Publicidad
Publicidad

Más contenido relacionado

Publicidad

Último(20)

Riscos elétricos

  1. 111 1 1111
  2. A ELETRICIDADE FOI INVENTADA PELO HOMEM? NÃO A ELETRICIDADE É UM FENÔMENO NATURAL O HOMEM APENAS DESCOBRIU E DESENVOLVEU FORMAS DE USÁ-LA.
  3. A ELETRICIDADE É ÚTIL OU PERIGOSA? QUANDO FOGE AO CONTROLE TANTO É ÚTIL QUANTO PERIGOSA ÚTIL QUANDO BEM UTILIZADA PERIGOSA
  4. HOJE, AONDE USAMOS A ELETRICIDADE? EM QUASE TODOS OS LUGARES HOJE, EM DIA JÁ NÃO VIVEMOS SEM ELA VAMOS VER ALGUNS EXEMPLOS DE SUA UTILIZAÇÃO:
  5. AAAAAAUUUUU!!! A ELETRICIDADE TAMBEM É PERIGOSA!
  6. O QUE É ELETRICIDADE ESTÁTICA? Pode ser interpretado como um efeito resultante da transferência de elétrons, de uma superfície para outra. A eletrificação estática ocorre tanto nos materiais eletricamente condutores como materiais não condutores. Um número significativos de incêndios e explosões ocorrem devido a esta energia estática. QUEM PODE DAR EXEMPLO DE ENERGIA ESTÁTICA? A seguir vamos ver um vídeo
  7. VÍDEO
  8. O estudo das questões relativas á eletricidade pode ser empreendido em quatro categorias distintas: geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica. QUAIS SÃO AS CATEGORIAS QUE TRABALHAM COM ELETRICIDADE? O QUE É SEP? O Sistema Elétrico de Potência abrange as atividades pertinentes as categorias de geração, transmissão e distribuição
  9. QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MODALIDADES DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL E NO MUNDO HIDRELÉTRICA TERMELÉTRICA NUCLEAR EÓLICA ENERGIA FOTOVOLTAICA (SOLAR) ENERGIA DAS MARÉS (MAREOTRIZ)
  10. A mais usada aqui no Brasil é a Hidrelétrica. Mas, para construir grandes represas muda-se o leito natural dos rios, com isso, inundando terras férteis, limitando o ecossistema de animais e vegetais desta região.
  11. Por isso, as novas hidrelétricas têm sido construídas com o acompanhamento de ecologistas e cientistas do meio ambiente, para que se altere o mínimo possível a natureza.
  12. No Brasil, existem muitas usinas hidrelétricas. A maior e mais conhecida é a Usina Hidrelétrica de Itaipu, localizada em Foz do Iguaçu/PR.
  13. Todas as formas de produção de energia elétrica causam danos ao meio ambiente.
  14. É um sistema de transporte envolvendo condutores e equipamentos e diferentes distâncias, formas e níveis de tensão. Devido às diferentes localizações geográficas das usinas geradoras e dos centros de carga, esse sistema faz a interligação entre as usinas e os consumidores para que a energia elétrica produzida possa ser utilizada. O QUE É SISTEMA DE TRANSMISSÃO?
  15. A energia elétrica é transportada das usinas através das linhas de transmissão existentes em todo o território nacional chegando aos consumidores por redes de distribuição, que são o conjunto de postes, cabos e transformadores que levam a eletricidade até as residências, indústrias, hospitais, escolas, etc. COMO A ENERGIA ELÉTRICA CHEGA AOS CONSUMIDORES?
  16. Depois de gerada, a energia elétrica é conduzida por meio de fios a todos os lugares até chegar aos postes de iluminação. Nos postes existem os transformadores. Estes servem para diminuir a tensão que vem dos fios.
  17. Mas, todo esse trabalho custa muito dinheiro. Por isso, nos prédios e nas casas existem medidores de eletricidade. Este aparelho serve para medir o consumo diário de energia elétrica, assim a conta de luz vem de acordo com o gasto mensal, sempre calculada pela empresa responsável pelo abastecimento.
  18. QUAL A DIFERENÇA DE: ELETRICISTA X ELETRICITÁRIO ELETRICISTA ELETRICITÁRIO CONSUMO SEP
  19. O QUE É HORÁRIO DE VERÃO? MEDIDA IMPLANTADA COM O OBJETIVO DE REDUZIR O CONSUMO DE ENERGIA E DIMINUIR A DEMANDA NO HORÁRIO DE PICO.
  20. CLASSIFICAÇÃO DAS TENSÕES
  21. COM A LINHA ENERGIZADA (linha viva) COM A LINHA DESERNEGIZADA (linha morta) COMO SÃO OS TRABALHOS EM ELETRICIDADE?
  22. MÉTODO AO CONTATO MÉTODO AO POTENCIAL MÉTODO À DISTÂNCIA EXISTEM 3 MÉTODOS PARA TRABALHAR EM LINHAS ENERGIZADAS:
  23. MÉTODO AO CONTATO O trabalhador tem contato com a rede energizada, mas não fica no mesmo potencial. Mantém-se devidamente isolado, utilizando equipamentos de proteção individual e coletiva adequados à tensão da rede.
  24. MÉTODO AO POTENCIAL O trabalhador fica em contato direto com a tensão da rede, no mesmo potencial. É necessário o emprego de medidas de segurança que garantam o mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador. Deve ser utilizada uma vestimenta condutiva (roupa, capuz, luvas e botas) ligada à rede através de cabo condutor elétrico.
  25. MÉTODO À DISTÂNCIA O trabalhador interage com a parte energizada a uma distância segura, através do emprego de procedimentos, estruturas, equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes apropriados.
  26. PORQUE QUE O PÁSSARO NÃO LEVA CHOQUE ELÉTRICO QUANDO POUSA EM UM FIO DE ALTA TENSÃO? PORQUE NÃO EXISTE A DIFERENÇA DE POTENCIAL
  27. VOCÊ CONHECE O TUIUIÚ? É O PÁSSARO SÍMBOLO DO PANTANAL MATOGROSSENSE
  28. ULTIMAMENTE QUAL A PRINCIPAL CAUSA MORTIS DO TUIUIÚ? TEM SIDO OS CABOS NÚS DE UMA LINHA AÉREA DE 69kV DE TENSÃO, QUE FOI CONSTRUÍDA POR DENTRO DO HABITAT DA ESPÉCIE
  29. QUAL A SOLUÇÃO ENCONTRADA? A EMPRESA DE ENERGIA ELÉTRICA DO MATOGROSSO CONTRUIU A REDE TUIUIÚ QUE CONSISTE NO CABO CENTRAL SER ISOLADO E AS DISTÂNCIAS ENTRE OS CABOS SEREM SUPERIORES A 1 METRO
  30. OS ACIDENTES COM ELETRICIDADE SÃO FREQUENTES OU RAROS?
  31. VÍDEOS BAIXA TENSÃO ALTA TENSÃO
  32. É uma perturbação acidental que se manifesta no organismo humano, quando percorrido por uma corrente elétrica. CHOQUE ELÉTRICO
  33. d.d.p corrente elétrica A condição básica para se levar um choque de origem elétrica é estar submetido a uma diferença de potencial (d.d.p) suficiente para fazer circular uma corrente que provoque efeitos no organismo. QUAL A CONDIÇÃO BÁSICA DE SE LEVAR UM CHOQUE ELÉTRICO?
  34. O corpo humano, não só pela natureza de seus tecidos como pela grande quantidade de água que contém, tem comportamento semelhante a um condutor elétrico, ou seja, conduz corrente elétrica. CORPO HUMANO X CONDUTOR ELÉTRICO
  35. OS EFEITOS DO CHOQUE ELÉTRICO VARIAM CONFORME AS CIRCUNSTÂNCIA. Condições organicas e psiquicas da pessoa nível de frequência natureza cc - ca Duração do choque Percurso da corrente no corpo Resistência do corpo Intensidade da corrente Isolamento do corpo Tipo de contato 1 2 3 4 5 6 7 8
  36. NATUREZA DA CORRENTE O corpo humano é mais sensível à corrente alternada de freqüência industrial (50/60 Hz) do que à corrente contínua. O limiar de sensação da corrente contínua é da ordem de 5 miliampères, enquanto que na corrente alternada é de 1 miliampère. A corrente elétrica passa a ser perigosa para o homem a partir de 9 miliampères, em se tratando de corrente alternada, e, 45 miliampères para corrente contínua.
  37. TENSÃO DE PASSOTENSÃO DE TOQUE
  38. INTENSIDADE DA CORRENTE ALTERNADA QUE PERCORRE O CORPO PERTURBAÇÕES POSSÍVEIS DURANTE O CHOQUE ESTADO POSSÍVEL SALVAMENTO RESULTADO FINAL NENHUMA NORMAL ________ NORMAL SENSAÇÃO CADA VEZ MAIS DESAGRADÁVEL QUANDO A INTENSIDADE AUMENTA. CONTRAÇÃO MUSCULARES NORMAL DESNECESSÁRIO NORMAL SENSAÇÃO DOLOROSA CONTRAÇÕES VIOLENTAS ASFIXIA, ANOXEMIA FRIBILAÇÃO VENTRICULAR MORTE APARENTE RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL RESTABELECIMENTO SENSAÇÃO INSUPORTÁVEL CONTRAÇÕES VIOLENTAS ASFIXIA, ANOXEMIA FRIBILAÇÃO VENTRICULAR MORTE APARENTE RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL MUITAS VEZES NÃO HÁ TEMPO DE SALVAR E A MORTE OCORRE EM POUCOS MINUTOS ASFIXIA IMEDIATA FRIBRILAÇÃO VENTRICULAR ALTERAÇÕES MUSCULARES QUEIMADURAS MORTE POSTERIOR OU IMEDIATA MUITO DIFÍCIL MORTE ASFIXIA IMEDIATA QUEIMADURAS GRAVES MORTE POSTERIOR OU IMEDIATA PRATICAMENTE IMPOSSÍVEL MORTE 1 miliampère 1 A 9 miliampères 9 a 20 miliampères 20 a 100 miliampères ACIMA DE 100 miliampères VÁRIOS miliampères
  39. A corrente que passa por uma lampada incandescente de 60 W em 120 V é 500 mA.
  40. Ri3100Ri2200Ri1200 Rit500 INTERNA RESISTÊNCIA DO CORPO HUMANO EXTERNA pele úmida pele seca  0   de 1000 a 2000   500 
  41. Calculemos a quantidade de corrente que pode transitar pelo corpo humano: E R I I = E R R = Resistência () E = Tensão (V) I = Intensidade de corrente (A)  = ohm. V = Volt. A = Ampére. COM A PELE SECA COM A PELE ÚMIDA Rt = Re + Ri = 2000 + 500 = 2500  Rt = Ri + Re = 0 + 500 = 500  I = = 0,044 A ou 44 mAE = 110 R 2500 I = = 0,22 A ou 220 mAE = 110 R 500
  42. A resistência elétrica depende também da trajetória da corrente elétrica pelo corpo humano: mão/mão mão/pé tórax/pé pé/pé TRAJETÓRIA DA CORRENTE ELÉTRICA PELO CORPO HUMANO
  43. Os perigos do choque elétrico podem ser mais danosos ainda, desde que a corrente passe a transitar com maior intensidade pelo coração. F N F F
  44. Fase Neutro Isolado Neste tipo de percurso, denominado pequeno percurso, não há risco de vida; poderá no entanto, sofrer queimaduras ou perda dos dedos. PERCURSO 1 Ligação de dois pontos com diferença de potencial elétrico por intermédio de dois dedos de uma mesma mão.
  45. Neutro Fase Material Isolante Terra PERCURSO 2 A corrente entra por uma das mãos e sai pela outra. Neste caso a corrente percorre o tórax, e atinge a região dos centros nervosos que controlam a respiração, os músculos do tórax e o coração. É um dos percursos mais perigosos. Dependendo do valor da corrente produzirá asfixia e fibrilação ventricular, ocasionando uma parada cardíaca.
  46. Probabilidade de recuperação da vítima de choque elétrico após a parada respiratória 0 Chance de recuperação da vítima (%) 20 40 60 80 100 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0% 5% 10% 15% 25% 60% 75% 90% 95% 100% Tempoemminutos
  47. CONDIÇÕES ORGÂNICAS DO ORGANISMO Os efeitos do choque elétrico variam de pessoa para pessoa, e dependem principalmente das condições orgânicas da vítima. Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios, mentais, deficiência alimentar, etc., estão mais propensas a sofrer com maior intensidade os efeitos do choque elétrico. Os idosos submetidos a uma intensidade de choque elétrico relativamente fraca, podem sofrer sérias conseqüências.
  48. QUAIS SÃO OS MEIOS QUE CRIAM CONDIÇÕES PARA QUE UMA PESSOA VENHA SOFRER UM CHOQUE ELÉTRICO? CONTATO COM UM CONDUTOR NÚ ENERGIZADO FALHA NA ISOLAÇÃO ELÉTRICA
  49. QUAIS SÃO OS EFEITOS FISIOLÓGICOS QUE O CHOQUE ELETRICO PRODUZ NO SER HUMANO? TETANIZAÇÃO PARADA RESPIRATÓRIA QUEIMADURAS FIBRILAÇÃO VENTRICULADA
  50. É a paralisia muscular provocada pela circulação de corrente através dos nervos que controlam os músculos. A corrente supera os impulsos elétricos que são enviados pela mente e os anula, podendo bloquear um membro ou o corpo inteiro, e de nada vale neste caso a consciência do indivíduo e a sua vontade de interromper o contato. TETANIZAÇÃO
  51. Quando estão envolvidos na tetanização os músculos dos pulmões, isto é, os músculos peitorais são bloqueados e pára a função vital da respiração. Isto se trata de uma grave emergência, pois todos nós sabemos que o humano não agüenta muito mais que 2 minutos sem respirar. PARADA RESPIRATÓRIA
  52. A corrente atingindo o coração, poderá perturbar o seu funcionamento, os impulsos periódicos que em condições normais regulam as contrações e as expansões são alterados e o coração vibra desordenadamente. A fibrilação é um fenômeno que se mantém mesmo depois do descontato do indivíduo com a corrente, só podendo ser anulada mediante o emprego de um equipamento conhecido desfibrilador. FIBRILAÇÃO VENTRICULADA
  53. VÍDEOS
  54. Desfibrilador portátil DESFIBRILADOR
  55. A corrente elétrica circulando pelo corpo humano é acompanhada pelo desenvolvimento de calor produzido pelo Efeito Joule, podendo produzir queimaduras em todos os graus. As queimaduras produzidas pela corrente são profundas e de cura mais difícil, podendo causar a morte por insuficiência renal. QUEIMADURAS
  56. QUEIMADURA POR CONTATO
  57. A energia liberada pelo arco elétrico pode: –Provocar Incêndios e destruir Equipamentos; –Queimar roupas (por ignição do tecido); –Projetar pessoas e materiais; –Emitir raios ultravioleta/infravermelho; e –Irradiar temperaturas (de 6.000°C até 30.000°C) que excedem o limite da pele humana (1,2 cal/cm2). QUEIMADURA POR ARCO ELÉTRICO
  58. QUEIMADURA POR ARCO ELÉTRICO
  59. QUEIMADURA POR ARCO ELÉTRICO
  60. QUEIMADURA POR ARCO ELÉTRICO
  61. QUEIMADURA POR ARCO ELÉTRICO
  62. QUEIMADURA POR ARCO ELÉTRICO
  63. QUEIMADURA POR ARCO ELÉTRICO
  64. QUEIMADURA POR ARCO ELÉTRICO
  65. QUEIMADURA POR ARCO ELÉTRICO
  66. QUEIMADURA POR ARCO ELÉTRICO
  67. QUEIMADURA POR ARCO ELÉTRICO
  68. As quedas constituem uma das principais causas de acidentes no setor elétrico, ocorrem em conseqüência de choques elétricos, de utilização inadequada de equipamentos de elevação (escadas, cestas, andaimes), falta ou uso inadequado de Equipamento de Proteção Individual (EPI), falta de treinamento dos trabalhadores, falta de delimitação e de sinalização do canteiro do serviço e ataque de insetos. QUEDAS
  69. 87 ATERRAMENTO
  70. O QUE É ATERRAMENTO? “Conjunto de eletrodos, conectores, condutores e processos de medição e tratamento do solo, destinado à criar uma impedância muito baixa, permitindo a passagens de correntes elétricas” Aterramento pode ser definido como :
  71. O ATERRAMENTO PODE SER DE 3 TIPOS. QUAIS SÃO ELES? ATERRAMENTO FUNCIONAL ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO É a ligação à terra das massas (paredes metálicas de equipamentos ou instalações que não fazem parte do circuito elétrico) e dos elementos condutores estranhos à instalação, visando a proteção contra choques elétricos por contato indireto. É a ligação à terra de um dos condutores do sistema, geralmente o neutro.
  72. O ATERRAMENTO PODE SER DE 3 TIPOS. QUAIS SÃO ELES? ATERRAMENTO TEMPORÁRIO É a ligação elétrica efetiva, confiável e adequada intencional à terra, destinada a garantir a equipotencialidade e mantida continuamente durante a intervenção na instalação elétrica.
  73. QUAL A SUA FINALIDADE? • Eliminar fontes de distúrbios e interferências elétricas • Proteger os usuários • Proteger os equipamentos • Escoar correntes, cargas estáticas e descargas atmosféricas • Fazer com que os sistemas de proteção elétrica funcionem adequadamente
  74. QUAL A É A SUA IMPORTÂNCIA ? •Equipamentos elétricos com referencial de terra Dependem dele: •Equipamentos digitais •Equipamentos de transmissão
  75. SISTEMAS DE ATERRAMENTO • Fios ou cabos enterrados, em diversas configurações Os principais tipos são : • Linha • Triângulo • Quadrado • Círculo • Placa
  76. FATORES CHAVES Os fatores chaves de um bom aterramento são : • Medições •Tipos de Solos e Tratamentos •Sistema de Aterramento • Tipos de Hastes
  77. MEDIÇÕES •Determinarmos o melhor tipo de Haste Efetuamos medições do terreno para: •Obtermos o mapa de resistência do solo •Determinarmos o melhor tipo de tratamento
  78. HASTES DE ATERRAMENTO • Ter alta resistência mecânica Especificações : • Ser um bom condutor • Material resistente aos ácidos e sais encontrados no solo • Ser resistente à corrosão galvânica
  79. PRINCIPAIS HASTES DE ATERRAMENTO: Cantoneira - é de ferro galvanizado, usado com restrições Os principais tipos são : Cooperweld - o cobre é fundido na haste de aço Encamisado por Extrusão - à haste é revestida de cobre da extrusão Cadweld - o cobre é depositado por processo eletrolítico
  80. 98 TIPOS DE SOLOS E SUAS RESISTIVIDADES Tipo do Solo Resistividade ( Ω / m ) Lama 5 à 100 Terra de Jardim c/ 50 % de umidade 140 Terra de Jardim c/ 20 % de umidade 480 Argila Seca 1500 à 5000 Argila c/ 40 % de umidade 80 Argila c/ 20 % de umidade 330 Areia molhada 1300 Areia Seca 3000 à 8000 Calcário compacto 1000 à 5000 Granito 1500 à 10000
  81. 99 TRATAMENTOS •Gel Os principais tipos são : • Bentonita - mais comum • Earthron
  82. 100 BENTONITA •Protege o material contra a corrosão do solo Principais características : • Absorve facilmente a água • Retém a umidade • Boa condutora de eletricidade • Baixa resistividade • Não é corrosiva ( pH alcalino )
  83. 101 EARTHRON • Efeito de longa duração Principais características : • Não é solúvel em água • Não é corrosiva, • Retém a umidade • Fácil aplicação • Quimicamente estável
  84. GEL • Não é atacado pelos ácidos naturais do solo Principais características : • Não é solúvel em água • Não é corrosiva • Efeito de longa duração • Higroscópico
  85. NR – 10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE COMPOSIÇÃO DA NORMA 14 ITENS 99 SUBITENS 03 ANEXOS 01 GLOSSÁRIO
  86. ITEM 01 OBJETIVOS E CAMPO DE APLICAÇÃO
  87. QUAL O OBJETIVO DA NR 10? Seu objetivo é implementar medidas de controle e sistemas preventivos estabelecendo os requisitos e condições mínimas para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.
  88. COM RELAÇÃO AO SISTEMA ELÉTRICO QUAL O CAMPO DE APLICAÇÃO DA NR 10? Quais são as fases do Sistema Elétrico (SE), que a NR-10 se aplica? GERAÇÃO TRANSMISSÃO DISTRIBUIÇÃO CONSUMO Como podemos resumir a definição de Sistema Elétrico? TODO O SISTEMA ELÉTRICO Geração Transmissão Distribuição Consumidor Barragem
  89. COM RELAÇÃO AS ETAPAS DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS. QUAL O CAMPO DE APLICAÇÃO DA NR 10? PROJETO CONSTRUÇÃO MONTAGEM MANUTENÇÃOOPERAÇÃO
  90. Para respondermos esta pergunta é necessário entendermos primeiro o que significa trabalhos em proximidade? DEFINIÇÃO DO GLOSSÁRIO Trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar na zona controlada, ainda que seja uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras, representadas por materiais ferramentas ou equipamentos que manipule. A ABRANGÊNCIA DA NR10 TAMBÉM ENGLOBA SERVIÇOS REALIZADOS NAS PROXIMIDADES DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS?
  91. Portanto trabalho em proximidade, atinge, inclusive, os trabalhadores em ambientes circunvizinhos sujeitos às influências das instalações ou execução de serviços elétricos que lhes são próximos. Trabalhadores nas instalações telefônicas, TV a cabo e iluminação pública instaladas em estruturas de distribuição e transmissão de energia elétrica, ou trabalhadores em geral (construção, manutenção, operação não elétrica), mas que realizam seus serviços na zona controlada definida no Anexo II.
  92. EXEMPLOS DE TRABALHOS NAS PROXIMIDADES DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ILUMINAÇÃO PÚBLICAPODA DE ÁRVORESSERVIÇOS TELEFÔNICOSMANUTENÇÃO LINHA DE TRANSMISSÃOSERVIÇOS EM ELETRICIDADE
  93. A NR-10 abrange também, quaisquer trabalhos realizados nas proximidades das instalações elétricas, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis. A ABRANGÊNCIA DA NR10 TAMBÉM ENGLOBA SERVIÇOS REALIZADOS NAS PROXIMIDADES DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS?
  94. ITEM 02 MEDIDAS DE CONTROLE
  95. QUE MEDIDAS PREVENTIVAS DEVEM SER ADOTADAS EM TODAS AS INTERVENÇÕES EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS? Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
  96. TÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOS MAIS USADAS •Análise preliminar de perigos e riscos(APP/APR); •Técnicas de incidentes críticos; •Análise de modos de falhas e efeitos(AMFE/FMEA); •Estudos de perigo e operabilidade (HAZOP); •Análise de árvore de Falhas(AAF/FTA).
  97. As medidas de controle adotadas devem integrar-se às demais iniciativas da empresa, no âmbito da preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente do trabalho. COMO DEVEM SE RELACIONAR AS MEDIDAS DE CONTROLE ADOTADAS PELA NR-10 E AS DEMAIS MEDIDAS DE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE DAS EMPRESAS?
  98. AS EMPRESAS ESTÃO OBRIGADAS A MANTER ESQUEMAS UNIFILARES ATUALIZADOS DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SEUS ESTABELECIMENTOS COM AS ESPECIFICAÇÕES DO SISTEMA DE ATERRAMENTO E DEMAIS EQUIPAMENTOS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO. AFINAL, O QUE É DIAGRAMA UNIFILAR?
  99. DIAGRAMA UNIFILAR
  100. DIAGRAMA UNIFILAR
  101. O PIE (Prontuário das Instalações Elétricas) é um sistema organizado de informações pertinentes às instalações elétricas e aos trabalhadores que sintetizará o conjunto de procedimentos, ações, documentações e programas que a empresa mantém ou planeja executar para proteger o trabalhador dos riscos elétricos. O QUE É O PIE?
  102.  Empresas acima de 75 (setenta e cinco) kW de carga instalada  Empresas do SEP (Sistema Elétrico de Potência) Empresas de proximidades QUAIS SÃO AS EMPRESAS OBRIGADAS A MANTER O PIE?
  103. São os grandes consumidores. São estabelecimentos que recebem a energia em alta ou baixa tensão e necessitam de uma subestação para transformar essa energia recebida em baixa (na maioria das vezes). O que devemos entender como empresas com carga instalada acima de 75 kW de carga instalada?
  104. Aqueles em que se verifica um "conjunto de circuitos elétricos inter-relacionados, que compreende a instalação para geração, transmissão e distribuição de energia elétrica até a medição inclusive", conforme definição técnica adotada pela ABNT. O que devemos entender como empresas pertencentes ao SEP?
  105. Empresa que realize qualquer trabalho nas proximidades das fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas. O que devemos entender como empresas que trabalham nas proximidades das instalações elétricas?
  106. Documentos Necessários Empresas acima de 75 kW de carga instalada Empresas do SEP Empresas de proximidades Esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas X X X Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, implantadas X X X Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos X X Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental X X X Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados X X X Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva X X X Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas X X Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações e cronogramas de adequações X X Descrição dos procedimentos para emergências X X Certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual X X
  107. O PIE deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade. Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado. Quem são os responsáveis por organizar e manter o PIE? Quem é o responsável em elaborar os documentos técnicos previstos no PIE?
  108. QUAIS MEDIDAS DEVEM SER PREVISTAS E ADOTADAS EM TODOS OS SERVIÇOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS? Devem ser previstas e adotadas, prioritariamente, MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA aplicáveis, mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
  109. As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a DESENERGIZAÇÃO elétrica conforme estabelece esta NR-10 e, na sua impossibilidade, o emprego de TENSÃO DE SEGURANÇA. O QUE É PRIORITÁRIO COM RELAÇÃO AS MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA?
  110. Tensão de Segurança é a medida de proteção coletiva que emprega a EXTRA BAIXA TENSÃO, com a tensão máxima estabelecida segundo a natureza da corrente elétrica(contínua ou alternada). O QUE É TENSÃO DE SEGURANÇA?
  111. Isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático. QUAIS MEDIDAS DEVEM SER UTILIZADAS NA IMPOSSIBILIDADE DE DESENERGIZAR AS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DO ESTABELECIMENTO? O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às Normas Internacionais vigentes.
  112. O QUE SÃO BARREIRAS? Dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas da instalação elétrica
  113. O QUE SÃO INVÓLUCROS? Envoltório das partes enegizadas, destinado a impedir qualquer contato com as partes internas.
  114. O QUE SÃO OBSTÁCULOS? Os obstáculos são destinados a impedir o contato involuntário com partes vivas (por exemplo, correntes, fitas, cordões, cones, etc.), mas não o contato que pode resultar de uma ação deliberada de ignorar ou contornar o obstáculo.
  115. O QUE SÃO ANTEPAROS? Os anteparos são elementos que servem para proteger ou resguardar alguém ou alguma coisa. INVÓLUCROANTEPAROS
  116. PROTEÇÃO COLETIVA: PROCEDIMENTOS DESENERGIZAÇÃO E USO DA TENSÃO DE SEGURANÇA É PRIORIDADE NO CASO DE NÃO SER POSSÍVEL DESERGENIZAR: • ISOLAÇÃO • SINALIZAÇÃO • OBSTÁCULOS • BLOQUEIO DE RELIGAMENTO • SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO • ATERRAMENTO RESUMO
  117. O QUE DEVE SER FEITO NOS TRABALHOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, QUANDO AS MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA FOREM TECNICAMENTE INVIÁVEIS OU INSUFICIENTES PARA CONTROLAR OS RISCOS? Devem ser adotados equipamentos de proteção individual específicos e adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6. É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou em suas proximidades
  118. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI
  119. Para proteção dos pés contra agentes agressivos e choques elétricos. Não deverá possuir componentes metálicos. Deve resistir a 14 kV. BOTINA DE COURO, SOLADO ISOLANTE
  120. Obs.: As luvas isolantes não devem ser utilizadas isoladamente, isto é, sem as luvas de cobertura LUVAS ISOLANTES PARA ELETRICISTA Para o uso em serviços com risco de choque elétrico em equipamentos energizados e passíveis de energização.
  121. Utilizadas para proteção das luvas isolantes. LUVAS DE COBERTURA EM VAQUETAS
  122. UTILIZAÇÃO CORRETA DAS LUVAS:
  123. Para que a luva isolante de borracha possa ser usada, deve ser realizado o teste de inflamento da luva para uma inspeção visual rigorosa em busca de rasgos, furos, ressecamentos, etc. O inflador de luvas é um instrumento de teste robusto, de fácil manuseio, que pode ser operado alternativamente, de forma manual, através de uma bomba pneumática, ou conectado a uma fonte de ar comprimido. Sua utilização é indispensável na inspeção visual das luvas isolantes de borracha. TESTE VISUAL DAS LUVAS ISOLADAS
  124. CLASSIFICAÇÃO DAS LUVAS ISOLADAS
  125. Destina-se à proteção dos olhos contra impactos mecânicos e efeitos decorrentes da irradiação solar ou do arco elétrico. ÓCULOS DE SEGURANÇA
  126. Destina-se a proteger a cabeça contra impactos, quedas de objetos, contato acidental com circuitos elétricos energizados. Constituído de material isolante. CAPACETE ISOLANTE
  127. Cinto de segurança do tipo subabdominal é destinado a equilibrar/sustentar o trabalhador em postes/torres para prevenir quedas por altura. CINTO DE SEGURANÇA
  128. As vestimentas em atendimento a nova NR-10 são confeccionadas com o tecido de algodão tratado retardante as chamas, cujo tratamento permanece por toda a vida útil da vestimenta e de fibras de alta tenacidade para melhorar sua performance e evitar o break-open em caso de ocorrencia do arco elétrico VESTIMENTAS DE PROTEÇÃO
  129. A viseira é a parte mais importante da proteção facial, uma vez que a energia liberada em caso de ocorrência de um arco elétrico é potente o suficiente para provocar queimaduras de terceiro grau, e sem uma proteção adequada, a face e os olhos podem sofrer prejuízos irreparáveis. VISEIRA
  130. ALÉM DO EPI, DEVEMOS USAR EM SERVIÇOS COM ELETRICIDADE ... FERRRAMENTAL ADEQUADO
  131. É importante lembrar que acidentes com eletricidade, choques elétricos, podem ser causados por falhas no isolamento dessas ferramentas. FERRAMENTAS MANUAIS COM ISOLAMENTO ELÉTRICO As ferramentas manuais destinadas a trabalhos em adjacências de peças sob tensões até 1000V em corrente alternada (valor efetivo) ou 1500V em corrente contínua devem ter isolamento para proteção dos trabalhadores contra choques elétricos. Definimos ferramentas isoladas como sendo aquelas que podem ser isoladas totalmente ou parcialmente, sendo que devemos dar preferência pela utilização, sempre que possível, de ferramentas com isolamento completo.
  132. Exemplo: Somente a ponta da chave de fenda está sem isolamento O QUE SÃO FERRAMENTAS COMPLETAMENTE ISOLADAS? São aquelas fabricadas com: 1 – Material isolante; 2 – material condutor com revestimento de material isolante nas quais só as partes atuantes (parte da ferramenta que age sobre a peça) podem estar sem isolamento.
  133. Exemplo: cabeça do alicate O QUE SÃO FERRAMENTAS PARCIALMENTE ISOLADAS? As ferramentas parcialmente isoladas são aquelas fabricadas com material condutor e que têm um revestimento de material isolante, com exceção da cabeça atuante (parte da ferramenta que transmite a força aplicada no cabo ao local de trabalho) ou parte da mesma.
  134. Esse exame é feito visualmente. QUE CONDIÇÕES DEVEM SATISFAZER AS FERRAMENTAS E OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COM ISOLAMENTO ELÉTRICO? As ferramentas com isolamento elétrico devem satisfazer as condições às quais foram fabricadas, não podendo ter defeitos de isolamento, ser impróprias para o serviço a ser executado, nem estar em mau estado de conservação, devendo ser empregadas de acordo com sua finalidade e não constituir risco aos trabalhadores que a utilizarão e à instalação. Ferramentas com isolamento elétrico devem ser sempre inspecionadas de modo a não apresentarem defeitos de isolação, como trincas, bolhas, má aderência.
  135. ITEM 03 SEGURANÇA EM PROJETOS
  136. O QUE É OBRIGATÓRIO NOS PROJETOS DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA SEGUNDO A NR10? É obrigatório que os projetos de instalações elétricas especifiquem dispositivos de desligamento de circuitos, que possuam recursos para impedimento de reenergização, para sinalização de advertência com indicação da condição operativa.
  137. COMO DEVEM SER INSTALADOS OS CIRCUITOS COM FINALIDADES DIFERENTES? Os circuitos elétricos com finalidades diferentes, tais como: comunicação, sinalização, controle e tração elétrica devem ser identificados e instalados separadamente, salvo quando o desenvolvimento tecnológico permitir compartilhamento, respeitadas as definições de projetos.
  138. Todo projeto deve prever condições para a adoção de O QUE O PROJETO DEVE PREVER EM RELAÇÃO AO ATERRAMENTO? O projeto deve definir a configuração do esquema de aterramento, a obrigatoriedade ou não da interligação entre o condutor neutro e o de proteção e a conexão à terra das partes condutoras não destinadas à condução da eletricidade. Sempre que for tecnicamente viável e necessário, devem ser projetados dispositivos de seccionamento que incorporem recursos fixos de equipotencialização e aterramento do circuito seccionado.
  139. O projeto das instalações elétricas deve ficar à disposição dos trabalhadores autorizados, das autoridades competentes e de outras pessoas autorizadas pela empresa e deve ser mantido atualizado. QUEM DEVE TER ACESSO AO PROJETO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS?
  140. QUAIS ITENS DE SEGURANÇA, O MEMORIAL DESCRITIVO DEVE CONTER NO MÍNIMO? a)especificação das características relativas à proteção contra choques elétricos, queimaduras e outros riscos adicionais; b) indicação de posição dos dispositivos de manobra dos circuitos elétricos: (Verde – “D”, desligado e Vermelho - “L”, ligado); c) descrição do sistema de identificação de circuitos elétricos e equipamentos, incluindo dispositivos de manobra, de controle, de proteção, de inter travamento, dos condutores e os próprios equipamentos e estruturas, definindo como tais indicações devem ser aplicadas fisicamente nos componentes das instalações;
  141. g) descrição da compatibilidade dos dispositivos de proteção com a instalação elétrica. d) Recomendações de restrições e advertências quanto ao acesso de pessoas aos componentes das instalações; e) precauções aplicáveis em face das influências externas; f) o princípio funcional dos dispositivos de proteção, constantes do projeto, destinados à segurança das pessoas;
  142. ITEM 04 SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
  143. COMO DEVEM SER CONSTRUÍDAS, MONTADAS, OPERADAS, REFORMADAS, AMPLIADAS, REPARADAS E INSPECIONADAS AS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, SEGUNDO A NR-10? As instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas por profissional autorizado, conforme dispõe esta NR.
  144. Em relação a NR-10, nas atividades referidas, quais riscos adicionais precisam de medidas preventivas? Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.
  145. Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento Elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de acordo com as regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes. COMO DEVEM SER OS EQUIPAMENTOS, DISPOSITIVOS E FERRAMENTAS UTILIZADOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS? Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências externas.
  146. ITEM 05 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS
  147. Os serviços a serem executados em instalações elétricas desligadas, mas com possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, devem atender ao que estabelece o disposto no item 10.6 da NR-10, que diz respeito à segurança em instalações elétricas energizadas. DESENERGIZAÇÃO A desenergização é um conjunto de ações coordenadas entre si, seqüenciadas e controladas, destinadas a garantir a efetiva ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho, durante todo o tempo de intervenção e sob controle dos trabalhadores envolvidos. Deve ser sempre programada e amplamente divulgada para que a interrupção da energia elétrica reduza os transtornos e a possibilidade de acidentes. A reenergização deverá ser autorizada mediante a divulgação a todos os envolvidos.
  148. Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a seqüência abaixo: (NR-10, 10.5.1) A) SECCIONAMENTO; B) IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO; C) CONSTATAÇÃO DA AUSÊNCIA DE TENSÃO; D) INSTALAÇÃO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO; E) PROTEÇÃO DOS ELEMENTOS ENERGIZADOS EXISTENTES NA ZONA CONTROLADA. F) SINALIZAÇÃO DO IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO
  149. É o ato de promover a descontinuidade elétrica total, com afastamento adequado de acordo com o nível de tensão em questão, entre um e outro circuito ou dispositivo, obtida mediante o acionamento de dispositivo apropriado (chave seccionadora, interruptor, disjuntor), acionado por meios manuais ou automáticos, ou ainda através de ferramental apropriado e segundo procedimentos específicos. SECCIONAMENTO
  150. VÍDEO
  151. É o estabelecimento de condições que impeçam, de modo reconhecidamente garantido, a reenergização do circuito ou equipamento desenergizado, assegurando ao trabalhador o controle do seccionamento. Na prática, trata-se da aplicação de travamentos mecânicos, por meio de fechaduras, cadeados e dispositivos auxiliares de travamento ou da utilização de sistemas informatizados equivalentes. Deve-se utilizar um sistema de travamento do dispositivo de seccionamento, para o quadro, painel ou caixa de energia elétrica de modo a garantir o efetivo impedimento de reenergização involuntária ou acidental do circuito ou equipamento durante a execução da atividade que originou o seccionamento. IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO
  152. Probabilidade de recuperação da vítima de choque elétrico após a parada respiratória 0 Chance de recuperação da vítima (%) 20 40 60 80 100 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0% 5% 10% 15% 25% 60% 75% 90% 95% 100% Tempoemminutos
  153. É a verificação da efetiva ausência de qualquer tensão nos condutores do circuito. Deve ser feita com detectores testados, podendo ser realizada por contato ou por aproximação e de acordo com procedimentos específicos. CONSTATAÇÃO DE AUSÊNCIA DA TENSÃO
  154. CONSTATAÇÃO DE AUSÊNCIA DA TENSÃO
  155. CONSTATAÇÃO DE AUSÊNCIA DA TENSÃO
  156. Constatada a inexistência de tensão, um condutor do conjunto de aterramento temporário deverá ser ligado à terra e ao neutro do sistema, quando houver, e às demais partes condutoras estruturais acessíveis. Na seqüência, deverão ser conectadas as garras de aterramento aos condutores-fase, previamente desligados, obtendo-se assim uma equalização de potencial entre todas as partes condutoras no ponto de trabalho. Como este procedimento é realizado em uma instalação apenas desligada, pressupõe os cuidados relativos à possibilidade de ocorrência de arcos. É importante controlar a quantidade de aterramentos temporários implantados de forma a garantir a retirada de todas as unidades antes da reenergização. INSTALAÇÃO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO COM EQUIPOTENCIALIZAÇÃO DOS CONDUTORES DOS CIRCUITOS
  157. QUAL A FUNÇÃO DO ATERRAMENTO TEMPORÁRIO O aterramento elétrico temporário de uma instalação tem por função evitar acidentes gerados pela energização acidental da rede, propiciando rápida atuação do sistema automático de seccionamento ou proteção. Também tem o objetivo de promover proteção aos trabalhadores contra descargas atmosféricas que possam interagir ao longo do circuito em intervenção.
  158. EM QUE POSIÇÃO DO CIRCUITO DEVEREMOS ADOTAR O PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DO ATERRAMENTO TEMPORÁRIO? Esse procedimento deverá ser adotado a montante (antes) e a jusante (depois) do ponto de intervenção do circuito e derivações se houver, salvo quando a intervenção ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado ao final dos serviços.
  159. Nas subestações, por ocasião da manutenção dos componentes, se conecta os componentes do aterramento temporário à malha de aterramento fixa, já existente. E NO CASO DAS SUBESTAÇÕES COMO DEVEM SER OS ATERRAMENTOS TEMPORÁRIOS?
  160. ATERRAMENTO TEMPORÁRIO É FEITO PARA EVITAR A ENERGIZAÇÃO ACIDENTAL DE UMA INSTALAÇÃO QUE ESTEJA SOFRENDO UMA INTERVENÇÃO
  161. COMO PODERÁ OCORRER A ENERGIZAÇÃO ACIDENTAL DA INSTALAÇÃO? • Erros na manobra; • Fechamento de chave seccionadora; • Contato acidental com outros circuitos energizados, situados ao longo do circuito; • Tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a rede; • Fontes de alimentação de terceiros (geradores); • Linhas de distribuição para operações de manutenção e instalação e colocação de transformador; • Torres e cabos de transmissão nas operações de construção de linhas de transmissão; • Linhas de transmissão nas operações de substituição de torres ou manutenção de componentes da linha; e • Descargas atmosféricas.
  162. Para cada classe de tensão existe um tipo de aterramento temporário. O mais usado em trabalhos de manutenção ou instalação nas linhas de distribuição é um conjunto ou “Kit” padrão composto pelos seguintes elementos: • VARA OU BASTÃO DE MANOBRA; •GRAMPOS CONDUTORES; •TRAPÉZIO DE SUSPENSÃO; •CABOS DE ATERRAMENTO; •TRADO OU HASTE DE ATERRAMENTO.
  163. VARA OU BASTÃO DE MANOBRA
  164. GRAMPOS CONDUTORES Para conexão do conjunto de aterramento com os condutores e a terra. Contato rápido por efeito de mola e conexão através de parafuso olhal.
  165. A maior eficiência e rapidez para se executar um aterramento depende dos procedimentos adotados para se conectar os grampos aos condutores. Os trapézios de suspensão permitem a elevação simultânea dos grampos e uma sequência segura de operações. TRAPÉZIO DE SUSPENSÃO
  166. CABOS DE ATERRAMENTO DE COBRE
  167. EXECUÇÃO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
  168. Todos os elementos energizados, situados na zona controlada, para que não possam ser acidentalmente tocados, deverão receber isolação conveniente (mantas, calhas, capuz de material isolante, etc.) A zona controlada é a área em torno da parte condutora energizada, não segregada, acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados, como disposto no Anexo II da NR-10. PROTEÇÃO DOS ELEMENTOS ENERGIZADOS EXISTENTES NA ZONA CONTROLADA
  169. A figura do próximo slides mostra a zona controlada, zona de risco e zona livre para situações distintas. A segregação e confinamento do perigo dentro da zona controlada, assegurando uma zona livre a partir do exterior da sua superfície, pode ser feita com a instalação de invólucros (quadros, painéis e caixas com acesso restrito) e barreiras (portas, paredes, telas, etc.). PROTEÇÃO DOS ELEMENTOS ENERGIZADOS EXISTENTES NA ZONA CONTROLADA
  170. Deverá ser adotada sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e à identificação da razão de desenergização e informações do responsável. Os cartões, avisos, placas ou etiquetas de sinalização do travamento ou bloqueio devem ser claros e adequadamente fixados. No caso de método alternativo, procedimentos específicos deverão assegurar a comunicação da condição impeditiva de energização a todos os possíveis usuários do sistema. INSTALAÇÃO DA SINALIZAÇÃO DE IMPEDIMENTO DE REERNEGIZAÇÃO
  171. O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de procedimentos abaixo: (NR-10, 10.5.2) a) Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos; b) Retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização; c) Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais; d) Remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e e) Destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.
  172. ITEM 06 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ERNEGIZADAS
  173. As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou Superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente contínua somente podem ser realizadas por trabalhadores que atendam ao que estabelece o item 10.8 desta Norma. SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS Os trabalhadores de que trata o item anterior devem receber treinamento de segurança para trabalhos com instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas no Anexo II desta NR.
  174. As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em baixa tensão, com materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação, adequados para operação, podem ser realizadas por qualquer pessoa não advertida. Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada devem ser realizados mediante procedimentos específicos respeitando as distâncias previstas no Anexo I. Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser suspensos de imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo.
  175. O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível. Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em operações de novas instalações ou equipamentos elétricos devem ser previamente elaboradas análises de risco, desenvolvidas com circuitos desenergizados, e respectivos procedimentos de trabalho.
  176. ITEM 07 TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO(AT)
  177. Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência – SEP, não podem ser realizados individualmente. TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO (AT) Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão, que exerçam suas atividades dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco, conforme Anexo I, devem atender ao disposto no item 10.8 desta NR. Os trabalhadores de que trata o item 10.7.1 devem receber treinamento de segurança, específico em segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com currículo mínimo, carga horária e demais Determinações estabelecidas no Anexo II desta NR.
  178. Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado. Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que interajam com o SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por superior responsável pela área. Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço.
  179. A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT dentro dos limites estabelecidos como zona de risco, conforme Anexo I desta NR, somente pode ser realizada mediante a desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou equipamento. Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho específico padronizado.
  180. Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço. Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se as especificações do fabricante, os procedimentos da
  181. vídeos
  182. ITEM 08 HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES
  183. SEGUNDO A NR-10 QUAL A CLASSIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM COM AS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS? QUALIFICADO HABILITADO CAPACITADO AUTORIZADO
  184. c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho. TREINAMENTO DE RECICLAGEM BIENAL Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma das situações a seguir: a) troca de função ou mudança de empresa; b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses;
  185. ITEM 09 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO
  186. NAS ÁREAS ONDE HOUVER INSTALAÇÕES OU EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS, COMO DEVEM SER A PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS? As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de proteção contra incêndio e explosão, conforme dispõe a NR 23 – Proteção Contra Incêndios. Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.
  187. NAS ÁREAS ONDE HOUVER INSTALAÇÕES OU EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS, COMO DEVEM SER A PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS? Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática devem dispor de proteção específica e dispositivos de descarga elétrica. Os serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas somente poderão ser realizados mediante permissão para o trabalho com liberação formalizada ou supressão do agente de risco que determina a classificação da área.
  188. Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco acentuado de incêndio ou explosões, devem ser adotados dispositivos de proteção,como alarme e seccionamento automático para prevenir sobre tensões, sobre correntes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação. NAS ÁREAS ONDE HOUVER INSTALAÇÕES OU EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS, COMO DEVEM SER A PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS?
  189. ITEM 10 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
  190. QUE SINALIZAÇÃO DEVE SER ADOTADA NAS INSTALAÇÕES E SEVIÇOS EM ELETRICIDADE? Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e à identificação, de forma a atender, dentre outras, as situações a seguir: a) identificação de circuitos elétricos; b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos; c) restrições e impedimentos de acesso;
  191. QUE SINALIZAÇÃO DEVE SER ADOTADA NAS INSTALAÇÕES E SEVIÇOS EM ELETRICIDADE? d) delimitações de áreas; e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de cargas; f) sinalização de impedimento de energização; g) identificação de equipamento ou circuito impedido.
  192. ITEM 11 PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
  193. COMO DEVEM SER OS PROCEDIMENTOS DE TRABALHO DE ACORDO COM A NR10? Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em conformidade com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8 desta NR. Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de serviço especificas, aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados.
  194. COMO DEVEM SER OS PROCEDIMENTOS DE TRABALHO DE ACORDO COM A NR10? Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo, objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e orientações finais. Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança e saúde e a autorização de que trata o item 10.8 devem ter a participação em todo processo de desenvolvimento do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, quando houver.
  195. A autorização referida no item 10.8 deve estar em conformidade com o treinamento ministrado, previsto no Anexo II desta NR. Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em condições de exercer a supervisão e condução dos trabalhos. Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o responsável pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço. A alternância de atividades deve considerar a análise de riscos das tarefas e a competência dos trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
  196. ITEM 12 SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
  197. • As ações de emergência que envolvam as instalações ou serviços com eletricidade devem constar do plano de emergência da empresa. • Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardio-respiratória. • A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às suas atividades, disponibilizando os meios para a sua aplicação. • Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar equipamentos de prevenção e combate a incêndio existentes nas instalações elétricas. DE ACORDO COM A NR-10 COMO DEVE SE PROCEDER EM CASO DE EMERGÊNCIA?
  198. ITEM 13 RESPONSABILIDADES
  199. COMO SE DÁ AS RESPONSABILIDADES QUANTO AO CUMPRIMENTO DA NR10? As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos. O QUE CABE AOS CONTRATANTES? É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem adotados. O QUE CABE A EMPRESA? Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações e serviços em eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e corretivas.
  200. O QUE CABE AOS TRABALHADORES? a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho; b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas.
  201. ITEM 14 DISPOSIÇÕES FINAIS
  202. O QUE É O DIREITO DE RECUSA SEGUNDO A NR10 ? Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis. COM AS EMPRESAS DEVEM CONTROLAR RISCOS ORIGINADOS POR TERCEIROS? As empresas devem promover ações de controle de riscos originados por outrem em suas instalações elétricas e oferecer, de imediato, quando cabível, denúncia aos órgãos competentes. O QUE ACONTECERÁ COM A EMPRESA QUE DESRESPEITAR A NR10? Na ocorrência do não cumprimento das normas constantes nesta NR, o MTE adotará as providências estabelecidas na NR 3.
Publicidad