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NOME: ___________________________________________________
20 de Novembro - Dia da Consciência Negra

            A lei n° 10.639, de 09 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no
   calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A
 mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Af ro-Brasileira.
   Portanto, os professores devem inserir em seus planejamentos, aulas sobre: História da
 África , a luta dos negros no Brasil, a cultura africana e sua importância na formação da
                                      sociedade brasileira.
                              POR QUE 20 DE NOVEMBRO?
          A escolha dessa data não foi por acaso: em 20 de novembro de 1695, Zumbi - líder do
Quilombo dos Palmares - foi morto em uma emboscada na Serra Dois Irmãos, em Pernambuco,
após liderar uma resistência que culminou com o início da destruição do Quilombo dos Palmares.
          Comemorar o Dia Nacional da Consciência Negra nessa data é uma forma de homenagear e
manter viva em nossa memória essa figura histórica. Não somente a imagem do líder, mas também sua
importância na luta pela libertação dos escravos, concretizada em 1888.
          Seguindo a Nigéria, o Brasil é a segunda maior nação negra do mundo e tem cerca de
50% de af ro- descendentes entre sua população. Ainda assim, a história e as produções
culturais das pessoas negras pouco se fazem presentes nos conteúdos escolares
Especificamente no que diz respeito às artes, há a supremacia do código europeu como válido e
as demais ocupam um lugar periférico e até mesmo invisível, fato que contribui para a negação
dos códigos africanos e afro-brasileiros como elemento importantíssimo para a formação da
cultura brasileira.
         O termo afro-brasíleiro designa pessoas e objetos culturais e materiais de origem
do continente africano.
          No campo das artes, uma produção é considerada afro- brasileira quando congrega
aspectos aparentes da arte dos povos africanos, cujas peças mais conhecidas entre nós são as
máscaras e as esculturas.
          O continente africano acolhe uma grande variedade de culturas, assim, as artes da
África apresentam estilos, técnicas e funções diversas, conforme os valores culturais de cada
etnia, o que não é diferente em outras partes do mundo.
          De modo geral, as produções das diversas culturas africanas traduzem conceitos e
valores sociais, educativos, simbólicos e mitológicos, de acordo com a cultura de sua
comunidade.
          As esculturas africanas possuem como características: desproporção, frontalidade e
geometrização e são usadas com o propósito de alcançar um alto nível de harmonia entre o ser
humano e a natureza. O significado exato desses objetos é quase sempre desconhecido, uma vez
que depende da finalidade de cada peça e do ritual a que esta se destina.
          Nos documentos históricos, entre os quais as cartas de viajantes estrangeiros que
vinham ao Brasil, encontram-se os registros da presença de ourives, escultores, pintores e
entalhadores negros, escravizados ou livres, que produziam peças de alta
qualidade técnica cuja originalidade das produções era marcada pelas
características étnico-culturais africanas. Muitas dessas esculturas possuem características
da estética africana como a simetria, a desproporção, olhos e bocas salientes.
O QUE É ESCRAVIDÃO ?

         A escravidão é um capítulo da História do Brasil. Embora ela tenha sido abolida há
115 anos, não pode ser apagada e suas conseqüências não podem ser ignoradas. A História
nos permite conhecer o passado, compreender o presente e pode ajudar a planejar o futuro.
Nós vamos contar um pouco dessa história para você. Vamos falar dos negros africanos
trazidos para serem escravos no Brasil, quantos eram, como viviam, como era a sociedade da
época. Mas, antes disso, confira o texto da Lei Áurea, que fez com que o dia 13 de maio
entrasse para a História.

       "Declara extinta a escravidão no Brasil. A princesa imperial regente em nome de Sua
Majestade o imperador, o senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a
Assembléia Geral decretou e ela sancionou a lei seguinte:

Art. 1°: É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil.
Art. 2°: Revogam-se as disposições em contrário.

       Manda portanto a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução da referida
lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se
contém.

       O secretário de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas e
interino dos Negócios Estrangeiros, bacharel Rodrigo Augusto da Silva, do Conselho de sua
majestade o imperador, o faça imprimir, publicar e correr.

      Dado no Palácio do Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1888, 67º da Independência e do
Império.
      Carta de lei, pela qual Vossa Alteza Imperial manda executar o decreto da Assembléia
Geral, que houve por bem sancionar declarando extinta a escravidão no Brasil, como nela se
declara.
      Para Vossa Alteza Imperial ver".




O trabalho escravo num engenho de açúca
       (fonte:sua pesquisa.com)                           Escravo submetido a castigo físico.
                                                              (fonte: Brasil Escola )
Frases sobre a LIBERDADE

A melhor maneira de ser livre é ser culto.
José Martí, líder da independência política cubana
----------------------------------------------------
Liberdade é a possibilidade de duvidar, de errar, de procurar e experimentar, a possibilidade
de dizer não a qualquer autoridade.
Ignazio Silone
----------------------------------------------------
Só cego não vê: a totalidade do povo adora a liberdade de obedecer cegamente.
Millôr
-----------------------------------------------------
O preço da liberdade é a eterna vigilância. — Thomas Jefferson
------------------------------------------------------
O homem está condenado à liberdade. Sartre
--------------------------------------------------------
Quando as palavras perdem o significado as pessoas perdem sua liberdade.
Confúcio
-------------------------------------------------------
Sou escravo do dever por amor à liberdade.
Cícero
------------------------------------------------------
"Quem é bom, é livre, ainda que seja escravo. Quem é mau é escravo, ainda que seja livre."
(Santo Agostinho)
--------------------------------------------------------
"Liberdade é uma possibilidade de ser melhor, enquanto que escravidão é a certeza de ser
pior." (Albert Camus)
------------------------------------------------------------
"O que fica de pé, se cair a liberdade?" (Kipling)
--------------------------------------------------------------
"É livre quem deixou de ser escravo de si mesmo." (Sêneca)
------------------------------------------------------------
Prefiro morrer de pé a viver sempre ajoelhado.(Ernesto "Che" Guevara)
Pinte o desenho e escreva uma frase sobre a liberdade:

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
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                                OS AFRICANOS NO BRASIL

                                                                Por Antonio Gasparetto Junior



       Inicialmente, os portugueses ocuparam o litoral oeste do continente africano guiados
pela esperança de encontrar ouro. O relacionamento com a população nativa era
razoavelmente pacífica, tanto que os europeus chegavam a casar com mulheres africanas. Mas
registros apontam que por volta de 1470 o comércio de escravos oriundos da África tinha se
tornado o maior produto de exploração vindo do continente.

       No século XV Portugal e algumas outras regiões da Europa eram os principais destinos
para a mão de obra escrava apreendida no continente africano. Foi a colonização no Novo
Mundo que mudou a rota do mercado consumidor de escravos e fez com que o comércio fosse
praticado em grande escala.




                                      (Fonte:Wikipédia)

       Os escravos capturados na África eram provenientes de várias situações:

       poderiam ser prisioneiros de guerra;
       punição para indivíduos condenados por roubo, assassinato, feitiçaria ou adultério;
   indivíduos penhorados como garantia de pagamento de dívidas;
      raptos em pequenas vilas ou mesmo troca de um membro da comunidade por
       alimentos;

      A maior parte dos escravos vindos da África Centro-Ocidental era fornecida por chefes
políticos ou mercadores, os portugueses trocavam algum produto pelos negros capturados.

     A proveniência dos escravos percorria toda a costa oeste da África, passando por Cabo
Verde, Congo, Quíloa e Zimbábue. Dividiam-se em três grupos: sudaneses, guinenos-
sudaneses muçulmanos e bantus. Cada um desses grupos representava determinada região
do continente e tinha um destino característico no desenrolar do comércio.

      Os sudaneses dividiam-se em três subgrupos: iorubas, gegês e fanti-ashantis. Esse grupo
tinha origem do que hoje é representado pela Nigéria, Daomei e Costa do Ouro e seu destino
geralmente era a Bahia. Já os bantus, grupo mais numeroso, dividiam-se em dois subgrupos:
angola-congoleses e moçambiques. A origem desse grupo estava ligada ao que hoje representa
Angola, Zaire e Moçambique (correspondestes ao centro-sul do continente africano) e rinha
como destino Maranhão, Pará, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo. Os
guineanos-sudaneses muçulmanos dividiam-se em quatro subgrupos: fula, mandinga,
haussas e tapas. Esse grupo tinha a mesma origem e destino dos sudaneses, a diferença estava
no fato de serem convertidos ao islamismo.

      Desde os primeiros registros de compras de escravos feitos em terras brasileiras até a
extinção do tráfico negreiro, em 1850, calcula-se que tenham entrado no Brasil algo em torno
de quatro milhões de escravos africanos. Mas como o comércio no Atlântico não se restringia
ao Brasil, a estimativa é que o comércio de escravos por essa via tenha movimentado cerca de
11,5 milhões de indivíduos vendidos como mercadorias.




                                        (Fonte:Wikipédia)


      A saudade da terra natal (banzo) e o descontentamento com as condições de vidas
impostas eram a principal razão das fugas, revoltas e até mesmo dos suicídio dos escravos. A
―rebeldia‖ era punida pelos feitores com torturas que variavam entre chicotadas, privação de
alimento e bebida e o ―tronco‖. Durante essas punições, os negros tinham seus ferimentos
salgados para provocar mais dor.
Fontes:
http://www.eb23-diogo-cao.rcts.pt/Trabalhos/bra500/escravos.htm#locais
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tráfico_de_escravos_para_o_Brasil#como_o_africano_se_tornav
a_escravo
http://www.ibge.gov.br/brasil500/negros/origem.html
http://histoblogsu.blogspot.com/2009/12/origem-dos-escravos-
africanos.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+Hist
oblog+%28HISTOBLOG+-+Hist%C3%B3ria+Geral%29
TUMBEIROS
                                                               Por Antonio Gasparetto Junior

     Navios negreiros ou navios tumbeiros eram os nomes dados aos navios que realizavam
o transporte de escravos, originários especialmente da África, até o século XIX.

     A partir de 1432 quando o navegador português Gil Eanes levou para Portugal a primeira
carga de escravos negros vindos da África que os portugueses começaram a traficar os
escravos com as Ilhas das Madeiras e em Porto-Santo. Mais adiante os negros foram trazidos
para o Brasil.




                                        (Fonte:Wikipédia)


      A história dos navios negreiros é das mais comoventes. Homens, mulheres e crianças
eram transportados amontoados em compartimentos minúsculos dos navios, escuros e sem
nenhuma cuidado com a higiene. Conviviam no mesmo local, a fome, a sede, as doenças, a
sujeira, os agonizantes e os mortos. Em média transportava-se 400 negros em cada
compartimento desses.

     Sem a menor preocupação com a condição dos negros, os responsáveis pelos navios
negreiros amontoavam negros acorrentados como animais em seus porões que muitas vezes
advinham de diferentes lugares do continente africano, causando o encontro de várias etnias e
que por vezes eram também inimigas. Seus corpos eram marcados pelas correntes que os
limitavam nos movimentos, as fezes e a urina eram feitas no mesmo local onde permaneciam.
Os movimentos das caravelas faziam com que muitos passassem mal e vomitassem no mesmo
local.    Os alimentos simplesmente eram jogados nos compartimentos uma ou duas vezes
por dia, cabendo aos próprios negros promover a divisa da alimentação. Como os integrantes
do navio não tinham o hábito de entrar no porão, os mortos permaneciam ao lado dos vivos
por muito tempo.

     Quando o navio encontrava alguma dificuldade durante seu trajeto, o comandante da
embarcação ordenava que os negros moribundos ou mortos fossem lançados ao mar, como
alternativa para reduzir o peso do navio. Nestes casos, o mar acabava se tornando a única
saída dos negros para a luz, antes de chegarem aos destinatários do comércio.

     A organização da Companhia dos Lagos propunha-se a incentivar e desenvolver o
comércio africano e dar expansão ao tráfico negreiro, sua viagem inicial motivou a formação
de várias companhias negreiras, tais como: Companhia de Cacheu (1675), Companhia de
Cabo Verde e Cacheu de Negócios de Pretos (1690), Companhia Real de Guiné e das Índias
(1693) e    Companhia das Índias Ocidentais (1636). No Brasil, devido ao êxito do
empreendimento, deu-se a criação da Companhia Geral de Comércio do Brasil (1649).

     Somente no século XIX que as leis proibiram o comércio de negrosNo Brasil, mesmo
após o tráfico negreiro ter sido proibido, a escravidão permaneceu até 1888.

Fontes:
http://www.grupoescolar.com/materia/o_trafico_e_os_navios_negreiros.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Navio_negreiro

                                  NAVIO NEGREIRO

                                     (Castro Alves )

                            ...‖Hoje... o porão negro, fundo,
                                Infecto, apertado, imundo,
                                Tendo a peste por jaguar...
                                 E o sono sempre cortado
                                Pelo arranco de um finado,
                            E o baque de um corpo ao mar‖...

                              Senhor Deus dos desgraçados!
                               Dizei-me vós, Senhor Deus!
                              Se eu deliro... ou se é verdade
                              Tanto horror perante os céus...
                                Ó mar, porque não apagas
                               Co’a esponja de tuas vagas
                               Do teu manto este borrão?...
                               Astros! noite! tempestades!
                                 Rolai das imensidades!
                                Varrei os mares, tufão!...

ATIVIDADES:

   1) O que eram os tumbeiros?

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   2) Como eram as condições nesses navios, durante as viagens?

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   3) O que Castro Alves desejou dizer ao escrever:
      ...‖E o sono sempre cortado
      Pelo arranco de um finado
      E o baque de um corpo ao mar‖...

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LUTANDO PELA LIBERDADE

                         QUANDO      TUDO ACONTECEU...

1600: Negros fugidos ao trabalho escravo nos engenhos de açúcar de Pernambuco, fundam na
serra da Barriga o quilombo de Palmares; a população não pára de aumentar, chegarão a ser
30 mil; para os escravos, Palmares é a Terra da Promissão. - 1630: Os holandeses invadem o
Nordeste brasileiro. - 1644: Tal como antes falharam os portugueses, os holandeses falham a
tentativa de aniquilar o quilombo de Palmares. - 1654: Os portugueses expulsam os
holandeses do Nordeste brasileiro. - 1655: Nasce Zumbi, num dos mocambos de Palmares -
1662 (?): Criança ainda, Zumbi é aprisionado por soldados e dado ao padre António Melo;
será baptizado com o nome de Francisco, irá ajudar à missa e estudar português e latim. -
1670: Zumbi foge, regressa a Palmares. - 1675: Na luta contra os soldados portugueses
comandados pelo Sargento-mor Manuel Lopes, Zumbi revela-se grande guerreiro e
organizador militar. - 1678: A Pedro de Almeida, Governador da capitania de Pernambuco,
mais interessa a submissão do que a destruição de Palmares; ao chefe Ganga Zumba propõe a
paz e a alforria para todos os quilombolas; Ganga Zumba aceita; Zumbi é contra, não admite
que uns negros sejam libertos e outros continuem escravos. - 1680: Zumbi impera em
Palmares e comanda a resistência contra as tropas portuguesas. - 1694: Apoiados pela
artilharia, Domingos Jorge Velho e Vieira de Mello comandam o ataque final contra a Cerca
do Macaco, principal mocambo de Palmares; embora ferido, Zumbi consegue fugir. - 1695, 20
de Novembro: Denunciado por um antigo companheiro, Zumbi é localizado, preso e
degolado.

Fernando Correia da Silva




                                   Zumbi dos Palmares

                                      (Fonte: Brasil Escola )




                             “A cada novo 20 de novembro
               Zumbi se espraia, amplia o seu território na consciência nacional,
                   empurra para os subterrâneos da história seus algozes,
                               que foram travestidos de heróis"
                                        Sueli Carneiro
O QUE ERA CARTA DE ALFORRIA?

                                                      Por Carolina de Sousa Campos Sento Sé

      A Carta de Alforria era um documento cedido a um escravo por seu proprietário. Era
um tipo de ―atestado‖ de liberdade em que o proprietário abdicava dos seus direitos de posse
sobre o escravo. Este último, após a Alforria, era chamado ―negro forro‖.

      O nome ―Alforria‖ não era usado somente no Brasil, mas em todas as colônias
portuguesas que adotaram o regime escravista. Ele vem do árabe, em que a expressão
pronunciada como ―Al Horria‖ quer dizer ―A Liberdade‖.




                        Exemplo de carta de alforria, datada de 1866.
                                    (Fonte:Wikipédia)

      Existiram dois tipos de Carta de Alforria: as pagas e as gratuitas.

       As cartas pagas geralmente eram feitas a prestação, por interesse dos proprietários.
Assim, se o negro forro não pagasse uma prestação, voltava a condição de escravo. Outros
meios utilizados para quitar a dívida eram pegar empréstimos (com amigos, familiares,
instituições benfeitoras ou bancos), trabalhar por conta própria (geralmente vendendo na rua
produtos que variavam entre bolos e doces, ou prestando serviços de barbeiro, carregador de
peso, sapateiro, etc), pedir a um benfeitor que pagasse sua dívida em troca de um tempo
determinado de trabalhos gratuitos ou os estranhos casos de troca, em que o escravo que
recebia a alforria dava ao seu senhor um outro escravo para trabalhar em seu lugar.

      As cartas gratuitas libertavam adultos e geralmente os reposicionavam como
empregados do seu não mais proprietário. Deste modo, libertava-se um escravo e ganhava-se
um trabalhador assalariado com uma carga horária diária pré definida. Também era comum a
libertação de crianças e a promessa de educá-las e criá-las por partes do senhores. O momento
histórico que registra a emissão de cartas de alforria gratuitas é importante porque mostra uma
mudança de mentalidade na ―alta sociedade‖ da época.

Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alforria
http://blog.uncovering.org/archives/2008/05/cartas_de_alforria_2.html
http://www.ccs.saude.gov.br/memoria%20da%20loucura/Mostra/docAlforria.html
A DECADÊNCIA DA ESCRAVIDÃO

              Já no início do século XIX era possível verificar grandes transformações que
pouco a pouco modificavam a situação da colônia e o mundo a sua volta. Na Europa, a
Revolução Industrial introduziu a máquina na produção e mudou as relações de trabalho.
Formaram-se as grandes fábricas e os pequenos artesãos passaram a ser trabalhadores
assalariados. Na colônia, a vida urbana ganhou espaço com a criação de estaleiros e de
manufaturas de tecidos. A imigração em massa de portugueses para o Brasil foi outro fator
novo no cenário do Brasil colonial.

            Mesmo com todos esses avanços foi somente na metade do século que
começaram a ser tomadas medidas efetivas para o fim do regime de escravidão. Vamos
conhecer os fatores que contribuíram para a abolição:

        1850 - promulgação da Lei Eusébio de Queirós, que acabou definitivamente com o
tráfico negreiro intercontinental. Com isso, caiu a oferta de escravos, já que eles não podiam
mais ser trazidos da África para o Brasil.

       1865 - Cresciam as pressões internacionais sobre o Brasil, que era a única nação
americana a manter a escravidão.

       1871 - Promulgação da Lei Rio Branco, mais conhecida como Lei do Ventre Livre,
que estabeleceu a liberdade para os filhos de escravas nascidos depois desta data. Os senhores
passaram a enfrentar o problema do progressivo envelhecimento da população escrava, que
não poderia mais ser renovada.

       1872 - O Recenseamento Geral do Império, primeiro censo demográfico do Brasil,
mostrou que os escravos, que um dia foram maioria, agora constituíam apenas 15% do total da
população brasileira. O Brasil contou uma população de 9.930.478 pessoas, sendo 1.510.806
escravos e 8.419.672 homens livres.

        1880 - O declínio da escravidão se acentuou nos anos 80, quando aumentou o número
de alforrias (documentos que concediam a liberdade aos negros), ao lado das fugas em massa
e das revoltas dos escravos, desorganizando a produção nas fazendas.

        1885 - Assinatura da Lei Saraiva-Cotegipe ou, popularmente, a Lei dos Sexagenários,
pela Princesa Isabel, tornando livres os escravos com mais de 60 anos.

       1885-1888 - o movimento abolicionista ganhou grande impulso nas áreas cafeeiras,
nas quais se concentravam quase dois terços da população escrava do Império.

       13 de maio de 1888 - assinatura da Lei Áurea, pela Princesa Isabel.

             A Lei Áurea, que decretou o fim da escravidão no Brasil, em 13 de maio de
1888, foi um documento que representou a libertação formal do escravo, mas não garantiu a
sua incorporação como cidadão pleno à sociedade brasileira.

      O ex-escravo, abandonado à sua própria sorte, engrossou as camadas de marginalizados,
que constituíam a maioria da população. Não possuíam qualificação profissional, o
preconceito continuava e não houve um projeto de reintegração do negro à sociedade que
acompanhasse a abolição da escravatura. Expulsos das fazendas e após vagarem pelas estradas
foram acabando na periferia das cidades, criando nossas primeiras favelas e vivendo de
pequenos e esporádicos trabalhos, normalmente braçais.
A escravidão deixou marcas na sociedade brasileira: a concentração de índios, negros e
mestiços nas camadas mais pobres da população; a persistência da situação de marginalização
em que vive a maioria dos indivíduos dessas etnias; a sobrevivência do racismo e de outras
formas de discriminação racial e social; as dificuldades de integração e de inclusão dessas
etnias à sociedade nacional e os baixos níveis de renda, de escolaridade e de saúde ainda
predominantes entre a maioria da população.

            A escravidão, portanto, fornece uma chave fundamental para a compreensão dos
problemas sociais, econômicos, demográficos e culturais ainda existentes na atualidade.

       Escreva com suas palavras, as conseqüências da escravidão para a sociedade brasileira:
GRANDES ABOLICIONISTAS

             Na luta contra a escravidão, algumas pessoas se destacam por sua dedicação à
       causa.      Vamos conhecer alguns destes homens que ficaram conhecidos como
       abolicionistas?

                                          Joaquim Nabuco




              Nascido no Recife, Pernambuco, em 19 de agosto de 1849, Joaquim Nabuco
desde cedo conviveu com a dura realidade dos escravos. Na infância, o menino de família
aristocrata se alfabetizara junto com os filhos dos escravos numa escolinha construída pela
madrinha.

            Estudou Direito em São Paulo e Recife, escreveu poemas, era um patriota. Foi
colega de Castro Alves e de Rui Barbosa.

              O tema da escravidão estava presente em sua obra literária desde seu primeiro
trabalho, nunca publicado, chamado "A escravidão". Porém, teve sucesso quando, em 1883,
publicou "O Abolicionismo", durante período em que esteve em Londres.

               Quando retornou ao Brasil, seguiu carreira política. Foi um grande parlamentar,
um excelente orador. Fez uso de seu reconhecido talento público para lutar pela causa
abolicionista, junto com José do Patrocínio, Joaquim Serra e André Rebouças.

      É interessante observar que Nabuco era a favor da monarquia e ainda assim serviu
fielmente à República como diplomata em Londres e Washington, após o fim do Império.

               Joaquim Nabuco afirmava que a escravidão no Brasil era "a causa de todos os
vícios políticos e fraquezas sociais; um obstáculo invencível ao seu progresso; a ruína das suas
finanças, a esterilização do seu território; a inutilização para o trabalho de milhões de braços
livres; a manutenção do povo em estado de absoluta e servil dependência para com os poucos
proprietários de homens que repartem entre si o solo produtivo".

             Morreu em Washington, no ano de 1910.
Rui Barbosa




                                            Fonte: Academia Brasileira de Letras


             Rui Barbosa nasceu em Salvador, Bahia, em 5 de novembro de 1849. Incansável,
exerceu as mais variadas atividades profissionais. Foi advogado, jurista, jornalista, ensaísta,
orador, diplomata, deputado, senador, ministro e candidato a Presidente da República duas
vezes.

      Sua participação na luta contra a escravidão foi uma das manifestações de seu amor ao
princípio da liberdade – todo tipo de liberdade.

               Assim como Joaquim Nabuco, estudou Direito em Recife e em São Paulo, mas
foi no Rio de Janeiro que Rui Barbosa abraçou a causa da abolição. Contudo, a defesa da
liberdade também levou-o a ser exilado, em 1893, quando discordara do golpe que levou
Floriano Peixoto ao poder e, por isto, pedira a libertação de presos políticos daquele governo
ditatorial.

              Destaca-se em sua biografia sua passagem como presidente da Academia
Brasileira de Letras, substituindo Machado de Assis, e o grande prestígio de ser eleito Juiz da
Corte Internacional de Haia. Morreu em 1923.



                                          José do Patrocínio




       Natural de Campos, no Rio de Janeiro, José do Patrocínio nasceu em 8 de outubro de
1854. Era filho de pai branco, padre, e mãe negra, escrava. Freqüentou a Faculdade de
Medicina e se formou aos 20 anos de idade, mas sua principal atuação foi como jornalista.
Começou na Gazeta de Notícias, em 1875, e quatro anos depois juntou-se a Joaquim Nabuco,
Lopes Trovão, Teodoro Sampaio, entre outros, na campanha pela abolição do regime
escravocrata. Em 1881, tornou-se proprietário de um jornal, a Gazeta da Tarde, e fundou a
Confederação Abolicionista, para a qual elaborou um manifesto junto com André Rebouças e
Aristides Lobo.

      Assim como Rui Barbosa, foi contra o governo de Floriano Peixoto, o que o obrigou a
ser desterrado e tirou de circulação seu jornal, o Cidade do Rio, fundado em 1887. Com isto,
afastou-se da vida política e terminou por falecer no Rio de Janeiro, em 30 de janeiro de 1905.



               André Rebouças




                                         Fonte: Academia Brasileira de Letras


        André Rebouças, nascido em 1838, era filho de escravos. Estudou no Colégio Militar
do Rio de Janeiro e se formou em Engenharia na Europa. Foi professor da Escola Politécnica,
e durante toda sua vida preocupou-se com a realidade brasileira. O problema dos escravos,
naturalmente, não lhe passou despercebido. Escreveu, junto com José do Patrocínio e
Aristides Lobo, o manifesto da Confederação Abolicionista de 1883; foi co-fundador da
Sociedade Brasileira Anti-Escravidão e contribuiu financeiramente para a causa abolicionista.

           Apoiou a reforma agrária no Brasil e foi também inventor. Exilou-se
voluntariamente na Ilha da Madeira, na África, em solidariedade a D.Pedro II e sua família, e
lá morreu em absoluta pobreza.

                                               Luís Gama




                                      Fonte: Academia Brasileira de Letras
Tal como José do Patrocínio, Luís Gama foi filho de uma miscigenação de cores. Seu
pai era branco, de rica família da Bahia, e sua mãe era uma africana rebelde. Contudo, um
episódio trágico faria com que se afastasse da mãe, exilada por motivos políticos, e fosse
vendido como escravo pelo próprio pai, vendo-se à beira da falência.

Assim, viveu na própria pele o cotidiano de um escravo. Foi para o Rio e depois São Paulo.
       Aprendeu a ler com ajuda de um estudante, no lugar onde trabalhava como servente,
       mas logo fugiu – pois sabia que sua situação era ilegal, já que era filho de mãe livre.

Daí trabalhou na milícia, em jornais, escrevendo poesia e como advogado, até conhecer Rui
        Barbosa, Castro Alves e Joaquim Nabuco, com quem se uniria para lutar pelo fim da
        escravidão.

Fez do exercício da advocacia uma oportunidade para defender e libertar escravos ilegais.

                                         Antônio Bento




                                Fonte: Academia Brasileira de Letras

      Antônio Bento era um abolicionista de família rica de São Paulo. Foi advogado,
Promotor Público e depois Juiz de Direito. Seus métodos não-ortodoxos, intransigentes e
revolucionários para libertação dos negros o tornaram famoso. Promovia, juntamente com os
membros da Ordem dos Caifazes (considerada subversiva na época), proteção a escravos que
fugiam e incentivava a evasão dos negros das grandes fazendas.

       Os historiadores narram que, para Antônio Bento, a escravidão era uma mancha na
história do Brasil. Cristão fervoroso, há um registro de um episódio em que um negro, que
havia sido torturado, teria sido levado por Antônio Bento a uma procissão. O efeito causado,
além de mostrar as agruras da escravidão, foi de uma inevitável comparação do martírio do
negro ao martírio de Cristo.
O POETA DOS ESCRAVOS




                                     Fonte: Academia Brasileira de Letras


                                         CASTRO ALVES

        Antônio Frederico de Castro Alves nasceu em 14 de março de 1847, na fazenda
Cabaceiras, a poucas léguas de Curralinho, no estado da Bahia. Em 1854, foi estudar na
capital, Salvador. Aos dezesseis anos, mudou-se para o Recife, no estado de Pernambuco, com
o objetivo de se preparar para entrar no curso de Direito. Foi reprovado em sua primeira
tentativa, já que não havia dado muita atenção aos estudos, mas obteve sucesso no ano
seguinte, em 1864, quando se matriculou na Faculdade de Direito do Recife.

        Já em 1862 havia publicado um poema, ―A destruição de Jerusalém‖, no Jornal do
Recife. A este se seguiram ―Pesadelo‖, ―Meu segredo‖ (inspirado pela atriz Eugênia Câmara),
―O Africano‖ (seus primeiros versos abolicionistas) e outros.

        O amadurecimento poético de Castro Alves pode ser percebido a partir de 1864,
quando escreveu ―Mocidade e Morte‖, publicado com algumas modificações quatro anos
depois, em São Paulo, onde foi morar com Maria Eugênia. Antes disto, o poeta intercalou
períodos entre o Recife e a Bahia e escreveu o drama ―Gonzaga‖, que estreou com sucesso em
1867. Viajou para o Rio de Janeiro no ano seguinte e travou conhecimento com José de
Alencar e Machado de Assis, que leram ―Gonzaga‖.

       Já em São Paulo, em 1868, obteve sucesso declamando a ―Ode ao Dous de Julho‖ e o
―Navio Negreiro‖. É importante lembrar da participação de Castro Alves na fundação de uma
sociedade abolicionista, juntamente com Rui Barbosa, Plínio de Lima e outros, ainda quando
morava no Recife, em 1865.

       Castro Alves continua seus estudos de Direito em São Paulo. Contudo, em 1869, um
disparo acidental numa caçada fere seu pé e a partir de então sua saúde fica debilitada,
agravada por um enfraquecimento pulmonar. O poeta vai para o Rio de Janeiro, onde amputa
o pé esquerdo, e no ano seguinte segue para a Bahia e lança ―Espumas Flutuantes‖.

        Os últimos dias de Castro Alves se passam na capital baiana. Morre de tuberculose em
6 de julho de 1871, aos 24 anos. Nas palavras do também poeta Manuel Bandeira, é a perda da
―maior força verbal e a inspiração mais generosa de toda a poesia brasileira‖.
Grife os substantivos e circule os adjetivos.

       CANÇÃO DO AFRICANO

           Lá na úmida senzala,
          Sentado na estreita sala,
        Junto ao braseiro, no chão,
       Entoa o escravo o seu canto,
     E ao cantar correm-lhe em pranto
         Saudades do seu torrão...
      De um lado, uma negra escrava
          Os olhos no filho crava,
       Que tem no colo a embalar...
         E à meia voz lá responde
      Ao canto, e o filhinho esconde,
        Talvez p’ra não o escutar!
       ―Minha terra é lá bem longe,
      Das bandas de onde o Sol vem;
          Esta terra é mais bonita,
        Mas à outra eu quero bem!
        O Sol faz lá tudo em fogo,
         Faz em brasa toda a areia;
        Ninguém sabe como é belo
         Ver de tarde a papa-ceia!
        Aquelas terras tão grandes,
       Tão compridas como o mar,
        Com suas poucas palmeiras
         Dão vontade de pensar...
          Lá todos vivem felizes,
        Todos dançam no terreiro;
          A gente lá não se vende
       Como aqui, só por dinheiro.‖
          O escravo calou a fala,
           Porque na úmida sala

         O fogo estava a apagar;
      E a escrava acabou seu canto,
      P’ra não acordar com o pranto
         O seu filhinho a sonhar!
      O escravo então foi deitar-se,
         Pois tinha de levantar-se
        Bem antes do Sol nascer,

          E se tardasse, coitado,
           Teria de ser surrado,
         Pois bastava escravo ser.
           E a cativa desgraçada
          Deita seu filho, calada,
         E põe-se triste a beija-lo,
        Talvez temendo que o dono
       Não viesse, em meio do sono,
          De seus braços arrancá-l
ORIGEM DOS AFRICANOS QUE VIERAM PARA O BRASIL




                 Fonte: wikipédia




                          Fonte: wikipédia
As origens (suas raízes) da cultura material e não-material afro-brasileiro está associada à
época do tráfico de escravos africanos para o Brasil do século XVI até a segunda matade do
Século XIX.

    Os povos africanos trazidos para o Brasil são originários de diversas regiões da África:

África Ocidental - Yorubás (Nagô, Ketu, Egbá), Jejes (Ewê, Fon), Fanti-Ashanti (conhecidos
como Mina), povos islamizados (Peuhls, Mandingas e Haussás);

África Central - Bantos: Bakongo, Mbundo, Ovimbundo, Bawoyo, Wili (conhecidos como
Angolas, Congos, Benguelas, Cabindas e Loangos);

Sudeste da África Oriental - Tongas e Changanas entre outros (conhecidos como
Moçambiques).




                                                             (Fonte: Brasil Escola )




     Atividade: Pinte a legenda conforme as indicações da professora

     Estes povos trouxeram consigo para o continente americano seus costumes, crenças,
línguas (hoje de uso litúrgico como o yorubá, o bakongo e o kimbundo), léxicos incorporados
no nosso falar (línguas bantos), danças, ritmos, instrumentos musicais, culinária bem como
seus deuses e seus ritos de culto.

    Mesmo dispersos no território brasileiro e, por vezes misturados para não se rebelarem
(fazendo jus ao ditado "dividir para reinar"), retiveram uma parte de sua cultura original para
conservar sua identidade de grupo dominado. Por vezes, esta identidade constituiu mesmo um
fator importante para resistir à escravidão. É o exemplo dos quilombos que existiram no
Brasil-colônia dos quais o mais célebre foi o Palmares comandado por Zumbi. O Quilombo
era uma instituição política dos guerreiros jagas ou yagas da Angola, termo que designava
tanto a casa sagrada onde se realizavam as cerimônias de iniciação, como o campo de guerra e
mais tarde o acampamento de escravos fugidos.

    Algumas formas de organização permaneceram ou pelo menos conservaram uma certa
identidade com as suas raízes culturais africanas. É o caso das religiões denominadas afro-
brasileiras como o candomblé nagô, angola-congo, mina-jeje, ritos diversos do que se
convencionou chamar de "nações" conforme suas origens étnicas na África. Por vezes,
sincretizaram com outras religiões como a umbanda. Mesmo quando grupos de escravos se
converteram ao catolicismo e adotaram rituais de devoção a santos padroeiros e protetores de
negros como São Benedito, Santa Efigênia e Nossa Senhora do Rosário, como nas congadas,
moçambiques ou cabindas, mantiveram danças, ritmos, tambores e outros símbolos e mesmo
uma certa dimensão do culto aos ancestrais.

    É realmente inegável a herança cultural africana em nossa gente e essa influência não
pode ser entendida se não voltarmos às origens, isto é, à história africana, desde os seus
primórdios. Hoje é perceptível um ar de reparação a uma injustiça: desta forma se estará
"resgatando" nossa herança e identidade africana, tão longamente escamoteada por uma
historiografia etnocêntrica que resumia a figura do africano a um escravo submisso amarrado
no tronco.

    A África possui um verdadeiro significado simbólico para as multidões de afro-
descendentes residentes nas antigas colônias. Essa indivíduos, via de regra, nunca puseram os
pés em solo africano, mas vêem o Brasil como a matriz de um vasto patrimônio cultural
brasileiro herdado das várias etnias africanas que para cá foram trazidas. Tal patrimônio
engloba a língua, a música, os instrumentos, a dança, os utensílios, o artesanato o misticismo,
a idumentária, os rituais, a culinária, o folclore, as festas, os folguedos, a linguagem corporal,
a oralidade e a maneira de viver - herança chamada de "africanidade", que deu ao Brasil um
colorido todo especial, com raízes africanas. Este imaginário comum nas suas origens são
aspectos de uma história cultural a ser preservada, valorizada e conhecida pelo presente.
A CULTURA AFRICANA

     A cultura africana chegou ao Brasil com os povos escravizados trazidos da África
durante o longo período em que durou o tráfico negreiro transatlântico. A diversidade cultural
da África refletiu-se na diversidade dos escravos, pertencentes a diversas etnias que falavam
idiomas diferentes e trouxeram tradições distintas. Os africanos trazidos ao Brasil incluíram
bantos, nagôs e jejes, cujas crenças religiosas deram origem às religiões afro-brasileiras, e os
hauçás e malês, de religião islâmica e alfabetizados em árabe. Assim como a indígena, a
cultura africana foi geralmente suprimida pelos colonizadores. Na colônia, os escravos
aprendiam o português, eram batizados com nomes portugueses e obrigados a se converter ao
catolicismo.

     Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma enormidade de aspectos:
dança, música, religião, culinária e idioma. Essa influência se faz notar em grande parte do
país; em certos estados como Bahia, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais, Rio de
Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul a cultura afro-brasileira é particularmente destacada
em virtude da migração dos escravos.

    Os bantos, nagôs e jejes no Brasil colonial criaram o candomblé, religião afro-brasileira
baseada no culto aos orixás praticada atualmente em todo o território. Largamente distribuída
também é a umbanda, uma religião sincrética que mistura elementos africanos com o
catolicismo e o espiritismo, incluindo a associação de santos católicos com os orixás.

    A influência da cultura africana é também evidente na culinária regional, especialmente
na Bahia, onde foi introduzido o dendezeiro, uma palmeira africana da qual se extrai o azeite-
de-dendê. Este azeite é utilizado em vários pratos de influência africana como o vatapá, o
caruru e o acarajé.

      Na música a cultura africana contribuiu com os ritmos que são a base de boa parte da
música popular brasileira. Gêneros musicais coloniais de influência africana, como o lundu,
terminaram dando origem à base rítmica do maxixe, samba, choro, bossa-nova e outros
gêneros musicais atuais. Também há alguns instrumentos musicais brasileiros, como o
berimbau, o afoxé e o agogô, que são de origem africana. O berimbau é o instrumento
utilizado para criar o ritmo que acompanha os passos da capoeira, mistura de dança e arte
marcial criada pelos escravos no Brasil colônial.



                               INSTRUMENTOS MUSICAIS




                                       Berimbau                                          Agogô

                 (Fonte:Wikipédia)                                   (Fonte:Wikipédia)
Afoxé                              Capoeira, a arte-marcial afro-brasileira

           (Fonte:Wikipédia)                          (Fonte:Wikipédia)


                                      CULINÁRIA




Feijoada                                                 Caruru
                 (Fonte:Wikipédia)                              (Fonte:Wikipédia)




     Vatapá                                             Acarajé
                  (Fonte:Wikipédia)                       (Fonte:Wikipédia)


                                      MÁSCARAS




                                      (Fonte: Brasil Escola )
SABEDORIA DE CARÁTER POPULAR: COLETÂNEA DE PROVÉRBIOS
                         AFRICANOS




                                  (Fonte: Brasil Escola )

                1) "Numa luta entre elefantes, o prejudicado é o capim".

     2) "Galo, não sejas tão orgulho! Afinal, tua mãe foi apenas uma casca de ovo".

              3) "A união do rebanho obriga o leão a ir dormir com fome".

         4) "Ninguém experimenta a profundidade de um rio com os dois pés".

                  5) "Nunca se esqueça das lições aprendidas na dor".

                         6) "O tolo tem sede no meio de água".

                        7) "Uma mentira estraga mil verdades".

              8) "Um inimigo inteligente é melhor que um amigo estúpido".

                   9) "Quando o rato ri do gato, há um buraco perto".

10) "Ao construir uma casa, se um prego quebra, você deixa de construir, ou você muda o
                                       prego?".

                  11) "Para quem não sabe, um jardim é uma floresta".

                         12) "É melhor ser amado que temido".

                      13) "O machado esquece, a árvore recorda".

                   14) "A zebra que chega cedo bebe da água limpa".

               15) "Aquele que não cultiva seu campo, morrerá de fome".
www.africa.upenn.edu/Cookbook/Liberia_Cookboo...




    ____________________________________________
www.africa.upenn.edu/Cookbook/Liberia_Cookboo...



    __________________________________________________
___________________________________________________
Consciência Negra
Consciência Negra
Consciência Negra
Consciência Negra
SUBSTANTIVOS:

Primitivos: são substantivos que dão origem a outras palavras.

EXEMPLO:PEDRA

Derivados: são substantivos que se originam de outras palavras.

Exemplo: pedreira

Simples: são substantivos formados por apenas uma palavra.

Exemplo: cama

compostos: são substantivos formados por mais de uma palavra.

Exemplo: arco-íris

Comuns: são substantivos que se referem a todos os seres de um espécie,sem particularizá-los.

Exemplo: menino

Próprios: são substantivos que nomeiam em ser em particular.

Exemplo: Gabriel

Concretos: são substantivos que nomeiam seres de existência autônoma, isto é, que não
dependem de outro para existir.

Exemplo: cadeira

Abstratos: são substantivos que nomeiam seres de existência não autônoma, isto é que
dependem de outro ser para existir.

Exemplo: amor

Coletivos: são substantivos que , mesmo no singular transmitem a idéia de agrupamento de
vários seres de uma mesma espécie.

Exemplo: colméia, constelação, manada

Com estas informações diga se é verdadeiro ou falso;

mato: simples, comum e concreto

cheiro: simples, concreto e comum

namoro: composto, comum e abstrato

portão: derivado,simples e concreto
chuva: primitivo, simples e comum

Carlitos: simples, próprio e abstrato

banda: primitivo, simples e coletivo

fé: derivado,composto e coletivo

Deus: primitivo, simples e concreto

canto: simples, comum e abstrato

passarinho: primitivo, comum e concreto

resfriado: simples, próprio e coletivo

queijo: primitivo, simples e concreto

goiabada: derivado, simples e comum

pôr do sol: composto, próprio e abstrato

alegria: primitivo, simples e abstrato

carinho: simples, comum e abstrato

Leia este texto curioso:


Uma equipe japonesa do centro de Pesquisa Shiedo, de Yokohama, foi premiada pelas
valiosas pesquisas sobre as causas do chulé. De fato, a pesquisa, em si é séria. O engraçado foi
a conclusão do trabalho, que parece não concluir nada: ―Quem acha que tem chulé, sempre
tem, e quem acha que não, não tem mesmo‖

Retire do texto:

a)um substantivo próprio:_______________________________

b)um substantivo coletivo:______________________________

c)dois substantivos comuns e simples:__________________

A palavra trabalho, que aparece no texto, é um substantivo primitivo, ou seja, ela pode dar
origem a um substantivo derivado.

Veja:

Trabalho (a) + dor = trabalhador

Que outra palavra do texto, somada à partícula dor, dá origem a um substantivo
derivado?______________________________________________
Consciência Negra
Consciência Negra
Consciência Negra
Consciência Negra
Consciência Negra

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  • 2. 20 de Novembro - Dia da Consciência Negra A lei n° 10.639, de 09 de janeiro de 2003, incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Af ro-Brasileira. Portanto, os professores devem inserir em seus planejamentos, aulas sobre: História da África , a luta dos negros no Brasil, a cultura africana e sua importância na formação da sociedade brasileira. POR QUE 20 DE NOVEMBRO? A escolha dessa data não foi por acaso: em 20 de novembro de 1695, Zumbi - líder do Quilombo dos Palmares - foi morto em uma emboscada na Serra Dois Irmãos, em Pernambuco, após liderar uma resistência que culminou com o início da destruição do Quilombo dos Palmares. Comemorar o Dia Nacional da Consciência Negra nessa data é uma forma de homenagear e manter viva em nossa memória essa figura histórica. Não somente a imagem do líder, mas também sua importância na luta pela libertação dos escravos, concretizada em 1888. Seguindo a Nigéria, o Brasil é a segunda maior nação negra do mundo e tem cerca de 50% de af ro- descendentes entre sua população. Ainda assim, a história e as produções culturais das pessoas negras pouco se fazem presentes nos conteúdos escolares Especificamente no que diz respeito às artes, há a supremacia do código europeu como válido e as demais ocupam um lugar periférico e até mesmo invisível, fato que contribui para a negação dos códigos africanos e afro-brasileiros como elemento importantíssimo para a formação da cultura brasileira. O termo afro-brasíleiro designa pessoas e objetos culturais e materiais de origem do continente africano. No campo das artes, uma produção é considerada afro- brasileira quando congrega aspectos aparentes da arte dos povos africanos, cujas peças mais conhecidas entre nós são as máscaras e as esculturas. O continente africano acolhe uma grande variedade de culturas, assim, as artes da África apresentam estilos, técnicas e funções diversas, conforme os valores culturais de cada etnia, o que não é diferente em outras partes do mundo. De modo geral, as produções das diversas culturas africanas traduzem conceitos e valores sociais, educativos, simbólicos e mitológicos, de acordo com a cultura de sua comunidade. As esculturas africanas possuem como características: desproporção, frontalidade e geometrização e são usadas com o propósito de alcançar um alto nível de harmonia entre o ser humano e a natureza. O significado exato desses objetos é quase sempre desconhecido, uma vez que depende da finalidade de cada peça e do ritual a que esta se destina. Nos documentos históricos, entre os quais as cartas de viajantes estrangeiros que vinham ao Brasil, encontram-se os registros da presença de ourives, escultores, pintores e entalhadores negros, escravizados ou livres, que produziam peças de alta qualidade técnica cuja originalidade das produções era marcada pelas características étnico-culturais africanas. Muitas dessas esculturas possuem características da estética africana como a simetria, a desproporção, olhos e bocas salientes.
  • 3. O QUE É ESCRAVIDÃO ? A escravidão é um capítulo da História do Brasil. Embora ela tenha sido abolida há 115 anos, não pode ser apagada e suas conseqüências não podem ser ignoradas. A História nos permite conhecer o passado, compreender o presente e pode ajudar a planejar o futuro. Nós vamos contar um pouco dessa história para você. Vamos falar dos negros africanos trazidos para serem escravos no Brasil, quantos eram, como viviam, como era a sociedade da época. Mas, antes disso, confira o texto da Lei Áurea, que fez com que o dia 13 de maio entrasse para a História. "Declara extinta a escravidão no Brasil. A princesa imperial regente em nome de Sua Majestade o imperador, o senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e ela sancionou a lei seguinte: Art. 1°: É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil. Art. 2°: Revogam-se as disposições em contrário. Manda portanto a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução da referida lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém. O secretário de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas e interino dos Negócios Estrangeiros, bacharel Rodrigo Augusto da Silva, do Conselho de sua majestade o imperador, o faça imprimir, publicar e correr. Dado no Palácio do Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1888, 67º da Independência e do Império. Carta de lei, pela qual Vossa Alteza Imperial manda executar o decreto da Assembléia Geral, que houve por bem sancionar declarando extinta a escravidão no Brasil, como nela se declara. Para Vossa Alteza Imperial ver". O trabalho escravo num engenho de açúca (fonte:sua pesquisa.com) Escravo submetido a castigo físico. (fonte: Brasil Escola )
  • 4. Frases sobre a LIBERDADE A melhor maneira de ser livre é ser culto. José Martí, líder da independência política cubana ---------------------------------------------------- Liberdade é a possibilidade de duvidar, de errar, de procurar e experimentar, a possibilidade de dizer não a qualquer autoridade. Ignazio Silone ---------------------------------------------------- Só cego não vê: a totalidade do povo adora a liberdade de obedecer cegamente. Millôr ----------------------------------------------------- O preço da liberdade é a eterna vigilância. — Thomas Jefferson ------------------------------------------------------ O homem está condenado à liberdade. Sartre -------------------------------------------------------- Quando as palavras perdem o significado as pessoas perdem sua liberdade. Confúcio ------------------------------------------------------- Sou escravo do dever por amor à liberdade. Cícero ------------------------------------------------------ "Quem é bom, é livre, ainda que seja escravo. Quem é mau é escravo, ainda que seja livre." (Santo Agostinho) -------------------------------------------------------- "Liberdade é uma possibilidade de ser melhor, enquanto que escravidão é a certeza de ser pior." (Albert Camus) ------------------------------------------------------------ "O que fica de pé, se cair a liberdade?" (Kipling) -------------------------------------------------------------- "É livre quem deixou de ser escravo de si mesmo." (Sêneca) ------------------------------------------------------------ Prefiro morrer de pé a viver sempre ajoelhado.(Ernesto "Che" Guevara)
  • 5. Pinte o desenho e escreva uma frase sobre a liberdade: ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ______ OS AFRICANOS NO BRASIL Por Antonio Gasparetto Junior Inicialmente, os portugueses ocuparam o litoral oeste do continente africano guiados pela esperança de encontrar ouro. O relacionamento com a população nativa era razoavelmente pacífica, tanto que os europeus chegavam a casar com mulheres africanas. Mas registros apontam que por volta de 1470 o comércio de escravos oriundos da África tinha se tornado o maior produto de exploração vindo do continente. No século XV Portugal e algumas outras regiões da Europa eram os principais destinos para a mão de obra escrava apreendida no continente africano. Foi a colonização no Novo Mundo que mudou a rota do mercado consumidor de escravos e fez com que o comércio fosse praticado em grande escala. (Fonte:Wikipédia) Os escravos capturados na África eram provenientes de várias situações:  poderiam ser prisioneiros de guerra;  punição para indivíduos condenados por roubo, assassinato, feitiçaria ou adultério;
  • 6. indivíduos penhorados como garantia de pagamento de dívidas;  raptos em pequenas vilas ou mesmo troca de um membro da comunidade por alimentos; A maior parte dos escravos vindos da África Centro-Ocidental era fornecida por chefes políticos ou mercadores, os portugueses trocavam algum produto pelos negros capturados. A proveniência dos escravos percorria toda a costa oeste da África, passando por Cabo Verde, Congo, Quíloa e Zimbábue. Dividiam-se em três grupos: sudaneses, guinenos- sudaneses muçulmanos e bantus. Cada um desses grupos representava determinada região do continente e tinha um destino característico no desenrolar do comércio. Os sudaneses dividiam-se em três subgrupos: iorubas, gegês e fanti-ashantis. Esse grupo tinha origem do que hoje é representado pela Nigéria, Daomei e Costa do Ouro e seu destino geralmente era a Bahia. Já os bantus, grupo mais numeroso, dividiam-se em dois subgrupos: angola-congoleses e moçambiques. A origem desse grupo estava ligada ao que hoje representa Angola, Zaire e Moçambique (correspondestes ao centro-sul do continente africano) e rinha como destino Maranhão, Pará, Pernambuco, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo. Os guineanos-sudaneses muçulmanos dividiam-se em quatro subgrupos: fula, mandinga, haussas e tapas. Esse grupo tinha a mesma origem e destino dos sudaneses, a diferença estava no fato de serem convertidos ao islamismo. Desde os primeiros registros de compras de escravos feitos em terras brasileiras até a extinção do tráfico negreiro, em 1850, calcula-se que tenham entrado no Brasil algo em torno de quatro milhões de escravos africanos. Mas como o comércio no Atlântico não se restringia ao Brasil, a estimativa é que o comércio de escravos por essa via tenha movimentado cerca de 11,5 milhões de indivíduos vendidos como mercadorias. (Fonte:Wikipédia) A saudade da terra natal (banzo) e o descontentamento com as condições de vidas impostas eram a principal razão das fugas, revoltas e até mesmo dos suicídio dos escravos. A ―rebeldia‖ era punida pelos feitores com torturas que variavam entre chicotadas, privação de alimento e bebida e o ―tronco‖. Durante essas punições, os negros tinham seus ferimentos salgados para provocar mais dor. Fontes: http://www.eb23-diogo-cao.rcts.pt/Trabalhos/bra500/escravos.htm#locais http://pt.wikipedia.org/wiki/Tráfico_de_escravos_para_o_Brasil#como_o_africano_se_tornav a_escravo http://www.ibge.gov.br/brasil500/negros/origem.html http://histoblogsu.blogspot.com/2009/12/origem-dos-escravos- africanos.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+Hist oblog+%28HISTOBLOG+-+Hist%C3%B3ria+Geral%29
  • 7. TUMBEIROS Por Antonio Gasparetto Junior Navios negreiros ou navios tumbeiros eram os nomes dados aos navios que realizavam o transporte de escravos, originários especialmente da África, até o século XIX. A partir de 1432 quando o navegador português Gil Eanes levou para Portugal a primeira carga de escravos negros vindos da África que os portugueses começaram a traficar os escravos com as Ilhas das Madeiras e em Porto-Santo. Mais adiante os negros foram trazidos para o Brasil. (Fonte:Wikipédia) A história dos navios negreiros é das mais comoventes. Homens, mulheres e crianças eram transportados amontoados em compartimentos minúsculos dos navios, escuros e sem nenhuma cuidado com a higiene. Conviviam no mesmo local, a fome, a sede, as doenças, a sujeira, os agonizantes e os mortos. Em média transportava-se 400 negros em cada compartimento desses. Sem a menor preocupação com a condição dos negros, os responsáveis pelos navios negreiros amontoavam negros acorrentados como animais em seus porões que muitas vezes advinham de diferentes lugares do continente africano, causando o encontro de várias etnias e que por vezes eram também inimigas. Seus corpos eram marcados pelas correntes que os limitavam nos movimentos, as fezes e a urina eram feitas no mesmo local onde permaneciam. Os movimentos das caravelas faziam com que muitos passassem mal e vomitassem no mesmo local. Os alimentos simplesmente eram jogados nos compartimentos uma ou duas vezes por dia, cabendo aos próprios negros promover a divisa da alimentação. Como os integrantes do navio não tinham o hábito de entrar no porão, os mortos permaneciam ao lado dos vivos por muito tempo. Quando o navio encontrava alguma dificuldade durante seu trajeto, o comandante da embarcação ordenava que os negros moribundos ou mortos fossem lançados ao mar, como alternativa para reduzir o peso do navio. Nestes casos, o mar acabava se tornando a única saída dos negros para a luz, antes de chegarem aos destinatários do comércio. A organização da Companhia dos Lagos propunha-se a incentivar e desenvolver o comércio africano e dar expansão ao tráfico negreiro, sua viagem inicial motivou a formação de várias companhias negreiras, tais como: Companhia de Cacheu (1675), Companhia de Cabo Verde e Cacheu de Negócios de Pretos (1690), Companhia Real de Guiné e das Índias
  • 8. (1693) e Companhia das Índias Ocidentais (1636). No Brasil, devido ao êxito do empreendimento, deu-se a criação da Companhia Geral de Comércio do Brasil (1649). Somente no século XIX que as leis proibiram o comércio de negrosNo Brasil, mesmo após o tráfico negreiro ter sido proibido, a escravidão permaneceu até 1888. Fontes: http://www.grupoescolar.com/materia/o_trafico_e_os_navios_negreiros.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Navio_negreiro NAVIO NEGREIRO (Castro Alves ) ...‖Hoje... o porão negro, fundo, Infecto, apertado, imundo, Tendo a peste por jaguar... E o sono sempre cortado Pelo arranco de um finado, E o baque de um corpo ao mar‖... Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! Se eu deliro... ou se é verdade Tanto horror perante os céus... Ó mar, porque não apagas Co’a esponja de tuas vagas Do teu manto este borrão?... Astros! noite! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão!... ATIVIDADES: 1) O que eram os tumbeiros? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 2) Como eram as condições nesses navios, durante as viagens? ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ 3) O que Castro Alves desejou dizer ao escrever: ...‖E o sono sempre cortado Pelo arranco de um finado E o baque de um corpo ao mar‖... ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________
  • 9. LUTANDO PELA LIBERDADE QUANDO TUDO ACONTECEU... 1600: Negros fugidos ao trabalho escravo nos engenhos de açúcar de Pernambuco, fundam na serra da Barriga o quilombo de Palmares; a população não pára de aumentar, chegarão a ser 30 mil; para os escravos, Palmares é a Terra da Promissão. - 1630: Os holandeses invadem o Nordeste brasileiro. - 1644: Tal como antes falharam os portugueses, os holandeses falham a tentativa de aniquilar o quilombo de Palmares. - 1654: Os portugueses expulsam os holandeses do Nordeste brasileiro. - 1655: Nasce Zumbi, num dos mocambos de Palmares - 1662 (?): Criança ainda, Zumbi é aprisionado por soldados e dado ao padre António Melo; será baptizado com o nome de Francisco, irá ajudar à missa e estudar português e latim. - 1670: Zumbi foge, regressa a Palmares. - 1675: Na luta contra os soldados portugueses comandados pelo Sargento-mor Manuel Lopes, Zumbi revela-se grande guerreiro e organizador militar. - 1678: A Pedro de Almeida, Governador da capitania de Pernambuco, mais interessa a submissão do que a destruição de Palmares; ao chefe Ganga Zumba propõe a paz e a alforria para todos os quilombolas; Ganga Zumba aceita; Zumbi é contra, não admite que uns negros sejam libertos e outros continuem escravos. - 1680: Zumbi impera em Palmares e comanda a resistência contra as tropas portuguesas. - 1694: Apoiados pela artilharia, Domingos Jorge Velho e Vieira de Mello comandam o ataque final contra a Cerca do Macaco, principal mocambo de Palmares; embora ferido, Zumbi consegue fugir. - 1695, 20 de Novembro: Denunciado por um antigo companheiro, Zumbi é localizado, preso e degolado. Fernando Correia da Silva Zumbi dos Palmares (Fonte: Brasil Escola ) “A cada novo 20 de novembro Zumbi se espraia, amplia o seu território na consciência nacional, empurra para os subterrâneos da história seus algozes, que foram travestidos de heróis" Sueli Carneiro
  • 10. O QUE ERA CARTA DE ALFORRIA? Por Carolina de Sousa Campos Sento Sé A Carta de Alforria era um documento cedido a um escravo por seu proprietário. Era um tipo de ―atestado‖ de liberdade em que o proprietário abdicava dos seus direitos de posse sobre o escravo. Este último, após a Alforria, era chamado ―negro forro‖. O nome ―Alforria‖ não era usado somente no Brasil, mas em todas as colônias portuguesas que adotaram o regime escravista. Ele vem do árabe, em que a expressão pronunciada como ―Al Horria‖ quer dizer ―A Liberdade‖. Exemplo de carta de alforria, datada de 1866. (Fonte:Wikipédia) Existiram dois tipos de Carta de Alforria: as pagas e as gratuitas. As cartas pagas geralmente eram feitas a prestação, por interesse dos proprietários. Assim, se o negro forro não pagasse uma prestação, voltava a condição de escravo. Outros meios utilizados para quitar a dívida eram pegar empréstimos (com amigos, familiares, instituições benfeitoras ou bancos), trabalhar por conta própria (geralmente vendendo na rua produtos que variavam entre bolos e doces, ou prestando serviços de barbeiro, carregador de peso, sapateiro, etc), pedir a um benfeitor que pagasse sua dívida em troca de um tempo determinado de trabalhos gratuitos ou os estranhos casos de troca, em que o escravo que recebia a alforria dava ao seu senhor um outro escravo para trabalhar em seu lugar. As cartas gratuitas libertavam adultos e geralmente os reposicionavam como empregados do seu não mais proprietário. Deste modo, libertava-se um escravo e ganhava-se um trabalhador assalariado com uma carga horária diária pré definida. Também era comum a libertação de crianças e a promessa de educá-las e criá-las por partes do senhores. O momento histórico que registra a emissão de cartas de alforria gratuitas é importante porque mostra uma mudança de mentalidade na ―alta sociedade‖ da época. Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alforria http://blog.uncovering.org/archives/2008/05/cartas_de_alforria_2.html http://www.ccs.saude.gov.br/memoria%20da%20loucura/Mostra/docAlforria.html
  • 11. A DECADÊNCIA DA ESCRAVIDÃO Já no início do século XIX era possível verificar grandes transformações que pouco a pouco modificavam a situação da colônia e o mundo a sua volta. Na Europa, a Revolução Industrial introduziu a máquina na produção e mudou as relações de trabalho. Formaram-se as grandes fábricas e os pequenos artesãos passaram a ser trabalhadores assalariados. Na colônia, a vida urbana ganhou espaço com a criação de estaleiros e de manufaturas de tecidos. A imigração em massa de portugueses para o Brasil foi outro fator novo no cenário do Brasil colonial. Mesmo com todos esses avanços foi somente na metade do século que começaram a ser tomadas medidas efetivas para o fim do regime de escravidão. Vamos conhecer os fatores que contribuíram para a abolição: 1850 - promulgação da Lei Eusébio de Queirós, que acabou definitivamente com o tráfico negreiro intercontinental. Com isso, caiu a oferta de escravos, já que eles não podiam mais ser trazidos da África para o Brasil. 1865 - Cresciam as pressões internacionais sobre o Brasil, que era a única nação americana a manter a escravidão. 1871 - Promulgação da Lei Rio Branco, mais conhecida como Lei do Ventre Livre, que estabeleceu a liberdade para os filhos de escravas nascidos depois desta data. Os senhores passaram a enfrentar o problema do progressivo envelhecimento da população escrava, que não poderia mais ser renovada. 1872 - O Recenseamento Geral do Império, primeiro censo demográfico do Brasil, mostrou que os escravos, que um dia foram maioria, agora constituíam apenas 15% do total da população brasileira. O Brasil contou uma população de 9.930.478 pessoas, sendo 1.510.806 escravos e 8.419.672 homens livres. 1880 - O declínio da escravidão se acentuou nos anos 80, quando aumentou o número de alforrias (documentos que concediam a liberdade aos negros), ao lado das fugas em massa e das revoltas dos escravos, desorganizando a produção nas fazendas. 1885 - Assinatura da Lei Saraiva-Cotegipe ou, popularmente, a Lei dos Sexagenários, pela Princesa Isabel, tornando livres os escravos com mais de 60 anos. 1885-1888 - o movimento abolicionista ganhou grande impulso nas áreas cafeeiras, nas quais se concentravam quase dois terços da população escrava do Império. 13 de maio de 1888 - assinatura da Lei Áurea, pela Princesa Isabel. A Lei Áurea, que decretou o fim da escravidão no Brasil, em 13 de maio de 1888, foi um documento que representou a libertação formal do escravo, mas não garantiu a sua incorporação como cidadão pleno à sociedade brasileira. O ex-escravo, abandonado à sua própria sorte, engrossou as camadas de marginalizados, que constituíam a maioria da população. Não possuíam qualificação profissional, o preconceito continuava e não houve um projeto de reintegração do negro à sociedade que acompanhasse a abolição da escravatura. Expulsos das fazendas e após vagarem pelas estradas foram acabando na periferia das cidades, criando nossas primeiras favelas e vivendo de pequenos e esporádicos trabalhos, normalmente braçais.
  • 12. A escravidão deixou marcas na sociedade brasileira: a concentração de índios, negros e mestiços nas camadas mais pobres da população; a persistência da situação de marginalização em que vive a maioria dos indivíduos dessas etnias; a sobrevivência do racismo e de outras formas de discriminação racial e social; as dificuldades de integração e de inclusão dessas etnias à sociedade nacional e os baixos níveis de renda, de escolaridade e de saúde ainda predominantes entre a maioria da população. A escravidão, portanto, fornece uma chave fundamental para a compreensão dos problemas sociais, econômicos, demográficos e culturais ainda existentes na atualidade. Escreva com suas palavras, as conseqüências da escravidão para a sociedade brasileira:
  • 13. GRANDES ABOLICIONISTAS Na luta contra a escravidão, algumas pessoas se destacam por sua dedicação à causa. Vamos conhecer alguns destes homens que ficaram conhecidos como abolicionistas? Joaquim Nabuco Nascido no Recife, Pernambuco, em 19 de agosto de 1849, Joaquim Nabuco desde cedo conviveu com a dura realidade dos escravos. Na infância, o menino de família aristocrata se alfabetizara junto com os filhos dos escravos numa escolinha construída pela madrinha. Estudou Direito em São Paulo e Recife, escreveu poemas, era um patriota. Foi colega de Castro Alves e de Rui Barbosa. O tema da escravidão estava presente em sua obra literária desde seu primeiro trabalho, nunca publicado, chamado "A escravidão". Porém, teve sucesso quando, em 1883, publicou "O Abolicionismo", durante período em que esteve em Londres. Quando retornou ao Brasil, seguiu carreira política. Foi um grande parlamentar, um excelente orador. Fez uso de seu reconhecido talento público para lutar pela causa abolicionista, junto com José do Patrocínio, Joaquim Serra e André Rebouças. É interessante observar que Nabuco era a favor da monarquia e ainda assim serviu fielmente à República como diplomata em Londres e Washington, após o fim do Império. Joaquim Nabuco afirmava que a escravidão no Brasil era "a causa de todos os vícios políticos e fraquezas sociais; um obstáculo invencível ao seu progresso; a ruína das suas finanças, a esterilização do seu território; a inutilização para o trabalho de milhões de braços livres; a manutenção do povo em estado de absoluta e servil dependência para com os poucos proprietários de homens que repartem entre si o solo produtivo". Morreu em Washington, no ano de 1910.
  • 14. Rui Barbosa Fonte: Academia Brasileira de Letras Rui Barbosa nasceu em Salvador, Bahia, em 5 de novembro de 1849. Incansável, exerceu as mais variadas atividades profissionais. Foi advogado, jurista, jornalista, ensaísta, orador, diplomata, deputado, senador, ministro e candidato a Presidente da República duas vezes. Sua participação na luta contra a escravidão foi uma das manifestações de seu amor ao princípio da liberdade – todo tipo de liberdade. Assim como Joaquim Nabuco, estudou Direito em Recife e em São Paulo, mas foi no Rio de Janeiro que Rui Barbosa abraçou a causa da abolição. Contudo, a defesa da liberdade também levou-o a ser exilado, em 1893, quando discordara do golpe que levou Floriano Peixoto ao poder e, por isto, pedira a libertação de presos políticos daquele governo ditatorial. Destaca-se em sua biografia sua passagem como presidente da Academia Brasileira de Letras, substituindo Machado de Assis, e o grande prestígio de ser eleito Juiz da Corte Internacional de Haia. Morreu em 1923. José do Patrocínio Natural de Campos, no Rio de Janeiro, José do Patrocínio nasceu em 8 de outubro de 1854. Era filho de pai branco, padre, e mãe negra, escrava. Freqüentou a Faculdade de Medicina e se formou aos 20 anos de idade, mas sua principal atuação foi como jornalista. Começou na Gazeta de Notícias, em 1875, e quatro anos depois juntou-se a Joaquim Nabuco, Lopes Trovão, Teodoro Sampaio, entre outros, na campanha pela abolição do regime escravocrata. Em 1881, tornou-se proprietário de um jornal, a Gazeta da Tarde, e fundou a
  • 15. Confederação Abolicionista, para a qual elaborou um manifesto junto com André Rebouças e Aristides Lobo. Assim como Rui Barbosa, foi contra o governo de Floriano Peixoto, o que o obrigou a ser desterrado e tirou de circulação seu jornal, o Cidade do Rio, fundado em 1887. Com isto, afastou-se da vida política e terminou por falecer no Rio de Janeiro, em 30 de janeiro de 1905. André Rebouças Fonte: Academia Brasileira de Letras André Rebouças, nascido em 1838, era filho de escravos. Estudou no Colégio Militar do Rio de Janeiro e se formou em Engenharia na Europa. Foi professor da Escola Politécnica, e durante toda sua vida preocupou-se com a realidade brasileira. O problema dos escravos, naturalmente, não lhe passou despercebido. Escreveu, junto com José do Patrocínio e Aristides Lobo, o manifesto da Confederação Abolicionista de 1883; foi co-fundador da Sociedade Brasileira Anti-Escravidão e contribuiu financeiramente para a causa abolicionista. Apoiou a reforma agrária no Brasil e foi também inventor. Exilou-se voluntariamente na Ilha da Madeira, na África, em solidariedade a D.Pedro II e sua família, e lá morreu em absoluta pobreza. Luís Gama Fonte: Academia Brasileira de Letras
  • 16. Tal como José do Patrocínio, Luís Gama foi filho de uma miscigenação de cores. Seu pai era branco, de rica família da Bahia, e sua mãe era uma africana rebelde. Contudo, um episódio trágico faria com que se afastasse da mãe, exilada por motivos políticos, e fosse vendido como escravo pelo próprio pai, vendo-se à beira da falência. Assim, viveu na própria pele o cotidiano de um escravo. Foi para o Rio e depois São Paulo. Aprendeu a ler com ajuda de um estudante, no lugar onde trabalhava como servente, mas logo fugiu – pois sabia que sua situação era ilegal, já que era filho de mãe livre. Daí trabalhou na milícia, em jornais, escrevendo poesia e como advogado, até conhecer Rui Barbosa, Castro Alves e Joaquim Nabuco, com quem se uniria para lutar pelo fim da escravidão. Fez do exercício da advocacia uma oportunidade para defender e libertar escravos ilegais. Antônio Bento Fonte: Academia Brasileira de Letras Antônio Bento era um abolicionista de família rica de São Paulo. Foi advogado, Promotor Público e depois Juiz de Direito. Seus métodos não-ortodoxos, intransigentes e revolucionários para libertação dos negros o tornaram famoso. Promovia, juntamente com os membros da Ordem dos Caifazes (considerada subversiva na época), proteção a escravos que fugiam e incentivava a evasão dos negros das grandes fazendas. Os historiadores narram que, para Antônio Bento, a escravidão era uma mancha na história do Brasil. Cristão fervoroso, há um registro de um episódio em que um negro, que havia sido torturado, teria sido levado por Antônio Bento a uma procissão. O efeito causado, além de mostrar as agruras da escravidão, foi de uma inevitável comparação do martírio do negro ao martírio de Cristo.
  • 17. O POETA DOS ESCRAVOS Fonte: Academia Brasileira de Letras CASTRO ALVES Antônio Frederico de Castro Alves nasceu em 14 de março de 1847, na fazenda Cabaceiras, a poucas léguas de Curralinho, no estado da Bahia. Em 1854, foi estudar na capital, Salvador. Aos dezesseis anos, mudou-se para o Recife, no estado de Pernambuco, com o objetivo de se preparar para entrar no curso de Direito. Foi reprovado em sua primeira tentativa, já que não havia dado muita atenção aos estudos, mas obteve sucesso no ano seguinte, em 1864, quando se matriculou na Faculdade de Direito do Recife. Já em 1862 havia publicado um poema, ―A destruição de Jerusalém‖, no Jornal do Recife. A este se seguiram ―Pesadelo‖, ―Meu segredo‖ (inspirado pela atriz Eugênia Câmara), ―O Africano‖ (seus primeiros versos abolicionistas) e outros. O amadurecimento poético de Castro Alves pode ser percebido a partir de 1864, quando escreveu ―Mocidade e Morte‖, publicado com algumas modificações quatro anos depois, em São Paulo, onde foi morar com Maria Eugênia. Antes disto, o poeta intercalou períodos entre o Recife e a Bahia e escreveu o drama ―Gonzaga‖, que estreou com sucesso em 1867. Viajou para o Rio de Janeiro no ano seguinte e travou conhecimento com José de Alencar e Machado de Assis, que leram ―Gonzaga‖. Já em São Paulo, em 1868, obteve sucesso declamando a ―Ode ao Dous de Julho‖ e o ―Navio Negreiro‖. É importante lembrar da participação de Castro Alves na fundação de uma sociedade abolicionista, juntamente com Rui Barbosa, Plínio de Lima e outros, ainda quando morava no Recife, em 1865. Castro Alves continua seus estudos de Direito em São Paulo. Contudo, em 1869, um disparo acidental numa caçada fere seu pé e a partir de então sua saúde fica debilitada, agravada por um enfraquecimento pulmonar. O poeta vai para o Rio de Janeiro, onde amputa o pé esquerdo, e no ano seguinte segue para a Bahia e lança ―Espumas Flutuantes‖. Os últimos dias de Castro Alves se passam na capital baiana. Morre de tuberculose em 6 de julho de 1871, aos 24 anos. Nas palavras do também poeta Manuel Bandeira, é a perda da ―maior força verbal e a inspiração mais generosa de toda a poesia brasileira‖.
  • 18. Grife os substantivos e circule os adjetivos. CANÇÃO DO AFRICANO Lá na úmida senzala, Sentado na estreita sala, Junto ao braseiro, no chão, Entoa o escravo o seu canto, E ao cantar correm-lhe em pranto Saudades do seu torrão... De um lado, uma negra escrava Os olhos no filho crava, Que tem no colo a embalar... E à meia voz lá responde Ao canto, e o filhinho esconde, Talvez p’ra não o escutar! ―Minha terra é lá bem longe, Das bandas de onde o Sol vem; Esta terra é mais bonita, Mas à outra eu quero bem! O Sol faz lá tudo em fogo, Faz em brasa toda a areia; Ninguém sabe como é belo Ver de tarde a papa-ceia! Aquelas terras tão grandes, Tão compridas como o mar, Com suas poucas palmeiras Dão vontade de pensar... Lá todos vivem felizes, Todos dançam no terreiro; A gente lá não se vende Como aqui, só por dinheiro.‖ O escravo calou a fala, Porque na úmida sala O fogo estava a apagar; E a escrava acabou seu canto, P’ra não acordar com o pranto O seu filhinho a sonhar! O escravo então foi deitar-se, Pois tinha de levantar-se Bem antes do Sol nascer, E se tardasse, coitado, Teria de ser surrado, Pois bastava escravo ser. E a cativa desgraçada Deita seu filho, calada, E põe-se triste a beija-lo, Talvez temendo que o dono Não viesse, em meio do sono, De seus braços arrancá-l
  • 19. ORIGEM DOS AFRICANOS QUE VIERAM PARA O BRASIL Fonte: wikipédia Fonte: wikipédia
  • 20. As origens (suas raízes) da cultura material e não-material afro-brasileiro está associada à época do tráfico de escravos africanos para o Brasil do século XVI até a segunda matade do Século XIX. Os povos africanos trazidos para o Brasil são originários de diversas regiões da África: África Ocidental - Yorubás (Nagô, Ketu, Egbá), Jejes (Ewê, Fon), Fanti-Ashanti (conhecidos como Mina), povos islamizados (Peuhls, Mandingas e Haussás); África Central - Bantos: Bakongo, Mbundo, Ovimbundo, Bawoyo, Wili (conhecidos como Angolas, Congos, Benguelas, Cabindas e Loangos); Sudeste da África Oriental - Tongas e Changanas entre outros (conhecidos como Moçambiques). (Fonte: Brasil Escola ) Atividade: Pinte a legenda conforme as indicações da professora Estes povos trouxeram consigo para o continente americano seus costumes, crenças, línguas (hoje de uso litúrgico como o yorubá, o bakongo e o kimbundo), léxicos incorporados no nosso falar (línguas bantos), danças, ritmos, instrumentos musicais, culinária bem como seus deuses e seus ritos de culto. Mesmo dispersos no território brasileiro e, por vezes misturados para não se rebelarem (fazendo jus ao ditado "dividir para reinar"), retiveram uma parte de sua cultura original para
  • 21. conservar sua identidade de grupo dominado. Por vezes, esta identidade constituiu mesmo um fator importante para resistir à escravidão. É o exemplo dos quilombos que existiram no Brasil-colônia dos quais o mais célebre foi o Palmares comandado por Zumbi. O Quilombo era uma instituição política dos guerreiros jagas ou yagas da Angola, termo que designava tanto a casa sagrada onde se realizavam as cerimônias de iniciação, como o campo de guerra e mais tarde o acampamento de escravos fugidos. Algumas formas de organização permaneceram ou pelo menos conservaram uma certa identidade com as suas raízes culturais africanas. É o caso das religiões denominadas afro- brasileiras como o candomblé nagô, angola-congo, mina-jeje, ritos diversos do que se convencionou chamar de "nações" conforme suas origens étnicas na África. Por vezes, sincretizaram com outras religiões como a umbanda. Mesmo quando grupos de escravos se converteram ao catolicismo e adotaram rituais de devoção a santos padroeiros e protetores de negros como São Benedito, Santa Efigênia e Nossa Senhora do Rosário, como nas congadas, moçambiques ou cabindas, mantiveram danças, ritmos, tambores e outros símbolos e mesmo uma certa dimensão do culto aos ancestrais. É realmente inegável a herança cultural africana em nossa gente e essa influência não pode ser entendida se não voltarmos às origens, isto é, à história africana, desde os seus primórdios. Hoje é perceptível um ar de reparação a uma injustiça: desta forma se estará "resgatando" nossa herança e identidade africana, tão longamente escamoteada por uma historiografia etnocêntrica que resumia a figura do africano a um escravo submisso amarrado no tronco. A África possui um verdadeiro significado simbólico para as multidões de afro- descendentes residentes nas antigas colônias. Essa indivíduos, via de regra, nunca puseram os pés em solo africano, mas vêem o Brasil como a matriz de um vasto patrimônio cultural brasileiro herdado das várias etnias africanas que para cá foram trazidas. Tal patrimônio engloba a língua, a música, os instrumentos, a dança, os utensílios, o artesanato o misticismo, a idumentária, os rituais, a culinária, o folclore, as festas, os folguedos, a linguagem corporal, a oralidade e a maneira de viver - herança chamada de "africanidade", que deu ao Brasil um colorido todo especial, com raízes africanas. Este imaginário comum nas suas origens são aspectos de uma história cultural a ser preservada, valorizada e conhecida pelo presente.
  • 22. A CULTURA AFRICANA A cultura africana chegou ao Brasil com os povos escravizados trazidos da África durante o longo período em que durou o tráfico negreiro transatlântico. A diversidade cultural da África refletiu-se na diversidade dos escravos, pertencentes a diversas etnias que falavam idiomas diferentes e trouxeram tradições distintas. Os africanos trazidos ao Brasil incluíram bantos, nagôs e jejes, cujas crenças religiosas deram origem às religiões afro-brasileiras, e os hauçás e malês, de religião islâmica e alfabetizados em árabe. Assim como a indígena, a cultura africana foi geralmente suprimida pelos colonizadores. Na colônia, os escravos aprendiam o português, eram batizados com nomes portugueses e obrigados a se converter ao catolicismo. Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma enormidade de aspectos: dança, música, religião, culinária e idioma. Essa influência se faz notar em grande parte do país; em certos estados como Bahia, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul a cultura afro-brasileira é particularmente destacada em virtude da migração dos escravos. Os bantos, nagôs e jejes no Brasil colonial criaram o candomblé, religião afro-brasileira baseada no culto aos orixás praticada atualmente em todo o território. Largamente distribuída também é a umbanda, uma religião sincrética que mistura elementos africanos com o catolicismo e o espiritismo, incluindo a associação de santos católicos com os orixás. A influência da cultura africana é também evidente na culinária regional, especialmente na Bahia, onde foi introduzido o dendezeiro, uma palmeira africana da qual se extrai o azeite- de-dendê. Este azeite é utilizado em vários pratos de influência africana como o vatapá, o caruru e o acarajé. Na música a cultura africana contribuiu com os ritmos que são a base de boa parte da música popular brasileira. Gêneros musicais coloniais de influência africana, como o lundu, terminaram dando origem à base rítmica do maxixe, samba, choro, bossa-nova e outros gêneros musicais atuais. Também há alguns instrumentos musicais brasileiros, como o berimbau, o afoxé e o agogô, que são de origem africana. O berimbau é o instrumento utilizado para criar o ritmo que acompanha os passos da capoeira, mistura de dança e arte marcial criada pelos escravos no Brasil colônial. INSTRUMENTOS MUSICAIS Berimbau Agogô (Fonte:Wikipédia) (Fonte:Wikipédia)
  • 23. Afoxé Capoeira, a arte-marcial afro-brasileira (Fonte:Wikipédia) (Fonte:Wikipédia) CULINÁRIA Feijoada Caruru (Fonte:Wikipédia) (Fonte:Wikipédia) Vatapá Acarajé (Fonte:Wikipédia) (Fonte:Wikipédia) MÁSCARAS (Fonte: Brasil Escola )
  • 24. SABEDORIA DE CARÁTER POPULAR: COLETÂNEA DE PROVÉRBIOS AFRICANOS (Fonte: Brasil Escola ) 1) "Numa luta entre elefantes, o prejudicado é o capim". 2) "Galo, não sejas tão orgulho! Afinal, tua mãe foi apenas uma casca de ovo". 3) "A união do rebanho obriga o leão a ir dormir com fome". 4) "Ninguém experimenta a profundidade de um rio com os dois pés". 5) "Nunca se esqueça das lições aprendidas na dor". 6) "O tolo tem sede no meio de água". 7) "Uma mentira estraga mil verdades". 8) "Um inimigo inteligente é melhor que um amigo estúpido". 9) "Quando o rato ri do gato, há um buraco perto". 10) "Ao construir uma casa, se um prego quebra, você deixa de construir, ou você muda o prego?". 11) "Para quem não sabe, um jardim é uma floresta". 12) "É melhor ser amado que temido". 13) "O machado esquece, a árvore recorda". 14) "A zebra que chega cedo bebe da água limpa". 15) "Aquele que não cultiva seu campo, morrerá de fome".
  • 25. www.africa.upenn.edu/Cookbook/Liberia_Cookboo... ____________________________________________
  • 26. www.africa.upenn.edu/Cookbook/Liberia_Cookboo... __________________________________________________
  • 32. SUBSTANTIVOS: Primitivos: são substantivos que dão origem a outras palavras. EXEMPLO:PEDRA Derivados: são substantivos que se originam de outras palavras. Exemplo: pedreira Simples: são substantivos formados por apenas uma palavra. Exemplo: cama compostos: são substantivos formados por mais de uma palavra. Exemplo: arco-íris Comuns: são substantivos que se referem a todos os seres de um espécie,sem particularizá-los. Exemplo: menino Próprios: são substantivos que nomeiam em ser em particular. Exemplo: Gabriel Concretos: são substantivos que nomeiam seres de existência autônoma, isto é, que não dependem de outro para existir. Exemplo: cadeira Abstratos: são substantivos que nomeiam seres de existência não autônoma, isto é que dependem de outro ser para existir. Exemplo: amor Coletivos: são substantivos que , mesmo no singular transmitem a idéia de agrupamento de vários seres de uma mesma espécie. Exemplo: colméia, constelação, manada Com estas informações diga se é verdadeiro ou falso; mato: simples, comum e concreto cheiro: simples, concreto e comum namoro: composto, comum e abstrato portão: derivado,simples e concreto
  • 33. chuva: primitivo, simples e comum Carlitos: simples, próprio e abstrato banda: primitivo, simples e coletivo fé: derivado,composto e coletivo Deus: primitivo, simples e concreto canto: simples, comum e abstrato passarinho: primitivo, comum e concreto resfriado: simples, próprio e coletivo queijo: primitivo, simples e concreto goiabada: derivado, simples e comum pôr do sol: composto, próprio e abstrato alegria: primitivo, simples e abstrato carinho: simples, comum e abstrato Leia este texto curioso: Uma equipe japonesa do centro de Pesquisa Shiedo, de Yokohama, foi premiada pelas valiosas pesquisas sobre as causas do chulé. De fato, a pesquisa, em si é séria. O engraçado foi a conclusão do trabalho, que parece não concluir nada: ―Quem acha que tem chulé, sempre tem, e quem acha que não, não tem mesmo‖ Retire do texto: a)um substantivo próprio:_______________________________ b)um substantivo coletivo:______________________________ c)dois substantivos comuns e simples:__________________ A palavra trabalho, que aparece no texto, é um substantivo primitivo, ou seja, ela pode dar origem a um substantivo derivado. Veja: Trabalho (a) + dor = trabalhador Que outra palavra do texto, somada à partícula dor, dá origem a um substantivo derivado?______________________________________________