O documento discute o movimento romântico do século XIX e sua reação ao racionalismo iluminista, valorizando o ser humano integral e a educação estética para desenvolver as faculdades humanas de forma harmônica. Também apresenta pensadores como Kierkegaard, Nietzsche e Husserl e suas críticas à filosofia moderna e à noção de conhecimento e verdade.
1. O movimento romântico no
século XIX representou uma
reação ao racionalismo
iluminista que pregava a razão
acima de todas as coisas.
2. Foi questionada a idéia de que
só pela razão se alcançaria a
verdade e que a ciência, por
meio da tecnologia, nos
tornaria “mestres e senhores da
natureza.
7. Severo crítico da filosofia
moderna, afirma que o ser
humano por longo tempo não é
visto como ser existente, mas é
reduzido ao conhecimento
objetivo.
8. A existência subjetiva, pela
qual o indivíduo toma
consciência de si, é irredutível
ao pensamento racional, e por
isso tem valor filosófico
fundamental.
9. A existência é permeada de
contradições que a razão é
incapaz de solucionar.
10. Para ele a filosofia deve explicar
o dinamismo da dialética pela
paixão, sem a qual o espírito não
receberia o impulso para o salto
qualitativo, ou seja, a decisão, o
ato de liberdade.
11. A consciência das paixões
leva o filósofo e também
teólogo, a meditar sobre a fé
religiosa como estágio superior
da vida espiritual.
12. Para ele, a mais alta paixão
humana é a fé. É ela que nos
permite o “salto no escuro” que
é o “salto na fé”.
13. O filósofo cita Abrão,
personagem bíblico do antigo
testamento que se dispõe a
sacrificar o próprio filho para
obedecer à ordem divina.
14. Abraão obedeceu não por
compreender a ordem de
Deus, mas sim porque tinha fé!
15. O estágio religioso é o último
de um caminho que o
indivíduo pode percorrer na
sua existência, sendo superior
até à dimensão puramente
ética.
34. Reuniu sociólogos,
filósofos e cientistas
políticos. Os que mais se
destacaram foram: Theodor
Adorno, Walter Benjamim e
Herbert Marcuse.
Herbert Marcuse
35. Os frankfurtianos sabem
que não se adere à razão
inocentemente. Por ser
“iluminada” também tem
sombras e pode tornar-se
instrumento de dominação.
Herbert Marcuse
36. Criticam a razão de
dominação, o controle da
natureza exterior e também
interior, pela repressão das
paixões.
Escola de
Frankfurt
37. Os frankfurtianos
recusam esse tipo de
racionalidade que apenas
quer dominar, ao invés de
compreender a natureza.
Escola de
Frankfurt
38. Critica a filosofia da
consciência da tradição
moderna por ser fundada
em uma reflexão solitária,
centrada no sujeito.Jürgen Habermas
39. Propõe que a razão não
seja monológica, mas
dialógica, como resultado do
processo de entendimento
intersubjetivo.Jürgen Habermas
40. A verdade não resulta da
reflexão isolada, no interior
de uma consciência solitária,
mas é exercida por meio do
diálogo.Jürgen Habermas
41. Descarta a hipótese de
buscar uma verdade
essencial. A verdade não se
encontra separada do poder,
antes é o poder que gera o
saber.
Michel Foucault
42. A noção de verdade está
ligada ao exercício das
práticas de poder
disseminadas no tecido
social.Michel Foucault
43. Esse poder não é exercido
pela violência aparente, nem
pela força física, mas pelo
adestramento do corpo e do
comportamento.Michel Foucault
44. Contribuição filosófica
dos Estados Unidos,
desenvolveu-se a partir do
final do século XIX e no
século seguinte orientou em
diferentes tendências.
William James
45. Uma proposição é
verdade quando
“funciona”, permite que
nos orientemos pela
realidade, levando-nos de
uma experiência a outra.
William James
• Crítica ao Fundacionismo
46. A “vontade de crer”,
James afirma que se pode
crer em tudo o que se
queira, mesmo nas
verdades que não foram
demonstradas, como a Fé
religiosa.
William James
47. A “vontade de crer”,
James afirma que se pode
crer em tudo o que se
queira, mesmo nas
verdades que não foram
demonstradas, como a Fé
religiosa.
William James
48. Enquanto os
pragmatistas clássicos
referem-se à “experiência”,
os contemporâneos falam
em “linguagem”.Richard Rorty