SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 28
Alvenaria de

ADOBE
DEFINIÇÃO:
Adobe (ou Adobo)
•

Tijolo feito com uma mistura de barro cru, areia em quantidade,
estrume e fibra vegetal.
• Sua técnica construtiva consiste em moldar o tijolo cru, em
formas de madeira, a partir das quais o bloco de terra é seco ao
sol, sem que haja a queima.
Origem:


Um dos mais antigos materiais de construção, foi utilizado
nas civilizações do Antigo Egito e Mesopotâmia.



O adobe consiste em uma técnica anterior ao tijolo queimado
de olaria.



Com a industrialização no século XIX, as técnicas em
arquitetura de terra foram, aos poucos, sendo abandonadas.

Zigurate: templos do antigo vale da
Mesopotâmia e construído na forma de
pirâmides terraplanadas, seu exterior é
de tijolos de adobe.
BRASIL COLONIAL E A TÉCNICA CONSTRTUTIVA
• O Adobe chega ao Brasil, com os portugueses, em seu
período colonial, na qual a mão-de-obra era escrava, os
materiais para construção de moradias eram precários.
• Foi muito utilizado em construções das regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste, principalmente em igrejas.
• Teve predominância nos engenhos e cidades rurais no
século XVI.

Casa de Adobe
Rio de Contas - Bahia
CONFECÇÃO DO ADOBE:
•
Por ser uma arquitetura vernacular, não
há rigorosidade, porém há uma certa
regularidade encontrada.
•
Para fabricar os tijolos era necessário uma
massa de : terra (argila e areia) esterco, palha,
água, misturada manualmente;

•
Na maioria das construções, a terra para a
confecção era retirada do próprio terreno;
• A massa era posta em formas de madeira,
confeccionadas artesanalmente;
• A terra considerada boa para a produção contém pelo
menos 30% de areia e não menos que 50% de argila e
sedimento.
• A água tem papel fundamental na mistura porém não deve
ser excessiva. (A umidade ótima é de 15% a 18%).
• Como aditivos o esterco ajuda na estabilização química e
a palha na estabilização física.
• Eram secos no piso do próprio terreno pelo menos por 4
ou 5 dias, sem o perigo de chuva.
• Depois desses dias, quando estavam mais resistentes,
eram virados para ficarem apoiados nas faces mais estreitas,
durante 20 a 30 dias, protegidos de chuvas, mas ao sol.
DIMENSÃO
DO ADOBE:

Os tijolos de adobe têm normalmente medidas entre:
10 x 10 x 20cm

•

e

20 x 20 x 40cm.

Para alguns tipos de amarração
é comum encontrar tijolos com
¾ dessas dimensões.
AS FORMAS:

• A forma pode ser de madeira ou de
metal, sem fundo.
• Para moldar os tijolos era necessário
que a forma esteja molhada, facilitando a
desenforma.
• Depois da massa pronta ela era
socada dentro do molde. E levantada
com cuidado para não rachar.
FUNDAÇÃO:

• A fundação das obras de adobe eram feitas de
pedra, (baldrame) do próprio local da construção, areia
e barro até o nível do solo.
• Isso evitava com que os tijolos de adobe
entrassem em contato com a umidade do solo.
DISPOSIÇÃO DOS TIJOLOS:
• Tais disposições do Adobe não eram feitas com muita sofisticação,
procuravam apenas executá-las de forma com que a alvenaria ficasse
travada;
• Não existindo uma padronização de amarração, sendo que cada
lugar a obra era executada de diferentes maneiras.

• As paredes de adobe apesar de serem pesadas, tinham baixa
resistência por isso raramente passavam de dois pavimentos.
Alguns dos modelos possíveis de disposição dos tijolos:
ARGAMASSA:

•

O assentamento dos Adobes
eram feitos com argamassa de
cal, areia e terra.
• Massa semelhante ao do
tijolo, acrescentando o cal e
retirando o esterco e a palhada.
ESQUADRIAS:

• As paredes de adobe eram erguidas com os
batentes já estruturados , e em seguida os tijolos
eram assentados em volta da esquadria.
IMPERMEABILIZAÇÃO, REVESTIMENTO E PINTURA:

•

Não era feito nenhum tipo de
impermeabilização;
•

Somente em alguns casos é
encontrado um trabalho de
revestimento como : chapisco, reboco
e caiação.
• Como uma das soluções
construía-se beirais maiores para
lançar as águas o mais longe possível
da alvenaria.
VANTAGENS:

DESVANTAGENS:



Materiais fáceis de se
encontrar;



Necessita de um clima seco
para sua fabricação;



Baixo custo pois o principal
material para construí-lo pode
ser obtido no próprio local da
construção;



Difícil execução de construções
com mais que 1 pavimento;



Facilmente degradado pela
água, devido a permeabilização
do material;



Fácil aparecimento de fissuras.



Isolamento térmico e acústico;



Execução relativamente rápida.
CONSTRUÇÕES DE ADOBE PELO BRASIL:

Casa do padre Marcos: Piauí
Edificação construída no século XVIII para funcionar como
sede da Fazenda Boa Esperança, que posteriormente originou o
município de Padre Marcos.
Soluções técnicas empregando carnaúba, tijolos em adobe,
esquadrias em madeira fichada.
Casa Canônica de Diamantino - MT
Construído em blocos de adobe, piso em tábua elevada do chão e
telhado de madeira com telha de barro.
Casa da Fazenda Gama
Distrito Federal, referente aos séculos XVIII e XIX, com traços arquitetônicos
do período colonial brasileiro, estrutura em madeira, vedações em adobe.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito
Cuiabá – adobe na parte superior.
Matriz de Pirenópolis - Goiás
Construída por meio de um sistema misto em taipa de pilão,
adobe, alvenaria de pedra e madeira.
Igreja e Convento de Santa Cruz (ou Convento de São Francisco)
Sergipe - Base de adobe.
Mistura de argila com areia

Adição de palha

Dosagem de água
Diego Almeida
Felipe Neres
Malu Costa
Mariana Tealdi
Paula Bianchi
Vinicius Pellegrino

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
PUC – Campinas
2011

Arquitetura no Brasil

Docentes:
Ivone Salgado e Renata Baeso

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Materiais de construções
Materiais de construçõesMateriais de construções
Materiais de construçõescharlessousa192
 
Pilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Pilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICAPilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Pilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICAguidify
 
Nbr 08.545 1984 - alvenarias de vedação
Nbr 08.545 1984 - alvenarias de vedaçãoNbr 08.545 1984 - alvenarias de vedação
Nbr 08.545 1984 - alvenarias de vedaçãoRodrigo Wink
 
Análise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAnálise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAna Leticia Cunha
 
Metais na Arquitetura.
Metais na Arquitetura.Metais na Arquitetura.
Metais na Arquitetura.Chawana Bastos
 
Análise da forma na arquitetura
Análise da forma na arquiteturaAnálise da forma na arquitetura
Análise da forma na arquiteturaViviane Marques
 
Programa de necessidades
Programa de necessidadesPrograma de necessidades
Programa de necessidadesTakayfau
 
Construção de alvenaria de tijolo cerâmico maciço
Construção de alvenaria de tijolo cerâmico maciçoConstrução de alvenaria de tijolo cerâmico maciço
Construção de alvenaria de tijolo cerâmico maciçoDalber Faria
 
Materiais de construção volume 2 - bauer - 5ª edição
Materiais de construção   volume 2 - bauer - 5ª ediçãoMateriais de construção   volume 2 - bauer - 5ª edição
Materiais de construção volume 2 - bauer - 5ª ediçãoJose Gentil Balbino Junior
 
1. noções básicas de estrutura
1. noções básicas de estrutura1. noções básicas de estrutura
1. noções básicas de estruturaWillian De Sá
 
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01Lila Donato
 
CONJUNTO NACIONAL | Av. Paulista - São Paulo, SP
CONJUNTO NACIONAL | Av. Paulista - São Paulo, SPCONJUNTO NACIONAL | Av. Paulista - São Paulo, SP
CONJUNTO NACIONAL | Av. Paulista - São Paulo, SPJuliana Carvalho
 
Nbr 15220 - Desempenho térmico de edificações
Nbr 15220 - Desempenho térmico de edificaçõesNbr 15220 - Desempenho térmico de edificações
Nbr 15220 - Desempenho térmico de edificaçõesPatricia Lopes
 
Alvenaria estrutural
Alvenaria estruturalAlvenaria estrutural
Alvenaria estruturalAndré Lira
 

La actualidad más candente (20)

Materiais de construções
Materiais de construçõesMateriais de construções
Materiais de construções
 
Pilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Pilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICAPilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
Pilares - REPRESENTAÇÃO GRAFICA
 
Detalhamento - Escada
Detalhamento - EscadaDetalhamento - Escada
Detalhamento - Escada
 
Nbr 08.545 1984 - alvenarias de vedação
Nbr 08.545 1984 - alvenarias de vedaçãoNbr 08.545 1984 - alvenarias de vedação
Nbr 08.545 1984 - alvenarias de vedação
 
Análise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAnálise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbano
 
Metais na Arquitetura.
Metais na Arquitetura.Metais na Arquitetura.
Metais na Arquitetura.
 
Análise da forma na arquitetura
Análise da forma na arquiteturaAnálise da forma na arquitetura
Análise da forma na arquitetura
 
Programa de necessidades
Programa de necessidadesPrograma de necessidades
Programa de necessidades
 
Programa de necessidades
Programa de necessidadesPrograma de necessidades
Programa de necessidades
 
Construção de alvenaria de tijolo cerâmico maciço
Construção de alvenaria de tijolo cerâmico maciçoConstrução de alvenaria de tijolo cerâmico maciço
Construção de alvenaria de tijolo cerâmico maciço
 
Materiais de construção volume 2 - bauer - 5ª edição
Materiais de construção   volume 2 - bauer - 5ª ediçãoMateriais de construção   volume 2 - bauer - 5ª edição
Materiais de construção volume 2 - bauer - 5ª edição
 
1. noções básicas de estrutura
1. noções básicas de estrutura1. noções básicas de estrutura
1. noções básicas de estrutura
 
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
Breve histórico do paisagismo no mundo_parte 01
 
5a aula. fundacoes
5a aula. fundacoes5a aula. fundacoes
5a aula. fundacoes
 
CONJUNTO NACIONAL | Av. Paulista - São Paulo, SP
CONJUNTO NACIONAL | Av. Paulista - São Paulo, SPCONJUNTO NACIONAL | Av. Paulista - São Paulo, SP
CONJUNTO NACIONAL | Av. Paulista - São Paulo, SP
 
Nbr 15220 - Desempenho térmico de edificações
Nbr 15220 - Desempenho térmico de edificaçõesNbr 15220 - Desempenho térmico de edificações
Nbr 15220 - Desempenho térmico de edificações
 
Planejamento de obra aula 01 e 02
Planejamento de obra   aula 01 e 02Planejamento de obra   aula 01 e 02
Planejamento de obra aula 01 e 02
 
Técnica de execução de paredes de pedra
Técnica de execução de paredes de pedraTécnica de execução de paredes de pedra
Técnica de execução de paredes de pedra
 
Alvenaria estrutural
Alvenaria estruturalAlvenaria estrutural
Alvenaria estrutural
 
Concepção estrutural de edifícios
Concepção estrutural de edifíciosConcepção estrutural de edifícios
Concepção estrutural de edifícios
 

Similar a Construção em Adobe

Tipos de Solos e a importância na Construção.pdf
Tipos de Solos e a importância na Construção.pdfTipos de Solos e a importância na Construção.pdf
Tipos de Solos e a importância na Construção.pdfJDMouraMeira
 
AULA COSNTRUÇÃO 09.05.pptx
AULA COSNTRUÇÃO 09.05.pptxAULA COSNTRUÇÃO 09.05.pptx
AULA COSNTRUÇÃO 09.05.pptxBebelSantos4
 
Aula 2 cimento e outros aglomerantes
Aula 2  cimento e outros aglomerantes Aula 2  cimento e outros aglomerantes
Aula 2 cimento e outros aglomerantes profNICODEMOS
 
Aula 2 cimento e outros aglomerantes v3
Aula 2  cimento e outros aglomerantes v3Aula 2  cimento e outros aglomerantes v3
Aula 2 cimento e outros aglomerantes v3profNICODEMOS
 
barro.pdf
barro.pdfbarro.pdf
barro.pdfMFJCFL
 
Conheça os três tipos principais de solo
Conheça os três tipos principais de solo  Conheça os três tipos principais de solo
Conheça os três tipos principais de solo ABC Ambiental
 
Conheça os três tipos principais de solo areia, silte e argila fórum da co...
Conheça os três tipos principais de solo  areia, silte e argila   fórum da co...Conheça os três tipos principais de solo  areia, silte e argila   fórum da co...
Conheça os três tipos principais de solo areia, silte e argila fórum da co...ABC Ambiental
 
Revestimento industrial
Revestimento industrialRevestimento industrial
Revestimento industrialrayssaaelias
 
Artigo: ESTABILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE CASARÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE CUIABÁ
Artigo: ESTABILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE CASARÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE CUIABÁArtigo: ESTABILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE CASARÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE CUIABÁ
Artigo: ESTABILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE CASARÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE CUIABÁDiane Oliveira
 
Madeira mat const ii
Madeira mat const iiMadeira mat const ii
Madeira mat const iihalyssonmafra
 
Revestimentos em madeira
Revestimentos em madeiraRevestimentos em madeira
Revestimentos em madeiraLuís Trafani
 
Revestimentos em madeira
Revestimentos em madeiraRevestimentos em madeira
Revestimentos em madeiraLuís Trafani
 

Similar a Construção em Adobe (16)

Aula de construções
Aula de construçõesAula de construções
Aula de construções
 
Tipos de Solos e a importância na Construção.pdf
Tipos de Solos e a importância na Construção.pdfTipos de Solos e a importância na Construção.pdf
Tipos de Solos e a importância na Construção.pdf
 
AULA COSNTRUÇÃO 09.05.pptx
AULA COSNTRUÇÃO 09.05.pptxAULA COSNTRUÇÃO 09.05.pptx
AULA COSNTRUÇÃO 09.05.pptx
 
Aula 2 cimento e outros aglomerantes
Aula 2  cimento e outros aglomerantes Aula 2  cimento e outros aglomerantes
Aula 2 cimento e outros aglomerantes
 
Aula 2 cimento e outros aglomerantes v3
Aula 2  cimento e outros aglomerantes v3Aula 2  cimento e outros aglomerantes v3
Aula 2 cimento e outros aglomerantes v3
 
barro.pdf
barro.pdfbarro.pdf
barro.pdf
 
Conheça os três tipos principais de solo
Conheça os três tipos principais de solo  Conheça os três tipos principais de solo
Conheça os três tipos principais de solo
 
Conheça os três tipos principais de solo areia, silte e argila fórum da co...
Conheça os três tipos principais de solo  areia, silte e argila   fórum da co...Conheça os três tipos principais de solo  areia, silte e argila   fórum da co...
Conheça os três tipos principais de solo areia, silte e argila fórum da co...
 
2. Cap. II - Revest. em Gesso.ppt
2. Cap. II - Revest. em Gesso.ppt2. Cap. II - Revest. em Gesso.ppt
2. Cap. II - Revest. em Gesso.ppt
 
Revestimento industrial
Revestimento industrialRevestimento industrial
Revestimento industrial
 
Como construir paredes de taipa
Como construir paredes de taipaComo construir paredes de taipa
Como construir paredes de taipa
 
Artigo: ESTABILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE CASARÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE CUIABÁ
Artigo: ESTABILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE CASARÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE CUIABÁArtigo: ESTABILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE CASARÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE CUIABÁ
Artigo: ESTABILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE CASARÃO NO CENTRO HISTÓRICO DE CUIABÁ
 
Madeira mat const ii
Madeira mat const iiMadeira mat const ii
Madeira mat const ii
 
Revestimentos em madeira
Revestimentos em madeiraRevestimentos em madeira
Revestimentos em madeira
 
Revestimentos em madeira
Revestimentos em madeiraRevestimentos em madeira
Revestimentos em madeira
 
Fabrico e assentamento de lajetas
Fabrico e assentamento de lajetasFabrico e assentamento de lajetas
Fabrico e assentamento de lajetas
 

Más de Paula Bianchi

Rolex Learning Center - SANAA
Rolex Learning Center - SANAA Rolex Learning Center - SANAA
Rolex Learning Center - SANAA Paula Bianchi
 
Secondary School - KÉRÉ
Secondary School - KÉRÉ Secondary School - KÉRÉ
Secondary School - KÉRÉ Paula Bianchi
 
Arquitetura do Conceito e da Forma
Arquitetura do Conceito e da FormaArquitetura do Conceito e da Forma
Arquitetura do Conceito e da FormaPaula Bianchi
 
Patrimônio Histórico: Carta de Washington análise Centro Histórico de Ouro Pr...
Patrimônio Histórico: Carta de Washington análise Centro Histórico de Ouro Pr...Patrimônio Histórico: Carta de Washington análise Centro Histórico de Ouro Pr...
Patrimônio Histórico: Carta de Washington análise Centro Histórico de Ouro Pr...Paula Bianchi
 
Jardim Francês X Jardim Inglês
Jardim Francês  X  Jardim InglêsJardim Francês  X  Jardim Inglês
Jardim Francês X Jardim InglêsPaula Bianchi
 
USO RACIONAL E REUSO ÁGUA
USO RACIONAL E REUSO ÁGUAUSO RACIONAL E REUSO ÁGUA
USO RACIONAL E REUSO ÁGUAPaula Bianchi
 
Palácio da Mogiana - Campinas - SP
Palácio da Mogiana - Campinas - SPPalácio da Mogiana - Campinas - SP
Palácio da Mogiana - Campinas - SPPaula Bianchi
 
Artistas do campo concreto
Artistas  do  campo concreto Artistas  do  campo concreto
Artistas do campo concreto Paula Bianchi
 
23 Obras de Oscar Niemeyer pelo mundo
23 Obras de Oscar Niemeyer pelo mundo23 Obras de Oscar Niemeyer pelo mundo
23 Obras de Oscar Niemeyer pelo mundoPaula Bianchi
 
Estudo de Referência: Escola Técnica Vasco Antonio Venchiarutti - ETEVAV Jundiaí
Estudo de Referência: Escola Técnica Vasco Antonio Venchiarutti - ETEVAV JundiaíEstudo de Referência: Escola Técnica Vasco Antonio Venchiarutti - ETEVAV Jundiaí
Estudo de Referência: Escola Técnica Vasco Antonio Venchiarutti - ETEVAV JundiaíPaula Bianchi
 
Concurso Paço Municipal Várzea Paulista
Concurso Paço Municipal Várzea PaulistaConcurso Paço Municipal Várzea Paulista
Concurso Paço Municipal Várzea PaulistaPaula Bianchi
 
Conjunto Habitacional - Copromo
Conjunto Habitacional - Copromo Conjunto Habitacional - Copromo
Conjunto Habitacional - Copromo Paula Bianchi
 

Más de Paula Bianchi (14)

Rolex Learning Center - SANAA
Rolex Learning Center - SANAA Rolex Learning Center - SANAA
Rolex Learning Center - SANAA
 
Secondary School - KÉRÉ
Secondary School - KÉRÉ Secondary School - KÉRÉ
Secondary School - KÉRÉ
 
Arquitetura do Conceito e da Forma
Arquitetura do Conceito e da FormaArquitetura do Conceito e da Forma
Arquitetura do Conceito e da Forma
 
Patrimônio Histórico: Carta de Washington análise Centro Histórico de Ouro Pr...
Patrimônio Histórico: Carta de Washington análise Centro Histórico de Ouro Pr...Patrimônio Histórico: Carta de Washington análise Centro Histórico de Ouro Pr...
Patrimônio Histórico: Carta de Washington análise Centro Histórico de Ouro Pr...
 
Jardim Francês X Jardim Inglês
Jardim Francês  X  Jardim InglêsJardim Francês  X  Jardim Inglês
Jardim Francês X Jardim Inglês
 
USO RACIONAL E REUSO ÁGUA
USO RACIONAL E REUSO ÁGUAUSO RACIONAL E REUSO ÁGUA
USO RACIONAL E REUSO ÁGUA
 
Palácio da Mogiana - Campinas - SP
Palácio da Mogiana - Campinas - SPPalácio da Mogiana - Campinas - SP
Palácio da Mogiana - Campinas - SP
 
Artistas do campo concreto
Artistas  do  campo concreto Artistas  do  campo concreto
Artistas do campo concreto
 
23 Obras de Oscar Niemeyer pelo mundo
23 Obras de Oscar Niemeyer pelo mundo23 Obras de Oscar Niemeyer pelo mundo
23 Obras de Oscar Niemeyer pelo mundo
 
África
ÁfricaÁfrica
África
 
Estudo de Referência: Escola Técnica Vasco Antonio Venchiarutti - ETEVAV Jundiaí
Estudo de Referência: Escola Técnica Vasco Antonio Venchiarutti - ETEVAV JundiaíEstudo de Referência: Escola Técnica Vasco Antonio Venchiarutti - ETEVAV Jundiaí
Estudo de Referência: Escola Técnica Vasco Antonio Venchiarutti - ETEVAV Jundiaí
 
Concurso Paço Municipal Várzea Paulista
Concurso Paço Municipal Várzea PaulistaConcurso Paço Municipal Várzea Paulista
Concurso Paço Municipal Várzea Paulista
 
Turning torso
Turning torsoTurning torso
Turning torso
 
Conjunto Habitacional - Copromo
Conjunto Habitacional - Copromo Conjunto Habitacional - Copromo
Conjunto Habitacional - Copromo
 

Último

Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfTIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfmarialuciadasilva17
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptAlineSilvaPotuk
 
Mini livro sanfona - Diga não ao bullying
Mini livro sanfona - Diga não ao  bullyingMini livro sanfona - Diga não ao  bullying
Mini livro sanfona - Diga não ao bullyingMary Alvarenga
 
Combinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptx
Combinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptx
Combinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxalessandraoliveira324
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfdio7ff
 
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxPOETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxJMTCS
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxSlides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxkarinasantiago54
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASEdinardo Aguiar
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoCelianeOliveira8
 
PLANO ANUAL 1ª SÉRIE - Língua portuguesa 2024
PLANO ANUAL 1ª SÉRIE - Língua portuguesa 2024PLANO ANUAL 1ª SÉRIE - Língua portuguesa 2024
PLANO ANUAL 1ª SÉRIE - Língua portuguesa 2024SamiraMiresVieiradeM
 

Último (20)

Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
 
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdfTIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
TIPOS DE DISCURSO - TUDO SALA DE AULA.pdf
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
 
Mini livro sanfona - Diga não ao bullying
Mini livro sanfona - Diga não ao  bullyingMini livro sanfona - Diga não ao  bullying
Mini livro sanfona - Diga não ao bullying
 
Combinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptx
Combinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptx
Combinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptxCombinatória.pptx
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
 
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptxPOETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
POETAS CONTEMPORANEOS_TEMATICAS_explicacao.pptx
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptxSlides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
Slides Lição 3, CPAD, O Céu - o Destino do Cristão, 2Tr24,.pptx
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
 
PLANO ANUAL 1ª SÉRIE - Língua portuguesa 2024
PLANO ANUAL 1ª SÉRIE - Língua portuguesa 2024PLANO ANUAL 1ª SÉRIE - Língua portuguesa 2024
PLANO ANUAL 1ª SÉRIE - Língua portuguesa 2024
 

Construção em Adobe

  • 2. DEFINIÇÃO: Adobe (ou Adobo) • Tijolo feito com uma mistura de barro cru, areia em quantidade, estrume e fibra vegetal. • Sua técnica construtiva consiste em moldar o tijolo cru, em formas de madeira, a partir das quais o bloco de terra é seco ao sol, sem que haja a queima.
  • 3. Origem:  Um dos mais antigos materiais de construção, foi utilizado nas civilizações do Antigo Egito e Mesopotâmia.  O adobe consiste em uma técnica anterior ao tijolo queimado de olaria.  Com a industrialização no século XIX, as técnicas em arquitetura de terra foram, aos poucos, sendo abandonadas. Zigurate: templos do antigo vale da Mesopotâmia e construído na forma de pirâmides terraplanadas, seu exterior é de tijolos de adobe.
  • 4. BRASIL COLONIAL E A TÉCNICA CONSTRTUTIVA • O Adobe chega ao Brasil, com os portugueses, em seu período colonial, na qual a mão-de-obra era escrava, os materiais para construção de moradias eram precários. • Foi muito utilizado em construções das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, principalmente em igrejas. • Teve predominância nos engenhos e cidades rurais no século XVI. Casa de Adobe Rio de Contas - Bahia
  • 5. CONFECÇÃO DO ADOBE: • Por ser uma arquitetura vernacular, não há rigorosidade, porém há uma certa regularidade encontrada. • Para fabricar os tijolos era necessário uma massa de : terra (argila e areia) esterco, palha, água, misturada manualmente; • Na maioria das construções, a terra para a confecção era retirada do próprio terreno; • A massa era posta em formas de madeira, confeccionadas artesanalmente;
  • 6. • A terra considerada boa para a produção contém pelo menos 30% de areia e não menos que 50% de argila e sedimento. • A água tem papel fundamental na mistura porém não deve ser excessiva. (A umidade ótima é de 15% a 18%). • Como aditivos o esterco ajuda na estabilização química e a palha na estabilização física.
  • 7. • Eram secos no piso do próprio terreno pelo menos por 4 ou 5 dias, sem o perigo de chuva. • Depois desses dias, quando estavam mais resistentes, eram virados para ficarem apoiados nas faces mais estreitas, durante 20 a 30 dias, protegidos de chuvas, mas ao sol.
  • 8. DIMENSÃO DO ADOBE: Os tijolos de adobe têm normalmente medidas entre: 10 x 10 x 20cm • e 20 x 20 x 40cm. Para alguns tipos de amarração é comum encontrar tijolos com ¾ dessas dimensões.
  • 9. AS FORMAS: • A forma pode ser de madeira ou de metal, sem fundo. • Para moldar os tijolos era necessário que a forma esteja molhada, facilitando a desenforma. • Depois da massa pronta ela era socada dentro do molde. E levantada com cuidado para não rachar.
  • 10. FUNDAÇÃO: • A fundação das obras de adobe eram feitas de pedra, (baldrame) do próprio local da construção, areia e barro até o nível do solo. • Isso evitava com que os tijolos de adobe entrassem em contato com a umidade do solo.
  • 11. DISPOSIÇÃO DOS TIJOLOS: • Tais disposições do Adobe não eram feitas com muita sofisticação, procuravam apenas executá-las de forma com que a alvenaria ficasse travada; • Não existindo uma padronização de amarração, sendo que cada lugar a obra era executada de diferentes maneiras. • As paredes de adobe apesar de serem pesadas, tinham baixa resistência por isso raramente passavam de dois pavimentos. Alguns dos modelos possíveis de disposição dos tijolos:
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. ARGAMASSA: • O assentamento dos Adobes eram feitos com argamassa de cal, areia e terra. • Massa semelhante ao do tijolo, acrescentando o cal e retirando o esterco e a palhada.
  • 16. ESQUADRIAS: • As paredes de adobe eram erguidas com os batentes já estruturados , e em seguida os tijolos eram assentados em volta da esquadria.
  • 17. IMPERMEABILIZAÇÃO, REVESTIMENTO E PINTURA: • Não era feito nenhum tipo de impermeabilização; • Somente em alguns casos é encontrado um trabalho de revestimento como : chapisco, reboco e caiação. • Como uma das soluções construía-se beirais maiores para lançar as águas o mais longe possível da alvenaria.
  • 18.
  • 19. VANTAGENS: DESVANTAGENS:  Materiais fáceis de se encontrar;  Necessita de um clima seco para sua fabricação;  Baixo custo pois o principal material para construí-lo pode ser obtido no próprio local da construção;  Difícil execução de construções com mais que 1 pavimento;  Facilmente degradado pela água, devido a permeabilização do material;  Fácil aparecimento de fissuras.  Isolamento térmico e acústico;  Execução relativamente rápida.
  • 20. CONSTRUÇÕES DE ADOBE PELO BRASIL: Casa do padre Marcos: Piauí Edificação construída no século XVIII para funcionar como sede da Fazenda Boa Esperança, que posteriormente originou o município de Padre Marcos. Soluções técnicas empregando carnaúba, tijolos em adobe, esquadrias em madeira fichada.
  • 21. Casa Canônica de Diamantino - MT Construído em blocos de adobe, piso em tábua elevada do chão e telhado de madeira com telha de barro.
  • 22. Casa da Fazenda Gama Distrito Federal, referente aos séculos XVIII e XIX, com traços arquitetônicos do período colonial brasileiro, estrutura em madeira, vedações em adobe.
  • 23. Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito Cuiabá – adobe na parte superior.
  • 24. Matriz de Pirenópolis - Goiás Construída por meio de um sistema misto em taipa de pilão, adobe, alvenaria de pedra e madeira.
  • 25. Igreja e Convento de Santa Cruz (ou Convento de São Francisco) Sergipe - Base de adobe.
  • 26. Mistura de argila com areia Adição de palha Dosagem de água
  • 27.
  • 28. Diego Almeida Felipe Neres Malu Costa Mariana Tealdi Paula Bianchi Vinicius Pellegrino Faculdade de Arquitetura e Urbanismo PUC – Campinas 2011 Arquitetura no Brasil Docentes: Ivone Salgado e Renata Baeso