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Biografia I
• Paula Rego nasceu a 26 de
Janeiro de 1935, em Lisboa,
oriunda de uma família
republicana .
• Incentivada pelo pai a
prosseguir o seu
desenvolvimento artístico fora
do Portugal salazarista dos
anos 50, Paula Rego ingressa
na prestigiada Slade School of
Fine Art, em Londres, com
apenas 17 anos.
Biografia II
• Será aí que conhecerá vários
artistas, entre os quais o seu futuro
marido, Victor Willing, com quem vem a
casar em 1959 e de quem vem a ter três
filhos.
• Dividindo o seu tempo entre Portugal e
Londres ao longo dos anos 60, Paula
Rego instala-se definitivamente nesta
cidade a partir de 1976, não obstante
visitas e regressos a Portugal
e, sobretudo, à sua casa de família na
Ericeira.
• Actualmente, trabalha e reside em
Londres, sendo representada pela
Marlborough Fine Arts.
Reconhecimento internacional
• O reconhecimento de Paula Rego acontece desde
bastante cedo, mas será sobretudo a partir dos anos
90, aos 50 anos de idade, que se tornará um nome
incontornável, não só no panorama artístico
português ou inglês, mas também no plano
internacional.
• A artista foi inúmeras vezes convidada a produzir
obras para galerias e exposições específicas, não
raramente em diálogo com as suas colecções,
tornando-se, em 1990, Primeira Artista Associada da
National Gallery, em Londres.
• Paula Rego conta com inúmeras exposições
individuais e retrospectivas em museus e galerias de
renome, e com inúmeros prémios e distinções.
Prémios
• 1971 - Prémio dos Críticos, Sóquil
• 1984 - Premiada, TWSA Touring
Exhibition, Newlyn Arts
Centre, Penzance
• 1987 - Prémio Benetton/Amadeo de
Souza-Cardoso, Casa de
Serralves, Porto
• 1989 - Prémio Turner 89, Londres
• 1998 - Prémio Bordalo da Casa da
Imprensa 1997, Lisboa
• 1998 - Prémio AICA’97, Lisboa
• 2001 - Prémio Celpa/Vieira da Silva
Em2010, Paula Rego
recebeu a Ordem do
Império Britânico com
o grau Dama Oficial
pela sua contribuição
para as artes.
Paula Rego é considerada uma das quatro melhores
pintoras vivas de Inglaterra, sendo uma das mais
aclamadas figuras portuguesas internacionalmente.
Em 2011 recebeu o
Doutoramento Honoris
Causa da Universidade
de Lisboa.
Jean Dubuffet, Les commentaires, 1978
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Paula Rego, Guerra, 2003
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Quadros de
grandes dimensões
O desenho é o ponto
de partida
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Paula Rego. “A Sofreguidão dos Peixes”. 1985
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Recordações de
infância
Paula Rego, Tríptico (Série “Aborto”). 1997-1999
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da realidade
Paula Rego, “As Lições de Betrothal” (Série
Hogarth). 1999
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As cenas retratam cenas de
uma história, com teor
dramático
Paula Rego, “Casa de
Celestina”. 2001
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Figuras grotescas, saídas
de contos de fadas,
tratadas de forma irónica
e, por vezes, cruel
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O tema principal são as
mulheres
troncudas, ossudas, cabeludas
, libidinosas
Paula Rego, Mulher Cão, 1994
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“O Celeiro”
Data: 1994
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Tema: rapariga a ser espancada
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Caso prático: “O Celeiro”
Linguagem técnico-formal:
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uma figura central
– Composição com diversos
enquadramentos (BD)
– Cores variadas
A rapariga que
voa com os
morcegos
A “estante” das
galinhas
O rato que mama
da vaca
Duas fustigadoras
A figura principal: uma
mulher prostada em cima
de um manto preto
Morcegos, símbolo dos
medos tradicionais
Caso prático: “O Celeiro”
Inspiração:
• Arte popular
• Conto de Joyce Carol Oates:
“ A história conta a amizade entre duas adolescentes de fraco carácter que tinham por
hábito faltar à escola. A certa altura, uma arranja um namorado, o que torna a outra
ciumenta, e as duas separam-se. A jovem com ciúmes descobre, no meio do
campo, um celeiro deserto e quando está a explorá-lo aparece uma velha que a
espanca selvaticamente. A velha é um fantasma. Desaparece depois de a ter feito jurar
guardar segredo. O tempo passa e um dia a outra rapariga é encontrada morta no
celeiro. O namorado é preso, mas nenhuma prova incriminatória vem a ser
encontrada.”
John McEwen, Paula Rego, Galeria III, Quetzal Editores
Significado da pintura
• Estão representados um conjunto de medos, desde os receios ancestrais dos
morcegos/vampiros, aos floridos trabalhos do dia-a-dia do estábulo ou à imagem
da própria mulher que, mais que tratadora de animais, se apresenta eroticamente
prostada sobre palhas recobertas de pano negro.
• Outras mulheres (ou a mesma?) fustigam com vergastas não a passiva e fértil
vaca, mas a sua própria imagem enquanto mulheres (marginais assumidas).
• Pintura no feminino e sobre o feminino adensado de fantasmas de masculinidade
e de raízes sentidas nas formas fortes e nas cores soturnas/sombrias, ainda que
marcadas pelo girassol amarelo, ou animadas pelo elemento animal – a vaca -, que
se coloca no centro do olhar entre estruturas de cenografia de um
estábulo, procurando uma aproximação ao real pelo irracional.
• As formas femininas, em plano frontal, expressam força física, impondo-se a um
mundo que ainda as lê delicadas e impotentes.
FIM

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Paula rego

  • 1.
  • 2. Biografia I • Paula Rego nasceu a 26 de Janeiro de 1935, em Lisboa, oriunda de uma família republicana . • Incentivada pelo pai a prosseguir o seu desenvolvimento artístico fora do Portugal salazarista dos anos 50, Paula Rego ingressa na prestigiada Slade School of Fine Art, em Londres, com apenas 17 anos.
  • 3. Biografia II • Será aí que conhecerá vários artistas, entre os quais o seu futuro marido, Victor Willing, com quem vem a casar em 1959 e de quem vem a ter três filhos. • Dividindo o seu tempo entre Portugal e Londres ao longo dos anos 60, Paula Rego instala-se definitivamente nesta cidade a partir de 1976, não obstante visitas e regressos a Portugal e, sobretudo, à sua casa de família na Ericeira. • Actualmente, trabalha e reside em Londres, sendo representada pela Marlborough Fine Arts.
  • 4. Reconhecimento internacional • O reconhecimento de Paula Rego acontece desde bastante cedo, mas será sobretudo a partir dos anos 90, aos 50 anos de idade, que se tornará um nome incontornável, não só no panorama artístico português ou inglês, mas também no plano internacional. • A artista foi inúmeras vezes convidada a produzir obras para galerias e exposições específicas, não raramente em diálogo com as suas colecções, tornando-se, em 1990, Primeira Artista Associada da National Gallery, em Londres. • Paula Rego conta com inúmeras exposições individuais e retrospectivas em museus e galerias de renome, e com inúmeros prémios e distinções.
  • 5. Prémios • 1971 - Prémio dos Críticos, Sóquil • 1984 - Premiada, TWSA Touring Exhibition, Newlyn Arts Centre, Penzance • 1987 - Prémio Benetton/Amadeo de Souza-Cardoso, Casa de Serralves, Porto • 1989 - Prémio Turner 89, Londres • 1998 - Prémio Bordalo da Casa da Imprensa 1997, Lisboa • 1998 - Prémio AICA’97, Lisboa • 2001 - Prémio Celpa/Vieira da Silva
  • 6. Em2010, Paula Rego recebeu a Ordem do Império Britânico com o grau Dama Oficial pela sua contribuição para as artes. Paula Rego é considerada uma das quatro melhores pintoras vivas de Inglaterra, sendo uma das mais aclamadas figuras portuguesas internacionalmente. Em 2011 recebeu o Doutoramento Honoris Causa da Universidade de Lisboa.
  • 7. Jean Dubuffet, Les commentaires, 1978 Influências e obra
  • 8. Paula Rego, Guerra, 2003 Surrealismo Influências e obra
  • 9. Paula Rego, Mulher Cão, 1994 Expressionismo Influências e obra
  • 10. Paula Rego, Noiva, 1994 Aproximação à representação naturalista nos anos 80 Influências e obra
  • 11. Influências e obra Quadros de grandes dimensões O desenho é o ponto de partida Paula Rego. “Inundação”. 2002
  • 12. Paula Rego. “A Sofreguidão dos Peixes”. 1985 Influências e obra Recordações de infância
  • 13. Paula Rego, Tríptico (Série “Aborto”). 1997-1999 Influências e obra Retrato crítico da realidade
  • 14. Paula Rego, “As Lições de Betrothal” (Série Hogarth). 1999 Influências e obra As cenas retratam cenas de uma história, com teor dramático
  • 15. Paula Rego, “Casa de Celestina”. 2001 Influências e obra Figuras grotescas, saídas de contos de fadas, tratadas de forma irónica e, por vezes, cruel
  • 16. Influências e obra O tema principal são as mulheres troncudas, ossudas, cabeludas , libidinosas Paula Rego, Mulher Cão, 1994
  • 17. Caso prático: “O Celeiro” Data: 1994 Acrílico sobre tela Tema: rapariga a ser espancada por duas adolescentes Linguagem técnico-formal: - Influências - Planos - Composição - cores
  • 18. Caso prático: “O Celeiro” Linguagem técnico-formal: – Realismo/neoexpressionismo – Obra com vários planos – Composição é dominada por uma figura central – Composição com diversos enquadramentos (BD) – Cores variadas
  • 19. A rapariga que voa com os morcegos A “estante” das galinhas O rato que mama da vaca Duas fustigadoras A figura principal: uma mulher prostada em cima de um manto preto Morcegos, símbolo dos medos tradicionais
  • 20. Caso prático: “O Celeiro” Inspiração: • Arte popular • Conto de Joyce Carol Oates: “ A história conta a amizade entre duas adolescentes de fraco carácter que tinham por hábito faltar à escola. A certa altura, uma arranja um namorado, o que torna a outra ciumenta, e as duas separam-se. A jovem com ciúmes descobre, no meio do campo, um celeiro deserto e quando está a explorá-lo aparece uma velha que a espanca selvaticamente. A velha é um fantasma. Desaparece depois de a ter feito jurar guardar segredo. O tempo passa e um dia a outra rapariga é encontrada morta no celeiro. O namorado é preso, mas nenhuma prova incriminatória vem a ser encontrada.” John McEwen, Paula Rego, Galeria III, Quetzal Editores
  • 21. Significado da pintura • Estão representados um conjunto de medos, desde os receios ancestrais dos morcegos/vampiros, aos floridos trabalhos do dia-a-dia do estábulo ou à imagem da própria mulher que, mais que tratadora de animais, se apresenta eroticamente prostada sobre palhas recobertas de pano negro. • Outras mulheres (ou a mesma?) fustigam com vergastas não a passiva e fértil vaca, mas a sua própria imagem enquanto mulheres (marginais assumidas). • Pintura no feminino e sobre o feminino adensado de fantasmas de masculinidade e de raízes sentidas nas formas fortes e nas cores soturnas/sombrias, ainda que marcadas pelo girassol amarelo, ou animadas pelo elemento animal – a vaca -, que se coloca no centro do olhar entre estruturas de cenografia de um estábulo, procurando uma aproximação ao real pelo irracional. • As formas femininas, em plano frontal, expressam força física, impondo-se a um mundo que ainda as lê delicadas e impotentes.
  • 22. FIM