2. Referências
ROSSI, Aldo. A
arquitetura da
cidade. São Paulo:
Martins Fontes, -.
CORONA
MARTINEZ, Alfonso.
Ensaio sobre o
projeto. Brasilia:
UNB, -.
LUZ, Luis Fernando
da; Tipo na
arquitetura: da teoria
ao projeto. São
Leopoldo:
UNISINOS, 2001.
3. Definição genérica de tipo
Num sentido geral não se refere especificamente a
arquitetura, podemos dizer o que o tipo é uma NOÇÃO
IDEAL.
Busca reunir as características de todos os
seres, objetos ou situações dentro de uma ordem maior.
Por exemplo: existe uma imagem pela qual
identificamos as pessoas de distintas partes do mundo:
o tipo latino, o tipo africano, etc. em nenhum dos casos
fazemos referência a nenhuma pessoa específica, mas
sim a NOÇÃO IDEAL, formada pelo conjunto de
características que a definem e diferenciam das demais.
4. Definição arquitetônica de tipo
A primeira característica própria de uma definição
especificamente arquitetônica da ideia de tipo encontramos
em sua dimensão HISTÓRICO-CULTURAL, muito mais além
da concepção simplesmente evolucionista que rege a
conformação do mundo natural.
A definição antropológica ou natural de tipo se diferencia da
arquitetônica, na medida em que esta última não é
inconsciente da história, ou do processo histórico que
confirmou sua existência, por isso se encontra profundamente
atrelada na cultura.
Um estudo tipológico pode nos levar a compreender melhor
uma cultura.
5. Definição arquitetônica de tipo
O tipo arquitetônico
também é uma NOÇÃO
IDEAL, formada pelo
conjunto de todos os
caracteres (no sentido
mais amplo possível)
que o definem e
permitem sua
localização com respeito
as demais.
Nesse conjunto de
caracteres encontramos
os mais variados
aspectos:
formais, funcionais, con
strutivos, econômicos e
todos os aspectos
inseridos logicamente
em uma certa condição
cultural e histórica.
6. Definição arquitetônica de tipo
Podemos observar que apesar de tratar o problema do tipo
dentro de um lote, devemos aceitar que a geração de tipos
vem do exterior de um discurso puramente arquitetônico.
A ideia de tipo vem sendo alvo de discussões ao longo da
teoria e critica da arquitetura e do urbanismo.
7. De que arquitetura provem a
minha arquitetura?
Pergunta chave da noção histórico-cultural de tipo.
A Bauhaus (movimento moderno), erra ao crer que um só
aspecto da realidade, neste caso o industrial, era o
suficiente para estabelecer tipos.
A ideia geral era que nada surgia do nada, mas não
implica que possam surgir novos tipos, indicando uma
continuidade histórica, que o novo e o antigo se
modificam, ao entrar em contato entre si.
8. Tipo e modelo
TIPOXMODELO tem sua distinção feita pelo francês
“Quatremere de Quince” em 1832:
“A palavra tipo não representa a imagem de uma coisa a ser
copiada ou imitada, mas a ideia de um elemento que deva servir
como regra para o modelo [...] O modelo, entendido em termos
de execução prática da arquitetura é um objeto que deve ser
repetido como é; o tipo ao contrário, é um principio que pode
reger a criação de vários objetos totalmente diferentes. No
modelo tudo é preciso e dado. No tipo, tudo é vago” (apud.
ROSSI).
A relação entre tipo e modelo é analógica a existência de
forma e formalização. Por exemplo se tenho que desenhar
uma “cadeira”, a ideia preexistente se assemelha a ideia de
tipo.
9. Tipologia
Quando se fala em TIPOLOGIA fazemos referência a
dimensão OPERATIVA dos tipos.
Tipologia significa: estudo, catalogação e classificação de
tipos.
A classificação tipológica permite a ordenação segundo
analogias e infinitos níveis de compreensão.
O tipo complexifica-se e amplia-se na medida em que se
particulariza os fenômenos estudados.
11. Tipologia evolutiva
A HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL EVOLUTIVA pode
ser definida como aquela habitação de dimensão mínima
que permite modificações adequadas, as quais
acompanhem as melhorias das condições financeiras e
as necessidades de seus usuários ao longo de uma
história familiar Coelho e Cabrita (2003, p. 167).
24. Oficina tipologia evolutiva
Em grupos:
- A partir do programa básico habitacional previstas pelo PAC
HABITAÇÃO - http://www.brasil.gov.br/pac/o-pac/pac-minha-casa-
minha-vida (40m2, programa: sala, cozinha, banheiro, 2 dormitórios).
1ª. parte: Tipologia planta – 20/03/2012
- Utilizando material fornecido pelo professor (jogo
habitabilidade), propor:
- Unidade habitacional de 1 pavimento
a) 1 parede com aberturas.
b) 2 paredes com aberturas.
c) 3 paredes com aberturas.
- Unidade habitacional de 2 pavimentos
a) 1 parede com aberturas.
b) 2 paredes com aberturas.
c) 3 paredes com aberturas.
- Escolher 2 das propostas (1 pavimento 2 pavimentos)
a) Ampliar 1 dormitório.
b) Ampliar garagem/comércio.
c) Ampliar garagem/comércio+1 dormitório.
Fotografar os tipos imprimir e montar arvore na próxima aula.
25. Oficina tipologia evolutiva
2ª. parte: Tipologia volume/materialidade – 22/03/2011
- Vamos montar volumes de 6x6cm (1/50), (vermelhos sala + amarelos
dormitórios + azuis cozinha/circ. ou banho/circ. ou
garagem/comércio), MATERIAL: ISOPOR(3cm espessura), COLA PARA
ISOPOR, TINTA PARA ISOPOR, ESTILETE, 1 base A1 com reticula de
3x3cm na 1,50).
- Unidade habitacional 1 pavimento
a) Encontrar quantas possibilidades forem permitidas (programa:
sala, cozinha, banheiro, 2 dormitórios).
b) Tipologias evolutivas, quantas forem permitidas.
- Unidade habitacional 2 pavimentos
a) Encontrar quantas possibilidades forem permitidas (programa:
sala, cozinha, banheiro, 2 dormitórios).
b) Tipologias evolutivas, quantas forem permitidas.
- Unidade habitacional 2 pavimentos mistas (geminadas, em fita, em
bloco, etc...)
a) Encontrar quantas possibilidades forem permitidas (programa:
sala, cozinha, banheiro, 2 dormitórios).
b) Tipologias evolutivas, quantas forem permitidas.
MONTAR A ÁRVORES TIPOLOGICAS
PLANTAS E VOLUMES = LÓGICA.