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ESTUDO DE GÊNEROS TEXTUAIS1
A ESCRITA COMO PRODUÇÃO DE TEXTOS
Os autores definem que escrever textos é um ato complexo.
 Escrita está relacionada aos significados que se pretendem
transmitir;
 NÃO BASTA DOMINAR O CÓDIGO: É NECESSÁRIO
SABER USÁ-LO!!!
 Escrever é uma tarefa cognitiva muito complexa: A
CRIANÇA PRECISA PENSAR NO QUE ESCREVER
(conteúdo, leitor) E COMO ESCREVER (gênero, formato,
estrutura, grafia).
PREPARAR-SE PARA ESCREVER
 O QUÊ: tema e situação de escrita
 PARA QUÊ: finalidade
 PARA QUEM: destinatário
 COMO: suporte, tipo de texto
 PRÉ-TEXTO: roteiro
 ESCREVER
 RELER, AVALIAR
 PASSAR A LIMPO
DECIDIR O TEMA E A SITUAÇÃO
 Deixar claro o tema;
1
Material organizado a partir dos estudos realizados em HTP, na E.M. João Francisco Rosa –
Sorocaba/SP, 2009.
 Apresentar MODELOS ADEQUADOS: ler, explicar,
mostrar, comentar, fazer um coletivamente;
CARACTERÍSTICAS DO TEXTO
 Cada gênero de texto tem suas características;
 Trabalhar com a função, modelos, conteúdo, formato,
características gráficas e gramática;
PRÉ-TEXTO
 Pensar no que se vai escrever;
 Elaboração coletiva dos conteúdos do texto (construção
mental do escritor); organizar o pensamento da criança,
antes de escrever;
 Registrar as idéias;
 TEXTOS LIVRES não são recomendados: produções
curtas, pobres;
CONCEITO DE TEXTO
“O texto pode ser concebido como resultado parcial de nossa
atividade comunicativa, que compreende processos, operações e
estratégias que têm lugar na mente humana, e que são postos em
ação em situações concretas de interação social”.
Podemos dizer, numa primeira aproximação, que textos são
resultados da atividade verbal de indivíduos socialmente atuantes,
na qual estes coordenam suas ações no intuito de alcançar um fim
social.
Um texto se constitui enquanto tal no momento em que os
parceiros de uma atividade comunicativa global (...) são capazes de
construir, para ela, determinado sentido.
“Portanto, à concepção de texto aqui apresentada subjaz o
postulado básico de que o sentido não está no texto, mas se
constrói a partir dele, no curso de uma interação”.
(Koch)
GÊNEROS TEXTUAIS E PRODUÇÃO LINGUÍSTICA
Luis Antônio Marcuschi
• O texto é o melhor ponto de partida e chegada para o
tratamento da língua em sala de aula;
• Trata-se de uma maneira de deslocar o ensino de língua da
gramática, norma e frase isolada para os processos e o
funcionamento da língua em situações concretas de uso;
• Os textos materializam-se em formas as mais diversas e
funcionam dos modos mais diversificados em situações
sociais do dia-a-dia de todos nós. Essas materializações dos
textos se dão em GÊNEROS TEXTUAIS;
• Com base nos gêneros pode-se desenvolver um trabalho de
produção textual com materiais que efetivamente circulam
na sociedade;
• Um trabalho com gêneros permite tratar integradamente
questões de produção, compreensão, gramática e uma série
de outros aspectos centrais no ensino de língua;
• Há possibilidades de trabalhar os gêneros textuais em sala
de aula: sequências didáticas (Dolz, Schneuwly);
• O estudo dos gêneros não é algo novo; se iniciou com Platão;
• O estudo dos gêneros mostra o funcionamento da sociedade
(por que os membros de comunidades específicas usam a
língua da maneira como o fazem?)
• Cada gênero textual tem um propósito bastante claro que o
determina e lhe dá uma esfera de circulação. Aliás, este
será um aspecto bastante interessante, pois todos os
gêneros têm uma forma e uma função, bem como um estilo e
um conteúdo, mas sua determinação se dá basicamente pela
função e não pela forma;
• Não se deve considerar os gêneros como modelos estanques,
nem como estruturas rígidas, mas como formas culturais e
cognitivas de ação social;
• Existem muitas perspectivas teóricas nos estudos de
gêneros: perspectiva sócio-discursiva (Bronckart, Dolz,
Schneuwly, influências de Bakhtin e Vygotsky) – preocupados
com o ensino dos gêneros na língua materna no ensino
fundamental;
NOÇÃO DE GÊNERO, TIPO E DOMÍNIO DISCURSIVO
• DOMÍNIO DISCURSIVO: “esfera da atividade humana” e
indica instâncias discursivas (discurso jurídico, jornalístico,
religioso etc); não abrange um gênero em particular, mas dá
origem a vários deles;
• GÊNERO: textos materializados em situações comunicativas
que encontramos em nossa vida diária e que apresentam
padrões característicos (são formas textuais escritas ou
orais);
• TIPO: sequências linguísticas (sequenciação de enunciados),
são modos textuais – narração, argumentação, exposição,
descrição, injunção;
Os gêneros não são opostos a tipos, não formam uma dicotomia e
sim são complementares e integrados
• As definições aqui trazidas de gênero, tipo, domínio
discursivo são muito mais operacionais do que formais e
seguem de perto a posição bakhtiniana;
• Os gêneros são entidades comunicativas em que predominam
os aspectos relativos a funções, propósitos, ações e
conteúdos;
A QUESTÃO DA INTERGENERICIDADE: QUE NOME DAR
AOS GÊNEROS?
• As designações que usamos para os gêneros não são uma
invenção pessoal, mas uma denominação histórica e
socialmente construída;
• Podemos encontrar textos que misturam gêneros (um gênero
assume a função de outro) – intergenericidade;
• Não se trata de ensinar aos alunos uma teoria dos gêneros
nem ensinar a agruparem textos em gêneros numa mera
atividade classificatória e sim produzir textos de gêneros
diversos;
A QUESTÃO DO SUPORTE DE GÊNEROS TEXTUAIS
• Qual o papel do suporte na relação com os gêneros?
• O suporte não é neutro e o gênero não fica indiferente a ele;
• Ele é imprescindível para que o gênero circule na sociedade e
deve ter alguma influência;
• Suporte é uma superfície física em formato específico que
suporta, fixa e mostra um texto.
OS GÊNEROS TEXTUAIS EM SALA DE AULA: AS
“SEQUENCIAS DIDÁTICAS”
• Dolz e Schneuwly: propuseram uma metodologia de ensino
por sequências didáticas, concebendo gêneros como
instrumentos de comunicação;
• No ensino é conveniente partir de uma situação e identificar
alguma atividade a ser desenvolvida para que se inicie uma
comunicação;
• Quando alguém tem de agir discursivamente deve
instrumentalizar-se com um conjunto de utensílios;
• O modelo por Schneuwly/Noverraz/Dolz, é o que julgamos o
mais adequado ao tratamento do ensino em sala de aula com
base nos gêneros textuais. Trata-se de um modelo que segue
a intuição e a indução;
• A proposta parte da idéia de que é possível e desejável
ensinar gêneros textuais públicos da oralidade e da escrita e
isso pode ser feito de maneira ordenada;
• A idéia central é a de que se devem criar situações reais
com contextos que permitam reproduzir em grandes linhas e
no detalhe a situação concreta de produção textual incluindo
sua circulação, ou seja, com atenção para o processo de
relação entre produtores e receptores.
• Os autores definem a “seqüência didática” como “um
conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira
sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito”;
ESQUEMA GERAL DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA
 Apresentar a proposta.
 Avaliar o conhecimento prévio dos alunos sobre o gênero.
 Apresentar o gênero escolhido, fazendo circular alguns de
seus exemplares pela sala. Usar de "Estratégias de Leitura".
 Propor que os alunos escrevam um texto inicial do gênero,
mesmo que imperfeito, para saber quais os aspectos desse
gênero o professor precisa trabalhar mais.
 Ampliar o repertório do aluno, trazendo mais textos do
gênero para a sala.
 Organizar e sistematizar o conhecimento sobre o gênero,
com estudo detalhado de seus elementos, de sua situação de
produção e da forma como esse gênero circula (num jornal
ou num livro, por exemplo).
 Fazer uma produção escrita coletiva com a classe, tendo o
professor como escriba, para que todos troquem
conhecimentos e passem a dominar melhor o gênero
estudado.
 Fazer uma produção escrita individual.
 Fazer a revisão (MÓDULOS: verificar as dificuldades da
turma) e a reescrita da produção individual, melhorando-
a.
OBSERVAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS
• Age com a produção textual;
• Atividade que se situa em contextos da vida cotidiana;
• Não naturaliza o trabalho;
• Permite trabalho diferenciado e os casos de insucesso;
• Centro de atenção é o gênero;
• O trabalho de escrita é também um trabalho de reescrita;
• Sequências didáticas visam aperfeiçoamento das práticas de
escrita e produção oral;
ANÁLISE DE GÊNEROS
Para trabalhar determinado gênero com os alunos, torna-se
fundamental organizar uma análise a partir dos seguintes
pressupostos:
• Situação de comunicação: enunciador, destinatário, objetivo,
objeto, suporte;
• Estrutura: “composição” interna do texto;
• Lingüística do texto: tipo dominante (narração, descrição,
argumentação, injunção), enunciação (primeira pessoa,
terceira pessoa), verbos, léxicos (vocabulário específico),
coerência, coesão (conectivos), elementos substitutivos;
• Lingüística da frase: tipos de frases predominantes (curtas,
complexas, interrogativas, afirmativas...);
ESTUDO SOBRE CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS GÊNEROS
Alguns gêneros foram analisados em HTP, através da leitura,
interpretação, análise de determinados textos e levantamento de
características. As observações abaixo foram elencadas pelos
professores da E.M. “João Francisco Rosa”, com auxílio da
orientadora pedagógica Ana Paula Souza Brito.
1. Conto de Encantamento (ou clássicos)2
 Objetivo: entreter leitores, envolvê-los numa
fantasia;
 Enunciador: narrador (3ª pessoa)
 Objeto: história do Dragão e a Deusa
 Suporte: Livro
 Destinatário: diferentes leitores
2
Análise do texto “O Dragão e a Deusa”.
 Texto predominantemente narrativo, com descrição
de personagens, espaço e tempo;
 Estrutura interna: situação inicial (apresentação do
tempo, espaço, personagens; marcado pelo verbo
pretérito imperfeito: era, fazia, tinha, morava,
ficava...); evento perturbador (acontece algo
diferente, que desestabiliza a história; marcado pela
mudança do verbo pretérito imperfeito para o
pretérito perfeito: decidiu, aconteceu, fez...); ações
dos personagens (todas as ações que os personagens
desenvolvem a partir do evento perturbador); ação
finalizadora (a ação que finalizará o evento
perturbador), situação final (resolução do evento
perturbador – pode ser positiva ou não).
 Presença do diálogo direto e indireto;
 Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação,
exclamação, dois pontos, travessão;
2. Crônica3
 Objetivo: entreter, divertir os leitores;
 Enunciador: narrador (3ª pessoa), às vezes, em 1ª
pessoa
 Objeto: situação cotidiana
 Suporte: texto produzido para jornal ou revista, mas
há livros de crônicas
 Destinatário: diferentes leitores
 Texto predominantemente narrativo; trata de
assuntos do cotidiano; texto organizado em torno de
um único problema;
3
Análise do texto “O Homem Nu”, de Fernando Sabino.
 Estrutura interna: Narração histórica pela ordem do
tempo em que se deram os fatos (ordem cronológica);
não apresenta caracterização do espaço; apresenta
personagens sem nomes ou com nomes genéricos
(Maria, João...);
 Texto escrito com linguagem simples;
 Possui efeito de humor;
 Marcado pelo verbo pretérito perfeito;
 Apresenta diálogo direto;
 Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação,
exclamação, dois pontos, travessão;
3. Relato de Experiência Pessoal4
 Objetivo: apresentar uma situação vivida;
 Enunciador: 1ª pessoa (autor contando a situação)
 Objeto: experiência pessoal
 Suporte: Livro
 Destinatário: diferentes leitores
 Texto predominantemente narrativo;
 Estrutura interna: apresentação de uma experiência
vivida, com marcas de autoria (1ª pessoa); relato do
acontecimento, pessoas envolvidas, período de
realização, desenvolvimento, sensações,
aprendizagens;
 Utilização de pronomes pessoais, formas de
expressão pessoais, formas de expressões típicas e
pessoais, adjetivos que aproximem o leitor, diálogo
com outros sujeitos que participam direta ou
indiretamente, verbos no passado e presente
4
Análise do texto “Bóia Fria”, de Nádia L.B. da Rosa
(pretérito perfeito: aconteceu, fui; pretérito
imperfeito: pensava, fazia);
 Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação,
exclamação;
4. Fábula5
 Objetivo: transmitir ensinamentos através de uma
narrativa.
 Enunciador: narrador (3ª pessoa)
 Objeto: história entre o camundongo da cidade e o do
campo
 Suporte: livros.
 Destinatário: diferentes leitores.
 Estrutura interna: presença de animais com
características humanas; enfatiza dois mundos (real e
imaginário); apresenta moral (nem sempre explícita);
apresenta situação inicial, evento perturbador,
tentativa de solução, resultado final e moral.
 Texto predominantemente narrativo.
 Presença de diálogos e a utilização de verbos no
passado (perfeito e imperfeito).
 Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação,
exclamação, dois pontos, travessão;
5. Artigo de opinião6
 Objetivo: informar e convencer o leitor a mudar de
opinião.
5
Análise do texto “O camundongo da cidade e do campo”;
6
Análise do texto “Dengue: um mal cada vez mais incidente”.
 Enunciador: 3ª pessoa/1ª pessoa implícita (opinião).
 Objeto: Dengue.
 Suporte: jornal, panfleto, revista.
 Destinatário: diferentes leitores.
 Estrutura interna: utilização de frases declarativas
(afirmativas ou não); na primeira parte apresenta o
tema em linhas gerais, na segunda parte fatos e
argumentos e na terceira parte considerações finais
com ênfase na opinião (frases que expressem ordem,
pedido, conselho);
 Expressa opinião do autor.
 Texto predominantemente informativo e
argumentativo.
 Utilização de verbos predominantemente no presente.
 Pontuação: ponto, vírgula, ponto de exclamação
(persuasão do autor/ênfase na frase exclamativa).
 Utilização de elementos conectivos (conjunções).
6. Instruções7
 Objetivo: prescrever ações, ensinar.
 Enunciador: 3ª pessoa (alguém ensinando a fazer)
 Objeto: atividade de arte
 Suporte: livro, manual.
 Destinatário: diferentes leitores.
 Estrutura interna: utiliza imagens/ilustrações
(elementos auxiliares na compreensão); linguagem
clara direta, objetiva; estruturado em duas partes
(material-lista de substantivos; modo de fazer -
orações no modo imperativo, visando um objetivo;
7
Análise do texto “Arte que mostra arte – ensinando a fazer uma atividade de arte”.
apresenta processo temporal; possibilita consulta no
decorrer da tarefa).
 Texto marcado pela injunção: imposição, pedido;
 Utilização de verbos no modo imperativo (ordem), com
orações bimembre (pessoal, traço do sujeito; exemplo:
misture, cole) e orações unimembre (sem sujeito
constituinte; exemplos: misturar, colar).
 Pontuação: ponto, vírgula.
7. Receita8
 Objetivo: prescrever ações, ensinar.
 Enunciador: 3ª pessoa (alguém ensinando a fazer)
 Objeto: como fazer o quibe de forma
 Suporte: livro, revista, jornal, caderno.
 Destinatário: diferentes leitores.
 Estrutura interna: utiliza imagens/ilustrações
(elementos auxiliares na compreensão); linguagem
clara direta, objetiva; estruturado em duas partes
(ingredientes - lista com produtos e quantidade; modo
de fazer - orações no modo imperativo, visando um
objetivo; apresenta processo temporal; possibilita
consulta no decorrer da tarefa).
 Pode apresentar rendimento;
 Texto marcado pela injunção: imposição, pedido;
 Utilização de verbos no modo imperativo (ordem), com
orações bimembre (pessoal, traço do sujeito; exemplo:
misture, cole) e orações unimembre (sem sujeito
constituinte; exemplos: misturar, colar).
 Pontuação: ponto, vírgula.
8
Análise do texto “Quibe de forma”.
8. Bilhete
 Objetivo: comunicar algo, informar, avisar.
 Enunciador: 1ª pessoa, autor do bilhete.
 Objeto: informação, aviso que quer registrar.
 Suporte: papel.
 Destinatário: pessoa a quem se destina o bilhete.
 Estrutura interna: Destinatário, assunto (texto curto,
breve), despedida, nome do remetente.
 Permite emprego de apelidos e linguagem informal.
 Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação,
exclamação.
9. Carta
 Objetivo: comunicar algo, informar, avisar.
 Enunciador: 1ª pessoa, autor do bilhete.
 Objeto: informações sobre situações ocorridas.
 Suporte: papel.
 Destinatário: pessoa a quem se destina a carta.
 Estrutura interna: Local e data, saudação com
referência ao destinatário, assunto (marcas da
intimidade com o destinatário, marcas da oralidade),
despedida, nome do remetente.
 Linguagem informal e formal (depende da intenção e
do gênero).
 Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação,
exclamação.
 Principal diferença da carta e do bilhete: na carta o
destinatário está longe e necessita de detalhes do
assunto (texto mais extenso).
10. Notícia9
 Objetivo: informar algum acontecimento.
 Enunciador: 3ª pessoa.
 Objeto: acidente na rodovia.
 Destinatário: diferentes leitores.
 Suporte: jornal.
 Redator somente apresenta os dados, não há opinião
(entretanto, é importante salientar que não há
neutralidade no registro, pois cada um escreve de
acordo com sua vivência e com marcas de suas
impressões).
 Título cumpre dupla função: sintetizar o tema e atrair
o leitor.
 Estrutura interna: segue, geralmente, o esquema de
pirâmide invertida (no início há uma apresentação
geral do acontecimento, tentando responder as
seguintes questões: Quem? O que? Quando? Onde?
Como? Por quê?/ posteriormente, há o detalhamento
dos acontecimentos).
 Texto predominantemente narrativo.
 Apresenta orações breves, curtas.
 Verbos na voz passiva e voz ativa.
 Pontuação: ponto final, vírgula.
11. Reportagem10
9
Análise do texto “Acidente na rodovia Castelo Branco deixa dois gravemente feridos”.
10
Análise do texto “Pode ler. Eu li e gostei”.
 Objetivo: informar, expor.
 Enunciador: 3ª pessoa.
 Objeto: trabalho desenvolvido por alguns professores
sobre leitura.
 Destinatário: diferentes leitores.
 Suporte: jornal, revista.
 Apresenta título e subtítulo;
 Pode apresentar opinião do autor.
 Reportagem não precisa tratar de temas novos, pois
tem por objetivo recuperar, atualizar, levantar dados.
 Presença de personagens: humanização do relato.
 Estrutura interna: é uma notícia desdobrada (há
opinião, apresentação de exemplos, trechos de relatos
das pessoas envolvidas). A notícia se esgota na
primeira parte; a reportagem amplia o fato principal,
acrescenta opiniões e diferentes versões.
 Texto predominantemente narrativo.
 Linguagem clara e objetiva.
 Verbos na voz passiva e voz ativa.
 Pontuação: ponto final, vírgula.
12. Propaganda11
 Objetivo: convencer as pessoas.
 Enunciador: 3ª pessoa.
 Objeto: doação de agasalhos.
 Destinatário: diferentes leitores.
 Suporte: jornal, revistas, outdoor.
 Estrutura interna: apresenta parte escrita (frase
curta, na forma imperativa – doe, faça) e ilustrações.
 Imagem é elemento forte.
11
Análise do texto “Doe um agasalho”.
 Texto atraente, colorido: autor utiliza de recursos
diferenciados para chamar atenção.
 Frases marcantes: apresenta jogo de palavras.
13. Panfleto12
 Objetivo: informar e convencer as pessoas sobre o
conteúdo.
 Enunciador: 3ª pessoa.
 Objeto: informações sobre a dengue.
 Destinatário: diferentes leitores.
 Suporte: papel, jornal, revista.
 Estrutura interna: apresenta parte escrita (frase
curta, na forma imperativa) e ilustrações.
 Imagem é elemento forte.
 Pode ser apresentado sob forma desdobrável.
 Pode conter uma parte informativa curta.
14. Cartaz13
 Objetivo: informar e convencer as pessoas sobre o
conteúdo.
 Enunciador: 3ª pessoa.
 Objeto: informações sobre campanha de vacinação.
 Destinatário: diferentes leitores.
 Suporte: papel.
 Título tem função de atrair o leitor e definir o
assunto.
 Estrutura interna: parte escrita (se apresenta com
destaque: letras grandes) e ilustrações.
12
Análise do texto “Dengue”.
13
Análise do texto “Campanha de vacinação”.
 Imagem é elemento forte.
 Apresenta texto curto (mas que apresenta a essência
do assunto), para leitura rápida.
15. História em Quadrinhos14
 Objetivo: entreter.
 Enunciador: narrador e personagens.
 Objeto: fato ocorrido entre Cebolinha e Floquinho.
 Destinatário: diferentes leitores.
 Suporte: gibi, jornal, revista.
 Narrativa apresentada em seqüência, representada
por quadros.
 Estrutura interna: presença de balões, onomatopéias,
gestos, expressões, intensificação das palavras
(explorar esses elementos, pois são fundamentais
neste gênero).
 Linguagem objetiva, simples, informal.
 Trama conversacional: apresenta discurso direto.
 Imagem complementa e é imprescindível na
construção do sentido do texto.
16. Tirinha15
 Objetivo: entreter.
 Enunciador: narrador e personagens.
14
Análise do texto “História em quadrinhos do Cebolinha”.
15
Análise do texto da Mafalda.
 Objeto: fato ocorrido entre Cebolinha e Floquinho.
 Destinatário: diferentes leitores.
 Suporte: internet, jornal, revista.
 Subtipo/ adaptação da história em quadrinhos.
 As informações são preenchidas pelo leitor, na
produção de sentidos.
 Narrativa apresentada em seqüência, representada
por quadros.
 Estrutura interna: presença de balões, onomatopéias,
gestos, expressões, intensificação das palavras
(explorar esses elementos, pois são fundamentais
neste gênero).
 Linguagem objetiva, simples, informal.
 Trama conversacional: apresenta discurso direto.
 Imagem complementa e é imprescindível na
construção do sentido do texto.
 Característica forte: humor.
Autora:
Professora: Aparecida Lurdes da S. Santos

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  • 1. ESTUDO DE GÊNEROS TEXTUAIS1 A ESCRITA COMO PRODUÇÃO DE TEXTOS Os autores definem que escrever textos é um ato complexo.  Escrita está relacionada aos significados que se pretendem transmitir;  NÃO BASTA DOMINAR O CÓDIGO: É NECESSÁRIO SABER USÁ-LO!!!  Escrever é uma tarefa cognitiva muito complexa: A CRIANÇA PRECISA PENSAR NO QUE ESCREVER (conteúdo, leitor) E COMO ESCREVER (gênero, formato, estrutura, grafia). PREPARAR-SE PARA ESCREVER  O QUÊ: tema e situação de escrita  PARA QUÊ: finalidade  PARA QUEM: destinatário  COMO: suporte, tipo de texto  PRÉ-TEXTO: roteiro  ESCREVER  RELER, AVALIAR  PASSAR A LIMPO DECIDIR O TEMA E A SITUAÇÃO  Deixar claro o tema; 1 Material organizado a partir dos estudos realizados em HTP, na E.M. João Francisco Rosa – Sorocaba/SP, 2009.  Apresentar MODELOS ADEQUADOS: ler, explicar, mostrar, comentar, fazer um coletivamente; CARACTERÍSTICAS DO TEXTO  Cada gênero de texto tem suas características;  Trabalhar com a função, modelos, conteúdo, formato, características gráficas e gramática; PRÉ-TEXTO  Pensar no que se vai escrever;  Elaboração coletiva dos conteúdos do texto (construção mental do escritor); organizar o pensamento da criança, antes de escrever;  Registrar as idéias;  TEXTOS LIVRES não são recomendados: produções curtas, pobres; CONCEITO DE TEXTO “O texto pode ser concebido como resultado parcial de nossa atividade comunicativa, que compreende processos, operações e estratégias que têm lugar na mente humana, e que são postos em ação em situações concretas de interação social”. Podemos dizer, numa primeira aproximação, que textos são resultados da atividade verbal de indivíduos socialmente atuantes, na qual estes coordenam suas ações no intuito de alcançar um fim social. Um texto se constitui enquanto tal no momento em que os parceiros de uma atividade comunicativa global (...) são capazes de construir, para ela, determinado sentido.
  • 2. “Portanto, à concepção de texto aqui apresentada subjaz o postulado básico de que o sentido não está no texto, mas se constrói a partir dele, no curso de uma interação”. (Koch) GÊNEROS TEXTUAIS E PRODUÇÃO LINGUÍSTICA Luis Antônio Marcuschi • O texto é o melhor ponto de partida e chegada para o tratamento da língua em sala de aula; • Trata-se de uma maneira de deslocar o ensino de língua da gramática, norma e frase isolada para os processos e o funcionamento da língua em situações concretas de uso; • Os textos materializam-se em formas as mais diversas e funcionam dos modos mais diversificados em situações sociais do dia-a-dia de todos nós. Essas materializações dos textos se dão em GÊNEROS TEXTUAIS; • Com base nos gêneros pode-se desenvolver um trabalho de produção textual com materiais que efetivamente circulam na sociedade; • Um trabalho com gêneros permite tratar integradamente questões de produção, compreensão, gramática e uma série de outros aspectos centrais no ensino de língua; • Há possibilidades de trabalhar os gêneros textuais em sala de aula: sequências didáticas (Dolz, Schneuwly); • O estudo dos gêneros não é algo novo; se iniciou com Platão; • O estudo dos gêneros mostra o funcionamento da sociedade (por que os membros de comunidades específicas usam a língua da maneira como o fazem?) • Cada gênero textual tem um propósito bastante claro que o determina e lhe dá uma esfera de circulação. Aliás, este será um aspecto bastante interessante, pois todos os gêneros têm uma forma e uma função, bem como um estilo e um conteúdo, mas sua determinação se dá basicamente pela função e não pela forma; • Não se deve considerar os gêneros como modelos estanques, nem como estruturas rígidas, mas como formas culturais e cognitivas de ação social; • Existem muitas perspectivas teóricas nos estudos de gêneros: perspectiva sócio-discursiva (Bronckart, Dolz, Schneuwly, influências de Bakhtin e Vygotsky) – preocupados com o ensino dos gêneros na língua materna no ensino fundamental; NOÇÃO DE GÊNERO, TIPO E DOMÍNIO DISCURSIVO • DOMÍNIO DISCURSIVO: “esfera da atividade humana” e indica instâncias discursivas (discurso jurídico, jornalístico, religioso etc); não abrange um gênero em particular, mas dá origem a vários deles; • GÊNERO: textos materializados em situações comunicativas que encontramos em nossa vida diária e que apresentam padrões característicos (são formas textuais escritas ou orais); • TIPO: sequências linguísticas (sequenciação de enunciados), são modos textuais – narração, argumentação, exposição, descrição, injunção; Os gêneros não são opostos a tipos, não formam uma dicotomia e sim são complementares e integrados
  • 3. • As definições aqui trazidas de gênero, tipo, domínio discursivo são muito mais operacionais do que formais e seguem de perto a posição bakhtiniana; • Os gêneros são entidades comunicativas em que predominam os aspectos relativos a funções, propósitos, ações e conteúdos; A QUESTÃO DA INTERGENERICIDADE: QUE NOME DAR AOS GÊNEROS? • As designações que usamos para os gêneros não são uma invenção pessoal, mas uma denominação histórica e socialmente construída; • Podemos encontrar textos que misturam gêneros (um gênero assume a função de outro) – intergenericidade; • Não se trata de ensinar aos alunos uma teoria dos gêneros nem ensinar a agruparem textos em gêneros numa mera atividade classificatória e sim produzir textos de gêneros diversos; A QUESTÃO DO SUPORTE DE GÊNEROS TEXTUAIS • Qual o papel do suporte na relação com os gêneros? • O suporte não é neutro e o gênero não fica indiferente a ele; • Ele é imprescindível para que o gênero circule na sociedade e deve ter alguma influência; • Suporte é uma superfície física em formato específico que suporta, fixa e mostra um texto. OS GÊNEROS TEXTUAIS EM SALA DE AULA: AS “SEQUENCIAS DIDÁTICAS” • Dolz e Schneuwly: propuseram uma metodologia de ensino por sequências didáticas, concebendo gêneros como instrumentos de comunicação; • No ensino é conveniente partir de uma situação e identificar alguma atividade a ser desenvolvida para que se inicie uma comunicação; • Quando alguém tem de agir discursivamente deve instrumentalizar-se com um conjunto de utensílios; • O modelo por Schneuwly/Noverraz/Dolz, é o que julgamos o mais adequado ao tratamento do ensino em sala de aula com base nos gêneros textuais. Trata-se de um modelo que segue a intuição e a indução; • A proposta parte da idéia de que é possível e desejável ensinar gêneros textuais públicos da oralidade e da escrita e isso pode ser feito de maneira ordenada; • A idéia central é a de que se devem criar situações reais com contextos que permitam reproduzir em grandes linhas e no detalhe a situação concreta de produção textual incluindo sua circulação, ou seja, com atenção para o processo de relação entre produtores e receptores. • Os autores definem a “seqüência didática” como “um conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito”; ESQUEMA GERAL DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA  Apresentar a proposta.  Avaliar o conhecimento prévio dos alunos sobre o gênero.  Apresentar o gênero escolhido, fazendo circular alguns de seus exemplares pela sala. Usar de "Estratégias de Leitura".
  • 4.  Propor que os alunos escrevam um texto inicial do gênero, mesmo que imperfeito, para saber quais os aspectos desse gênero o professor precisa trabalhar mais.  Ampliar o repertório do aluno, trazendo mais textos do gênero para a sala.  Organizar e sistematizar o conhecimento sobre o gênero, com estudo detalhado de seus elementos, de sua situação de produção e da forma como esse gênero circula (num jornal ou num livro, por exemplo).  Fazer uma produção escrita coletiva com a classe, tendo o professor como escriba, para que todos troquem conhecimentos e passem a dominar melhor o gênero estudado.  Fazer uma produção escrita individual.  Fazer a revisão (MÓDULOS: verificar as dificuldades da turma) e a reescrita da produção individual, melhorando- a. OBSERVAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS • Age com a produção textual; • Atividade que se situa em contextos da vida cotidiana; • Não naturaliza o trabalho; • Permite trabalho diferenciado e os casos de insucesso; • Centro de atenção é o gênero; • O trabalho de escrita é também um trabalho de reescrita; • Sequências didáticas visam aperfeiçoamento das práticas de escrita e produção oral; ANÁLISE DE GÊNEROS Para trabalhar determinado gênero com os alunos, torna-se fundamental organizar uma análise a partir dos seguintes pressupostos: • Situação de comunicação: enunciador, destinatário, objetivo, objeto, suporte; • Estrutura: “composição” interna do texto; • Lingüística do texto: tipo dominante (narração, descrição, argumentação, injunção), enunciação (primeira pessoa, terceira pessoa), verbos, léxicos (vocabulário específico), coerência, coesão (conectivos), elementos substitutivos; • Lingüística da frase: tipos de frases predominantes (curtas, complexas, interrogativas, afirmativas...); ESTUDO SOBRE CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS GÊNEROS Alguns gêneros foram analisados em HTP, através da leitura, interpretação, análise de determinados textos e levantamento de características. As observações abaixo foram elencadas pelos professores da E.M. “João Francisco Rosa”, com auxílio da orientadora pedagógica Ana Paula Souza Brito. 1. Conto de Encantamento (ou clássicos)2  Objetivo: entreter leitores, envolvê-los numa fantasia;  Enunciador: narrador (3ª pessoa)  Objeto: história do Dragão e a Deusa  Suporte: Livro  Destinatário: diferentes leitores 2 Análise do texto “O Dragão e a Deusa”.
  • 5.  Texto predominantemente narrativo, com descrição de personagens, espaço e tempo;  Estrutura interna: situação inicial (apresentação do tempo, espaço, personagens; marcado pelo verbo pretérito imperfeito: era, fazia, tinha, morava, ficava...); evento perturbador (acontece algo diferente, que desestabiliza a história; marcado pela mudança do verbo pretérito imperfeito para o pretérito perfeito: decidiu, aconteceu, fez...); ações dos personagens (todas as ações que os personagens desenvolvem a partir do evento perturbador); ação finalizadora (a ação que finalizará o evento perturbador), situação final (resolução do evento perturbador – pode ser positiva ou não).  Presença do diálogo direto e indireto;  Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação, exclamação, dois pontos, travessão; 2. Crônica3  Objetivo: entreter, divertir os leitores;  Enunciador: narrador (3ª pessoa), às vezes, em 1ª pessoa  Objeto: situação cotidiana  Suporte: texto produzido para jornal ou revista, mas há livros de crônicas  Destinatário: diferentes leitores  Texto predominantemente narrativo; trata de assuntos do cotidiano; texto organizado em torno de um único problema; 3 Análise do texto “O Homem Nu”, de Fernando Sabino.  Estrutura interna: Narração histórica pela ordem do tempo em que se deram os fatos (ordem cronológica); não apresenta caracterização do espaço; apresenta personagens sem nomes ou com nomes genéricos (Maria, João...);  Texto escrito com linguagem simples;  Possui efeito de humor;  Marcado pelo verbo pretérito perfeito;  Apresenta diálogo direto;  Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação, exclamação, dois pontos, travessão; 3. Relato de Experiência Pessoal4  Objetivo: apresentar uma situação vivida;  Enunciador: 1ª pessoa (autor contando a situação)  Objeto: experiência pessoal  Suporte: Livro  Destinatário: diferentes leitores  Texto predominantemente narrativo;  Estrutura interna: apresentação de uma experiência vivida, com marcas de autoria (1ª pessoa); relato do acontecimento, pessoas envolvidas, período de realização, desenvolvimento, sensações, aprendizagens;  Utilização de pronomes pessoais, formas de expressão pessoais, formas de expressões típicas e pessoais, adjetivos que aproximem o leitor, diálogo com outros sujeitos que participam direta ou indiretamente, verbos no passado e presente 4 Análise do texto “Bóia Fria”, de Nádia L.B. da Rosa
  • 6. (pretérito perfeito: aconteceu, fui; pretérito imperfeito: pensava, fazia);  Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação, exclamação; 4. Fábula5  Objetivo: transmitir ensinamentos através de uma narrativa.  Enunciador: narrador (3ª pessoa)  Objeto: história entre o camundongo da cidade e o do campo  Suporte: livros.  Destinatário: diferentes leitores.  Estrutura interna: presença de animais com características humanas; enfatiza dois mundos (real e imaginário); apresenta moral (nem sempre explícita); apresenta situação inicial, evento perturbador, tentativa de solução, resultado final e moral.  Texto predominantemente narrativo.  Presença de diálogos e a utilização de verbos no passado (perfeito e imperfeito).  Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação, exclamação, dois pontos, travessão; 5. Artigo de opinião6  Objetivo: informar e convencer o leitor a mudar de opinião. 5 Análise do texto “O camundongo da cidade e do campo”; 6 Análise do texto “Dengue: um mal cada vez mais incidente”.  Enunciador: 3ª pessoa/1ª pessoa implícita (opinião).  Objeto: Dengue.  Suporte: jornal, panfleto, revista.  Destinatário: diferentes leitores.  Estrutura interna: utilização de frases declarativas (afirmativas ou não); na primeira parte apresenta o tema em linhas gerais, na segunda parte fatos e argumentos e na terceira parte considerações finais com ênfase na opinião (frases que expressem ordem, pedido, conselho);  Expressa opinião do autor.  Texto predominantemente informativo e argumentativo.  Utilização de verbos predominantemente no presente.  Pontuação: ponto, vírgula, ponto de exclamação (persuasão do autor/ênfase na frase exclamativa).  Utilização de elementos conectivos (conjunções). 6. Instruções7  Objetivo: prescrever ações, ensinar.  Enunciador: 3ª pessoa (alguém ensinando a fazer)  Objeto: atividade de arte  Suporte: livro, manual.  Destinatário: diferentes leitores.  Estrutura interna: utiliza imagens/ilustrações (elementos auxiliares na compreensão); linguagem clara direta, objetiva; estruturado em duas partes (material-lista de substantivos; modo de fazer - orações no modo imperativo, visando um objetivo; 7 Análise do texto “Arte que mostra arte – ensinando a fazer uma atividade de arte”.
  • 7. apresenta processo temporal; possibilita consulta no decorrer da tarefa).  Texto marcado pela injunção: imposição, pedido;  Utilização de verbos no modo imperativo (ordem), com orações bimembre (pessoal, traço do sujeito; exemplo: misture, cole) e orações unimembre (sem sujeito constituinte; exemplos: misturar, colar).  Pontuação: ponto, vírgula. 7. Receita8  Objetivo: prescrever ações, ensinar.  Enunciador: 3ª pessoa (alguém ensinando a fazer)  Objeto: como fazer o quibe de forma  Suporte: livro, revista, jornal, caderno.  Destinatário: diferentes leitores.  Estrutura interna: utiliza imagens/ilustrações (elementos auxiliares na compreensão); linguagem clara direta, objetiva; estruturado em duas partes (ingredientes - lista com produtos e quantidade; modo de fazer - orações no modo imperativo, visando um objetivo; apresenta processo temporal; possibilita consulta no decorrer da tarefa).  Pode apresentar rendimento;  Texto marcado pela injunção: imposição, pedido;  Utilização de verbos no modo imperativo (ordem), com orações bimembre (pessoal, traço do sujeito; exemplo: misture, cole) e orações unimembre (sem sujeito constituinte; exemplos: misturar, colar).  Pontuação: ponto, vírgula. 8 Análise do texto “Quibe de forma”. 8. Bilhete  Objetivo: comunicar algo, informar, avisar.  Enunciador: 1ª pessoa, autor do bilhete.  Objeto: informação, aviso que quer registrar.  Suporte: papel.  Destinatário: pessoa a quem se destina o bilhete.  Estrutura interna: Destinatário, assunto (texto curto, breve), despedida, nome do remetente.  Permite emprego de apelidos e linguagem informal.  Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação, exclamação. 9. Carta  Objetivo: comunicar algo, informar, avisar.  Enunciador: 1ª pessoa, autor do bilhete.  Objeto: informações sobre situações ocorridas.  Suporte: papel.  Destinatário: pessoa a quem se destina a carta.  Estrutura interna: Local e data, saudação com referência ao destinatário, assunto (marcas da intimidade com o destinatário, marcas da oralidade), despedida, nome do remetente.  Linguagem informal e formal (depende da intenção e do gênero).  Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação, exclamação.  Principal diferença da carta e do bilhete: na carta o destinatário está longe e necessita de detalhes do assunto (texto mais extenso).
  • 8. 10. Notícia9  Objetivo: informar algum acontecimento.  Enunciador: 3ª pessoa.  Objeto: acidente na rodovia.  Destinatário: diferentes leitores.  Suporte: jornal.  Redator somente apresenta os dados, não há opinião (entretanto, é importante salientar que não há neutralidade no registro, pois cada um escreve de acordo com sua vivência e com marcas de suas impressões).  Título cumpre dupla função: sintetizar o tema e atrair o leitor.  Estrutura interna: segue, geralmente, o esquema de pirâmide invertida (no início há uma apresentação geral do acontecimento, tentando responder as seguintes questões: Quem? O que? Quando? Onde? Como? Por quê?/ posteriormente, há o detalhamento dos acontecimentos).  Texto predominantemente narrativo.  Apresenta orações breves, curtas.  Verbos na voz passiva e voz ativa.  Pontuação: ponto final, vírgula. 11. Reportagem10 9 Análise do texto “Acidente na rodovia Castelo Branco deixa dois gravemente feridos”. 10 Análise do texto “Pode ler. Eu li e gostei”.  Objetivo: informar, expor.  Enunciador: 3ª pessoa.  Objeto: trabalho desenvolvido por alguns professores sobre leitura.  Destinatário: diferentes leitores.  Suporte: jornal, revista.  Apresenta título e subtítulo;  Pode apresentar opinião do autor.  Reportagem não precisa tratar de temas novos, pois tem por objetivo recuperar, atualizar, levantar dados.  Presença de personagens: humanização do relato.  Estrutura interna: é uma notícia desdobrada (há opinião, apresentação de exemplos, trechos de relatos das pessoas envolvidas). A notícia se esgota na primeira parte; a reportagem amplia o fato principal, acrescenta opiniões e diferentes versões.  Texto predominantemente narrativo.  Linguagem clara e objetiva.  Verbos na voz passiva e voz ativa.  Pontuação: ponto final, vírgula. 12. Propaganda11  Objetivo: convencer as pessoas.  Enunciador: 3ª pessoa.  Objeto: doação de agasalhos.  Destinatário: diferentes leitores.  Suporte: jornal, revistas, outdoor.  Estrutura interna: apresenta parte escrita (frase curta, na forma imperativa – doe, faça) e ilustrações.  Imagem é elemento forte. 11 Análise do texto “Doe um agasalho”.
  • 9.  Texto atraente, colorido: autor utiliza de recursos diferenciados para chamar atenção.  Frases marcantes: apresenta jogo de palavras. 13. Panfleto12  Objetivo: informar e convencer as pessoas sobre o conteúdo.  Enunciador: 3ª pessoa.  Objeto: informações sobre a dengue.  Destinatário: diferentes leitores.  Suporte: papel, jornal, revista.  Estrutura interna: apresenta parte escrita (frase curta, na forma imperativa) e ilustrações.  Imagem é elemento forte.  Pode ser apresentado sob forma desdobrável.  Pode conter uma parte informativa curta. 14. Cartaz13  Objetivo: informar e convencer as pessoas sobre o conteúdo.  Enunciador: 3ª pessoa.  Objeto: informações sobre campanha de vacinação.  Destinatário: diferentes leitores.  Suporte: papel.  Título tem função de atrair o leitor e definir o assunto.  Estrutura interna: parte escrita (se apresenta com destaque: letras grandes) e ilustrações. 12 Análise do texto “Dengue”. 13 Análise do texto “Campanha de vacinação”.  Imagem é elemento forte.  Apresenta texto curto (mas que apresenta a essência do assunto), para leitura rápida. 15. História em Quadrinhos14  Objetivo: entreter.  Enunciador: narrador e personagens.  Objeto: fato ocorrido entre Cebolinha e Floquinho.  Destinatário: diferentes leitores.  Suporte: gibi, jornal, revista.  Narrativa apresentada em seqüência, representada por quadros.  Estrutura interna: presença de balões, onomatopéias, gestos, expressões, intensificação das palavras (explorar esses elementos, pois são fundamentais neste gênero).  Linguagem objetiva, simples, informal.  Trama conversacional: apresenta discurso direto.  Imagem complementa e é imprescindível na construção do sentido do texto. 16. Tirinha15  Objetivo: entreter.  Enunciador: narrador e personagens. 14 Análise do texto “História em quadrinhos do Cebolinha”. 15 Análise do texto da Mafalda.
  • 10.  Objeto: fato ocorrido entre Cebolinha e Floquinho.  Destinatário: diferentes leitores.  Suporte: internet, jornal, revista.  Subtipo/ adaptação da história em quadrinhos.  As informações são preenchidas pelo leitor, na produção de sentidos.  Narrativa apresentada em seqüência, representada por quadros.  Estrutura interna: presença de balões, onomatopéias, gestos, expressões, intensificação das palavras (explorar esses elementos, pois são fundamentais neste gênero).  Linguagem objetiva, simples, informal.  Trama conversacional: apresenta discurso direto.  Imagem complementa e é imprescindível na construção do sentido do texto.  Característica forte: humor. Autora: Professora: Aparecida Lurdes da S. Santos