4. PATOGENIA DO CÂNCER MAMA
Tumores esporádicos- RE +
Exposição
hormonal-
estrógeno
Estimula a
proliferação de
células mamárias
Seus Coloca células
metabólitos em risco para
podem gerar dano no DNA
mutações ou
radicais livres
5. Tumores RE -
Superexpressão dos
Intensa proliferação
receptores TRKs da
celular
família ERBB
Tumores hereditários
Mutação hereditária
Mutação do
em um dos alelos de
segundo alelo
BRCA1 ou BRCA2
Proliferação
desregulada
6. EPIDEMIOLOGIA
Neoplasiamais incidente nas mulheres,
exceto pele não-melanoma 49 casos
novos/100 mil em 2010;
Regiãosudeste- apresenta mais casos:
65/100 mil;
Tocantins- 16,97/100 mil;
1º
em mortalidade entre mulheres- 11,49/100
mil em 2007.
7. FATORES DE RISCO
Idade acima de 50 anos;
Não ter filhos;
Primeira gestação após os 30 anos;
Exposição significativa a raio X;
Primeira menstruação cedo;
Menopausa tardia;
Dieta rica em gorduras;
Uso prolongado de ACO (ainda discutível);
8. Mulheres com parente de 1o grau (mãe, irmã ou
filha) e diagnóstico de câncer de mama < dos
50 anos;
Mulheres com parente de 1o grau com
diagnóstico de câncer de mama bilateral ou
câncer de ovário, em qualquer idade;
Mulheres com história de câncer de mama
masculino;
Mulheres com diagnóstico histopatológico de
lesão mamária proliferativa com atipia ou
neoplasia lobular in situ;
Histórico psicossocial de etilismo e tabagismo;
Obesidade.
9. TIPOS DE CÂNCER DE MAMA
Classificado
de acordo com o crescimento e
espalhamento se ductal ou lobular.
Lobular
Carcinoma in
situ
Ductal
CA de Mama
Medular, colóide,
Tumores papilífero, lobular,
invasivos tubular, moléstia de
Paget e inflamatório
10. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Nóduloou tumor no seio, acompanhado ou
não de dor;
Alteraçõesna pele- abaulamentos,
retrações ou aspecto de “casca de laranja”;
À expressão da papila, secreção
sanguinolenta;
Nódulos palpáveis na axila.
18. lesões não-palpáveis
3- Diagnóstico das
Nos casos Categoria 3 (BI-RADS ) devem ser
realizados 2 controles radiológicos com intervalo
semestral, seguidos de dois controles com intervalo
anual
Nas lesões Categoria 4 e 5 (BI-RADS ) está indicado
estudo histopatológico, que pode ser realizado por
meio de PAG, mamotomia ou biópsia cirúrgica*
* Biópsia deve ser precedida por marcação
19. 4- Diagnóstico citopatológico
Padrões: benigno, + para
malignidade, malignidade
indeterminada e suspeito
para mailgnidade
5- Diagnóstico histopatológico
Características da neoplasia,
dos linfonodos e das margens
cirúrgicas
21. TAMANHO DO TUMOR
Tx - tumor não pode ser avaliado
Tis - carcinoma in situ
T1 - tumor com até 2 cm em sua maior dimensão
T1 mic - carcinoma microinvasor (até 1 mm)
T1a - tumor com até 0,5 cm em sua maior dimensão
T1b - tumor com mais de 0,5 - 1 cm em sua maior dimensão
T1c - tumor com mais de 1 cm - 2 cm em sua maior dimensão
T2 - tumor com mais de 2 - 5 cm em sua maior dimensão
T3 - tumor com mais de 5 cm em sua maior dimensão
T4 - qualquer T com extensão para pele ou parede
torácica
T4a extensão para a parede torácica
T4b edema (peau d'orange), ulceração da pele da mama,
nódulos cutâneos satélites na mesma mama
T4c associação do T4a e T4b
T4d carcinoma inflamatório
22. COMPROMETIMENTO NODAL
Nx - Os linfonodos não podem ser avaliados
N0 - Ausência de metástase
N1 - Linfonodo(s) homolateral(is) móvel(is)
comprometido(s)
N2 - Metástase para linfonodo(s) axilar(es) homolateral(is)
N2a - Metástase para linfonodo(s) axilar(es) homolateral(is)
fixo(s) uns aos outros ou à estruturas vizinhas
N2b - Metástase aparente somente para linfonodo(s) da
cadeia mamária interna homolateral, sem evidência de
metástase axilar
N3 - Metástase para linfonodo(s) infraclavicular(es)
N3a - Metástase para linfonodo(s) infraclavicular(es)
homolateral(is)
N3b - Metástase para linfonodo(s) da mamária interna
homolateral e para linfonodo(s) axilar(es)
N3c - Metástase para linfonodo(s) supraclavicular(es)
homolateral(is)
23. METÁSTASES
Mxmetástase à distância não pode ser
avaliada
M0 ausência de metástase à distância
M1 presença de metástase à distância
(incluindo LFN supraclaviculares)
25. CIRURGIA
Depende do estadiamento e do tipo
histológico, pode ser:
Conservadora retirada de um segmento da
mama + gânglios axilares ou linfonodo
sentinela;
Não conservadora mastectomia.
*Desvantagens: mutilação, mov. do braço,
linfedema, dormência.
29. RADIOTERAPIA
Objetivos:
Matar células remanescentes pós-cirurgia;
Reduzir o tamanho do tumor pré-cirurgia.
Indicações:
Tumores com d > ou = a 5cm;
Pele comprometida pelo tumor;
Dissecção inadequada da axila;
Margens comprometidas;
4 ou + linfonodos acometidos.
30. QUIMIOTERAPIA E HORMONIOTERAPIA
Estadios I, II e III (operável):
Baixo risco de recorrência- Tamoxifeno* (TMX)
por 5 anos;
Risco elevado- terapêutica condicionada à
responsividade aos hormônios, ao
comprometimento nodal e à presença de
menopausa.
*O uso prolongado pode duplicar a incidência de
câncer de endométrio.
31. Estadio III (não-operável):
Uso de antracíclicos ou CMF (Ciclofosfamida,
metotrexate e fluoracil) ou TMX por 4 a 6 meses
na impossibilidade de fazer QMT.
Estadio IV (paliativo):
Hormonioterapia isolada- só para tumores com
receptor hormonal +;
QMT- para tumores – para receptores hormonais;
34. DETECÇÃO PRECOCE
Exame clínico da mama em todas a partir de 40
anos. Parte do atendimento integral à saúde da
mulher.
Mamografia 50 - 69 anos, intervalo máximo 2 anos.
Exame clínico da mama e mamografia a partir dos
35 anos, para grupos de risco.
Garantia de acesso ao diagnóstico, tratamento e
seguimento para todas as mulheres com
alterações.
35. Auto-exame
Em pé, em frente ao espelho. Observe o bico
dos seios, a superfície o contorno das mamas.
Em pé, em frente ao espelho, levante os
braços. Observe se com movimento
aparecem alterações de contorno e
superfície das mamas.
36. Deitada, a mão direita apalpa a mama
esquerda. Faça movimentos suaves
circulares apertando levemente com a ponta
dos dedos.
Deitada, a mão esquerda apalpa a mama
direita. Repita deste lado os movimentos
circulares, apertando levemente com as
pontas dos dedos.