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IMUNOSENESCÊNCIA As alterações das defesas do corpo no envelhecimento Prof. Danuza Esquenazi Instituto Oswaldo Cruz - FIOCRUZ Faculdade de Ciências Médicas - UERJ
Envelhecimento Redução da  reserva funcional Enfermidade Incapacidades  funcionais Desnutrição Dependência psicosocial Aumento da susceptibilidade a doenças  (degenerativas, tumores, infecções)  Diminuição da  imunidade
Envelhecimento celular: mecanismos gerais
Células do  Sistema Imune
O sistema linfático
Principais rotas de  entrada de antígenos
Resposta Inata  -  Células  Natural Killer  (NK) Expressam uma variedade de receptores que são capazes de reconhecer proteínas de superfície celular, próprias e não próprias.  Podem ser ativadas pelas células dendríticas diretamente via moléculas de superfície específicas ou indiretamente através de citocinas. Estão envolvidas principalmente na resposta a antígenos virais  antes  do desenvolvimento da resposta imune adaptativa. Auxiliam no controle de tumores e são recrutadas para sítios de inflamação pela ação de quimiocinas. Algumas citocinas como IL-12, IL-15, IL-18 e IL-21 podem ativar sua proliferação, citotoxicidade ou produção de IFN-  .
Funções do macrófago na resposta imuno-inflamatória
O receptor CD14 Expresso e secretado por células mielóides, exerce função crucial na ligação de componentes de patógenos, facilitando sua interação com moléculas sinalizadoras associadas a membrana celular das células do hospedeiro,  tais como TLR.
Após a ligação do patógeno  ao TLR é gerada uma cascata  de ativação intracelular envolvendo várias moléculas como por exemplo o MYD88 e NFK  . A ativação da produção de citocinas após interação com TLR, exerce função importante no recrutamento de outros componentes da resposta inata. A ativação de TLR também pode induzir a expressão de moléculas co-estimuladoras nas APCs, um dos requisitos para a ativação dos linfócitos T virgens.
As Respostas  Adaptativas Th1
As Respostas  Adaptativas Th2
A formação da memória imunológica
Desencadeamento da resposta imune no jovem e no idoso
Resposta proliferativa de CMS “in vitro” com PHA
CMS após 3 dias de estímulo “in vitro” com PHA
A involução tímica no envelhecimento
Atrofia do córtex tímico é acompanhada de infiltração  celular adiposa difusa no envelhecimento
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Mudanças morfológicas e funcionais do TIMO  no envelhecimento fisiológico (>50 anos)
Principais alterações hormonais no envelhecimento                                                                               
Influência da diminuição da produção  hormonal  sobre o sistema imune ,[object Object],[object Object],[object Object]
Interações de fatores  psicosociais e endócrinos  com a resposta imune  diminuída no  envelhecimento A imunosenescência está  intimamente relacionada com sobrecarga emocional  (perdas) e aumento dos hormônios  do “stress”
Stress crônico e regulação da apoptose: o envelhecimento programado 1. A desova dos salmões no Chile Fatores geradores de stress – pressão e temperatura da água; tensão física durante a subida do rio. Consequências – aumento do tamanho e atividade das glândulas supra-renais, produção de glicocorticóides e  aumento da apoptose  de timócitos levando a infecções múltiplas e morte.  Experiência – retirada de supra-renais antes da desova leva a aumento da sobrevida. 2. O período de acasalamento dos camundongos marsupiais da Austrália Fatores geradores de stress – alto índice de predadores (gato selvagem). Consequências – aumento do tamanho e atividade das glândulas supra-renais, produção de glicocorticóides, aparecimento de tumores nos órgãos linfóides e  diminuição da apoptose  de células tumorais. Experiência – retirada de supra-renais antes da migração para os campos de acasalamento posterga o aparecimento dos tumores.
Imunidade humoral em idosos com depressão: susceptibilidade aumentada a doenças auto-imunes  Alemanha, 2004 (64-78 anos; escala geriátrica do grau de severidade da depressão =18)
Status inflamatório no idoso deprimido
Queda da atividade citotóxica no idoso é maior na depressão
Diminuição na expressão de  receptores TOLL em macrófagos no envelhecimento fisiológico CD11+ J. Immunol, 2002
Aumento do número de células T regulatórias circulantes no idoso sadio . Diminuição de respostas Th1 . Aumento da produção de IL-10 e TGF- 
Diminuição e extinção dos sinais coestimuladores  de linfócitos T no envelhecimento
Diminuição de sinais coestimulatórios de linfócitos T no envelhecimento é acompanhado de aumento significativo de células de memória
Proteção de pele e  mucosas por linfócitos T   + no envelhecimento  fisiológico e patológico Citocina pró-inflamatória (TNF-   aumentada em idosos sadios
População de células dendríticas centrais diminui no baço “envelhecido” e não induzem ativação T dependente após imunização com influenza A/PR8 virus. Diminuição da apresentação de antígenos virais por células dendríticas senescentes após imunização
Proteção diminuída contra doenças infecciosas  em idosos vacinados
Voluntários analisados 7 dias antes e 7 dias após vacinação  IM DT-Polio  (diphtheria, tetanus, poliomyelitis) IFN-  IL-2 Vacinação em idosos não aumenta significantemente resposta imune protetora
Aumento da frequência de linfócitos T CD8+ após imunização com CMV predispõe a doenças auto-imunes no envelhecimento
A aterosclerose como uma doença inflamatória auto-imune
Aumento na expressão de receptores TOLL em macrófagos no envelhecimento facilita a formação da aterosclerose
Resistência x susceptibilidade a doenças:  o papel das citocinas imunoreguladoras TNF-  IL-10 Expansão de linfócitos Th1  Ativação do endotélio Indução de febre Anti-inflamatória Expansão de linfócitos Th2  Inibição de macrófagos Aumento da produção de auto-acs.   Pró-inflamatória X
Níveis de TNF-alfa Níveis de IL-10 1000 100 10 1 10000 1 10 100 1000 10000 IL-10 TNF  Produção inter-individual de citocinas na homeostase   TNF  TNF  IL-10 IL-10
Idade Intensidade de resposta resistente susceptível grave branda maior gravidade no idoso
Pro-inflamatório TNF-  , IFN-  Anti-inflamatório IL-10, IL-4, TGF-    taxa mortalidade   + - - + crianças/adultos idosos   Hipótese inflamatória para a senescência susceptibilidade e resistência à doenças no envelhecimento
Principais patologias associadas com a disfunção imune observada no envelhecimento Infecções bacterianas: diarréia infecciosa, pneumonia, sepse Infecções virais: influenza, herpes zoster Infecções fúngicas: candidíases disseminadas Neoplasias: pele (melanoma, sarcoma), próstata Doenças auto-imunes: artrites, alergias
A lição dos centenários   Franceschi et al., Immunology Today, 1995 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Calabria, Itália (n=276; 80-106 anos) “ Background genético”  + Restrição calórica (dieta do Mediterrâneo) Baixos níveis de “stress” (boa qualidade de sono)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],A relevância clínica da imunosenescência nas doenças infecciosas - “The SENIEUR protocol” Immunologic Risk Phenotype ; Graham Pawelec, Germany, 2004 Baixo (até 2);  Moderado (3 a 4);  Alto (>4)
Mudanças fenotípicas e funcionais do sistema imune  no envelhecimento   Diminuição da frequência de linfócitos T virgens  Aumento na produção de auto-anticorpos A modificação do repertório imunológico relacionada com a idade parece ser compensada por uma adaptação na defesa inespecífica, direcionando o sistema imune  a efetuar somente respostas potencialmente  menos inflamatórias. X Aumento na atividade NK Aumento da frequência de linfócitos T de memória
Considerações finais . A imunosenescência é secundária a numerosos fatores como declínio hormonal, stress e especialmente a involução tímica. . O aumento na produção de auto anticorpos é indicativo do aparecimento de processos inflamatórios ligados a doenças autoimunes em idosos. . A diminuição nas frequências de linfócitos T virgens comumente observada no envelhecimento leva a uma reduzida resposta imune celular efetora contra microorganismos infecciosos. . O conceito de fenótipo de risco imune pode ser proposto para identificar indivíduos de risco precocemente (>65a).
Perspectivas futuras Células tronco: Doença de Parkinson Doença de Alzheimer Imunoterapia:  Aterosclerose
Imunomodulação na Aterosclerose
C. elegans   5X   Modulação dos genes bcl-2 (ciclo celular) e DAF-2 (via de sinalização de insulina) . Diminuição da apoptose . Aumento de imunidade inata anti-bacteriana  pela ativação de lisozimas   Science, 2003 Robert Horvitz Modulação de genes relacionados com o sistema imune e aumento da expectativa de vida (20 dias  100 dias)
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Imunosenescencia Aula Danuza Esquenazi

  • 1. IMUNOSENESCÊNCIA As alterações das defesas do corpo no envelhecimento Prof. Danuza Esquenazi Instituto Oswaldo Cruz - FIOCRUZ Faculdade de Ciências Médicas - UERJ
  • 2. Envelhecimento Redução da reserva funcional Enfermidade Incapacidades funcionais Desnutrição Dependência psicosocial Aumento da susceptibilidade a doenças (degenerativas, tumores, infecções) Diminuição da imunidade
  • 4. Células do Sistema Imune
  • 6. Principais rotas de entrada de antígenos
  • 7. Resposta Inata - Células Natural Killer (NK) Expressam uma variedade de receptores que são capazes de reconhecer proteínas de superfície celular, próprias e não próprias. Podem ser ativadas pelas células dendríticas diretamente via moléculas de superfície específicas ou indiretamente através de citocinas. Estão envolvidas principalmente na resposta a antígenos virais antes do desenvolvimento da resposta imune adaptativa. Auxiliam no controle de tumores e são recrutadas para sítios de inflamação pela ação de quimiocinas. Algumas citocinas como IL-12, IL-15, IL-18 e IL-21 podem ativar sua proliferação, citotoxicidade ou produção de IFN-  .
  • 8. Funções do macrófago na resposta imuno-inflamatória
  • 9. O receptor CD14 Expresso e secretado por células mielóides, exerce função crucial na ligação de componentes de patógenos, facilitando sua interação com moléculas sinalizadoras associadas a membrana celular das células do hospedeiro, tais como TLR.
  • 10. Após a ligação do patógeno ao TLR é gerada uma cascata de ativação intracelular envolvendo várias moléculas como por exemplo o MYD88 e NFK  . A ativação da produção de citocinas após interação com TLR, exerce função importante no recrutamento de outros componentes da resposta inata. A ativação de TLR também pode induzir a expressão de moléculas co-estimuladoras nas APCs, um dos requisitos para a ativação dos linfócitos T virgens.
  • 11. As Respostas Adaptativas Th1
  • 12. As Respostas Adaptativas Th2
  • 13. A formação da memória imunológica
  • 14. Desencadeamento da resposta imune no jovem e no idoso
  • 15. Resposta proliferativa de CMS “in vitro” com PHA
  • 16. CMS após 3 dias de estímulo “in vitro” com PHA
  • 17. A involução tímica no envelhecimento
  • 18. Atrofia do córtex tímico é acompanhada de infiltração celular adiposa difusa no envelhecimento
  • 19.
  • 20. Principais alterações hormonais no envelhecimento                                                                               
  • 21.
  • 22. Interações de fatores psicosociais e endócrinos com a resposta imune diminuída no envelhecimento A imunosenescência está intimamente relacionada com sobrecarga emocional (perdas) e aumento dos hormônios do “stress”
  • 23. Stress crônico e regulação da apoptose: o envelhecimento programado 1. A desova dos salmões no Chile Fatores geradores de stress – pressão e temperatura da água; tensão física durante a subida do rio. Consequências – aumento do tamanho e atividade das glândulas supra-renais, produção de glicocorticóides e aumento da apoptose de timócitos levando a infecções múltiplas e morte. Experiência – retirada de supra-renais antes da desova leva a aumento da sobrevida. 2. O período de acasalamento dos camundongos marsupiais da Austrália Fatores geradores de stress – alto índice de predadores (gato selvagem). Consequências – aumento do tamanho e atividade das glândulas supra-renais, produção de glicocorticóides, aparecimento de tumores nos órgãos linfóides e diminuição da apoptose de células tumorais. Experiência – retirada de supra-renais antes da migração para os campos de acasalamento posterga o aparecimento dos tumores.
  • 24. Imunidade humoral em idosos com depressão: susceptibilidade aumentada a doenças auto-imunes Alemanha, 2004 (64-78 anos; escala geriátrica do grau de severidade da depressão =18)
  • 25. Status inflamatório no idoso deprimido
  • 26. Queda da atividade citotóxica no idoso é maior na depressão
  • 27. Diminuição na expressão de receptores TOLL em macrófagos no envelhecimento fisiológico CD11+ J. Immunol, 2002
  • 28. Aumento do número de células T regulatórias circulantes no idoso sadio . Diminuição de respostas Th1 . Aumento da produção de IL-10 e TGF- 
  • 29. Diminuição e extinção dos sinais coestimuladores de linfócitos T no envelhecimento
  • 30. Diminuição de sinais coestimulatórios de linfócitos T no envelhecimento é acompanhado de aumento significativo de células de memória
  • 31. Proteção de pele e mucosas por linfócitos T  + no envelhecimento fisiológico e patológico Citocina pró-inflamatória (TNF-  aumentada em idosos sadios
  • 32. População de células dendríticas centrais diminui no baço “envelhecido” e não induzem ativação T dependente após imunização com influenza A/PR8 virus. Diminuição da apresentação de antígenos virais por células dendríticas senescentes após imunização
  • 33. Proteção diminuída contra doenças infecciosas em idosos vacinados
  • 34. Voluntários analisados 7 dias antes e 7 dias após vacinação IM DT-Polio (diphtheria, tetanus, poliomyelitis) IFN-  IL-2 Vacinação em idosos não aumenta significantemente resposta imune protetora
  • 35. Aumento da frequência de linfócitos T CD8+ após imunização com CMV predispõe a doenças auto-imunes no envelhecimento
  • 36. A aterosclerose como uma doença inflamatória auto-imune
  • 37. Aumento na expressão de receptores TOLL em macrófagos no envelhecimento facilita a formação da aterosclerose
  • 38. Resistência x susceptibilidade a doenças: o papel das citocinas imunoreguladoras TNF-  IL-10 Expansão de linfócitos Th1 Ativação do endotélio Indução de febre Anti-inflamatória Expansão de linfócitos Th2 Inibição de macrófagos Aumento da produção de auto-acs. Pró-inflamatória X
  • 39. Níveis de TNF-alfa Níveis de IL-10 1000 100 10 1 10000 1 10 100 1000 10000 IL-10 TNF  Produção inter-individual de citocinas na homeostase TNF  TNF  IL-10 IL-10
  • 40. Idade Intensidade de resposta resistente susceptível grave branda maior gravidade no idoso
  • 41. Pro-inflamatório TNF-  , IFN-  Anti-inflamatório IL-10, IL-4, TGF-  taxa mortalidade + - - + crianças/adultos idosos Hipótese inflamatória para a senescência susceptibilidade e resistência à doenças no envelhecimento
  • 42. Principais patologias associadas com a disfunção imune observada no envelhecimento Infecções bacterianas: diarréia infecciosa, pneumonia, sepse Infecções virais: influenza, herpes zoster Infecções fúngicas: candidíases disseminadas Neoplasias: pele (melanoma, sarcoma), próstata Doenças auto-imunes: artrites, alergias
  • 43.
  • 44.
  • 45. Mudanças fenotípicas e funcionais do sistema imune no envelhecimento Diminuição da frequência de linfócitos T virgens Aumento na produção de auto-anticorpos A modificação do repertório imunológico relacionada com a idade parece ser compensada por uma adaptação na defesa inespecífica, direcionando o sistema imune a efetuar somente respostas potencialmente menos inflamatórias. X Aumento na atividade NK Aumento da frequência de linfócitos T de memória
  • 46. Considerações finais . A imunosenescência é secundária a numerosos fatores como declínio hormonal, stress e especialmente a involução tímica. . O aumento na produção de auto anticorpos é indicativo do aparecimento de processos inflamatórios ligados a doenças autoimunes em idosos. . A diminuição nas frequências de linfócitos T virgens comumente observada no envelhecimento leva a uma reduzida resposta imune celular efetora contra microorganismos infecciosos. . O conceito de fenótipo de risco imune pode ser proposto para identificar indivíduos de risco precocemente (>65a).
  • 47. Perspectivas futuras Células tronco: Doença de Parkinson Doença de Alzheimer Imunoterapia: Aterosclerose
  • 49. C. elegans 5X Modulação dos genes bcl-2 (ciclo celular) e DAF-2 (via de sinalização de insulina) . Diminuição da apoptose . Aumento de imunidade inata anti-bacteriana pela ativação de lisozimas Science, 2003 Robert Horvitz Modulação de genes relacionados com o sistema imune e aumento da expectativa de vida (20 dias 100 dias)