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História da Tomografia Computadorizada
Em 1967, o primeiro tomógrafo foi apresentando
pelo engenheiro britânico Godfrey Hounsfield.
(1919 -2004)
O Sul-africano Allan M. Cormack
ajudou a desenvolver a matemática
necessária para a reconstrução das
imagens.
(1924 -1998)
Aparelhos de Primeira geração
Feixe em forma de lápis.
1 detector.
Movimento de
translação/rotação do sistema
tubo/detector.
Tempo de varredura 4 e 5
minutos.
Aparelhos de Segunda geração
Feixe em forma de leque.
Múltiplos detectores (+/- 30).
Movimento linear do sistema
tubo/detector com rotações maiores
(30º).
Tempo de varredura em torno de 20 a
60 segundos.
Sistema de rotação-translação com
múltiplos
Aparelhos de Terceira
geração
Feixe em forma de leque. Múltiplos
detectores (288 a 700).
Movimento de rotação do sistema
tubo/detectores.
Tempo de varredura em torno de 1 a
2 segundos.
Aparelhos de Quarta
geração
Feixe em forma de leque.
Múltiplos detectores (até 2.000).
Detectores fixos.
Movimento somente de rotação
do tubo de raios X.
Tempo de varredura em torno de
1 a 2 segundos
Sistema Helicoidal
Aquisição volumétrica de dados
feita de modo contínuo, enquanto
a mesa é movida para o interior do
gantry a uma velocidade
constante.
A fonte de raios X faz rotações ao
redor do paciente, e a mesa move-
se a uma velocidade constante
Tomografia Multicortes
Mais de uma fileira de detectores.
Maior número de arcos detectores
permite um maior número de cortes
por rotação do tubo.
Feixe deixa de ser delgado, assumindo
um formato piramidal.
Baixíssimos tempos de aquisição: 0,5s.
2000 imagens por exame.
Tomógrafo Móvel Tomoscan
Dividido em 3 partes com rodas.
O portal (450 kg), a mesa para o
paciente (135 kg) e o console de
comando.
É possível passar por uma porta de 90
cm de largura e ser levado em um
elevador.
Possui um sistema elétrico que
funciona com 4 baterias, pode ser
ligado em tomada de 220 V.
Pode funcionar sem energia elétrica
apenas com as baterias.
Sistema Tomográfico
O sistema tomográfico é constituído
por três partes:
Portal.
Eletrônica de controle.
Console de comando.
Computador.
Portal / Gantry
Encontra-se o cabeçote contendo a
ampola de raios X, do lado oposto ao
cabeçote encontra-se os detectores,
ambos giram simultaneamente.
O portal pode inclinar-se até 30º para
frente ou para trás, o que permite
cortes oblíquos do paciente.
O portal é sustentado por dois
suportes laterais com motores e
pistões hidráulicos que realizam a
inclinação.
Formação da imagem
Para a formação da imagem anatômica são
realizadas múltiplas projeções a partir dos
dados obtidos em diferentes ângulos.
O computador de posse dos dados obtidos
constrói uma imagem digital representada
por uma matriz.
Matriz: arranjo de linhas e colunas,
constituída de vários pixels, formando uma
imagem matricial
Obs. Pixel nada mais é do que a intersecção
de linhas e colunas.
Formação da imagem
O formato da imagem do TC consiste
em várias células, cada uma associada
a um número e mostrada com uma
densidade óptica ou nível de brilho no
monitor.
Exemplos:
matriz EMI ----- 80 x 80 (6.400
células)
Atuais ----- 512 x 512 (262.144 células)
Sonhar é
possível......só
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  • 1.
  • 2. História da Tomografia Computadorizada Em 1967, o primeiro tomógrafo foi apresentando pelo engenheiro britânico Godfrey Hounsfield. (1919 -2004) O Sul-africano Allan M. Cormack ajudou a desenvolver a matemática necessária para a reconstrução das imagens. (1924 -1998)
  • 3. Aparelhos de Primeira geração Feixe em forma de lápis. 1 detector. Movimento de translação/rotação do sistema tubo/detector. Tempo de varredura 4 e 5 minutos.
  • 4. Aparelhos de Segunda geração Feixe em forma de leque. Múltiplos detectores (+/- 30). Movimento linear do sistema tubo/detector com rotações maiores (30º). Tempo de varredura em torno de 20 a 60 segundos. Sistema de rotação-translação com múltiplos
  • 5. Aparelhos de Terceira geração Feixe em forma de leque. Múltiplos detectores (288 a 700). Movimento de rotação do sistema tubo/detectores. Tempo de varredura em torno de 1 a 2 segundos.
  • 6. Aparelhos de Quarta geração Feixe em forma de leque. Múltiplos detectores (até 2.000). Detectores fixos. Movimento somente de rotação do tubo de raios X. Tempo de varredura em torno de 1 a 2 segundos
  • 7. Sistema Helicoidal Aquisição volumétrica de dados feita de modo contínuo, enquanto a mesa é movida para o interior do gantry a uma velocidade constante. A fonte de raios X faz rotações ao redor do paciente, e a mesa move- se a uma velocidade constante
  • 8. Tomografia Multicortes Mais de uma fileira de detectores. Maior número de arcos detectores permite um maior número de cortes por rotação do tubo. Feixe deixa de ser delgado, assumindo um formato piramidal. Baixíssimos tempos de aquisição: 0,5s. 2000 imagens por exame.
  • 9. Tomógrafo Móvel Tomoscan Dividido em 3 partes com rodas. O portal (450 kg), a mesa para o paciente (135 kg) e o console de comando. É possível passar por uma porta de 90 cm de largura e ser levado em um elevador. Possui um sistema elétrico que funciona com 4 baterias, pode ser ligado em tomada de 220 V. Pode funcionar sem energia elétrica apenas com as baterias.
  • 10. Sistema Tomográfico O sistema tomográfico é constituído por três partes: Portal. Eletrônica de controle. Console de comando. Computador.
  • 11. Portal / Gantry Encontra-se o cabeçote contendo a ampola de raios X, do lado oposto ao cabeçote encontra-se os detectores, ambos giram simultaneamente. O portal pode inclinar-se até 30º para frente ou para trás, o que permite cortes oblíquos do paciente. O portal é sustentado por dois suportes laterais com motores e pistões hidráulicos que realizam a inclinação.
  • 12. Formação da imagem Para a formação da imagem anatômica são realizadas múltiplas projeções a partir dos dados obtidos em diferentes ângulos. O computador de posse dos dados obtidos constrói uma imagem digital representada por uma matriz. Matriz: arranjo de linhas e colunas, constituída de vários pixels, formando uma imagem matricial Obs. Pixel nada mais é do que a intersecção de linhas e colunas.
  • 13. Formação da imagem O formato da imagem do TC consiste em várias células, cada uma associada a um número e mostrada com uma densidade óptica ou nível de brilho no monitor. Exemplos: matriz EMI ----- 80 x 80 (6.400 células) Atuais ----- 512 x 512 (262.144 células)