informações que a classe julgasse mais importante. Depois disso
discutiram juntos as informações sublinhadas, em seguida a professora perguntou
aos alunos se as informações mais importantes já haviam sido ressaltadas.
      No terceiro dia, após o término dessa tarefa, construíram coletivamente as
anotações, transformando as passagens sublinhadas em itens e a educadora pediu
para que eles fizessem um cartaz intitulado “notas sobre causas da extinção dos
animais”, fazendo o uso de gravuras.
      No quarto dia, a professora conversou com os alunos apresentando a
proposta de escrita: agora que a turma sabe tantas coisas sobre as causas da
extinção dos animais, ela pediu que fizessem uma redação falando sobre o tema.
Sugeriu que os alunos que não terminaram em sala de aula terminassem em casa e
trouxessem na próxima aula.
      No último dia, a professora pediu que cada aluno lesse em voz alta a redação
que foi feito na aula anterior: em seguida organizou uma roda de conversa para que
os alunos pudessem expor o que aprenderam ao longo do processo falando quais
os principais avanços e dificuldades que enfrentaram para realizar a tarefa proposta.
      É importante destacar que o processo de aquisição do conhecimento foi
realizado através de pesquisas em livros, revistas e jornais, dessa forma a
professora conseguia fazer que os alunos participassem das aulas com motivação.
Durante as observações das aulas realizadas não observamos horários ociosos,
pois os alunos com o uso do material oferecido pela professora desenvolviam as
atividades com bastante entusiasmo.
      Segundo Farfus, (20011, p.92);
                     Ir além dos muros escolares significa a apropriação de todos os espaços e
                     pessoas que possam contribuir com a afetiva formação de cidadãos no
                     cenário da sociedade globalizada, isso é o que se espera da educação do
                     século XXI. Um grande desafio para pedagogos e profissionais da
                     educação.
      Com relação à concepção do profissional acerca do processo de
aprendizagem em contextos e espaços educativos o professor acredita que
atualmente existe uma mudança qualitativa no modo como se trabalha o
conhecimento, exigindo que esse conhecimento seja transmitido em varias áreas, e
não mais somente na escola. É preciso romper com um modelo tradicional de
ensino, onde a escola deve abrir-se à sua comunidade, buscar parcerias
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                                                                                  2

estratégicas que promovam uma nova condição social minimizando as diferenças e
promovendo situações de equidade com uma formação que amplie horizontes e crie
possibilidades de história de vida através da apropriação dos espaços públicos,
incluindo pessoas de todas as gerações, com trocas de informações e experiências
em convívio social que privilegie a inclusão e a cidadania.
      O educador valorizou igualmente as diversas culturas presentes na sala de
aula, se preocupando com o equilíbrio do grupo criando possibilidades de
participação e resolução de conflitos identificando para o seu crescimento.
Investindo em estratégias de ensino que não estavam direcionadas para o padrão
único de aluno, já que a turma estagiada era diferente em etnia, sexo, idade e
crença.
      Com relação aos conteúdos das aulas assistidas, o educador transmitiu
segurança e domínio na exposição das aulas e os conteúdos eram adequados ao
nível dos alunos. Para isso, houve um planejamento flexível que norteou as aulas
ministradas, com a modalidade de ensino, ou seja, de acordo com os Contextos em
Espaços Educativos.
      Quanto à metodologia utilizada pelo professor é importante destacar que a
linguagem oral do professor era realizada de forma simples, com vocabulário
entendível. A oralidade era sempre acompanhada da linguagem gestual. Como
recursos para processos de aprendizagem o profissional utilizou-se de pesquisas em
jornais, revistas e livros. Todos os conteúdos desenvolvidos estavam relacionados
aos recursos utilizados pelo professor.
      Convém relatar que mesmo os alunos sendo tímidos a professora desenvolvia
atividades em grupos homogêneos, sempre com postura multicultural, promovendo
a participação e interação dos alunos fazendo questionamentos que envolviam
relatos sobre o tema em estudo; levantando hipóteses para solução de problemas
sobre meio ambiente; fazendo atividades coletivas, onde todos tinham oportunidade
de ler, responder e questionar as mesmas.
      Dessa forma não foi observada demonstração de insegurança. O interesse
mutua pela busca do conhecimento por parte dos alunos e do professor não
possibilitou que o clima social da classe interferisse no processo de aprendizagem.
Não foram observadas durante o período de estágio atividades de avaliação.
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       A seguir sugerimos o seguinte Plano de Estágio:


Tema: Clubinho da leitura
Justificativa:
       Tendo em vista a precariedade e o pouco interesse dos alunos em realizar
leituras espontâneas surgiu a idéia de promover um dia de leituras de gibis.
Objetivos:
   • Proporcionar prazer no ato de ler;
   • Ampliar o vocabulário;
   • Reconhecer o gibi como portador de textos;
   • Desenvolver a linguagem oral;
   • Desenvolver a linguagem escrita.
Proposta de Trabalho:
   •   Selecionar alguns gibis, de preferência do Mauricio de Souza e em roda,
       apresentar para as crianças, explicando um pouco sobre o que é gibi e falar
       sobre Mauricio de Souza. Distribuir um gibi para cada e deixá-los a vontade
       para lerem (sentar, deitar no chão...);
   •   Estipular um tempo de uma hora para a leitura dos mesmos;
   •   Ao final sentar em roda no chão e comentar individualmente sobre a
       linguagem utilizada pelo personagem Cascão e Cebolinha;
   •   Reproduzir em folha de papel A3 através da linguagem do desenho o trecho
       da história que mais gostou e produzir uma frase. Poderá ser utilizado lápis
       de cor, giz de cera, canetinha, pincel, trincha e tinta guache.
   •   Montar um mural na biblioteca com o tema: “Cantinho da leitura: Mauricio de
       Souza”.
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      CONSIDERAÇÕES FINAIS


      Durante o período de Estágio – Contextos e Espaços Educativos, observamos
que apesar dos problemas, como os barulhos e as conversas de pessoas vindas de
fora, a turma estagiada tinha um interesse muito grande pela busca do
conhecimento; o aluno apesar de serem tímidos a professora sempre buscava meios
para a interação entre eles. Eles eram dedicados e persistentes. Ficou explicita a
boa relação entre a educadora e os educandos; essa interação facilitava o
aproveitamento das aulas aplicadas, num processo de ensino-aprendizagem não-
formal.
      Para que a turma de Contexto e Espaços educativos alcance os seus
objetivos, o educador, segundo Farfus (2011, p.90);
                    (...) os atores responsáveis pela organização pedagógica serão todos
                    aqueles que ousarem mudar, buscar o novo, encontrar espaços para
                    saberes ainda não descobertos, esquecer a sala de aula como único
                    espaço de aprendizagem. E os espaços educativos serão todos os lugares
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                                                                                               5

                     que oportunizaram encontros de diferentes pessoas que são unidas com o
                     objetivo de consolidação de uma nova realidade educacional.
      Dessa forma, constatamos que a educadora da turma estagiada trabalhava
visando uma educação para cidadania, democracia, respeito às diferenças culturais.
Portanto, para nós estagiários, foi de extrema importância a realização do Estágio –
Contextos e Espaços Educativos, para nossa formação futura, pois através dele foi
possível relacionarmos a teoria e a prática, ampliando nossos conhecimentos,
podendo perceber de perto que a educação não acontece dentro da escola existe
outros aspectos onde os alunos podem apropriar-se dos saberes.
       O convívio, mesmo que por pouco tempo, com a turma estagiada, nos deixou
motivadas, curiosas com a relação com a modalidade de ensino o que é muito bom,
pois o trabalho constitui uma atividade de cunho eminentemente intelectual, onde se
articulam as dimensões do saber, do saber-fazer e da reflexão em torno dos seus
objetivos enquanto prática social. Neste sentido, envolve não apenas o domínio de
técnicas e ferramentas práticas, mas, também, a compreensão de suas relações
com o contexto social no qual se realiza e dos propósitos transformadores de que
deve se revestir em relação aos sujeitos do processo educativo e à realidade social
na qual estão inseridos. A atividade profissional do educador não se situa apenas no
âmbito do conhecimento, mas envolve também uma dimensão ética, na medida em
que lida com valores, interesses e concepções de homem e de mundo que estão na
base dos processos de formação realizados com crianças, jovens e adultos, tendo
em vista a sua preparação para a vida social, a participação cidadã e a inserção no
mundo do trabalho.
      Segundo Silva e Urbanetz, (2011p. 99);
                     Ao pedagogo, portanto, cabe: uma sólida formação teórica, inter e
                     transdisciplinar sobre o fenômeno educacional e seus fundamentos
                     históricos, políticos e sociais, promovendo a articulação e o domínio dos
                     saberes para a compreensão crítica da sociedade brasileira e da realidade
                     educacional e, ainda, apropriação do processo de trabalho pedagógico;
                     interação teoria e prática que resgata a práxis da ação educativa, como
                     elemento inerente ao trabalho pedagógico tendo a docência como base da
                     formação   profissional;   a   pesquisa   como   princípio    formativo   e
                     epistemológico, eixo da organização e o trabalho coletivo como base para
                     organização do trabalho coletivo como base para a organização do trabalho
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                                                                                                6

                      pedagógico em contextos educativos escolares e não escolares [...] (Stival;
                      Fortunato, 2006)
        A experiência adquirida no decorrer deste estágio foi tão gratificante, que nos
sentimos honrados por estarmos envolvidas num curso da área da educação, nos
fez acreditar que em relação aos Contextos e Espaços Educativos, podemos fazer
mais pelas práticas educacionais, pela motivação de entendermos que a educação
constitui uma prática social que tem por objetivo a concretização, nos sujeitos
humanos, das características de sua humanização plena, a sua realização envolve,
necessariamente, o compromisso ético do educador com o questionamento dessas
relações e a construção de novas relações que promovam a emancipação de todos,
em todas as suas dimensões, com o intuito de saber, fazer, ser e conviver
socialmente.




        REFERÊNCIAS



Da Silva, Mônica Caetano Vieira. Urbanetz, Sandra Terezinha. O estágio no curso

de Pedagogia. Curitiba: IBPEX, 2009.

FARFUS, Daniele. Espaços educativos: um olhar pedagógico. Curitiba: IBEPEX,
2011.
LAROUSSE, Grande Enciclopédia Cultural. Volume 9. São Paulo; Nova Cultural,
1995.
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  • 1. FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA NOME: Eliza Maria Vieira, RU 558651, NOME: Ligia Mara Ferreira de Aranda, RU 184308, NOME: Leila Ramos de Souza Lima, RU 629355, NOME: Tathiany Alcântara Cruz Souza, RU 595672, ESTÁGIO DE CONTEXTOS E ESPAÇOS EDUCATIVOS IPATINGA 2012
  • 2. FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA NOME: Eliza Maria Vieira, RU 558651, NOME: Ligia Mara Ferreira de Aranda, RU 184308, NOME: Leila Ramos de Souza Lima, RU 629355, NOME: Tathiany Alcântara Cruz Souza, RU 595672, ESTÁGIO DE CONTEXTOS E ESPAÇOS EDUCATIVOS Relatório de Estágio Contexto e Espaços Educativos apresentado à UTA – Gestão Educacional, no curso de Pedagogia à Distância da Faculdade Internacional de Curitiba – FACINTER. Tutor Local: Sônia Regina de Almeida Pólo de Apoio Presencial: Ipatinga/ MG IPATINGA 2012
  • 3. 3 SUMÁRIO 1. 1 INTRODUÇÃO Para Larousse (2005, p.139) “estágio é o período de estudos práticos, exigido dos candidatos aos exercícios de certas profissões”. Cabe salientar que o Estágio em Espaços e Contextos Educativos exige profissionais que atendam aos diversos desafios postos na atualidade, com uma postura voltada para o conhecimento consistente e consciente da realidade. Convém ressaltar que o estágio se encontra relacionado a Contextos e Espaços Educativos e foi realizado na I. A. C. Instituto de Ação Comunitária (Projeto Comunitário Ação pela Vida), nos dias 15, 16, 19, 20, 21 e 22 de março de 2012, pelas alunas; Eliza Maria Vieira, Ligia Mara Ferreira de Aranda, Leila Ramos de Souza Lima e Tathiany Alcântara Cruz Souza, O estágio foi realizado com os seguintes objetivos: • Visualizar a atuação do pedagogo em espaços educativos não escolares; • Vivenciar por meio da prática, os conhecimentos teóricos adquiridos; • Interagir com a realidade social do trabalho pedagógico em espaços não- formais; • Compreender as tendências educacionais que sustentam a formação social, permitindo o desenvolvimento de competências fundamentais para se enfrentar as novas demandas. Diante disso pode-se afirmar que a importância do Estágio – Contextos e Espaços Educativos e da construção do presente relatório para a formação acadêmico de Pedagogia, encontra-se no fato de oportunizar ao mesmo relacionar
  • 4. 4 teoria e prática, ampliando os conhecimentos para avançar na busca de novos saberes e dos diferentes aspectos que norteiam a realidade da profissão de Pedagogo. Quanto à metodologia utilizada para o desenvolvimento do estágio e do presente relatório são: assistir tele-aulas, leitura de livros, entrevista com a coordenadora Pedagógica, entrevista com o professor, observação participativa, reunião em equipe e a elaboração do presente relatório. Dentro do presente relatório serão apresentados os seguintes itens: identificação do espaço educativo não formal estagiado, concepção pedagógica da instituição, descrição e analise reflexiva das atividades de estágio e considerações finais. 2 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESTAGIADA 2.1. LOCALIZAÇÃO DO ESPAÇO A I. A. C – Instituto de Ação Comunitária está localizada, na Avenida Luiza Nascimbene, número 511, no Bairro Vila Celeste, na Cidade de Ipatinga / MG, CEP- 35162-507, telefone 031-38259842, E-mail: iacipatinga@hotmail.com. 2.2. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO Atualmente a escola funciona em três turnos: matutino, vespertino e noturno. Sendo que o turno matutino compreende o horário (7h às 12h.), o segundo turno, vespertino (13h às 18h), noturno (19h às 21h). 2.3 NÍVEIS DE ATENDIMENTO A instituição oferece os seguintes cursos e atividades: Cursos: • Informática: Segunda à sexta-feira, 8h às 11h e 14h às 17h (atendendo pessoas a partir dos 10 anos); • Violão: Terça e quarta-feira, 15h às 17h, (atendendo pessoas a partir de • Inglês: Segunda e terça-feira, 19h às 21h, (atendendo pessoas acima de 15 anos); • Garçom e Garçonete: Quinta-feira, 19h às 21h (acima de 18 anos); Atividades:
  • 5. 5 • Ginástica para terceira idade: Segunda à quinta-feira, 7h às 9h (acima de 40 anos); • Oficina de dança: Sexta-feira, 8h às 11h (criança de 6 a 10 anos); • Clubinho da leitura: Segunda a sexta-feira, 8h às 11h (crianças de 8 a 12 anos); • Reforço Matemática: Quarta-feira, 8h às 10h (atendendo alunos de quinta à oitava série); • Biblioteca comunitária: empréstimo de livros e DVDS – pesquisas escolares; • Internet popular: Segunda a sexta-feira 11h às 12h e 17h às 18h; • Justiça e Cidadania: Advogado, Contador, Psicólogo, Terapeuta Ocupacional de segunda a sexta-feira (mediante prévio agendamento) • Atendimento Social: Currículos, Ofícios, Orientações Previdenciárias, Segunda via de contas, Inscrições em concursos, Atestados de antecedentes.
  • 6. 6 3 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO A proposta da instituição é prestar atendimento e assistência a famílias carentes da comunidade e região, oferecendo-lhes condições básicas, de convivência e aprendizado, educação, saúde e bem estar social. Assim, a instituição é ativa e tem tudo a ver com prática efetiva dos direitos humanos no cotidiano da sociedade. Entende-se que a concretização de uma proposta de ensino numa perspectiva globalizada tem como principal determinante o nível de consciência e de conhecimento que as pessoas têm dos direitos e deveres, além de uma vivência cidadã que se efetiva no campo individual, mas principalmente, enquanto sujeito coletivo. Trabalhando de forma democrática e participativa, desenvolve na sua prática diária, a vivência do exercício da cidadania, compreendendo que direitos humanos e cidadania significam prática de vida em todas as instâncias de convívio social dos indivíduos, formação de hábitos, atitudes e mudanças de mentalidade, calçada nos valores da solidariedade, da justiça e do respeito ao outro. Dessa forma busca instrumentos necessários que contribua para o desenvolvimento da capacidade humana de se relacionar com a diversidade de pessoas e situações, permitindo assim elevar e melhorar sua qualidade de vida.
  • 7. 7 A concepção de educação da instituição estagiada e de realização pessoal, tendo como centro do processo ensino aprendizagem o aluno, pois os desejos aqui manifestados é a formação de cidadãos autônomos e conscientes, críticos que questionam avaliam e interferem a sua realidade. A instituição pretende continuar realizando um trabalho de respeito às individualidades e incentivando o prazer do aprender, com cooperativismo, provendo o crescimento com qualidade, condições ambientais favoráveis, visando o aluno como o principal agente do processo educativo. Com uma visão ampla de contexto sócio cultural e político, resgatando a auto- estima e a confiança em si e em suas potencialidades e todas as perspectivas ética, cognitiva e estética, capaz de interagir e intervir em seu meio, preocupando-se com a melhoria da qualidade devida. Objetiva-se uma proposta com alvos principais a formação do cidadão do futuro com perspectiva de atuar e interagir no mundo globalizado uma educação voltada para vida com dignidade e esperança, um século XXI e inicio de um novo milênio sem exclusões, tendo por finalidade um mundo melhor para todos. A instituição percebe que muito se pode fazer para a educação efetiva e de qualidade, cujas metas e ações descritas revelam anseios e expectativas da comunidade em relação à necessidade dos aprendizes, profissionais que nela trabalham e da própria instituição. Para tanto, exige que seja em sintonia com as mudanças sociais, políticas e econômicas vividas no dia-a-dia, através do comprometimento, seriedade e flexibilidade de todos os segmentos envolvidos na sociedade.
  • 8. 8 4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO A instituição I. A. C – Instituto de Ação Comunitária está localizada na Avenida Luiza Nascimbene, número 511, no Bairro Vila Celeste, na Cidade de Ipatinga / MG, CEP-35162-507, telefone 031-38259842, E-mail: iacipatinga@hotmail.com. As observações de estágio ocorreram nos dias 15, 16, 19, 20, 21 e 22 de Março de 2012. Quanto a contextualização das observações de estágio, destacamos os seguintes aspectos: a aceitação dos professores em relação às estagiarias; a boa recepção por parte da instituição estagiada, a simpatia dos alunos, a observação participativa e ativa das estagiarias, troca de experiências e conhecimentos na prática educativa não formal. É válido destacar que a coordenadora responsável pelo processo pedagógico tem formação superior em Hotelaria e está cursando Pedagogia. As atividades oferecidas nesse espaço educativo são as seguintes: informática, violão, inglês, garçom e garçonete, ginástica para terceira idade, oficina de dança, clubinho da leitura, reforço de matemática, biblioteca comunitária, internet popular, justiça e cidadania e atendimento social. As aulas ocorreram na biblioteca da Instituição, onde o espaço era suficiente para o bom desenvolvimento e bem estar dos alunos. A instituição funciona em uma
  • 9. 9 casa antiga que foi reformada composta, por quatro cômodos, sendo três cômodos pequenos e um bem amplo onde funciona a biblioteca. As dependências da instituição apresentavam falha em sua estrutura quanto à iluminação e ventilação. O ambiente era bem limpo e organizado, decorado com cartazes confeccionados a mão. As salas são todas pintadas na cor verde água e com nome da instituição bem visível pintado na cor vermelha. O recurso tecnológico utilizado pela instituição era o computador e a mesma oferecia diferentes horários para a realização de cada atividade, com espaços definidos de forma que os alunos eram bem distribuídos para o bom andamento das aulas. Os móveis eram colocados em locais estratégicos com o objetivo de facilitar o acesso dos alunos e funcionários, mas os mesmos não apresentavam bom estado de conservação. O som do ambiente não era favorável aos alunos e funcionários da instituição por causa dos ruídos dos carros e barulho de pessoas que transitam pela calçada. A biblioteca era organizada de modo a facilitar a realização das tarefas. Os aspectos relevantes que podem contribuir com as atividades pedagógicas dos participantes é o apoio da comunidade. Vale ressaltar que o barulho no ambiente interferia na concentração dos participantes. A turma estagiada é composta por sete crianças sendo quatro do sexo masculino e três do sexo feminino. Em relação às aulas e conteúdos os alunos se mostravam interessados, participativos e disciplinados solicitando a ajuda da professora. A comunicação entre a professora acontecia de forma tranqüila, com clareza e autoridade utilizando-se da linguagem padrão e gestual. Quanto ao perfil emocional dos alunos observamos que eles eram tímidos e quase não interagiam entre si, realizando suas tarefas apenas com a ajuda da professora. É importante destacar que havia uma dupla que se mostravam mais envolvidos um com o outro, pelo fato de estudarem juntos na escola. A professora era extrovertida, animada se mostrava segura diante das crianças, demonstrando simpatia, afabilidade e paciência. A mesma se expressava com voz firme, mas de forma que pudesse atender a necessidade de cada aluno, dominando e utilizando-se da linguagem padrão quando necessário; fazia gestos; usava a comunicação personalizada com o emprego de vocabulário adequado a faixa etária da turma.
  • 10. 1 0 Dessa forma a professora era gentil ao responder as dúvidas dos alunos que demonstravam menos entendimento, buscando soluções, tratando-os de forma igualitária e carinhosa. A educadora possui formação superior no curso de Pedagogia e Pós-Graduada em Alfabetização e Letramento pelo grupo UNINTER. Utilizava o ambiente da sala, transitando por ele, explicando a matéria, ajudando as crianças em sua dificuldade, e de acordo com a necessidade. Quanto à vestimenta da professora, ela se vestia de forma adequada para o exercício docente com trajes que permitia mobilidade quando necessário. Diante da diversidade presente na sala de aula a professora agia, valorizando todas as culturas sem distinção, respeitando as diferentes etnias do gênero e religiosas, mas preservando os valores básicos da nossa sociedade, criando estratégias e propostas educativas para todos independente da origem social, da idade e das experiências vivenciadas. Dentro dessa óptica, faremos logo abaixo as descrições das atividades nos dias: 16, 19, 20, 21 e 22 de Março de 2012, observados no curso “Clubinho da Leitura”. No primeiro dia após a seleção de diferentes materiais de pesquisa (livro, jornais e revistas), a professora organizou junto com os alunos uma lista de possíveis temas de pesquisa, como, desmatamento, poluição e mudanças climáticas. Dividiu os alunos em grupos de acordo com a quantidade de temas e pediu a eles que selecionassem os materiais disponíveis, aqueles que poderiam ser úteis para descobrir mais informações sobre o assunto pelo qual ficaram responsáveis, identificando imagens e informações pertinentes ao assunto. A educadora combinou tarefas diferentes conforme as competências leitoras dos alunos: para os iniciantes propôs que identificassem determinadas palavras referentes ao tema. Já para aqueles que possuíam uma maior autonomia da leitura, desafio-os a ler o texto em voz alta para os colegas do grupo para juntos decidirem se o mesmo servia ou não para a pesquisa. No segundo dia, após a seleção dos modelos de texto informativo localizados pelos alunos na sala de aula anterior, propôs que os alunos fizessem uma leitura compartilhada. Lembrando que todos os alunos possuíam uma cópia do texto. Terminada a leitura a professora perguntou o que mais lhe chamou atenção e sugeriu que fizessem uma segunda leitura parando em cada parágrafo para
  • 11. 1 1 sublinhar as informações que a classe julgasse mais importante. Depois disso discutiram juntos as informações sublinhadas, em seguida a professora perguntou aos alunos se as informações mais importantes já haviam sido ressaltadas. No terceiro dia, após o término dessa tarefa, construíram coletivamente as anotações, transformando as passagens sublinhadas em itens e a educadora pediu para que eles fizessem um cartaz intitulado “notas sobre causas da extinção dos animais”, fazendo o uso de gravuras. No quarto dia, a professora conversou com os alunos apresentando a proposta de escrita: agora que a turma sabe tantas coisas sobre as causas da extinção dos animais, ela pediu que fizessem uma redação falando sobre o tema. Sugeriu que os alunos que não terminaram em sala de aula terminassem em casa e trouxessem na próxima aula. No último dia, a professora pediu que cada aluno lesse em voz alta a redação que foi feito na aula anterior: em seguida organizou uma roda de conversa para que os alunos pudessem expor o que aprenderam ao longo do processo falando quais os principais avanços e dificuldades que enfrentaram para realizar a tarefa proposta. É importante destacar que o processo de aquisição do conhecimento foi realizado através de pesquisas em livros, revistas e jornais, dessa forma a professora conseguia fazer que os alunos participassem das aulas com motivação. Durante as observações das aulas realizadas não observamos horários ociosos, pois os alunos com o uso do material oferecido pela professora desenvolviam as atividades com bastante entusiasmo. Segundo Farfus, (20011, p.92); Ir além dos muros escolares significa a apropriação de todos os espaços e pessoas que possam contribuir com a afetiva formação de cidadãos no cenário da sociedade globalizada, isso é o que se espera da educação do século XXI. Um grande desafio para pedagogos e profissionais da educação. Com relação à concepção do profissional acerca do processo de aprendizagem em contextos e espaços educativos o professor acredita que atualmente existe uma mudança qualitativa no modo como se trabalha o conhecimento, exigindo que esse conhecimento seja transmitido em varias áreas, e não mais somente na escola. É preciso romper com um modelo tradicional de ensino, onde a escola deve abrir-se à sua comunidade, buscar parcerias
  • 12. 1 2 estratégicas que promovam uma nova condição social minimizando as diferenças e promovendo situações de equidade com uma formação que amplie horizontes e crie possibilidades de história de vida através da apropriação dos espaços públicos, incluindo pessoas de todas as gerações, com trocas de informações e experiências em convívio social que privilegie a inclusão e a cidadania. O educador valorizou igualmente as diversas culturas presentes na sala de aula, se preocupando com o equilíbrio do grupo criando possibilidades de participação e resolução de conflitos identificando para o seu crescimento. Investindo em estratégias de ensino que não estavam direcionadas para o padrão único de aluno, já que a turma estagiada era diferente em etnia, sexo, idade e crença. Com relação aos conteúdos das aulas assistidas, o educador transmitiu segurança e domínio na exposição das aulas e os conteúdos eram adequados ao nível dos alunos. Para isso, houve um planejamento flexível que norteou as aulas ministradas, com a modalidade de ensino, ou seja, de acordo com os Contextos em Espaços Educativos. Quanto à metodologia utilizada pelo professor é importante destacar que a linguagem oral do professor era realizada de forma simples, com vocabulário entendível. A oralidade era sempre acompanhada da linguagem gestual. Como recursos para processos de aprendizagem o profissional utilizou-se de pesquisas em jornais, revistas e livros. Todos os conteúdos desenvolvidos estavam relacionados aos recursos utilizados pelo professor. Convém relatar que mesmo os alunos sendo tímidos a professora desenvolvia atividades em grupos homogêneos, sempre com postura multicultural, promovendo a participação e interação dos alunos fazendo questionamentos que envolviam relatos sobre o tema em estudo; levantando hipóteses para solução de problemas sobre meio ambiente; fazendo atividades coletivas, onde todos tinham oportunidade de ler, responder e questionar as mesmas. Dessa forma não foi observada demonstração de insegurança. O interesse mutua pela busca do conhecimento por parte dos alunos e do professor não possibilitou que o clima social da classe interferisse no processo de aprendizagem. Não foram observadas durante o período de estágio atividades de avaliação.
  • 13. 1 3 A seguir sugerimos o seguinte Plano de Estágio: Tema: Clubinho da leitura Justificativa: Tendo em vista a precariedade e o pouco interesse dos alunos em realizar leituras espontâneas surgiu a idéia de promover um dia de leituras de gibis. Objetivos: • Proporcionar prazer no ato de ler; • Ampliar o vocabulário; • Reconhecer o gibi como portador de textos; • Desenvolver a linguagem oral; • Desenvolver a linguagem escrita. Proposta de Trabalho: • Selecionar alguns gibis, de preferência do Mauricio de Souza e em roda, apresentar para as crianças, explicando um pouco sobre o que é gibi e falar sobre Mauricio de Souza. Distribuir um gibi para cada e deixá-los a vontade para lerem (sentar, deitar no chão...); • Estipular um tempo de uma hora para a leitura dos mesmos; • Ao final sentar em roda no chão e comentar individualmente sobre a linguagem utilizada pelo personagem Cascão e Cebolinha; • Reproduzir em folha de papel A3 através da linguagem do desenho o trecho da história que mais gostou e produzir uma frase. Poderá ser utilizado lápis de cor, giz de cera, canetinha, pincel, trincha e tinta guache. • Montar um mural na biblioteca com o tema: “Cantinho da leitura: Mauricio de Souza”.
  • 14. 1 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante o período de Estágio – Contextos e Espaços Educativos, observamos que apesar dos problemas, como os barulhos e as conversas de pessoas vindas de fora, a turma estagiada tinha um interesse muito grande pela busca do conhecimento; o aluno apesar de serem tímidos a professora sempre buscava meios para a interação entre eles. Eles eram dedicados e persistentes. Ficou explicita a boa relação entre a educadora e os educandos; essa interação facilitava o aproveitamento das aulas aplicadas, num processo de ensino-aprendizagem não- formal. Para que a turma de Contexto e Espaços educativos alcance os seus objetivos, o educador, segundo Farfus (2011, p.90); (...) os atores responsáveis pela organização pedagógica serão todos aqueles que ousarem mudar, buscar o novo, encontrar espaços para saberes ainda não descobertos, esquecer a sala de aula como único espaço de aprendizagem. E os espaços educativos serão todos os lugares
  • 15. 1 5 que oportunizaram encontros de diferentes pessoas que são unidas com o objetivo de consolidação de uma nova realidade educacional. Dessa forma, constatamos que a educadora da turma estagiada trabalhava visando uma educação para cidadania, democracia, respeito às diferenças culturais. Portanto, para nós estagiários, foi de extrema importância a realização do Estágio – Contextos e Espaços Educativos, para nossa formação futura, pois através dele foi possível relacionarmos a teoria e a prática, ampliando nossos conhecimentos, podendo perceber de perto que a educação não acontece dentro da escola existe outros aspectos onde os alunos podem apropriar-se dos saberes. O convívio, mesmo que por pouco tempo, com a turma estagiada, nos deixou motivadas, curiosas com a relação com a modalidade de ensino o que é muito bom, pois o trabalho constitui uma atividade de cunho eminentemente intelectual, onde se articulam as dimensões do saber, do saber-fazer e da reflexão em torno dos seus objetivos enquanto prática social. Neste sentido, envolve não apenas o domínio de técnicas e ferramentas práticas, mas, também, a compreensão de suas relações com o contexto social no qual se realiza e dos propósitos transformadores de que deve se revestir em relação aos sujeitos do processo educativo e à realidade social na qual estão inseridos. A atividade profissional do educador não se situa apenas no âmbito do conhecimento, mas envolve também uma dimensão ética, na medida em que lida com valores, interesses e concepções de homem e de mundo que estão na base dos processos de formação realizados com crianças, jovens e adultos, tendo em vista a sua preparação para a vida social, a participação cidadã e a inserção no mundo do trabalho. Segundo Silva e Urbanetz, (2011p. 99); Ao pedagogo, portanto, cabe: uma sólida formação teórica, inter e transdisciplinar sobre o fenômeno educacional e seus fundamentos históricos, políticos e sociais, promovendo a articulação e o domínio dos saberes para a compreensão crítica da sociedade brasileira e da realidade educacional e, ainda, apropriação do processo de trabalho pedagógico; interação teoria e prática que resgata a práxis da ação educativa, como elemento inerente ao trabalho pedagógico tendo a docência como base da formação profissional; a pesquisa como princípio formativo e epistemológico, eixo da organização e o trabalho coletivo como base para organização do trabalho coletivo como base para a organização do trabalho
  • 16. 1 6 pedagógico em contextos educativos escolares e não escolares [...] (Stival; Fortunato, 2006) A experiência adquirida no decorrer deste estágio foi tão gratificante, que nos sentimos honrados por estarmos envolvidas num curso da área da educação, nos fez acreditar que em relação aos Contextos e Espaços Educativos, podemos fazer mais pelas práticas educacionais, pela motivação de entendermos que a educação constitui uma prática social que tem por objetivo a concretização, nos sujeitos humanos, das características de sua humanização plena, a sua realização envolve, necessariamente, o compromisso ético do educador com o questionamento dessas relações e a construção de novas relações que promovam a emancipação de todos, em todas as suas dimensões, com o intuito de saber, fazer, ser e conviver socialmente. REFERÊNCIAS Da Silva, Mônica Caetano Vieira. Urbanetz, Sandra Terezinha. O estágio no curso de Pedagogia. Curitiba: IBPEX, 2009. FARFUS, Daniele. Espaços educativos: um olhar pedagógico. Curitiba: IBEPEX, 2011. LAROUSSE, Grande Enciclopédia Cultural. Volume 9. São Paulo; Nova Cultural, 1995.
  • 17. 1 7