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OLEORESINA DE PINUS - A sua biossíntese
                                     Alejandro CUNNINGHAM




alexcunn@uol.com.br – 13 de Setembro 2005 - para ANIPIN RA # 20
“OS PINOS NÃO TEM PÉS”

                                  As plantas estão rodeadas de inimigos
                                  potenciais. Todos os ecossistemas tem uma
                                  ampla variedade de bactérias, vírus, fungos,
                                  insetos, mamíferos e herbívoros, que
                                  amenação as plantas.

    COMPOSTOS QUÍMICOS ORGÂNICOS NATURAIS
    conhecidos como METABÓLITOS SECUNDÁRIOS defendem as
    plantas contra essa variedade de inimigos potênciais.

    As coníferas são plantas efetivas em sua adaptação ao meio
    ambiente, em seus mais de 200mi anos de existência, desde o
    ártico até as zonas tropicais, e durante a sua vida que pode chegar
    em alguma variedade até os 4000 anos.
alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                                              -2-
OLEORESINA DE PINUS
                    A sua biossíntese
                    1) METABÓLITOS PRIMÁRIOS E
                       SECUNDÁRIOS

                    2) BIOSSÍNTESE

                    3) OLEORESINOSIS

                    4) O PARADIGMA DA RESINAGEM

                    5) CONCLUSÕES



alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005               -3-
METABÓLITOS                         METABÓLITOS
           PRIMÁRIOS                          SECUNDÁRIOS
   Encontram-se em todas as           Distribuídos diferencialmente entre
   plantas.                           grupos taxonómicos limitados.

                                      Função: influenciam interações
   Função: Nutrição, crescimento
                                      ecológicas entre a planta e o meio
   e desenvolvimento.
                                      ambiente.

    Biossíntese: não são facilmente distinguidos uns dos outros, na base de
    suas moléculas precursoras, estrutura química ou origem biossintético.


   Nucleótidos, aminoácidos,        Terpenos, compostos nitrogenados e
   açucares, ácidos orgânicos, etc. compostos fenolados.



alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                                           -4-
METABÓLITOS SECUNDÁRIOS
                        TERPENOS (25.000 compostos diferentes)
                        Derivados biossinteticamente do ISOPENTENIL
                        DIFOSFATO (5 átomos de carbono). α-pineno
                        (terebintina), ácido abiético (breu), carotenoides,
                        taxol, limoneno, oleos esenciais, borracha.

                        COMPOSTOS NITROGENADOS (12.000 comp.)
                        Contem um o mais átomos de nitrogenio. Alcaloides,
                        glicosidos, cafeina, nicotina, cocaina, morfina,
                        atropina.

                        COMPOSTOS FENOLADOS (8.000 comp.)
                        Formados por um o dois aneis aromáticos e um grupo
                        funcional OH. Taninos, flavonoides, lignina,
                        coumarina, vainillina, ácido salicílico.

alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                                           -5-
-6-
Os TERPENOS derivam da união                SESQUITERPENOS
   de uma o mais moléculas de
 ISOPENTENIL DIFOSFATO
             (IPP)

             =
                                                    farnesil
                                                    difosfato
              dimetilalil difosfato




                                                                     alexcunn@uol.com.br - Setembro 2005
                    geranil                        geranil geranil
                    difosfato                      difosfato

  MONOTERPENOS                        DITERPENOS
LUZ SOLAR
 CO2


    FOTOSSÍNTESE                                    BIOSSÍNTESE
                                      AÇUCARES



                                                    METABÓLITOS
                                            VIVER
                                                     PRIMÁRIOS




                                                    METABÓLITOS
                                      DEFENDER-SE
                                                    SECUNDÁRIOS
H2O
                         MICRONUTRIENTES
alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                               -7-
A GOMA RESINA DE PINUS
                    Um Metabólito Secundário
                    1) METABÓLITOS PRIMÁRIOS E
                       SECUNDÁRIOS

                    2) BIOSSÍNTESE

                    3) OLEORESINOSIS

                    4) O PARADIGMA DA RESINAGEM

                    5) CONCLUSÕES



alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005               -8-
Agora vamos tentar responder as seguintes perguntas:

  •Quais são os caminhos da biossíntese dos metabólitos secundários?
  •Quais são os caminhos da biossíntese dos terpenos e onde ocorrem?
  •Quais são as enzimas envolvidas nos primeiros passos da biossíntese
  dos terpenos?
  •Onde estão guardadas as fórmulas para a produção das enzimas
  envolvidas na biossíntese dos terpenos?
  •Qual é o mecanismo que deslancha a expressão gênica para a
  produção das enzimas responsáveis da biossíntese dos terpenos?




alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                                 -9-
•Quais são os caminhos da                                                         Taiz, L.; Fisiologia Vegetal
biossíntese dos                           C02 + Fotossíntese                                       (2004) :312
metabólitos secundários?
                                          Metabólitos Primários

    Eritrose-4-fosfato            Fosfoenolpiruvato                Piruvato                      3-PGA


                                 Ciclo do ácido tricarboxílico   Acetil CoA


                            Aminoácidos alifáticos

   Rota do Ácido Chiquímico          Rota do Ácido Malónico Rota do Ácido Mevalónico          Rota MEP

       Aminoácidos Aromáticos


                                                                              1                  2
               Compostos
               Nitrogenados                           Compostos
                                                      Fenólicos                   Terpenos

                                           Metabólitos Secundários
alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                                                                      - 10 -
•Quais são os caminhos da biossíntese dos terpenos e onde ocorrem?




                                                                                               - 11 -
   METAB. PRIMÁRIO                                                         METAB. SECUNDÁRIO
                                     2.5.1.21
   Triterpenos (C30)                            FPP             Sesquiterpenos (C15)
                                                 2.5.1.29
                                                 2.5.1.10
                                                 2.5.1.1
     1                                                                  CITOPLASMA
                     IPP   5.3.3.2
                                       DMAPP                               CELULAR
                       ?
                           5.3.3.2                                        PLASTIDOS
                                       DMAPP
                     IPP




                                                                                               alexcunn@uol.com.br - Setembro 2005
     2                                           2.5.1.29 2.5.1.10
                                                 2.5.1.1                  METAB. SECUNDÁRIO

                              2.5.1.29
                                                GPP             Monoterpenos (C10)


     Tetraterpenos               GGPP                                Diterpenos (C20)
     (C40)                                                               METAB. SECUNDÁRIO

     METAB. PRIMÁRIO
•Quais são as enzimas envolvidas nos primeiros pasos da biossíntese dos terpenos?
              2.5.1.1                                      2.5.1.10                         2.5.1.21
      Dimethylallyltransferase                     Geranyltranstransferase            Farnesyl-diphosphate
                                                                                      farnesyltransferase




                                                                                5.3.3.2
                              2.5.1.29                                 Isopentenyl-diphosphate
                      Farnesyltranstransferase                             delta-isomerase




                                 ?
   http://www.biochem.ucl.ac.uk/bsm/enzymes/ec2/ec05/ec01/index.html

alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                                                                          - 12 -
Estam se patenteando as enzimas envolvidas na biossíntese dos
 terpenos com fins farmacêuticos.
 Exemplo de duas patentes de um total de 19 identificadas desde 1999 até esta data.




  www.uspto.gov




alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                                                   - 13 -
•Onde estão guardadas as fórmulas para a produção das enzimas envolvidas na
biossíntese dos terpenos?




       DNA

                              1) Transcrição

                                               2) Processamento
                                                                        Expressão
  NUCLEO                                                                 Gênica
                                      mRNA

                                                                         CITOPLASMA
                                                          4) Tradução



3) Transporte ao citoplasma
                                                                        ENZIMA
alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                                                 - 14 -
•Qual é o mecanismo que deslancha a expressão gênica para a produção das enzimas
responsáveis da biossíntese dos terpenos?


                        ATAQUE de BESOURO + FUNGO
                     ou FERIMENTO NO CAULE DO PINUS


                        São sinales ELICIDADORAS
                  que deslancham a EXPRESSÃO GÊNICA
                       para a produção das ENZIMAS
             que biossintetizam os TERPENOS (OLEORESINA)
             que são armazenados nos DUCTOS RESINIFEROS.


   A resposta aos ELICIDADORES e múltipla, e deslancha também a
   biossíntese de taninos (fitoalexinas), lignina, e produz uma resposta
          geral de hipersensibilidade na área afetada (floema).

alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                                                - 15 -
A GOMA RESINA DE PINUS
                    Um Metabólito Secundário
                    1) METABÓLITOS PRIMÁRIOS E
                       SECUNDÁRIOS

                    2) BIOSSÍNTESE

                    3) OLEORESINOSIS

                    4) O PARADIGMA DA RESINAGEM

                    5) CONCLUSÕES



alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005               - 16 -
OLEORESINOSIS

                                      BIOSSÍNTESE
       AÇUCARES                                         CUSTO /
                                                       BENEFICIO

                                      METABÓLITOS
                        VIVER
                                       PRIMÁRIOS




                                      METABÓLITOS
         DEFENDER-SE
                                      SECUNDÁRIOS   OLEORESINA


alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                                - 17 -
OLEORESINOSIS

 •A OLEORESINOSIS produzida por muitas coníferas pode haver
 evoluido como defensa contra ataques de inseto + fungo.
 •A OLEORESINA é uma mistura de monoterpenos, sesquiterpenos,
 diterpenos e compostos neutros.
 •A OLEORESINA no caule do pinus é sintetizada permanentemente
 pelas células epiteliais que forman a parede interna dos dutos
 resiníferos no xilema. A OLEORESINA e armacenada com pressão
 positiva.
 •Algumas espécies de Pinus apresentam uma resposta induzida no
 floema (lugar da invasão) a um ataque patogênico.

                                         Tesis: Faldt, Jenny (2000)
                                         Volatil constituents in conifers and conifer-related
                                         wood decaying fungi.



alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                                                             - 18 -
Fatores ambientais sob a resposta
constitutiva e induzida em Pinus taeda.
María J. Lombardero, et all.; Ecology Letters, 3(2000) : 329-339

                                                FLUXO DE RESINA
                                       MAIOR                         MENOR
 DEFESA                      STRESS – CRESCIMENTO                  CRESCIMENTO
 CONSTITUTIVA                      LIMITADO                           RÁPIDO

                                      É UMA FUNÇÃO DO TAMANHO DA
                                        RESERVA DE CARBOHIDRATOS
 DEFESA                          ARVORES DE
 INDUZIDA                    MELHOR CRESCIMENTO

                                       PRIORIDADE EM ALOCAÇÃO DE
                                      CARBOHIDRATOS APÓS INDUÇÃO



alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                                              - 19 -
Mudança na produção de etileno e a concentração de
  monoterpenos em Pinus elliotti e Pinus taeda,
  após a inoculação com fungos transportados pelo besouro.
  Michael P. POPP, Jon D. JOHNSON and Mark S. LESNEY; Tree Physiology 15 (1995) :807-812


                                                monoterpeno (mg gDW-1)




 etileno (pl gDW-1 min-1)

alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                                                        - 20 -
Regulação da Oleoresinosis em Abies Grandis
  Christopher L. Steele, et all.; Plant Physiology 116(1998) :1497-1504


   Após fazer uma ferida no caule do Abeto foi detectado o seguinte:

  < 2 horas = transcrição gênica para a produção de enzimas para a
  biossíntese de monoterpenos.

  Os monoterpenos atuam como toxinas para os insetos e seus fungos
  patogênicos associados.

  > 3 horas = transcrição gênica para a produção de enzimas para a
  biossíntese de sesquiterpenos e diterpenos.

  Os sesquiterpenos atuam como solventes para a mobilização dos
  diterpenos (ácidos resínicos) responsáveis de bloquear a ferida.
alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                                       - 21 -
Origem biossíntetico dos metabolítos secundários: causa de
    uma resposta variável das plantas lenhosas a fertilização?
    Julia Koricheva, et. all.; Chemoecology 8 (1998) : 133-139



    “Os terpenos nas plantas lenhosas estão armazenados em
    compartimentos multicelulares complexos, como ser os ductos
    resiníferos, a construção deles pode estar limitada pela
    disponibilidade de nitrogênio. Por tanto foi sugerido que a
    produção de terpenos geralmente pode estar limitada pelo número
    e tamanho dos compartimentos de armazenamento, mais que pela
    disponibilidade de carbono para a sintesis dos terpenoides....”




alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                                   - 22 -
O metil jasmonato induze cambios que copiam a defesa
anatómica em diversas espécies de Pinaceas.
J. W. HUDGINS, et all.; Tree Physiology 23 (2003) :361-371




  Um ferimento em P. pungens induze a
  formação de ductos resiníferos na
  interface cambio-xilema.



  O tratamento com metil jasmonato em
  P. pungens induze o desenvolvimento de
  ductos resiníferos.



alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                          - 23 -
Custo metobólico para a acumulação de
terpenoides em plantas superiores.
JONATHAN GERSHENZON; Journal of Chemical Ecology 20 (1994) :1281-1328


  Não há evidencia de uma rápida catabolização dos terpenoides nas
  plantas superiores.


  Custo da biossíntesis para a acumulação de terpenoides:

                       1 g de a-pineno =    3,54 g de glucosa


  Balanço de massa?




alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                                     - 24 -
OLEORESINOSIS
          ESTRATEGIA DE CUSTO/BENEFICIO
                                  ANTES DO ATAQUE

  DEFESA CONSTITUTIVA = CUSTO FIXO
  •BIOSSÍNTESE DE OLEORESINA
  •DUCTOS RESINÍFEROS

                                      APÓS O ATAQUE

  DEFESA INDUCIDA = CUSTO VARIAVEL
  •denovo BIOSSINTESE DE OLEORESINA
  •DUCTOS RESINÍFEROS TRAUMÁTICOS

  DEFESA SISTÉMICA = REALOCAÇÃO DE CUSTO FIXO
alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                   - 25 -
A GOMA RESINA DE PINUS
                    Um Metabólito Secundário
                    1) METABÓLITOS PRIMÁRIOS E
                       SECUNDÁRIOS

                    2) BIOSSÍNTESE

                    3) OLEORESINOSIS

                    4) O PARADIGMA DA RESINAGEM

                    5) CONCLUSÕES



alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005               - 26 -
Paralelismo entre a ecologia vegetal e a técnica de resinagem



                                      Inseto - Besouro
                                      (Dendroctonus spp.,   ESTRIADOR
                                      Ips spp.)




                                      Fungo associado       PASTA
                                      ao inseto.            ESTIMULANTE
                                      (Ophiostoma spp.)     LIBERADORA
                                                            DE ETILENO



alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                                     - 27 -
Sistemas de Resinagem




             Espinha de peixe                          Americano
    Estria descendente (cada ~2 dias)      Estria ascendente (cada 12 a 20 dias)
        sem estimulação química.                 com estimulação química.

alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                                                - 28 -
Paradigma
  ENGENHARIA                   TÉCNICA DE         ECOLOGIA         FISIOLOGIA
   FLORESTAL                   RESINAGEM          VEGETAL           VEGETAL



  •Manejo                     •Ferimento          •Ataque de       •Sinalização do
  •Fertilização               Mecânico            besouros         etileno
  •Micronutrientes            •Estimulação        •Ataque de       •Indução da
                              Química             fungos           formação de
                                                                   ductos resiníferos



                                       Área localizada
  Planta / Solo / Clima               no caule do pinus        Célula Vegetal
  A vida toda do pinus                    Semanas                   Dias
          Safra                             Dias                   Horas


alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005                                                - 29 -
A GOMA RESINA DE PINUS
                    Um Metabólito Secundário
                    1) METABÓLITOS PRIMÁRIOS E
                       SECUNDÁRIOS

                    2) BIOSSÍNTESE

                    3) OLEORESINOSIS

                    4) O PARADIGMA DA RESINAGEM

                    5) CONCLUSÕES



alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005               - 30 -
OS PINOS
                   NÃO TEM PÉS


alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005   - 31 -

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  • 1. OLEORESINA DE PINUS - A sua biossíntese Alejandro CUNNINGHAM alexcunn@uol.com.br – 13 de Setembro 2005 - para ANIPIN RA # 20
  • 2. “OS PINOS NÃO TEM PÉS” As plantas estão rodeadas de inimigos potenciais. Todos os ecossistemas tem uma ampla variedade de bactérias, vírus, fungos, insetos, mamíferos e herbívoros, que amenação as plantas. COMPOSTOS QUÍMICOS ORGÂNICOS NATURAIS conhecidos como METABÓLITOS SECUNDÁRIOS defendem as plantas contra essa variedade de inimigos potênciais. As coníferas são plantas efetivas em sua adaptação ao meio ambiente, em seus mais de 200mi anos de existência, desde o ártico até as zonas tropicais, e durante a sua vida que pode chegar em alguma variedade até os 4000 anos. alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 -2-
  • 3. OLEORESINA DE PINUS A sua biossíntese 1) METABÓLITOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS 2) BIOSSÍNTESE 3) OLEORESINOSIS 4) O PARADIGMA DA RESINAGEM 5) CONCLUSÕES alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 -3-
  • 4. METABÓLITOS METABÓLITOS PRIMÁRIOS SECUNDÁRIOS Encontram-se em todas as Distribuídos diferencialmente entre plantas. grupos taxonómicos limitados. Função: influenciam interações Função: Nutrição, crescimento ecológicas entre a planta e o meio e desenvolvimento. ambiente. Biossíntese: não são facilmente distinguidos uns dos outros, na base de suas moléculas precursoras, estrutura química ou origem biossintético. Nucleótidos, aminoácidos, Terpenos, compostos nitrogenados e açucares, ácidos orgânicos, etc. compostos fenolados. alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 -4-
  • 5. METABÓLITOS SECUNDÁRIOS TERPENOS (25.000 compostos diferentes) Derivados biossinteticamente do ISOPENTENIL DIFOSFATO (5 átomos de carbono). α-pineno (terebintina), ácido abiético (breu), carotenoides, taxol, limoneno, oleos esenciais, borracha. COMPOSTOS NITROGENADOS (12.000 comp.) Contem um o mais átomos de nitrogenio. Alcaloides, glicosidos, cafeina, nicotina, cocaina, morfina, atropina. COMPOSTOS FENOLADOS (8.000 comp.) Formados por um o dois aneis aromáticos e um grupo funcional OH. Taninos, flavonoides, lignina, coumarina, vainillina, ácido salicílico. alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 -5-
  • 6. -6- Os TERPENOS derivam da união SESQUITERPENOS de uma o mais moléculas de ISOPENTENIL DIFOSFATO (IPP) = farnesil difosfato dimetilalil difosfato alexcunn@uol.com.br - Setembro 2005 geranil geranil geranil difosfato difosfato MONOTERPENOS DITERPENOS
  • 7. LUZ SOLAR CO2 FOTOSSÍNTESE BIOSSÍNTESE AÇUCARES METABÓLITOS VIVER PRIMÁRIOS METABÓLITOS DEFENDER-SE SECUNDÁRIOS H2O MICRONUTRIENTES alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 -7-
  • 8. A GOMA RESINA DE PINUS Um Metabólito Secundário 1) METABÓLITOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS 2) BIOSSÍNTESE 3) OLEORESINOSIS 4) O PARADIGMA DA RESINAGEM 5) CONCLUSÕES alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 -8-
  • 9. Agora vamos tentar responder as seguintes perguntas: •Quais são os caminhos da biossíntese dos metabólitos secundários? •Quais são os caminhos da biossíntese dos terpenos e onde ocorrem? •Quais são as enzimas envolvidas nos primeiros passos da biossíntese dos terpenos? •Onde estão guardadas as fórmulas para a produção das enzimas envolvidas na biossíntese dos terpenos? •Qual é o mecanismo que deslancha a expressão gênica para a produção das enzimas responsáveis da biossíntese dos terpenos? alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 -9-
  • 10. •Quais são os caminhos da Taiz, L.; Fisiologia Vegetal biossíntese dos C02 + Fotossíntese (2004) :312 metabólitos secundários? Metabólitos Primários Eritrose-4-fosfato Fosfoenolpiruvato Piruvato 3-PGA Ciclo do ácido tricarboxílico Acetil CoA Aminoácidos alifáticos Rota do Ácido Chiquímico Rota do Ácido Malónico Rota do Ácido Mevalónico Rota MEP Aminoácidos Aromáticos 1 2 Compostos Nitrogenados Compostos Fenólicos Terpenos Metabólitos Secundários alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 10 -
  • 11. •Quais são os caminhos da biossíntese dos terpenos e onde ocorrem? - 11 - METAB. PRIMÁRIO METAB. SECUNDÁRIO 2.5.1.21 Triterpenos (C30) FPP Sesquiterpenos (C15) 2.5.1.29 2.5.1.10 2.5.1.1 1 CITOPLASMA IPP 5.3.3.2 DMAPP CELULAR ? 5.3.3.2 PLASTIDOS DMAPP IPP alexcunn@uol.com.br - Setembro 2005 2 2.5.1.29 2.5.1.10 2.5.1.1 METAB. SECUNDÁRIO 2.5.1.29 GPP Monoterpenos (C10) Tetraterpenos GGPP Diterpenos (C20) (C40) METAB. SECUNDÁRIO METAB. PRIMÁRIO
  • 12. •Quais são as enzimas envolvidas nos primeiros pasos da biossíntese dos terpenos? 2.5.1.1 2.5.1.10 2.5.1.21 Dimethylallyltransferase Geranyltranstransferase Farnesyl-diphosphate farnesyltransferase 5.3.3.2 2.5.1.29 Isopentenyl-diphosphate Farnesyltranstransferase delta-isomerase ? http://www.biochem.ucl.ac.uk/bsm/enzymes/ec2/ec05/ec01/index.html alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 12 -
  • 13. Estam se patenteando as enzimas envolvidas na biossíntese dos terpenos com fins farmacêuticos. Exemplo de duas patentes de um total de 19 identificadas desde 1999 até esta data. www.uspto.gov alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 13 -
  • 14. •Onde estão guardadas as fórmulas para a produção das enzimas envolvidas na biossíntese dos terpenos? DNA 1) Transcrição 2) Processamento Expressão NUCLEO Gênica mRNA CITOPLASMA 4) Tradução 3) Transporte ao citoplasma ENZIMA alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 14 -
  • 15. •Qual é o mecanismo que deslancha a expressão gênica para a produção das enzimas responsáveis da biossíntese dos terpenos? ATAQUE de BESOURO + FUNGO ou FERIMENTO NO CAULE DO PINUS São sinales ELICIDADORAS que deslancham a EXPRESSÃO GÊNICA para a produção das ENZIMAS que biossintetizam os TERPENOS (OLEORESINA) que são armazenados nos DUCTOS RESINIFEROS. A resposta aos ELICIDADORES e múltipla, e deslancha também a biossíntese de taninos (fitoalexinas), lignina, e produz uma resposta geral de hipersensibilidade na área afetada (floema). alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 15 -
  • 16. A GOMA RESINA DE PINUS Um Metabólito Secundário 1) METABÓLITOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS 2) BIOSSÍNTESE 3) OLEORESINOSIS 4) O PARADIGMA DA RESINAGEM 5) CONCLUSÕES alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 16 -
  • 17. OLEORESINOSIS BIOSSÍNTESE AÇUCARES CUSTO / BENEFICIO METABÓLITOS VIVER PRIMÁRIOS METABÓLITOS DEFENDER-SE SECUNDÁRIOS OLEORESINA alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 17 -
  • 18. OLEORESINOSIS •A OLEORESINOSIS produzida por muitas coníferas pode haver evoluido como defensa contra ataques de inseto + fungo. •A OLEORESINA é uma mistura de monoterpenos, sesquiterpenos, diterpenos e compostos neutros. •A OLEORESINA no caule do pinus é sintetizada permanentemente pelas células epiteliais que forman a parede interna dos dutos resiníferos no xilema. A OLEORESINA e armacenada com pressão positiva. •Algumas espécies de Pinus apresentam uma resposta induzida no floema (lugar da invasão) a um ataque patogênico. Tesis: Faldt, Jenny (2000) Volatil constituents in conifers and conifer-related wood decaying fungi. alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 18 -
  • 19. Fatores ambientais sob a resposta constitutiva e induzida em Pinus taeda. María J. Lombardero, et all.; Ecology Letters, 3(2000) : 329-339 FLUXO DE RESINA MAIOR MENOR DEFESA STRESS – CRESCIMENTO CRESCIMENTO CONSTITUTIVA LIMITADO RÁPIDO É UMA FUNÇÃO DO TAMANHO DA RESERVA DE CARBOHIDRATOS DEFESA ARVORES DE INDUZIDA MELHOR CRESCIMENTO PRIORIDADE EM ALOCAÇÃO DE CARBOHIDRATOS APÓS INDUÇÃO alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 19 -
  • 20. Mudança na produção de etileno e a concentração de monoterpenos em Pinus elliotti e Pinus taeda, após a inoculação com fungos transportados pelo besouro. Michael P. POPP, Jon D. JOHNSON and Mark S. LESNEY; Tree Physiology 15 (1995) :807-812 monoterpeno (mg gDW-1) etileno (pl gDW-1 min-1) alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 20 -
  • 21. Regulação da Oleoresinosis em Abies Grandis Christopher L. Steele, et all.; Plant Physiology 116(1998) :1497-1504 Após fazer uma ferida no caule do Abeto foi detectado o seguinte: < 2 horas = transcrição gênica para a produção de enzimas para a biossíntese de monoterpenos. Os monoterpenos atuam como toxinas para os insetos e seus fungos patogênicos associados. > 3 horas = transcrição gênica para a produção de enzimas para a biossíntese de sesquiterpenos e diterpenos. Os sesquiterpenos atuam como solventes para a mobilização dos diterpenos (ácidos resínicos) responsáveis de bloquear a ferida. alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 21 -
  • 22. Origem biossíntetico dos metabolítos secundários: causa de uma resposta variável das plantas lenhosas a fertilização? Julia Koricheva, et. all.; Chemoecology 8 (1998) : 133-139 “Os terpenos nas plantas lenhosas estão armazenados em compartimentos multicelulares complexos, como ser os ductos resiníferos, a construção deles pode estar limitada pela disponibilidade de nitrogênio. Por tanto foi sugerido que a produção de terpenos geralmente pode estar limitada pelo número e tamanho dos compartimentos de armazenamento, mais que pela disponibilidade de carbono para a sintesis dos terpenoides....” alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 22 -
  • 23. O metil jasmonato induze cambios que copiam a defesa anatómica em diversas espécies de Pinaceas. J. W. HUDGINS, et all.; Tree Physiology 23 (2003) :361-371 Um ferimento em P. pungens induze a formação de ductos resiníferos na interface cambio-xilema. O tratamento com metil jasmonato em P. pungens induze o desenvolvimento de ductos resiníferos. alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 23 -
  • 24. Custo metobólico para a acumulação de terpenoides em plantas superiores. JONATHAN GERSHENZON; Journal of Chemical Ecology 20 (1994) :1281-1328 Não há evidencia de uma rápida catabolização dos terpenoides nas plantas superiores. Custo da biossíntesis para a acumulação de terpenoides: 1 g de a-pineno = 3,54 g de glucosa Balanço de massa? alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 24 -
  • 25. OLEORESINOSIS ESTRATEGIA DE CUSTO/BENEFICIO ANTES DO ATAQUE DEFESA CONSTITUTIVA = CUSTO FIXO •BIOSSÍNTESE DE OLEORESINA •DUCTOS RESINÍFEROS APÓS O ATAQUE DEFESA INDUCIDA = CUSTO VARIAVEL •denovo BIOSSINTESE DE OLEORESINA •DUCTOS RESINÍFEROS TRAUMÁTICOS DEFESA SISTÉMICA = REALOCAÇÃO DE CUSTO FIXO alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 25 -
  • 26. A GOMA RESINA DE PINUS Um Metabólito Secundário 1) METABÓLITOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS 2) BIOSSÍNTESE 3) OLEORESINOSIS 4) O PARADIGMA DA RESINAGEM 5) CONCLUSÕES alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 26 -
  • 27. Paralelismo entre a ecologia vegetal e a técnica de resinagem Inseto - Besouro (Dendroctonus spp., ESTRIADOR Ips spp.) Fungo associado PASTA ao inseto. ESTIMULANTE (Ophiostoma spp.) LIBERADORA DE ETILENO alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 27 -
  • 28. Sistemas de Resinagem Espinha de peixe Americano Estria descendente (cada ~2 dias) Estria ascendente (cada 12 a 20 dias) sem estimulação química. com estimulação química. alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 28 -
  • 29. Paradigma ENGENHARIA TÉCNICA DE ECOLOGIA FISIOLOGIA FLORESTAL RESINAGEM VEGETAL VEGETAL •Manejo •Ferimento •Ataque de •Sinalização do •Fertilização Mecânico besouros etileno •Micronutrientes •Estimulação •Ataque de •Indução da Química fungos formação de ductos resiníferos Área localizada Planta / Solo / Clima no caule do pinus Célula Vegetal A vida toda do pinus Semanas Dias Safra Dias Horas alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 29 -
  • 30. A GOMA RESINA DE PINUS Um Metabólito Secundário 1) METABÓLITOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS 2) BIOSSÍNTESE 3) OLEORESINOSIS 4) O PARADIGMA DA RESINAGEM 5) CONCLUSÕES alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 30 -
  • 31. OS PINOS NÃO TEM PÉS alexcunn@uol.com.br – Setembro 2005 - 31 -