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Sistemas Operacionais I
Gerência de Processos: Deadlocks
Prof. Alexandre Duarte : http://alexandrend.com
Centro de Informática | Universidade Federal da Paraíba
Estes slides são baseados no material que acompanha o livro Operating
Systems Concepts de Silberschatz, Galvin and Gagne
Objetivos
 Apresentar um descriç ão formal de deadlock,
um problema que impede que conjuntos de
processos colaborativos possam completar
suas tarefas
 Apresentar algumas técnicas e métodos para
prevenir e impedir a ocorrência de deadlocks
em sistemas computacionais
O problema
 Um conjunto de processos bloqueados onde cada um possui
o controle de um recursos e aguarda para obter o controle de
um outro recurso mantido por um outro processo no conjunto
 Exemplo
 O sistema possui dois discos rígidos
 P1 e P2 mantém cada um o controle de um dos discos e deseja
obter o controle do outro disco
 Exemplo
 semáforos A e B, inicializados com 1
P0 P1
wait (A); wait(B)
wait (B); wait(A)
Exemplo do cruzamento da ponte
 Tráfego em apenas um sentido
 Cada seç ão da ponte pode ser vista como um recurso
 Se um deadlock ocorrer ele pode ser resolvido se um dos
carros der ré (preempç ão e reversão)
 Vários carros podem precisar dar ré caso ocorra um
deadlockStarvation is possible
 A maioria dos SOs não previne ou resolve deadlocks
Caracterização de deadlocks
 Exclusão mútua: apenas um processo pode utilizar um recurso
por vez
 Posse e espera: um processo em posse de um recurso pode
esperar para adquirir recursos adicionais em posse de outros
processos
 Não preempç ão: um recurso só pode ser liberado
voluntariamente pelo processo que o estáutilizando
 Espera circular: existe um conjunto de processos bloqueados
{P0, P1, …, P0} onde P0 aguarda por um recurso em posse de P1, P1
aguarda por um recurso em posse de P2, …, Pn–1 aguarda por um
recurso em posse de Pn, e Pn aguarda um recurso em posse de P0.
Modelagem do sistema
 Tipos de recursos R1, R2, . . ., Rm
ciclos de CPU, espaço de memória, dispositivos de E/S
 Cada tipo de recurso Ri possui Wi instâncias.
 Cada processo utiliza um recurso como
segue:
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 O conjunto V possui dois tipos de vértices:
 P = {P1, P2, …, Pn}, representando todos os
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 R = {R1, R2, …, Rm}, representando todos os
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 Aresta de solicitaç ão: – uma aresta de um
processo para um recurso (Pi → Rj)
 Aresta de atribuiç ão: um vértice de um recurso
para um processo (Rj → Pi)
Grafo de alocação de recursos
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 Tipo de recurso com 4 instâncias
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Pi
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Rj
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de recursos
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Fatos básicos
 Se o grafo não possui ciclos ⇒ não hádeadlock
 Se o grafo possui ciclos ⇒
 se háapenas uma instância por tipo de recurso
então tem-se um deadlock
 se hámais de uma instância por tipo de recurso
então háa possibilidade de um deadlock
Métodos para lidar com deadlocks
 Garantir que o sistema nunca entraráem um
estado de deadlock
 Permitir que o sistema entre em deadlock e
recuperar o sistema
 Ignorar o problema e fingir que deadlocks
nunca ocorrem (utilizado pela maioria dos
sistemas operacionais, incluindo Unix)
Prevenção de deadlocks
 Exclusão mútua – não é necessária para recursos
compartilháveis; precisa valer para recursos não
compartilháveis
 Posse e espera – precisa garantir que sempre que
um processo requisite novos recursos ele não esteja
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 Exigir que um processo requisite e receba todos os
recursos antes de iniciar sua execução, ou permitir que um
processo só requisite recursos quando não tiver nenhum
recurso
 Implica em baixa utilização de recurso e possibilidade de
starvation
Prevenção de dadlocks
 Não-preempç ão
 Se um processo que estáde posse de um recurso solicita um
outro recurso que não pode ser alocado imediatamente para ele
todos os recursos em seu poder são imediatamente liberados
 Os recursos liberados são adicionados à lista de recursos
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 O processo seráreiniciado quando puder obter novamente todos
os recursos que játinha e também os novos recursos de que
necessitava
 Espera circular – impor uma ordenação total nos tipos de
recursos e exigir que todos os processo requisitem os
recursos em ordem crescente de numeração
Impedimento de deadlocks
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processo declare a quantidade máxima de cada
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condiç ão de espera circular
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P2, …, Pn> com todos os processos do sistema na qual para cada
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Gerência de Processos: Deadlocks

  • 1. Sistemas Operacionais I Gerência de Processos: Deadlocks Prof. Alexandre Duarte : http://alexandrend.com Centro de Informática | Universidade Federal da Paraíba Estes slides são baseados no material que acompanha o livro Operating Systems Concepts de Silberschatz, Galvin and Gagne
  • 2. Objetivos  Apresentar um descriç ão formal de deadlock, um problema que impede que conjuntos de processos colaborativos possam completar suas tarefas  Apresentar algumas técnicas e métodos para prevenir e impedir a ocorrência de deadlocks em sistemas computacionais
  • 3. O problema  Um conjunto de processos bloqueados onde cada um possui o controle de um recursos e aguarda para obter o controle de um outro recurso mantido por um outro processo no conjunto  Exemplo  O sistema possui dois discos rígidos  P1 e P2 mantém cada um o controle de um dos discos e deseja obter o controle do outro disco  Exemplo  semáforos A e B, inicializados com 1 P0 P1 wait (A); wait(B) wait (B); wait(A)
  • 4. Exemplo do cruzamento da ponte  Tráfego em apenas um sentido  Cada seç ão da ponte pode ser vista como um recurso  Se um deadlock ocorrer ele pode ser resolvido se um dos carros der ré (preempç ão e reversão)  Vários carros podem precisar dar ré caso ocorra um deadlockStarvation is possible  A maioria dos SOs não previne ou resolve deadlocks
  • 5. Caracterização de deadlocks  Exclusão mútua: apenas um processo pode utilizar um recurso por vez  Posse e espera: um processo em posse de um recurso pode esperar para adquirir recursos adicionais em posse de outros processos  Não preempç ão: um recurso só pode ser liberado voluntariamente pelo processo que o estáutilizando  Espera circular: existe um conjunto de processos bloqueados {P0, P1, …, P0} onde P0 aguarda por um recurso em posse de P1, P1 aguarda por um recurso em posse de P2, …, Pn–1 aguarda por um recurso em posse de Pn, e Pn aguarda um recurso em posse de P0.
  • 6. Modelagem do sistema  Tipos de recursos R1, R2, . . ., Rm ciclos de CPU, espaço de memória, dispositivos de E/S  Cada tipo de recurso Ri possui Wi instâncias.  Cada processo utiliza um recurso como segue:  requisiç ão  Uso  liberaç ão
  • 7. Grafo de alocação de recursos  O conjunto V possui dois tipos de vértices:  P = {P1, P2, …, Pn}, representando todos os processos no sistema  R = {R1, R2, …, Rm}, representando todos os recursos no sistema  Aresta de solicitaç ão: – uma aresta de um processo para um recurso (Pi → Rj)  Aresta de atribuiç ão: um vértice de um recurso para um processo (Rj → Pi)
  • 8. Grafo de alocação de recursos  Processo  Tipo de recurso com 4 instâncias  Pi requisita uma instância de Rj  Pi estáem posse de uma instância de Rj Pi Pi Rj Rj
  • 9. Exemplo de um grafo de alocação de recursos
  • 10. Grafo de alocação de recursos com deadlock
  • 11. Grafo com um ciclo mas sem deadlock
  • 12. Fatos básicos  Se o grafo não possui ciclos ⇒ não hádeadlock  Se o grafo possui ciclos ⇒  se háapenas uma instância por tipo de recurso então tem-se um deadlock  se hámais de uma instância por tipo de recurso então háa possibilidade de um deadlock
  • 13. Métodos para lidar com deadlocks  Garantir que o sistema nunca entraráem um estado de deadlock  Permitir que o sistema entre em deadlock e recuperar o sistema  Ignorar o problema e fingir que deadlocks nunca ocorrem (utilizado pela maioria dos sistemas operacionais, incluindo Unix)
  • 14. Prevenção de deadlocks  Exclusão mútua – não é necessária para recursos compartilháveis; precisa valer para recursos não compartilháveis  Posse e espera – precisa garantir que sempre que um processo requisite novos recursos ele não esteja em posse de nenhum outro recurso  Exigir que um processo requisite e receba todos os recursos antes de iniciar sua execução, ou permitir que um processo só requisite recursos quando não tiver nenhum recurso  Implica em baixa utilização de recurso e possibilidade de starvation
  • 15. Prevenção de dadlocks  Não-preempç ão  Se um processo que estáde posse de um recurso solicita um outro recurso que não pode ser alocado imediatamente para ele todos os recursos em seu poder são imediatamente liberados  Os recursos liberados são adicionados à lista de recursos necessários para a execuç ão do processo  O processo seráreiniciado quando puder obter novamente todos os recursos que játinha e também os novos recursos de que necessitava  Espera circular – impor uma ordenação total nos tipos de recursos e exigir que todos os processo requisitem os recursos em ordem crescente de numeração
  • 16. Impedimento de deadlocks  A forma mais simples e útil requer que cada processo declare a quantidade máxima de cada tipo de recurso disponível que ele pode precisar  O algoritmo de impedimento de deadlocks examina dinamicamente o estado da alocaç ão de recursos para garantir que jamais ocorra uma condiç ão de espera circular  O estado da alocaç ão de recursos é definido pela quantidade de recursos disponíveis e alocados e pelas demandas máximas dos processos
  • 17. Estado seguro  Quando um processo requisita um recurso disponível, o sistema precisa decidir se a alocaç ão imediata deixa o sistema em um estado seguro  O sistema estáem um estado seguro se existe uma sequência <P1, P2, …, Pn> com todos os processos do sistema na qual para cada Pi, os recursos que Pi ainda pode precisar podem ser alocados com os recursos disponíveis no momento + recursos em posse dos processos Pj, com j < i  Ou seja:  Se os recursos que Pi precisa não puderem ser fornecidos imediatamente, Pi pode esperar até que todos os processos Pj terminem  Quando Pj terminar, Pi pode obter os recursos necessários, executar, liberar os recursos e terminar  Quanto Pi termina, Pi +1 pode obter os recursos de que necessita e assim por diante
  • 18. Fatos básicos  Se o sistema estáem um estado seguro ⇒ não hádeadlock  Se o sistema estáem um estado inseguro ⇒ há possibilidade de deadlock  Impedimento ⇒ garantir que o sistema jamais entre em um estado inseguro
  • 19. Estado seguro, inseguro e de deadlock
  • 20. Algoritmos para impedimento de deadlocks  Instância única para cada recurso  Utilizar um grafo de alocaç ão de recursos  Múltiplas instâncias de algum tipo de recurso  Utilizar o algoritmo do banqueiro
  • 21. Esquema do grafo de alocação de recursos  Aresta de requisiç ão: Pi → Rj indica que um processo Pj pode vir a requisitar o recursos Rj; representada por uma linha pontilhada  Arestas de requisiç ão são convertidas em arestas de solicitaç ão quando o processo efetivamente requisita o recurso  Uma aresta de solicitaç ão é convertida em uma aresta de atribuiç ão quando o recurso é alocado para o processo  Quando o recurso é liberado pelo processo a aresta de atribuiç ão é novamente convertida para uma aresta de requisiç ão  Os processos precisam anunciar a priori para o sistema quais recursos podem vir a solicitar, criando inicialmente todas as arestas de requisiç ão
  • 22. Grafo de alocação de recursos
  • 23. Grafo de alocação de recursos inseguro
  • 24. Algoritmo do grafo de alocação de recursos  Suponha que o processo Pi requisite um recursos Rj  Essa requisiç ão só pode ser autorizado se converter a aresta de requisiç ão em uma aresta de atribuiç ão não resultar na formaç ão de um ciclo no grafo de alocaç ão de recursos
  • 25. Algoritmo do banqueiro  Múltiplas instâncias  Cada processo deve declarar a priori a utilizaç ão máxima de recursos  Quando um processo solicita recursos ele pode ter que esperar  Quando um processo obtém todos os recursos de que necessita ele deve liberá-los em uma quantidade finita de tempo
  • 26. Estruturas de dados utilizadas pelo algoritmo do banqueiro  Disponível: Vetor de comprimento m. Se disponivel [j] = k, existem k instâncias do recurso Rj disponíveis  Max: matriz n x m matrix. Se Max [i,j] = k, então o Pi pode solicitar, no máximo, k instâncias do recurso Rj  Alocaç ão: matriz n x m. Se alocaç ão [i,j] = k então o processo Pi estáatualmente em posse de k instâncias do recursos Rj  Necessidade: matriz n x m. Se necessidade [i,j] = k, então o processo Pi pode precisar de mais k instâncias do recurso Rj para poder completar sua tarefa Necessidade [i,j] = Max[i,j] – Alocação [i,j]
  • 29. Exemplo de execução do algoritmo do banqueiro
  • 30. Exemplo de execução do algoritmo do banqueiro  O estado atual é seguro?  O que acontece se o sistema receber a seguinte sequência de solicitações?  P1 requisita (1,0,2)  P4 requisita (3,3,0)  P0 requisita (0,2,0)
  • 31. Detecção de deadlocks  Permite que o sistema entre em um estado de deadlock  Utiliza um algoritmo de detecç ão para identificar esta situaç ão  Utiliza um esquema de recuperaç ão para eliminar o deadlock
  • 32. Instância única de cada recurso  Mantem um grafo de espera  Os nó s são processos  Pi → Pj se Pi estáesperando por Pj  Um algoritmo de detecç ão de ciclos é executado periodicamente. Se existe um ciclo, existe um deadlock  Um algoritmo para detecç ão de ciclos tem complexidade O(n2 ), onde n é o número de nó s no grafo
  • 33. Grafo de alocação de recursos e grafo de espera
  • 34. Várias instâncias de um recurso  Disponível: Um vetor de comprimento m indica a quantidade de instâncias disponíveis para cada tipo de recurso  Alocaç ão: Uma matriz n x m define o número de instâncias de cada tipo de recurso alocadas para cada processo  Requisiç ão: Uma matriz n x m indicando as requisiç ões realizadas por cada processo. Se requisição [ij] = k, o processo Pi estárequisitando mais k instâncias do recurso Rj.
  • 36. Exemplo do algoritmo de detecção
  • 37. Exemplo do algoritmo de detecção  O sistema está em deadlock?  O que acontece se P2 requisitar uma instância a mais do recursos C ?
  • 38. Uso do algoritmo de detecção  Quando e com que frequência invocar o algoritmo depende de:  O quão frequente é a ocorrência de um deadlock  Quantos processos precisaram ser revertidos?  um para cada ciclo disjunto  Se o algoritmo for executado arbitrariamente ele pode encontrar vários ciclos no grafo de recursos e pode não ser possível identificar qual dentre os processos em deadlock “causou” o problema.
  • 39. Recuperação: Terminação de processos  Matar todos os processos em deadlock  Matar um processo de cada vez até que o ciclo seja desfeito  Em que ordem matar os processos?  Prioridade  Tempo de computaç ão e tempo adicional necessário para conclusão  Recursos utilizados pelo processo  Recursos necessários para que o processo conclua sua execuç ão  Quantidade de processos a ser finalizada  O processo é interativo ou de lote?
  • 40. Recuperação: Preempção de recursos  Selecionar uma vítima que minimize os custos  Retroceder o processo: voltar para algum estado seguro  Starvation – o mesmo processo pode ser sempre escolhido como vítima

Notas do Editor

  1. n = número de processo m = número de recursos