SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 7
Centro Universitário do Norte Paulista
São José do Rio Preto
SIN-SISTEMA INTERLIGADO
NACIONAL
TRABALHO DE ELETROTÉCNICA APLICADA
Nome: Alvaro Alves Corrêa da Silva
Prof: Sergio Alampi
INTRODUÇÃO
A energiapercorre grandesdistâncias dasfontesgeradorasaté asnossasresidênciase para
issoprecisade um grande e complexosistemaque consigasuprirasnecessidadesde consumo
de energiade umpais grande emsua extensãonocasoo Brasil, falaremos umpoucosobre
esse sistemaúnicodevidoaseutamanhoe suascaracterísticas.
DA USINA ATÉ SUA CASA
Usinas de energia geralmente são construídas longe de cidades e indústrias (centros
consumidores) é por isso que a eletricidade produzida por geradores tem de viajar longas
distâncias, em um complexo sistema de transmissão até os centros consumidores.
A energia é transportada (transmitida) pela rede de transmissão através de cabos aéreos,
revestidos por camadas isolantes e fixados em grandes torres de metal, além de elementos
importantes como os isolantes de vidro e porcelana sustentando os cabos e impedindo
descargas elétricas no trajeto.
A eletricidade passaporsubestações,onde aumentam ou diminuem sua voltagem através de
transformadores, alterando a tensão elétrica. Ao sair das usinas elevamos a tensão elétrica
para evitar grandes perdas no caminho e ao chegar perto dos centros consumidores, as
subestações diminuem a tensão elétrica. A partir dai forma as redes de distribuição.
Apesar de a tensão estar baixa ainda não e adequada para o consumo imediato e por isso,
transformadormenores sãoinstaladosnospostesde rua,reduzindo ainda mais a voltagem da
energia que vai para as residências.
O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL
Comoas usinashidrelétricassão construídasemespaçosonde melhorse podem aproveitar as
afluências e desníveis dos rios, geralmente longe dos centros consumidores, foi necessário
desenvolverumextensosistema de transmissão. A grande extensão territorial e as variações
climáticase hidrológicastendemaocasionar excedente ou escassez de produção hidrelétrica
em determinadas regiões e períodos do ano. A integração viabiliza a troca de energia entre
regiões,permitindo assim obter benefícios da diversidade de regime dos rios das diferentes
bacias hidrográficas brasileiras. Para o gerenciamento do déficit de energia, são também
utilizadasusinas termelétricas, as quais não dependem de regimes sazonais para a produção
de eletricidade. Desse modo, o despacho de uma usina termelétrica hoje pode ajudar a
economizar água no futuro, o que, dentro de um cenário de escassez, pode resultar em
menores riscos de déficit para o setor.
O Sistema Interligado Nacional (SIN) é um sistema de geração e transmissão de energia
elétrica,consideradoúnicoemâmbitomundial devido as suas características e tamanho, com
predomínio de usinas hidrelétricas englobando as cinco regiões do Brasil. Regulado e
fiscalizado pela ANEEL, tem múltiplos proprietários e são operadas por empresas privadas,
publicas e de sociedade mista, cabendo ao ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) sua
coordenação e controle, de acordo com as disposições dos Procedimentos de Rede,que são
documentos de caráter normativo que definem procedimentos e requisitos necessários à
realizações das atividades de planejamento da operação eletroenergética, administração da
transmissão, programação e operação em tempo real no âmbito do SIN.
A Rede Básica do SIN, com aproximadamente 100.000 km de linhas de transmissão, com
subestações e linhas de transmissão em tensões iguais ou superiores a 230 KV. O acesso ao
sistema de transmissão e livre e garantido por lei, havendo o dever de compartilhar
infraestrutura com os acessantes habilitados.
O Sistema além da função transporte de energia permite o melhor uso da água e a
minimizaçãoda geração térmica, por meio da exploração da complementaridade hidrológica
das bacias, sendo considerada uma “usina virtual”. A Transmissão é fator importante para a
melhoria da segurança elétrica e energética. Atualmente no Brasil existem instalações de
transmissão de até 765 kV, com a perspectiva de chegar a 800 kV em breve.
Mas 2,2% da produção de eletricidade do país ainda se encontra fora do SIN, em pequenos
sistemas elétricos dimensionados apenas para o atendimento de necessidades localizadas,
chamados de Sistemas Isolados.
Os Sistemas isolados estão localizados principalmente nos estados da Região Norte, e
distribuídospelointeriordessesestados.Onde se encontramumgrande numerode pequenas
unidades geradoras a óleo diesel e pela grande dificuldade de logística de abastecimento.
Atualmente os principais centros de consumo isolados encontram-se em processo de
integração ao SIN, a integração destes sistemas vem ocorrendo ao longo do tempo. Em
outubrode 2009, formaintegrados os estados de Acre e Rondônia, permitindo a transmissão
de até 210 MW, garantindoo fornecimentode energiaelétricaconfiável e maior segurança no
atendimento aos dois estados.
Até 2013 está prevista a interligação de Sistemas do Amazonas e Amapá coma conclusão da
linhade transmissãoTucurui-Macapá-Manaus.Em 2014 seráa vez do estado de Roraima, com
a conclusão da linha Manaus-Boa Vista. Isso fará com que 99,9% do mercado brasileiro de
energia elétrica estejam conectados a um só sistema.
Podemos ver nas imagens abaixo o crescimento do Sistema Interligado Nacional.
Mas mesmo com o sistema todo interligado ainda temos problemas com os Blackout`s
causados por acidentes causados geralmente por raios, sobrecarga elétrica, falta de chuvas,
queimas de transformadores, defeitos nas linhas de transmissões. Além de falta de
planejamento e investimentos e geração de energia, aumento da demanda maior que a
capacidade de produção de energia, sub ou sobrefrequência no sistema, ataque de hackers
(crackers) Explosão de reatores, falha na chave seccionadora.
A seguir um Histórico dos Blackout`s acontecidos no Brasil.
 1985
• Problemacausadopelapequenarede de distribuiçãode energiadopaís;
• Muitasvezesasusinasproduziammaisenergiadoque oscabos suportavam;
• Primeirogrande apagãodahistóriadoBrasil;
• 9 estadosbrasileirosatingidos(regiõesSul,Suldeste e Centro-Oeste);
• O apagãodurou aproximadamente 3horas.
 1999
• Apagãoocorridona subestaçãodaCESP, emBauru(SP),acionandoodesligamentodas
turbinasemUsina de Itaipu;
• Brasil e Paraguai afetados;
• Aproximadamente76milhõesde pessoasafetadas;
• 10 estadosbrasileirosatingidos,alémdodistritofederal (regiõesSul,Suldeste e Centro-
Oeste).
 2009
• ProblemanaUsinade Itaipu;
• Brasil e Paraguai afetados;
• Aproximadamente70minhõesde pessoasafetadas;
• 18 estadosatingidos,alémdoDistritoFederal;
• É consideradoomaiorapagão brasileiroe oquintomaiorà nível global.
 2011
• Falhanas linhasde transmiçãoentre Sobradinho(BA) e Petrôlandia(PE),gerandoo
desarmamentodaSubestaçãode LuizGonzaga;
• Aproximadamente33milhõesde pessoasafetadas;
• 7 estadosbrasileirosatingidos(regiãoNordeste).
• Originadode umproblemanoreatorda linhade transmissãode 756 kv,entre Foz doIguaçu
e Ivaiporã,noParaná;
• Pessoasatingidas(nãocontabilizado);
• 11 estadosforamatingidos.
 2012
• Subestaçãode Imperatriz - Falhahumanae depoiserrode procedimentodaTransmissora
Aliançade EnergiaElétrica(Taesa) foramasresponsáveis;
• Pessoasatingidas(nãocontabilizado);
• 11 estadosforamatingidos.
 2012
• Ocasionadoporum incêndionotransformadoremumasubestaçãode Furnas,emFozdo
Iguaçu.
• Resultounainterrupçãododespachode cercade 5.000 MW da Usina de Itaipu(600 hz) ao
SistemaInterligadoNacio;
• Pessoasatingidas(nãocontabilizado);
• 12 estadosforamatingidos.
 2012
• Falhana subestaçãode Colina,noTocantins;
• A proteção haviasidodesligadanasemanaanteriorparaumamanutençãode rotinae não
foi religada;
• Ostestespadrõesnãoforamefetuadosapósa manunteçãodosistemasde proteção;
• 11 estadosbrasileirosafetados(regiõesNorte e Nordeste);
• Aproximadamente4horas de duração.
Mas alémde todosessesproblemastemosgrandes investimentos em tecnologias para evitar
esses tipos de problemas como as Redes inteligentes chamadas de Smart Grids, que
monitoram as redes com medidores inteligentes evitando problemas de falta de energia,
fraudes, interligando concessionárias a consumidores e com uma maior autonomia para
administrar a oferta e demanda já que os dados são fornecidos em tempo real.
CONCLUSÃO
As vantagensé que o SIN permite que regiões com menor capacidade de geração e que estão
enfrentandoproblemascomafaltade chuva recebamo fornecimento de energia utilizando a
fonte que tiverastarifasmais baixas. Podendoligar usinas de reserva como as termoelétricas
substituindo as hidrelétricas quando não puderem atuar no sistema.
Uma desvantagem é que se não tiver uma conversação do sistema, ou seja, se não tiver uma
manutençãonasusinashidrelétricasassimcomonassubestaçõese nasredesde transmissãoe
distribuiçãoo sistema pode entrar em colapso se alguma peça fundamental falhar, causando
assim as quedas de energia.
Outra questão é a administração desse sistema que devido o seu tamanho territorial e seu
tempoinstável emregiõesdistintas do pais é preciso uma boa administração para controlar o
sistema levando em consideração essas variáveis.
Estamosevoluindonesse campo com a construção das Redes Inteligentes as Smart Grids mas
temos muito que evoluir em questão de manutenção e administração.
BIBLIOGRAFIA
http://www.abradee.com.br/setor-eletrico/sistema-interligado
http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/atlas/aspectos_institucionais/2_1_1.htm
http://institucional.taesa.com.br/a-taesa/nosso-negocio/sistema-interligado-nacional-sin/
http://www.ons.org.br/conheca_sistema/resumo_operacao.aspx
http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2011/12/sistema-interligado-nacional-atende-98-do-
mercado-brasileiro
http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2011/12/sistemas-isolados
http://www.osetoreletrico.com.br/web/component/content/article/58-artigos-e-materias-
relacionadas/175-painel-de-mercado-apagao.html

Más contenido relacionado

Destacado

Gams - Planejamento de Redes Elétricas
Gams - Planejamento de Redes ElétricasGams - Planejamento de Redes Elétricas
Gams - Planejamento de Redes ElétricasItamar Nieradka
 
E-poti: Cidades inteligentes: Um novo paradigma da sociedade do conhecimento
E-poti: Cidades inteligentes: Um novo paradigma da sociedade do conhecimentoE-poti: Cidades inteligentes: Um novo paradigma da sociedade do conhecimento
E-poti: Cidades inteligentes: Um novo paradigma da sociedade do conhecimentoCarlos Carvalho
 
Aula 01 esquema básico do sistema elétrico
Aula 01   esquema básico do sistema elétricoAula 01   esquema básico do sistema elétrico
Aula 01 esquema básico do sistema elétricoDelirose Ramos
 
E cap 4- demanda de energia
E cap 4- demanda de energiaE cap 4- demanda de energia
E cap 4- demanda de energiaAndré Felipe
 
E cap 2- projeto de instalações elétricas
E cap 2- projeto de instalações elétricasE cap 2- projeto de instalações elétricas
E cap 2- projeto de instalações elétricasAndré Felipe
 
Aula 02 desenhos elétricos
Aula 02   desenhos elétricosAula 02   desenhos elétricos
Aula 02 desenhos elétricosDelirose Ramos
 
E cap 7- dimensionamento de condutores elétricos
E cap 7- dimensionamento de condutores elétricosE cap 7- dimensionamento de condutores elétricos
E cap 7- dimensionamento de condutores elétricosAndré Felipe
 
E cap 8- dimensionamento de eletrodutos
E cap 8- dimensionamento de eletrodutosE cap 8- dimensionamento de eletrodutos
E cap 8- dimensionamento de eletrodutosAndré Felipe
 
E cap 1- projeto-conceitos, atribuições e responsabilidade
E cap 1- projeto-conceitos, atribuições e responsabilidadeE cap 1- projeto-conceitos, atribuições e responsabilidade
E cap 1- projeto-conceitos, atribuições e responsabilidadeAndré Felipe
 
E cap 9- dispositivos de proteção contra sobrecorrentes
E cap 9- dispositivos de proteção contra sobrecorrentesE cap 9- dispositivos de proteção contra sobrecorrentes
E cap 9- dispositivos de proteção contra sobrecorrentesAndré Felipe
 
E cap 3- previsão de cargas da instalação elétrica
E cap 3- previsão de cargas da instalação elétricaE cap 3- previsão de cargas da instalação elétrica
E cap 3- previsão de cargas da instalação elétricaAndré Felipe
 
Sistema Trifásico
Sistema TrifásicoSistema Trifásico
Sistema TrifásicoJim Naturesa
 
E cap 6- fornecimento de energia- padrão e dimensionamento
E cap 6- fornecimento de energia- padrão e dimensionamentoE cap 6- fornecimento de energia- padrão e dimensionamento
E cap 6- fornecimento de energia- padrão e dimensionamentoAndré Felipe
 
Instalação eletrica-prediais senai
Instalação eletrica-prediais senaiInstalação eletrica-prediais senai
Instalação eletrica-prediais senaiMarcos José Taborda
 
Noções básicas de instalações elétricas prediais
Noções básicas de instalações elétricas prediaisNoções básicas de instalações elétricas prediais
Noções básicas de instalações elétricas prediaisRone Sousa
 
E cap 5- divisão da instalação em circuitos
E cap 5- divisão da instalação em circuitosE cap 5- divisão da instalação em circuitos
E cap 5- divisão da instalação em circuitosAndré Felipe
 
Geração de Energia Elétrica - Introdução
Geração de Energia Elétrica - IntroduçãoGeração de Energia Elétrica - Introdução
Geração de Energia Elétrica - IntroduçãoJim Naturesa
 
Redes e Subestação de Energia Iª PARTE
Redes e Subestação de Energia Iª PARTERedes e Subestação de Energia Iª PARTE
Redes e Subestação de Energia Iª PARTEAdão manuel Gonga
 
Energia elétrica
Energia elétricaEnergia elétrica
Energia elétricaProfessor
 

Destacado (20)

Gams - Planejamento de Redes Elétricas
Gams - Planejamento de Redes ElétricasGams - Planejamento de Redes Elétricas
Gams - Planejamento de Redes Elétricas
 
E-poti: Cidades inteligentes: Um novo paradigma da sociedade do conhecimento
E-poti: Cidades inteligentes: Um novo paradigma da sociedade do conhecimentoE-poti: Cidades inteligentes: Um novo paradigma da sociedade do conhecimento
E-poti: Cidades inteligentes: Um novo paradigma da sociedade do conhecimento
 
Aula 01 esquema básico do sistema elétrico
Aula 01   esquema básico do sistema elétricoAula 01   esquema básico do sistema elétrico
Aula 01 esquema básico do sistema elétrico
 
E cap 4- demanda de energia
E cap 4- demanda de energiaE cap 4- demanda de energia
E cap 4- demanda de energia
 
E cap 2- projeto de instalações elétricas
E cap 2- projeto de instalações elétricasE cap 2- projeto de instalações elétricas
E cap 2- projeto de instalações elétricas
 
Aula 02 desenhos elétricos
Aula 02   desenhos elétricosAula 02   desenhos elétricos
Aula 02 desenhos elétricos
 
E cap 7- dimensionamento de condutores elétricos
E cap 7- dimensionamento de condutores elétricosE cap 7- dimensionamento de condutores elétricos
E cap 7- dimensionamento de condutores elétricos
 
E cap 8- dimensionamento de eletrodutos
E cap 8- dimensionamento de eletrodutosE cap 8- dimensionamento de eletrodutos
E cap 8- dimensionamento de eletrodutos
 
E cap 1- projeto-conceitos, atribuições e responsabilidade
E cap 1- projeto-conceitos, atribuições e responsabilidadeE cap 1- projeto-conceitos, atribuições e responsabilidade
E cap 1- projeto-conceitos, atribuições e responsabilidade
 
E cap 9- dispositivos de proteção contra sobrecorrentes
E cap 9- dispositivos de proteção contra sobrecorrentesE cap 9- dispositivos de proteção contra sobrecorrentes
E cap 9- dispositivos de proteção contra sobrecorrentes
 
E cap 3- previsão de cargas da instalação elétrica
E cap 3- previsão de cargas da instalação elétricaE cap 3- previsão de cargas da instalação elétrica
E cap 3- previsão de cargas da instalação elétrica
 
Sistema Trifásico
Sistema TrifásicoSistema Trifásico
Sistema Trifásico
 
E cap 6- fornecimento de energia- padrão e dimensionamento
E cap 6- fornecimento de energia- padrão e dimensionamentoE cap 6- fornecimento de energia- padrão e dimensionamento
E cap 6- fornecimento de energia- padrão e dimensionamento
 
Instalação eletrica-prediais senai
Instalação eletrica-prediais senaiInstalação eletrica-prediais senai
Instalação eletrica-prediais senai
 
Noções básicas de instalações elétricas prediais
Noções básicas de instalações elétricas prediaisNoções básicas de instalações elétricas prediais
Noções básicas de instalações elétricas prediais
 
E cap 5- divisão da instalação em circuitos
E cap 5- divisão da instalação em circuitosE cap 5- divisão da instalação em circuitos
E cap 5- divisão da instalação em circuitos
 
Geração de Energia Elétrica - Introdução
Geração de Energia Elétrica - IntroduçãoGeração de Energia Elétrica - Introdução
Geração de Energia Elétrica - Introdução
 
Energia elétrica.
Energia elétrica.Energia elétrica.
Energia elétrica.
 
Redes e Subestação de Energia Iª PARTE
Redes e Subestação de Energia Iª PARTERedes e Subestação de Energia Iª PARTE
Redes e Subestação de Energia Iª PARTE
 
Energia elétrica
Energia elétricaEnergia elétrica
Energia elétrica
 

Similar a Sistema Internacional Interligado

PANORAMA ENERGÉTICO BRASILEIRO: TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO COM ÊNFASE NO ESTA...
PANORAMA ENERGÉTICO BRASILEIRO: TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO COM ÊNFASE NO ESTA...PANORAMA ENERGÉTICO BRASILEIRO: TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO COM ÊNFASE NO ESTA...
PANORAMA ENERGÉTICO BRASILEIRO: TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO COM ÊNFASE NO ESTA...Rafael Silveira
 
Aspectos técnicos da inserção de microgeração em sistemas de distribuição de ...
Aspectos técnicos da inserção de microgeração em sistemas de distribuição de ...Aspectos técnicos da inserção de microgeração em sistemas de distribuição de ...
Aspectos técnicos da inserção de microgeração em sistemas de distribuição de ...Pretextus
 
A DANOSA PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS PARA O BRASIL
A DANOSA PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS PARA O BRASILA DANOSA PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS PARA O BRASIL
A DANOSA PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS PARA O BRASILFernando Alcoforado
 
Desafios do Setor Energético no Rio Grande do Sul - Agenda 2020
Desafios do Setor Energético no Rio Grande do Sul - Agenda 2020Desafios do Setor Energético no Rio Grande do Sul - Agenda 2020
Desafios do Setor Energético no Rio Grande do Sul - Agenda 2020leandro-duarte
 
Estudo sobre fatores que influenciam no custo da aplicação de energia elétric...
Estudo sobre fatores que influenciam no custo da aplicação de energia elétric...Estudo sobre fatores que influenciam no custo da aplicação de energia elétric...
Estudo sobre fatores que influenciam no custo da aplicação de energia elétric...Pretextus
 
Geração Elétrica Nuclear: desmistificação e desenvolvimento
Geração Elétrica Nuclear: desmistificação e desenvolvimentoGeração Elétrica Nuclear: desmistificação e desenvolvimento
Geração Elétrica Nuclear: desmistificação e desenvolvimentoLeonam Guimarães
 
O brasil sob ameaça de novos apagões no setor elétrico
O brasil sob ameaça de novos apagões no setor elétricoO brasil sob ameaça de novos apagões no setor elétrico
O brasil sob ameaça de novos apagões no setor elétricoFernando Alcoforado
 
Críticas ao SIN (Sistema Interligado Nacional)
Críticas ao SIN (Sistema Interligado Nacional)Críticas ao SIN (Sistema Interligado Nacional)
Críticas ao SIN (Sistema Interligado Nacional)Jim Naturesa
 
Regulamentação de Geração Distribuida
Regulamentação de Geração DistribuidaRegulamentação de Geração Distribuida
Regulamentação de Geração DistribuidaTamires Silva
 
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Jerson Kelman
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil  - Jerson KelmanDesafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil  - Jerson Kelman
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Jerson KelmanFundação Fernando Henrique Cardoso
 
Quebrangulo enchente junho de 2010 - reconstrução do sistema elétrico de al...
Quebrangulo   enchente junho de 2010 - reconstrução do sistema elétrico de al...Quebrangulo   enchente junho de 2010 - reconstrução do sistema elétrico de al...
Quebrangulo enchente junho de 2010 - reconstrução do sistema elétrico de al...Quebrangulo
 
Um sistema interligado hidroeólico para o brasil
Um sistema interligado hidroeólico para o brasilUm sistema interligado hidroeólico para o brasil
Um sistema interligado hidroeólico para o brasiljose vieira
 
A produção mundial de energia e as fontes de energia no brasil parte ii
A produção mundial de energia e as fontes de energia no brasil   parte iiA produção mundial de energia e as fontes de energia no brasil   parte ii
A produção mundial de energia e as fontes de energia no brasil parte iiRenata Rodrigues
 
Impacto de Sistemas Eólicos na Qualidade de Energia
Impacto de Sistemas Eólicos na Qualidade de EnergiaImpacto de Sistemas Eólicos na Qualidade de Energia
Impacto de Sistemas Eólicos na Qualidade de EnergiaMarcos
 

Similar a Sistema Internacional Interligado (20)

PANORAMA ENERGÉTICO BRASILEIRO: TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO COM ÊNFASE NO ESTA...
PANORAMA ENERGÉTICO BRASILEIRO: TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO COM ÊNFASE NO ESTA...PANORAMA ENERGÉTICO BRASILEIRO: TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO COM ÊNFASE NO ESTA...
PANORAMA ENERGÉTICO BRASILEIRO: TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO COM ÊNFASE NO ESTA...
 
Aspectos técnicos da inserção de microgeração em sistemas de distribuição de ...
Aspectos técnicos da inserção de microgeração em sistemas de distribuição de ...Aspectos técnicos da inserção de microgeração em sistemas de distribuição de ...
Aspectos técnicos da inserção de microgeração em sistemas de distribuição de ...
 
A DANOSA PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS PARA O BRASIL
A DANOSA PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS PARA O BRASILA DANOSA PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS PARA O BRASIL
A DANOSA PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS PARA O BRASIL
 
NR 10 SEP 1.pptx
NR 10 SEP 1.pptxNR 10 SEP 1.pptx
NR 10 SEP 1.pptx
 
Desafios do Setor Energético no Rio Grande do Sul - Agenda 2020
Desafios do Setor Energético no Rio Grande do Sul - Agenda 2020Desafios do Setor Energético no Rio Grande do Sul - Agenda 2020
Desafios do Setor Energético no Rio Grande do Sul - Agenda 2020
 
Estudo sobre fatores que influenciam no custo da aplicação de energia elétric...
Estudo sobre fatores que influenciam no custo da aplicação de energia elétric...Estudo sobre fatores que influenciam no custo da aplicação de energia elétric...
Estudo sobre fatores que influenciam no custo da aplicação de energia elétric...
 
Geração Elétrica Nuclear: desmistificação e desenvolvimento
Geração Elétrica Nuclear: desmistificação e desenvolvimentoGeração Elétrica Nuclear: desmistificação e desenvolvimento
Geração Elétrica Nuclear: desmistificação e desenvolvimento
 
Energia eletrica e uso social
Energia eletrica e uso socialEnergia eletrica e uso social
Energia eletrica e uso social
 
O brasil sob ameaça de novos apagões no setor elétrico
O brasil sob ameaça de novos apagões no setor elétricoO brasil sob ameaça de novos apagões no setor elétrico
O brasil sob ameaça de novos apagões no setor elétrico
 
Críticas ao SIN (Sistema Interligado Nacional)
Críticas ao SIN (Sistema Interligado Nacional)Críticas ao SIN (Sistema Interligado Nacional)
Críticas ao SIN (Sistema Interligado Nacional)
 
Regulamentação de Geração Distribuida
Regulamentação de Geração DistribuidaRegulamentação de Geração Distribuida
Regulamentação de Geração Distribuida
 
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Jerson Kelman
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil  - Jerson KelmanDesafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil  - Jerson Kelman
Desafios e oportunidades para as energias renováveis no Brasil - Jerson Kelman
 
Quebrangulo enchente junho de 2010 - reconstrução do sistema elétrico de al...
Quebrangulo   enchente junho de 2010 - reconstrução do sistema elétrico de al...Quebrangulo   enchente junho de 2010 - reconstrução do sistema elétrico de al...
Quebrangulo enchente junho de 2010 - reconstrução do sistema elétrico de al...
 
Um sistema interligado hidroeólico para o brasil
Um sistema interligado hidroeólico para o brasilUm sistema interligado hidroeólico para o brasil
Um sistema interligado hidroeólico para o brasil
 
Transposição do Rio São Francisco
Transposição do Rio São FranciscoTransposição do Rio São Francisco
Transposição do Rio São Francisco
 
Mce2a
Mce2aMce2a
Mce2a
 
Atlas3ed
Atlas3edAtlas3ed
Atlas3ed
 
A produção mundial de energia e as fontes de energia no brasil parte ii
A produção mundial de energia e as fontes de energia no brasil   parte iiA produção mundial de energia e as fontes de energia no brasil   parte ii
A produção mundial de energia e as fontes de energia no brasil parte ii
 
Impacto de Sistemas Eólicos na Qualidade de Energia
Impacto de Sistemas Eólicos na Qualidade de EnergiaImpacto de Sistemas Eólicos na Qualidade de Energia
Impacto de Sistemas Eólicos na Qualidade de Energia
 
Microgrid Protection
Microgrid ProtectionMicrogrid Protection
Microgrid Protection
 

Último

Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção IndividualTreinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individualpablocastilho3
 
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurançaLEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurançaGuilhermeLucio9
 
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdfLivro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdfSamuel Ramos
 
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade AnhangueraTecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade AnhangueraGuilhermeLucio9
 
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboralA Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboralFranciscaArrudadaSil
 
Eletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante TamandaréEletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante TamandaréGuilhermeLucio9
 
A EXTENSÃO RURAL NO BRASIL Sociologia e Extensão 1 2014.ppt
A EXTENSÃO RURAL NO BRASIL Sociologia e Extensão 1 2014.pptA EXTENSÃO RURAL NO BRASIL Sociologia e Extensão 1 2014.ppt
A EXTENSÃO RURAL NO BRASIL Sociologia e Extensão 1 2014.pptssuserb964fe
 

Último (7)

Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção IndividualTreinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de NR06 Equipamento de Proteção Individual
 
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurançaLEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
LEAN SIX SIGMA - Garantia da qualidade e segurança
 
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdfLivro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
Livro Vibrações Mecânicas - Rao Singiresu - 4ª Ed.pdf
 
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade AnhangueraTecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
Tecnólogo em Mecatrônica - Universidade Anhanguera
 
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboralA Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
A Importância dos EPI's no trabalho e no dia a dia laboral
 
Eletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante TamandaréEletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
Eletricista instalador - Senai Almirante Tamandaré
 
A EXTENSÃO RURAL NO BRASIL Sociologia e Extensão 1 2014.ppt
A EXTENSÃO RURAL NO BRASIL Sociologia e Extensão 1 2014.pptA EXTENSÃO RURAL NO BRASIL Sociologia e Extensão 1 2014.ppt
A EXTENSÃO RURAL NO BRASIL Sociologia e Extensão 1 2014.ppt
 

Sistema Internacional Interligado

  • 1. Centro Universitário do Norte Paulista São José do Rio Preto SIN-SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL TRABALHO DE ELETROTÉCNICA APLICADA Nome: Alvaro Alves Corrêa da Silva Prof: Sergio Alampi
  • 2. INTRODUÇÃO A energiapercorre grandesdistâncias dasfontesgeradorasaté asnossasresidênciase para issoprecisade um grande e complexosistemaque consigasuprirasnecessidadesde consumo de energiade umpais grande emsua extensãonocasoo Brasil, falaremos umpoucosobre esse sistemaúnicodevidoaseutamanhoe suascaracterísticas. DA USINA ATÉ SUA CASA Usinas de energia geralmente são construídas longe de cidades e indústrias (centros consumidores) é por isso que a eletricidade produzida por geradores tem de viajar longas distâncias, em um complexo sistema de transmissão até os centros consumidores. A energia é transportada (transmitida) pela rede de transmissão através de cabos aéreos, revestidos por camadas isolantes e fixados em grandes torres de metal, além de elementos importantes como os isolantes de vidro e porcelana sustentando os cabos e impedindo descargas elétricas no trajeto. A eletricidade passaporsubestações,onde aumentam ou diminuem sua voltagem através de transformadores, alterando a tensão elétrica. Ao sair das usinas elevamos a tensão elétrica para evitar grandes perdas no caminho e ao chegar perto dos centros consumidores, as subestações diminuem a tensão elétrica. A partir dai forma as redes de distribuição. Apesar de a tensão estar baixa ainda não e adequada para o consumo imediato e por isso, transformadormenores sãoinstaladosnospostesde rua,reduzindo ainda mais a voltagem da energia que vai para as residências. O SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL Comoas usinashidrelétricassão construídasemespaçosonde melhorse podem aproveitar as afluências e desníveis dos rios, geralmente longe dos centros consumidores, foi necessário desenvolverumextensosistema de transmissão. A grande extensão territorial e as variações climáticase hidrológicastendemaocasionar excedente ou escassez de produção hidrelétrica em determinadas regiões e períodos do ano. A integração viabiliza a troca de energia entre regiões,permitindo assim obter benefícios da diversidade de regime dos rios das diferentes bacias hidrográficas brasileiras. Para o gerenciamento do déficit de energia, são também utilizadasusinas termelétricas, as quais não dependem de regimes sazonais para a produção de eletricidade. Desse modo, o despacho de uma usina termelétrica hoje pode ajudar a economizar água no futuro, o que, dentro de um cenário de escassez, pode resultar em menores riscos de déficit para o setor.
  • 3. O Sistema Interligado Nacional (SIN) é um sistema de geração e transmissão de energia elétrica,consideradoúnicoemâmbitomundial devido as suas características e tamanho, com predomínio de usinas hidrelétricas englobando as cinco regiões do Brasil. Regulado e fiscalizado pela ANEEL, tem múltiplos proprietários e são operadas por empresas privadas, publicas e de sociedade mista, cabendo ao ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) sua coordenação e controle, de acordo com as disposições dos Procedimentos de Rede,que são documentos de caráter normativo que definem procedimentos e requisitos necessários à realizações das atividades de planejamento da operação eletroenergética, administração da transmissão, programação e operação em tempo real no âmbito do SIN. A Rede Básica do SIN, com aproximadamente 100.000 km de linhas de transmissão, com subestações e linhas de transmissão em tensões iguais ou superiores a 230 KV. O acesso ao sistema de transmissão e livre e garantido por lei, havendo o dever de compartilhar infraestrutura com os acessantes habilitados. O Sistema além da função transporte de energia permite o melhor uso da água e a minimizaçãoda geração térmica, por meio da exploração da complementaridade hidrológica das bacias, sendo considerada uma “usina virtual”. A Transmissão é fator importante para a melhoria da segurança elétrica e energética. Atualmente no Brasil existem instalações de transmissão de até 765 kV, com a perspectiva de chegar a 800 kV em breve. Mas 2,2% da produção de eletricidade do país ainda se encontra fora do SIN, em pequenos sistemas elétricos dimensionados apenas para o atendimento de necessidades localizadas, chamados de Sistemas Isolados. Os Sistemas isolados estão localizados principalmente nos estados da Região Norte, e distribuídospelointeriordessesestados.Onde se encontramumgrande numerode pequenas unidades geradoras a óleo diesel e pela grande dificuldade de logística de abastecimento. Atualmente os principais centros de consumo isolados encontram-se em processo de integração ao SIN, a integração destes sistemas vem ocorrendo ao longo do tempo. Em outubrode 2009, formaintegrados os estados de Acre e Rondônia, permitindo a transmissão de até 210 MW, garantindoo fornecimentode energiaelétricaconfiável e maior segurança no atendimento aos dois estados. Até 2013 está prevista a interligação de Sistemas do Amazonas e Amapá coma conclusão da linhade transmissãoTucurui-Macapá-Manaus.Em 2014 seráa vez do estado de Roraima, com a conclusão da linha Manaus-Boa Vista. Isso fará com que 99,9% do mercado brasileiro de energia elétrica estejam conectados a um só sistema.
  • 4. Podemos ver nas imagens abaixo o crescimento do Sistema Interligado Nacional.
  • 5. Mas mesmo com o sistema todo interligado ainda temos problemas com os Blackout`s causados por acidentes causados geralmente por raios, sobrecarga elétrica, falta de chuvas, queimas de transformadores, defeitos nas linhas de transmissões. Além de falta de planejamento e investimentos e geração de energia, aumento da demanda maior que a capacidade de produção de energia, sub ou sobrefrequência no sistema, ataque de hackers (crackers) Explosão de reatores, falha na chave seccionadora. A seguir um Histórico dos Blackout`s acontecidos no Brasil.  1985 • Problemacausadopelapequenarede de distribuiçãode energiadopaís; • Muitasvezesasusinasproduziammaisenergiadoque oscabos suportavam; • Primeirogrande apagãodahistóriadoBrasil; • 9 estadosbrasileirosatingidos(regiõesSul,Suldeste e Centro-Oeste); • O apagãodurou aproximadamente 3horas.  1999 • Apagãoocorridona subestaçãodaCESP, emBauru(SP),acionandoodesligamentodas turbinasemUsina de Itaipu; • Brasil e Paraguai afetados; • Aproximadamente76milhõesde pessoasafetadas; • 10 estadosbrasileirosatingidos,alémdodistritofederal (regiõesSul,Suldeste e Centro- Oeste).  2009 • ProblemanaUsinade Itaipu; • Brasil e Paraguai afetados; • Aproximadamente70minhõesde pessoasafetadas; • 18 estadosatingidos,alémdoDistritoFederal; • É consideradoomaiorapagão brasileiroe oquintomaiorà nível global.  2011 • Falhanas linhasde transmiçãoentre Sobradinho(BA) e Petrôlandia(PE),gerandoo desarmamentodaSubestaçãode LuizGonzaga; • Aproximadamente33milhõesde pessoasafetadas; • 7 estadosbrasileirosatingidos(regiãoNordeste). • Originadode umproblemanoreatorda linhade transmissãode 756 kv,entre Foz doIguaçu e Ivaiporã,noParaná; • Pessoasatingidas(nãocontabilizado); • 11 estadosforamatingidos.  2012 • Subestaçãode Imperatriz - Falhahumanae depoiserrode procedimentodaTransmissora Aliançade EnergiaElétrica(Taesa) foramasresponsáveis;
  • 6. • Pessoasatingidas(nãocontabilizado); • 11 estadosforamatingidos.  2012 • Ocasionadoporum incêndionotransformadoremumasubestaçãode Furnas,emFozdo Iguaçu. • Resultounainterrupçãododespachode cercade 5.000 MW da Usina de Itaipu(600 hz) ao SistemaInterligadoNacio; • Pessoasatingidas(nãocontabilizado); • 12 estadosforamatingidos.  2012 • Falhana subestaçãode Colina,noTocantins; • A proteção haviasidodesligadanasemanaanteriorparaumamanutençãode rotinae não foi religada; • Ostestespadrõesnãoforamefetuadosapósa manunteçãodosistemasde proteção; • 11 estadosbrasileirosafetados(regiõesNorte e Nordeste); • Aproximadamente4horas de duração. Mas alémde todosessesproblemastemosgrandes investimentos em tecnologias para evitar esses tipos de problemas como as Redes inteligentes chamadas de Smart Grids, que monitoram as redes com medidores inteligentes evitando problemas de falta de energia, fraudes, interligando concessionárias a consumidores e com uma maior autonomia para administrar a oferta e demanda já que os dados são fornecidos em tempo real. CONCLUSÃO As vantagensé que o SIN permite que regiões com menor capacidade de geração e que estão enfrentandoproblemascomafaltade chuva recebamo fornecimento de energia utilizando a fonte que tiverastarifasmais baixas. Podendoligar usinas de reserva como as termoelétricas substituindo as hidrelétricas quando não puderem atuar no sistema. Uma desvantagem é que se não tiver uma conversação do sistema, ou seja, se não tiver uma manutençãonasusinashidrelétricasassimcomonassubestaçõese nasredesde transmissãoe distribuiçãoo sistema pode entrar em colapso se alguma peça fundamental falhar, causando assim as quedas de energia. Outra questão é a administração desse sistema que devido o seu tamanho territorial e seu tempoinstável emregiõesdistintas do pais é preciso uma boa administração para controlar o sistema levando em consideração essas variáveis. Estamosevoluindonesse campo com a construção das Redes Inteligentes as Smart Grids mas temos muito que evoluir em questão de manutenção e administração.