O documento discute células-tronco, definindo-as como células com capacidade de originar células especializadas. Apresenta os tipos de células-tronco embrionárias e adultas e discute sua potência, características, plasticidade e aplicações clínicas e de pesquisa. Também aborda questões éticas relacionadas ao uso de células-tronco embrionárias.
1. 28/09/2009
CÉLULAS TRONCO
Definição: células com capacidade de dar origem a células
especializadas.
Embrionária
CÉLULAS TRONCO Tipos:
Adulta
Célula Tronco (CT) X Diferenciação: transformação da célula não
especializada em especializada.
Diferenciação X Sinais: fatores que controlam modificações na célula.
CÉLULAS TRONCO X POTÊNCIA CÉLULAS TRONCO
Totipotentes: podem produzir todas as células embrionárias e extra
embrionárias; Características Principais:
Pluripotentes: podem produzir todos os tipos celulares do embrião, • Proliferam mantendo-se como célula tronco;
menos placenta e anexos;
• Originam células diferenciadas.
Oligopotentes: podem produzir células dentro de uma única linhagem;
Multipotentes: podem produzir células de várias linhagens;
Unipotentes: produzem somente um único tipo celular maduro.
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CÉLULAS TRONCO CÉLULAS TRONCO
Embrionária (Pluripotente): indiferenciada, dá origem a tipos celulares
especializados variáveis.
CÉLULAS TRONCO CÉLULAS TRONCO
Adulta (Multipotente): indiferenciada de um tecido diferenciado, renova-se Adulta – Tipos:
e diferencia-se numa célula especializada do tecido original.
• Hematopoiética (medula óssea, cordão umbilical, sangue periférico)
• Neuronal
• Músculo esquelético
• Epitelial
• Mesenquimal
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CÉLULAS TRONCO CÉLULAS TRONCO
Adulta – Funções: Plasticidade: capacidade de diferenciação em tecidos diferentes.
• Manter as células que vão morrendo no organismo ao longo dos anos; • Embrionária = 100%;
• Reparar lesões. • Adulta = ?
CÉLULAS TRONCO CÉLULAS TRONCO
Aplicações Clínicas: Aplicações Clínicas:
• Câncer – reconstrução de tecidos; • Mal de Parkinson e Alzheimer – reposição de céls cerebrais;
• - reposição de tecido isquêmico; • Osteopororse e Osteoartrite - reposição de céls ósseas e de cartilagem,
respectivamente;
• Diabetes – popular o pâncreas com céls produtoras de insulina;
• Cegueira – reposição de céls da retina;
• Doenças dos rins, fígados, pulmões ou musculares – repor céls para
repor tecido ou o órgão inteiro; • Lesões na medula espinhal– repor céls neurais;
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CÉLULAS TRONCO CÉLULAS TRONCO
Vantagens das Células Embrionárias sobre as Células Adultas: Interesses:
• Biologia básica do desenvolvimento;
• Obtenção de nº maior de tipos celulares;
• Estudo de doenças humanas;
• Facilidade no controle de crescimento e proliferação;
• Cultura de linhagens celulares especializadas = resposta a novos fármacos;
• Maior abundância;
• Terapia Gênica – resistência ao HIV p ex.;
• “Possível” facilidade técnica.
• Transplante.
CÉLULAS TRONCO CÉLULAS TRONCO
Onde obtê-las:
• Embriões recém-fecundados;
• Tecidos adultos (medula óssea p. ex.);
• Cordão umbilical;
• Órgãos de fetos abortados.
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CÉLULAS TRONCO ADULTAS CÉLULAS TRONCO X ÉTICA
Questões-chave em aberto atualmente? Os fins justificam os meios?
FIM
• Quantos tipos e em quais tecidos elas existem;
Alívio do sofrimento humano
• Fonte;
• Plasticidade X Manipulação genética; MEIO
• Fatores de Migração. Consumo de embriões humanos doados, embriões estes que nunca serão
colocados em um útero e que seriam normalmente descartados.
CÉLULAS TRONCO X ÉTICA CÉLULAS TRONCO X ÉTICA
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CÉLULAS TRONCO X ÉTICA CÉLULAS TRONCO X ÉTICA
90% dos embriões humanos gerados em clínicas de fertilização e que são
inseridos em útero, NÃO geram vida;
Embriões de má qualidade, mantêm a capacidade de gerar linhagens de
células tronco embrionárias;
O aumento da lista de pacientes elegíveis para terapêutica com CT;
Preservação de embriões que vão para o lixo X Paciente com doença letal.
CÉLULAS TRONCO CÉLULAS TRONCO X LEIS NACIONAIS
China, Cingapura, Coréia do Sul, Índia, Japão, Reino Unido, México e França:
permite todas as pesquisas com embriões, inclusive a clonagem terapêutica;
EUA: proíbe a aplicação de verbas do governo federal a qualquer pesquisa
envolvendo embriões humanos;
Itália: proíbe totalmente qualquer tipo de pesquisa com CT embrionárias
humanas e sua importação;
Brasil: permite a utilização de CT produzidas a partir de embriões humanos
para fins de pesquisa e terapia, desde que sejam inviáveis ou estejam
congelados há mais de 3 anos.
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