A Carta de Washington estabeleceu princípios e objetivos para a preservação de cidades históricas, enfatizando a importância da forma urbana, relações entre edifícios e espaços, e envolvimento dos habitantes na salvaguarda do patrimônio cultural.
2. • As cartas surgem por reuniões após as catástrofes da I Guerra
Mundial para que se mantivessem as memórias e preservações de
patrimônios.
• Os conceitos que envolvem a preservação adquirem força e coesão
no decorrer do séc. XX por uma iniciativa da UNESCO, com a criação
de órgãos como o ICOMOS, o ICOM e o ICCROM.
• A Carta de Washington foi elaborada em outubro de 1987 na
Assembléia Geral do ICOMOS, realizada nos Estados Unidos e traz o
resultado de 12 anos de discussões com respeito aos centros
históricos em áreas urbanas, em função das reflexões acerca do
impacto da industrialização nas sociedades modernas que
convivem com monumentos que perpetuam o passado e
edificações que respondem ao presente.
3. • A Carta de Washington, Carta Internacional para a Salvaguarda
das cidades históricas, significou a manutenção dos
encaminhamentos da Carta de Veneza (Carta Internacional
sobre a conservação e o Restauro dos Monumentos e
Sítios,1964) e também a continuidade das ações de
planejamento urbano relacionado aos centro históricos que foi
discutido pela Carta de Florença.
• Toda cidade é considerada histórica;
• Salvaguarda das cidades históricas são as medidas necessárias
à sua proteção, conservação, restauro e adaptação
harmoniosa à vida contemporânea.
• A participação e o envolvimento dos habitantes da cidade são
imprescindíveis ao sucesso da salvaguarda.
4. Princípios e Objetivos
• A forma urbana definida pela malha fundiária e pela rede viária;
• As relações entre edifícios, espaços verdes e espaços livres;
• A forma e os aspectos dos edifícios (interior e exterior) definidos
pela sua estrutura, volume, estilo, escala, materiais, cor e
decoração;
• As relações da cidade com o seu ambiente natural ou criado pelo
homem;
• As vocações diversas da cidade adquiridas ao longo da sua história;
• Qualquer ataque a estes valores comprometeria a autenticidade da
cidade histórica.
5. • Qualquer reforma ou novas construções devem respeitar a
organização existente, nomeadamente a sua rede viária e
escala, como impõe a qualidade e o caráter geral decorrente
de qualidade e do valor do conjunto das construções
existentes.
• A introdução de elementos de caráter contemporâneo, desde
que não pertube a harmonia do conjunto existente, pode
contribuir para o seu enriquecimento.
• A circulação de veículos deve ser rigorosamente
regulamentada no interior das cidades ou dos bairros
históricos.
• As zonas de estacionamento deverão ser dispostas de modo a
não degradar o seu aspecto nem o seu ambiente envolvente.
7. • Ruas tortuosas e ladeiras íngremes.
• Traçado urbano irregular que acompanha o terreno.
• Protegidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico eArtístico Nacional (Iphan).
• Próxima a cachoeiras, parques naturais e outras cidades históricas
• Turismo também é uma importante atividade na região.
8. Igreja São Francisco de Assis
Igreja Nsa. Sra. do Carmo
Museu de Ciência eTécnica da
Escola de Minas – UFOP
Museu da Inconfidência
Museu Casa Guignard
Museu de Pharmacia/UFOP
Igreja Nsa. Sra. da Conceição
Casa da Baronesa
Casa de Gonzaga
Teatro Municipal Praça
Tiradentes
9. Retirado em www.museusouropreto.ufop.br
Igreja São Francisco de Assis
Casa da Baronesa
Teatro Municipal
Casa Guignard
Igreja do carmo Igreja Nsa. Sra. da Conceição
Museu de Ciência eTécnica
da Escola de Minas – UFOP
Museu da Inconfidência
11. FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
PUC – CAMPINAS
2013
projeto e patrimônio
docentes: Ana Paula Farah, José Roberto Merlin, Roberto Silva Leme e JaneVictal
discentes: paula bianchi / diego almeida / bruno augusto