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Cultura e
                     Pedagogia Surda




                     Recursos Visuais
                     na Prática-
                     pedagógica
                                AEE e Instrutor Surdo
                        Professores de Classe Surdez
                                     Classe Comum
                      Intérprete Educacional LIBRAS



3 horas de duração
5 min                           Cultura Surda

        O
         compartilhamento
         do modo de pensar
        sobre si mesmos,
         sobre o “Ser Surdo”,
        torna-os
         “autenticamente
         surdos”.
                                Há um “essencialismo
                                estratégico” da liderança
                                surda, da comunidade surda
                                que precisa ser compreendido
                                e valorizado.
Cultura Surda
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     Entendi!    Entendi?
5 min                       Pedagogia Surda

         Asenunciações
         do “Ser Surdo” e
         da(s)
         identidade(s)
         surda trazem a
         aspiração de
         grupo e um
         saber da
         experiência do
                            É estratégia para pleitear o
         surdo.             reconhecimento de suas
                            práticas pedagógicas
                            valorizando-as e ampliando-as.
Pedagogia Surda
10 min
  “Se vocês nos perguntarem aqui:    o que é ser surdo?
   Temos uma resposta: Ser Surdo é uma questão de vida. Não se
  trata de uma deficiência, mas de uma experiência visual.
  Experiência visual significa a utilização da visão, (em substituição
  total a audição), como meio de comunicação. Desta
  experiência visual surge a cultura surda representada pela
  língua de sinais, pelo modo diferente de ser, de se expressar, de
  conhecer o mundo, de entrar nas artes, no conhecimento
  científico e acadêmico. A cultura surda comporta a língua de
  sinais, a necessidade do intérprete, de tecnologia de leitura



  (PERLIN & IMIRANDA, 2003, p. 218).”
Pedagogia Surda
5 min
As narrativas dos professores e pesquisadores surdos, da liderança
surda sobre a cultura surda, compõem o arcabouço de uma
Pedagogia Diferenciada, uma Pedagogia do jeito de Ser,
Pedagogia Surda.


                                       Precisamos nos
                                       debruçar sobre os
                                       materiais criados pelos
                                       profissionais instrutores
                                       surdos das Escolas
                                       Municipais do Rio de
                                       Janeiro e referenciá-los
                                       em nossa prática
                                       pedagógica.
Prática Pedagógica Surda
10 min


             Práticas pedagógicas surdas: O que queremos captar?

               •Uso da visão; visão periférica.
Visualidade    •Acionar o motor cognitivo captando informações no seu canal de comunicação – que é visual.
  Motor
 Cognitivo


              •Modalidades viso-gestual-táteis (VGT), uso da visão e da presença física - olhar, posição no espaço,
               expressão facial.
              •Não é apenas a língua de sinais, mas outros aspectos do meio visual, como os gestos; também fazer uso do
Viso-gestual-
               corpo fisicamente, tanto para aprender quanto para mostrar o que foi aprendido.
    táteis



               •Uso do espaço físico onde aluno surdo é levado à frente da sala de aula para se posicionar, atuar, exercer
                influência.
  Cênica       •Performance: personagens ganham vida nas mãos do bom sinalizador; transporta habilmente a cenários.
               •Encorajamento dos alunos a fazerem demonstrações.
Performance




               •Importância do humor contido em piadas, em relatos, teatralizações.
               •Importância de contar estórias, fazer brincadeiras com a língua de sinais como parte das pedagogias
  Estórias      surdas.
   Piadas
Prática Pedagógica Surda
10 min


           Práticas pedagógicas surdas: O que queremos captar?

              •Acúmulo de informações para viver entre duas culturas; instruções culturais, morais.
              •Coletivismo: Apoio moral e afetivo agregando-se o maior número de surdos em escolas.
 Espaço
              •Preservação de língua e cultura como herança de comunidade surda.
 Seguro



              •Sociabilidade em espaços de escola, de associações, em espaços comemorativos.
              •Espaços alternativos de aprendizagem podem agregar: pátio da escola, auditório, aulas-passeio,
 Espaço        ambiente virtual, uso de redes sociais internet.
alternativo


              •Importância na formulação de perguntas tanto do aluno para o adulto surdo quanto deste para o
               grupo.
              •Objetividade de discurso; discurso direto, claro, não-paternalista.
 Diálogo      •Interação intensa por meio de relatos de experiência de vida.



              •Disciplina para a vida e grande esforço e empenho da pessoa surda.
              •A vida representada como uma integração de todas as suas perspectivas, incluindo a espiritual, a
 Holismo       física, a ética e a emocional.
Visualidade
5 min

Acionar o motor cognitivo captando informações no seu canal
              de comunicação – que é visual.

   Instrutora Daniela de Carvalho Cruz [E.M. Edgard Werneck]

            Que práticas pedagógicas diferenciadas?
Visualidade
5 min
Instrutora Daniela de Carvalho Cruz
                  Que recursos?
Viso-gestual-táteis
5 min

  Modalidades viso-gestual-táteis
(VGT), uso da visão e da presença
 física - olhar, posição no espaço,
           expressão facial.

Instrutor Fabio Gonçalves
[E.M. Baltazar Lisboa]
Que práticas pedagógicas
diferenciadas?
Viso-gestual-táteis
5 min
 Não é apenas a língua de sinais, mas outros aspectos do meio
 visual.

 Que recursos?
Visualidade
5 min




        Que recursos?
5 min                                  Cênica

 Performance: personagens ganham
 vida nas mãos do bom sinalizador;
 transporta habilmente a cenários..
          Instrutor Ricardo Boaretto
          [E.M. Rio Grande do Sul]
          Que práticas pedagógicas
          diferenciadas?
Cênica
5 min
Uso do espaço físico onde o surdo é
levado à frente da sala de aula
para se posicionar, atuar, exercer
influência.
Estórias
5 min


Importância do humor contido
em piadas, em relatos,
teatralizações.




                               Instrutor Thiago Reis
                               [E.M. França]

                               Que práticas
                               pedagógicas
                               diferenciadas?
Estórias
5 min
        Importância de contar estórias, fazer brincadeiras
        com a língua de sinais como parte das pedagogias
        surdas.

                       Que recursos?
Sociabilidade Surda
5 min


     Em conversas (estórias, piadas) de surdos mudaremos
     radicalmente a cena:


   A pessoa surda não se             com um toque desafiador
    inclinará e nem usará a
                                      brincará:
    própria voz ou os ouvidos do
    interlocutor. A pessoa surda se    “preciso   te mostrar
    posicionará num centro de
    palco, olhos nos olhos de
                                         algo”!
    quem a rodeia, seu corpo
    como um todo teatralizará as
    coisas banais com riqueza de
    detalhes, e de modo
    alardeado, suas mãos
    faiscantes.
Espaço Seguro
5 min
Instruções culturais, morais. Uso de charges,
tirinhas que auxiliem na leitura de mundo(s)
para viver entre duas culturas.




Instrutor Diego Daris
[E.M. Venezuela]

Que práticas
pedagógicas
diferenciadas?
Espaço Seguro   5 min
Coletivismo: Apoio moral e afetivo
agregando-se o maior número de
surdos em escolas bilíngues.
Espaço Seguro   5 min

Preservação de língua e
cultura como herança da
comunidade surda.
Espaço      5 min
                                    alternativo
Sociabilidade em espaços de
escola, de associações, em
espaços comemorativos.
Instrutoras Surdas Participantes:
Renata Carvalho Rocha, Livia
Thayene, Bárbara Camilla,
Daniela de Carvalho.
Espaço      5 min
                                       alternativo
Espaços alternativos de aprendizagem
podem agregar: pátio da escola,
auditório, aulas-passeio, ambiente
virtual, uso de jornal.



Instrutora Renata Rocha
[E.M. Vítor Meireles]
Que práticas pedagógicas
diferenciadas?
5 min
                                   Diálogo

Importância na formulação de
perguntas tanto do aluno para o
adulto surdo quanto deste para o
grupo.
5 min
                                  Língua
Preservação de língua e cultura
como herança e patrimônio da
comunidade surda surda.
Diálogo/ objetividade



Diálogo e interação por meio de relatos de experiência de
vida.




 Contar         a história            Perguntar        sobre a
M2U00519 Filmagem da história            história
(re) contada por Instrutor em L1 e
                                      e vivência dos alunos, depois
uso de desenho animado.               retoma, alimentos e situações que
                                      aparecem na história.
   Desenvoltura do instrutor.
5 min
                                               Diálogo




Objetividade de discurso; discurso direto, claro, não-paternalista.


M2U00513 Ver Entrevista
com Instrutor Rafael de Lucas [ E.M. Benjamin Franklin] sobre
postura, perfil de trabalho.
Holismo
A vida representada como uma
integração de todas as suas
perspectivas, incluindo a espiritual, a
física, a ética e a emocional.


  [E.M CIEP Bilíngue Pedro Varela]




 Professores ouvintes também conseguem
 desenvolver habilidades semelhantes.
5 min
                                       Holismo




Disciplina para a vida e grande
esforço e empenho da pessoa
surda.




                                  Instrutora Claudia
                                  Borges dos Santos
                                  [E.M. Eurico Dutra]
Holismo                  5 min


Equipe Bilíngue CIEP será tema de
aula sobre Protagonismo Juvenil.     Instrutores: Ana Paula Ximenes,
                                    Renata Nóbrega, Bruno Hassib e
                                    Leila Atthie.
Conclusão




• É por meio de práticas, de jogo(s) que indivíduos
  surdos influenciam e controlam informações
 pessoais e de grupo.
• Leva-se em consideração o outro e mostra-se
  consideração pelo outro.
 Agregar, por um lado, de ser aceito, de pertencer, de
  conseguir fazer piada, contar história no grupo.
 Adquirir língua, por outro lado, e habilidade que ajuda
  a entrar num grupo, lutar por reconhecimento.
 Auxiliar grupos de surdos a avaliar pessoas ouvintes e
  a autenticar a troca de experiências entre surdo-surdo
  e surdo-ouvinte.
 Fazer piada, contar estórias, atuar diante do grupo e
  junto ao grupo é privilégio e pode mostrar aceitação.
Conclusão

   Refinamentos de apropriação no universo espontâneo das
    redes sociais é concomitante à necessidade de
    colaboração e de divulgação do uso de produtos visuais
    entre surdos adultos (professores ou não);
   O uso de produtos visuais é uma questão de sobrevivência
    da língua minoritária, dos costumes, das “estratégias de
    defesa”, do compartilhamento de práticas.
   A perspectiva imagética e visualmente criativa de
    professores surdos, longe de ter homogeneidade ou
    unidade de ação, está sendo discutida e partilhada pelos
    próprios surdos.
   Essas práticas pedagógicas circulam e permeiam outras
    práticas.
    É prioritário estuda-las dada a especificidade e a
    pertinência que demonstram os professores surdos ao
    aplica-las, o que poderia impulsionar mais adequadamente
    a escolarização de alunos surdos.
Atividade Coletiva
[10 minutos]

Cada participante receberá um envelope de carta,
papel colorido, caneta.
Cada um escreverá uma [marca] característica de um
instrutor surdo. Poderá fazer em forma de desenho,
palavra ou texto.
As marcas, palavras, mensagens serão postadas no site
“IHA Informa” juntamente a Experiência dos Profissionais
Instrutores aqui registrados em fotografia.


Agradecimento:


       Agradecimento especial para Lygia Neves que nos
       transmite avaliações e discute ideias futuras.
       Em breve, será parceria de nova Escola-piloto.


       Agradecemos aos profissionais Instrutores Surdos referenciados ao longo dos slides.

       Agradecemos a Pesquisa em Pós-Graduação em Educação da PUC Rio pelo
       acompanhamento à pesquisadora Cristiane Taveira e às Colaboradoras Mônica Astuto
       Lopes Martins, Laura Jane Messias Belém, Sônia Cristina Rocha .
Referências Bibliográficas



Cultura Surda na
Contemporaneidade: negociações,
intercorrências e provocações
[vários artigos consultados]

Artigos de embasamento da análise contida nos slides:

LADD, Paddy; GONÇALVES, Janie Cristine do Amaral. Culturas surdas e o desenvolvimento de
pedagogias surdas. In: KARNOPP, Lodenir Becker; KLEIN, Madalena; LUNARDI-LAZZARIN, Márcia Lise
(org.). Cultura Surda na Contemporaneidade: negociações, intercorrências e provocações. Canoas:
Ed ULBRA, 2011, p. 295-329.

TAVEIRA, Cristiane Correia, MARTINS, Mônica Astuto Lopes, BELÉM, Laura Jane Messias
No limiar da piada surda. Leitura. Teoria & Prática. , v.30, p.2749 - 2758, 2012.

 TAVEIRA, Cristiane Correia, BELÉM, Laura Jane Messias, MARTINS, Mônica Astuto Lopes
Ser ou não ser, eis a não questão (ou ao menos não é a tese principal). Leitura. Teoria & Prática. ,
v.30, p.2739 - 2748, 2012.

Outros materiais utilizados:

Coletânea de Textos do IHA Informa revisada em formato Livro
Publicado em 4 de agosto de 2011, no site IHA Informa.
http://ihainforma.wordpress.com/2011/08/04/coletanea-de-textos-do-iha-informa-
revisada-em-formato-livro/
Informe final:
                             Conserve os equipamentos de
                             mídia (projetor, telão, filmadora,
                             DVD) destinados às Escolas-
                             piloto de Educação Bilíngue e
                             divulgue a sua produção e as
                             suas experiências por meio do
                             site IHA Informa.




Mantenha autorização de
imagens dos alunos e dos
funcionários arquivadas na
secretaria da escola.

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Práticas Pedagógicas Surdas Diferenciadas

  • 1. Cultura e Pedagogia Surda Recursos Visuais na Prática- pedagógica AEE e Instrutor Surdo Professores de Classe Surdez Classe Comum Intérprete Educacional LIBRAS 3 horas de duração
  • 2. 5 min Cultura Surda O compartilhamento do modo de pensar sobre si mesmos, sobre o “Ser Surdo”, torna-os “autenticamente surdos”. Há um “essencialismo estratégico” da liderança surda, da comunidade surda que precisa ser compreendido e valorizado.
  • 3. Cultura Surda 5 min  Entendi!  Entendi?
  • 4. 5 min Pedagogia Surda  Asenunciações do “Ser Surdo” e da(s) identidade(s) surda trazem a aspiração de grupo e um saber da experiência do É estratégia para pleitear o surdo. reconhecimento de suas práticas pedagógicas valorizando-as e ampliando-as.
  • 5. Pedagogia Surda 10 min “Se vocês nos perguntarem aqui: o que é ser surdo? Temos uma resposta: Ser Surdo é uma questão de vida. Não se trata de uma deficiência, mas de uma experiência visual. Experiência visual significa a utilização da visão, (em substituição total a audição), como meio de comunicação. Desta experiência visual surge a cultura surda representada pela língua de sinais, pelo modo diferente de ser, de se expressar, de conhecer o mundo, de entrar nas artes, no conhecimento científico e acadêmico. A cultura surda comporta a língua de sinais, a necessidade do intérprete, de tecnologia de leitura (PERLIN & IMIRANDA, 2003, p. 218).”
  • 6. Pedagogia Surda 5 min As narrativas dos professores e pesquisadores surdos, da liderança surda sobre a cultura surda, compõem o arcabouço de uma Pedagogia Diferenciada, uma Pedagogia do jeito de Ser, Pedagogia Surda.  Precisamos nos debruçar sobre os materiais criados pelos profissionais instrutores surdos das Escolas Municipais do Rio de Janeiro e referenciá-los em nossa prática pedagógica.
  • 7. Prática Pedagógica Surda 10 min Práticas pedagógicas surdas: O que queremos captar? •Uso da visão; visão periférica. Visualidade •Acionar o motor cognitivo captando informações no seu canal de comunicação – que é visual. Motor Cognitivo •Modalidades viso-gestual-táteis (VGT), uso da visão e da presença física - olhar, posição no espaço, expressão facial. •Não é apenas a língua de sinais, mas outros aspectos do meio visual, como os gestos; também fazer uso do Viso-gestual- corpo fisicamente, tanto para aprender quanto para mostrar o que foi aprendido. táteis •Uso do espaço físico onde aluno surdo é levado à frente da sala de aula para se posicionar, atuar, exercer influência. Cênica •Performance: personagens ganham vida nas mãos do bom sinalizador; transporta habilmente a cenários. •Encorajamento dos alunos a fazerem demonstrações. Performance •Importância do humor contido em piadas, em relatos, teatralizações. •Importância de contar estórias, fazer brincadeiras com a língua de sinais como parte das pedagogias Estórias surdas. Piadas
  • 8. Prática Pedagógica Surda 10 min Práticas pedagógicas surdas: O que queremos captar? •Acúmulo de informações para viver entre duas culturas; instruções culturais, morais. •Coletivismo: Apoio moral e afetivo agregando-se o maior número de surdos em escolas. Espaço •Preservação de língua e cultura como herança de comunidade surda. Seguro •Sociabilidade em espaços de escola, de associações, em espaços comemorativos. •Espaços alternativos de aprendizagem podem agregar: pátio da escola, auditório, aulas-passeio, Espaço ambiente virtual, uso de redes sociais internet. alternativo •Importância na formulação de perguntas tanto do aluno para o adulto surdo quanto deste para o grupo. •Objetividade de discurso; discurso direto, claro, não-paternalista. Diálogo •Interação intensa por meio de relatos de experiência de vida. •Disciplina para a vida e grande esforço e empenho da pessoa surda. •A vida representada como uma integração de todas as suas perspectivas, incluindo a espiritual, a Holismo física, a ética e a emocional.
  • 9. Visualidade 5 min Acionar o motor cognitivo captando informações no seu canal de comunicação – que é visual. Instrutora Daniela de Carvalho Cruz [E.M. Edgard Werneck] Que práticas pedagógicas diferenciadas?
  • 10. Visualidade 5 min Instrutora Daniela de Carvalho Cruz Que recursos?
  • 11. Viso-gestual-táteis 5 min Modalidades viso-gestual-táteis (VGT), uso da visão e da presença física - olhar, posição no espaço, expressão facial. Instrutor Fabio Gonçalves [E.M. Baltazar Lisboa] Que práticas pedagógicas diferenciadas?
  • 12. Viso-gestual-táteis 5 min Não é apenas a língua de sinais, mas outros aspectos do meio visual. Que recursos?
  • 13. Visualidade 5 min Que recursos?
  • 14. 5 min Cênica Performance: personagens ganham vida nas mãos do bom sinalizador; transporta habilmente a cenários.. Instrutor Ricardo Boaretto [E.M. Rio Grande do Sul] Que práticas pedagógicas diferenciadas?
  • 15. Cênica 5 min Uso do espaço físico onde o surdo é levado à frente da sala de aula para se posicionar, atuar, exercer influência.
  • 16. Estórias 5 min Importância do humor contido em piadas, em relatos, teatralizações. Instrutor Thiago Reis [E.M. França] Que práticas pedagógicas diferenciadas?
  • 17. Estórias 5 min Importância de contar estórias, fazer brincadeiras com a língua de sinais como parte das pedagogias surdas. Que recursos?
  • 18. Sociabilidade Surda 5 min Em conversas (estórias, piadas) de surdos mudaremos radicalmente a cena:  A pessoa surda não se com um toque desafiador inclinará e nem usará a brincará: própria voz ou os ouvidos do interlocutor. A pessoa surda se  “preciso te mostrar posicionará num centro de palco, olhos nos olhos de algo”! quem a rodeia, seu corpo como um todo teatralizará as coisas banais com riqueza de detalhes, e de modo alardeado, suas mãos faiscantes.
  • 19. Espaço Seguro 5 min Instruções culturais, morais. Uso de charges, tirinhas que auxiliem na leitura de mundo(s) para viver entre duas culturas. Instrutor Diego Daris [E.M. Venezuela] Que práticas pedagógicas diferenciadas?
  • 20. Espaço Seguro 5 min Coletivismo: Apoio moral e afetivo agregando-se o maior número de surdos em escolas bilíngues.
  • 21. Espaço Seguro 5 min Preservação de língua e cultura como herança da comunidade surda.
  • 22. Espaço 5 min alternativo Sociabilidade em espaços de escola, de associações, em espaços comemorativos. Instrutoras Surdas Participantes: Renata Carvalho Rocha, Livia Thayene, Bárbara Camilla, Daniela de Carvalho.
  • 23. Espaço 5 min alternativo Espaços alternativos de aprendizagem podem agregar: pátio da escola, auditório, aulas-passeio, ambiente virtual, uso de jornal. Instrutora Renata Rocha [E.M. Vítor Meireles] Que práticas pedagógicas diferenciadas?
  • 24. 5 min Diálogo Importância na formulação de perguntas tanto do aluno para o adulto surdo quanto deste para o grupo.
  • 25. 5 min Língua Preservação de língua e cultura como herança e patrimônio da comunidade surda surda.
  • 26. Diálogo/ objetividade Diálogo e interação por meio de relatos de experiência de vida.  Contar a história  Perguntar sobre a M2U00519 Filmagem da história história (re) contada por Instrutor em L1 e e vivência dos alunos, depois uso de desenho animado. retoma, alimentos e situações que aparecem na história.  Desenvoltura do instrutor.
  • 27. 5 min Diálogo Objetividade de discurso; discurso direto, claro, não-paternalista. M2U00513 Ver Entrevista com Instrutor Rafael de Lucas [ E.M. Benjamin Franklin] sobre postura, perfil de trabalho.
  • 28. Holismo A vida representada como uma integração de todas as suas perspectivas, incluindo a espiritual, a física, a ética e a emocional. [E.M CIEP Bilíngue Pedro Varela] Professores ouvintes também conseguem desenvolver habilidades semelhantes.
  • 29. 5 min Holismo Disciplina para a vida e grande esforço e empenho da pessoa surda. Instrutora Claudia Borges dos Santos [E.M. Eurico Dutra]
  • 30. Holismo 5 min Equipe Bilíngue CIEP será tema de aula sobre Protagonismo Juvenil. Instrutores: Ana Paula Ximenes, Renata Nóbrega, Bruno Hassib e Leila Atthie.
  • 31. Conclusão • É por meio de práticas, de jogo(s) que indivíduos surdos influenciam e controlam informações pessoais e de grupo. • Leva-se em consideração o outro e mostra-se consideração pelo outro.  Agregar, por um lado, de ser aceito, de pertencer, de conseguir fazer piada, contar história no grupo.  Adquirir língua, por outro lado, e habilidade que ajuda a entrar num grupo, lutar por reconhecimento.  Auxiliar grupos de surdos a avaliar pessoas ouvintes e a autenticar a troca de experiências entre surdo-surdo e surdo-ouvinte.  Fazer piada, contar estórias, atuar diante do grupo e junto ao grupo é privilégio e pode mostrar aceitação.
  • 32. Conclusão  Refinamentos de apropriação no universo espontâneo das redes sociais é concomitante à necessidade de colaboração e de divulgação do uso de produtos visuais entre surdos adultos (professores ou não);  O uso de produtos visuais é uma questão de sobrevivência da língua minoritária, dos costumes, das “estratégias de defesa”, do compartilhamento de práticas.  A perspectiva imagética e visualmente criativa de professores surdos, longe de ter homogeneidade ou unidade de ação, está sendo discutida e partilhada pelos próprios surdos.  Essas práticas pedagógicas circulam e permeiam outras práticas.  É prioritário estuda-las dada a especificidade e a pertinência que demonstram os professores surdos ao aplica-las, o que poderia impulsionar mais adequadamente a escolarização de alunos surdos.
  • 33. Atividade Coletiva [10 minutos] Cada participante receberá um envelope de carta, papel colorido, caneta. Cada um escreverá uma [marca] característica de um instrutor surdo. Poderá fazer em forma de desenho, palavra ou texto. As marcas, palavras, mensagens serão postadas no site “IHA Informa” juntamente a Experiência dos Profissionais Instrutores aqui registrados em fotografia. Agradecimento: Agradecimento especial para Lygia Neves que nos transmite avaliações e discute ideias futuras. Em breve, será parceria de nova Escola-piloto. Agradecemos aos profissionais Instrutores Surdos referenciados ao longo dos slides. Agradecemos a Pesquisa em Pós-Graduação em Educação da PUC Rio pelo acompanhamento à pesquisadora Cristiane Taveira e às Colaboradoras Mônica Astuto Lopes Martins, Laura Jane Messias Belém, Sônia Cristina Rocha .
  • 34. Referências Bibliográficas Cultura Surda na Contemporaneidade: negociações, intercorrências e provocações [vários artigos consultados] Artigos de embasamento da análise contida nos slides: LADD, Paddy; GONÇALVES, Janie Cristine do Amaral. Culturas surdas e o desenvolvimento de pedagogias surdas. In: KARNOPP, Lodenir Becker; KLEIN, Madalena; LUNARDI-LAZZARIN, Márcia Lise (org.). Cultura Surda na Contemporaneidade: negociações, intercorrências e provocações. Canoas: Ed ULBRA, 2011, p. 295-329. TAVEIRA, Cristiane Correia, MARTINS, Mônica Astuto Lopes, BELÉM, Laura Jane Messias No limiar da piada surda. Leitura. Teoria & Prática. , v.30, p.2749 - 2758, 2012. TAVEIRA, Cristiane Correia, BELÉM, Laura Jane Messias, MARTINS, Mônica Astuto Lopes Ser ou não ser, eis a não questão (ou ao menos não é a tese principal). Leitura. Teoria & Prática. , v.30, p.2739 - 2748, 2012. Outros materiais utilizados: Coletânea de Textos do IHA Informa revisada em formato Livro Publicado em 4 de agosto de 2011, no site IHA Informa. http://ihainforma.wordpress.com/2011/08/04/coletanea-de-textos-do-iha-informa- revisada-em-formato-livro/
  • 35. Informe final: Conserve os equipamentos de mídia (projetor, telão, filmadora, DVD) destinados às Escolas- piloto de Educação Bilíngue e divulgue a sua produção e as suas experiências por meio do site IHA Informa. Mantenha autorização de imagens dos alunos e dos funcionários arquivadas na secretaria da escola.