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T ema: Lei de Igualdade

T exto e questões (por Rita Foelker. Idade sugerida: a partir dos 10 anos)




Texto

Lei de Igualdade




Deus existe, não podemos negar, eis o essenc ial. Ele é o Criador do espírito e da matéria e das leis que governam o
Universo.

Seus atributos (sem os quais ele não poderia ser Deus) inc luem infinita bondade e infinita justiç a. Por isso, quando
ele c riou os Espíritos, ele não c riou diferenç as ou privilégios. T odos os Seres foram c riados iguais, simples e
ignorantes, c om as mesmas c apac idades para aprender e evoluir e c om os mesmos direitos.

T odos os Espíritos, assim sendo, são dignos de respeito e merec em ser tratados c om amor, não importa em que
degrau do progresso se enc ont rem ou o que esc olheram f azer de suas v idas, t odos são nossos irmãos e f ilhos do
mesmo Pai.




Quest ões para disc ussão:




Quando os habitantes da T erra c ompreenderem isto, viveremos c om mais paz e harmonia.

Este texto traduz aquilo em que voc ê ac redita? Sim )
                                                     (      Não ( )

Voc ê ac resc entaria ou modific aria alguma c oisa nele?

Voc ê proc ura viver a lei de igualdade nas suas aç ões do dia- a- dia? Quando?

E no planet a, onde será que ela est á mais present e? E onde est á mais ausent e? Há algo que possamos f azer a
respeit o?




Sugestão 2 a .2: Proposta de Atividade elaborada por Ana Lúc ia Barboza de Jesus e Rita Foelker no Grupo de
Filosofia Espírita para Crianç as




Ana Lúc ia: Ac redito que poderia ser trabalhado numa turma de 7 a 11 anos.

Separaríamos a turma em dois grupos. Uma turma rec eberia bonec os masc ulinos e femininos rec ortados formando a
silhueta (c om um “mac ac ão básic o”, sugestão da Rita), e roupinhas de papel (da qual brinc ávamos quando
pequenos) , essas roupas poderão est ar xeroc adas, para que as c rianç as possam pint á- las. Roupas ant igas,
modernas, simples, esfarrapadas, c hiques, roupas que representem profissões,etc .. Qualquer roupa deverá enc aixar
bem nos bonec os modelos. ( Pensei que, durant e a pint ura das roupinhas, as c rianç as pensariam que det alhe
poderiam dar a uma roupa c hique, e que c ores representariam as roupas simples.exerc íc io de
                                                                                         Seria um
observ aç ão. )

Um segundo grupo inic iaria, a c onstruç ão c om papelão do c enário, c asa antigas, c asas modernas, c asas simples,
barrac os (permitindo uma disc ussão de c omparaç ões e diferenç as) . Ac redito que o primeiro momento de
c onstruç ão de material seria um aquec imento para a c onstruç ão de um c onc eito através de uma disc ussão.

Num segundo momento montaríamos o c enário c om os personagens respec tivos, e faríamos várias experimentaç ões
dos bonec os modelos c om os c enários e roupas. O bonec o modelo desde o iníc io c hamaríamos de Espírito.

Quest ões propost as para as c rianç as:

—O que voc ês ac ham de um mesmo espírito viver em diferentes époc as?

— O que voc ês ac ham de um mesmo espírito nasc er em lares ric os e, de outra vez, em lares pobres ?

Rita: Creio que seria interessante se estas roupas fossem de c rianç as, meninos e meninas, orientais, indígenas,
negros, branc os, das mais diferentes partes do mundo. Isto já c riaria uma identific aç ão c om as c rianç as presentes.
Depois da c onstruç ão (que ac hei muito importante) e antes de inic iar o diálogo, pode- se c ontar histórias de
c rianç as de diferentes países, falar um pouc o da vida delas. T em uma c oleç ão da Ed. Callis c hamada “T odo o
Mundo”, que traz histórias c urtinhas c om desenhos muito fofos, de c rianç as de vários países falando de suas vidas
e seus c ost umes. T alv ez v oc ê pudesse esc olher umas duas hist órias bem dif erent es e ler, pedindo aos alunos que
busc assem ent ender at é que pont o est as c rianç as são dif erent es e no que elas são iguais. E no que elas são iguais
a nós. Ex.: Diferentes: c orpos, roupas, c ostumes, línguas, sexo, brinquedos... Iguais: nec essidades (materiais e
emoc ionais), sentimentos, direitos, inteligênc ia...

Diálogo: Podemos ter vidas e pensamentos diferentes, mas somos iguais em muitas c oisas, não é mesmo? Muito
bem, nós já c onversamos antes sobre sermos Espíritos. Voc ês ac ham que os Espíritos são diferentes, antes de viver
na T erra? No que eles são diferentes, quando não têm c orpos e uma vida na T erra? E no que eles são iguais?...
Creio que o diálogo poderia seguir inv est igando por aí, most rando que essenc ialment e somos seres iguais, mas que
fazem esc olhas diferentes e seguem c aminhos diferentes. Se Deus c riasse um Espírito para ser prínc ipe e outro para
ser pobre, ele não seria justo c om estas duas c riaturas. O que ele faz é nos c riar iguais e nos dar o direito de
esc olher, c olhendo aquilo que plantamos numa mesma existênc ia ou em várias. (E o assunto pararia por aí, deixando
ganc hos para se falar de evoluç ão, reenc arnaç ão e livre- arbítrio em outros enc ontros).

Atividade final: Desenho: Como voc ê c rê que qualquer c rianç a do mundo deseja ser tratada? Esc olha um dos
personagens da nossa aula de hoje e most re pra gent e.

Observ aç ão: Est e mat erial poderá ser usado para os t emas Os Espírit os na Errat ic idade e Reenc arnaç ão.




Sugestão 2 a .3: Livro e Proposta de Atividade




Para Toda Criança




T em  um      livro   que     sugiro    na    homepage      do   Projeto   Filosofia  Espírita    para     Crianç as
(www.edic oesgil.c om.br/educ ador/filosofia/atividades.html) que se c hama Para T oda Crianç a. Voc ês c onhec em? É
uma pequena obra de art e.

É um livro public ado pela Átic a em c onvênio c om o UNICEF, que fala dos direitos da c rianç a de uma forma poétic a e
foi ilustrado por artistas de vários países. O arc ebispo Desmond T utu esc reve, no prefác io:

Neste livro, voc ê vai ver muitas imagens de c rianç as tal c omo elas deveriam estar — felizes, saudáveis, rindo,
aprendendo, sent indo- se em seguranç a junt o a adult os em quem podem c onf iar, pessoas que as prot egem e
def endem seus direit os inalienáv eis, f ormalment e est abelec idos na Conv enç ão das Naç ões Unidas sobre os Direit os
da Crianç a. Estes são os direitos de toda a c rianç a, em toda parte e sempre.

Imaginei que, numa turma de 12 a 14 anos, se propuséssemos o texto que passei antes (Lei de Igualdade) c omo
pont o de part ida para a ref lexão, a leit ura dest e liv ro nos ajudaria a pensar o quant o a lei de igualdade est á
present e no mundo e quant o est á ausent e, observ ando que a noç ão de respeit o e direit os iguais já est á na c abeç a
e nos sonhos de muit as pessoas, mas que ainda não se t ornou realidade.

T alvez, pudéssemos esc anear ou xeroc ar algumas páginas (porque as ilustraç ões também dizem muito) e distribuir a
3 ou 4 grupos que observ assem sit uaç ões em que est e direit o é respeit ado e out ras em que não é.

Ex.:

1) T oda c rianç a é importante. Quando c airmos, nos levante. Quando estivermos perdidos, nos c onduza. Dê o
nec essário para sermos fortes e felizes e faç a o máximo por nós quando estivermos sob seus c uidados (Artigo 3).

2) Ensine toda c rianç a a ler e a esc rever direitinho, para poder se desenvolver e esc olher um futuro. (Artigo 28).

3) Cuide bem de nosso planeta — das plantas, dos animais, dos rios, dos mares — e nos ensine a c uidar dele
também (Artigo 29)

4) Ninguém tem o direito de ferir uma c rianç a, nem mesmo a mamãe ou o papai. Nos proteja sempre da c rueldade de
qualquer pessoa (Artigo 19).

Perguntaríamos, então: O que faz c om que as pessoas c om mesmos direitos sejam tratadas de forma tão diferente.
Por que não c onseguimos t rat ar as pessoas c om igualdade?

No final, perguntaríamos se o c onhec imento de que somos todos Espíritos c riados por Deus para o amor e a
f elic idade pode modif ic ar as pessoas e a soc iedade.
(Ana Lúc ia Barboza de Jesus e Rita Foelker no Grupo de Filosofia Espírita para Crianç as - www.edic oesgil.c om.br)

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Lei da igualdade entre os espíritos

  • 1. T ema: Lei de Igualdade T exto e questões (por Rita Foelker. Idade sugerida: a partir dos 10 anos) Texto Lei de Igualdade Deus existe, não podemos negar, eis o essenc ial. Ele é o Criador do espírito e da matéria e das leis que governam o Universo. Seus atributos (sem os quais ele não poderia ser Deus) inc luem infinita bondade e infinita justiç a. Por isso, quando ele c riou os Espíritos, ele não c riou diferenç as ou privilégios. T odos os Seres foram c riados iguais, simples e ignorantes, c om as mesmas c apac idades para aprender e evoluir e c om os mesmos direitos. T odos os Espíritos, assim sendo, são dignos de respeito e merec em ser tratados c om amor, não importa em que degrau do progresso se enc ont rem ou o que esc olheram f azer de suas v idas, t odos são nossos irmãos e f ilhos do mesmo Pai. Quest ões para disc ussão: Quando os habitantes da T erra c ompreenderem isto, viveremos c om mais paz e harmonia. Este texto traduz aquilo em que voc ê ac redita? Sim ) ( Não ( ) Voc ê ac resc entaria ou modific aria alguma c oisa nele? Voc ê proc ura viver a lei de igualdade nas suas aç ões do dia- a- dia? Quando? E no planet a, onde será que ela est á mais present e? E onde est á mais ausent e? Há algo que possamos f azer a respeit o? Sugestão 2 a .2: Proposta de Atividade elaborada por Ana Lúc ia Barboza de Jesus e Rita Foelker no Grupo de Filosofia Espírita para Crianç as Ana Lúc ia: Ac redito que poderia ser trabalhado numa turma de 7 a 11 anos. Separaríamos a turma em dois grupos. Uma turma rec eberia bonec os masc ulinos e femininos rec ortados formando a silhueta (c om um “mac ac ão básic o”, sugestão da Rita), e roupinhas de papel (da qual brinc ávamos quando pequenos) , essas roupas poderão est ar xeroc adas, para que as c rianç as possam pint á- las. Roupas ant igas, modernas, simples, esfarrapadas, c hiques, roupas que representem profissões,etc .. Qualquer roupa deverá enc aixar bem nos bonec os modelos. ( Pensei que, durant e a pint ura das roupinhas, as c rianç as pensariam que det alhe poderiam dar a uma roupa c hique, e que c ores representariam as roupas simples.exerc íc io de Seria um observ aç ão. ) Um segundo grupo inic iaria, a c onstruç ão c om papelão do c enário, c asa antigas, c asas modernas, c asas simples, barrac os (permitindo uma disc ussão de c omparaç ões e diferenç as) . Ac redito que o primeiro momento de c onstruç ão de material seria um aquec imento para a c onstruç ão de um c onc eito através de uma disc ussão. Num segundo momento montaríamos o c enário c om os personagens respec tivos, e faríamos várias experimentaç ões dos bonec os modelos c om os c enários e roupas. O bonec o modelo desde o iníc io c hamaríamos de Espírito. Quest ões propost as para as c rianç as: —O que voc ês ac ham de um mesmo espírito viver em diferentes époc as? — O que voc ês ac ham de um mesmo espírito nasc er em lares ric os e, de outra vez, em lares pobres ? Rita: Creio que seria interessante se estas roupas fossem de c rianç as, meninos e meninas, orientais, indígenas, negros, branc os, das mais diferentes partes do mundo. Isto já c riaria uma identific aç ão c om as c rianç as presentes.
  • 2. Depois da c onstruç ão (que ac hei muito importante) e antes de inic iar o diálogo, pode- se c ontar histórias de c rianç as de diferentes países, falar um pouc o da vida delas. T em uma c oleç ão da Ed. Callis c hamada “T odo o Mundo”, que traz histórias c urtinhas c om desenhos muito fofos, de c rianç as de vários países falando de suas vidas e seus c ost umes. T alv ez v oc ê pudesse esc olher umas duas hist órias bem dif erent es e ler, pedindo aos alunos que busc assem ent ender at é que pont o est as c rianç as são dif erent es e no que elas são iguais. E no que elas são iguais a nós. Ex.: Diferentes: c orpos, roupas, c ostumes, línguas, sexo, brinquedos... Iguais: nec essidades (materiais e emoc ionais), sentimentos, direitos, inteligênc ia... Diálogo: Podemos ter vidas e pensamentos diferentes, mas somos iguais em muitas c oisas, não é mesmo? Muito bem, nós já c onversamos antes sobre sermos Espíritos. Voc ês ac ham que os Espíritos são diferentes, antes de viver na T erra? No que eles são diferentes, quando não têm c orpos e uma vida na T erra? E no que eles são iguais?... Creio que o diálogo poderia seguir inv est igando por aí, most rando que essenc ialment e somos seres iguais, mas que fazem esc olhas diferentes e seguem c aminhos diferentes. Se Deus c riasse um Espírito para ser prínc ipe e outro para ser pobre, ele não seria justo c om estas duas c riaturas. O que ele faz é nos c riar iguais e nos dar o direito de esc olher, c olhendo aquilo que plantamos numa mesma existênc ia ou em várias. (E o assunto pararia por aí, deixando ganc hos para se falar de evoluç ão, reenc arnaç ão e livre- arbítrio em outros enc ontros). Atividade final: Desenho: Como voc ê c rê que qualquer c rianç a do mundo deseja ser tratada? Esc olha um dos personagens da nossa aula de hoje e most re pra gent e. Observ aç ão: Est e mat erial poderá ser usado para os t emas Os Espírit os na Errat ic idade e Reenc arnaç ão. Sugestão 2 a .3: Livro e Proposta de Atividade Para Toda Criança T em um livro que sugiro na homepage do Projeto Filosofia Espírita para Crianç as (www.edic oesgil.c om.br/educ ador/filosofia/atividades.html) que se c hama Para T oda Crianç a. Voc ês c onhec em? É uma pequena obra de art e. É um livro public ado pela Átic a em c onvênio c om o UNICEF, que fala dos direitos da c rianç a de uma forma poétic a e foi ilustrado por artistas de vários países. O arc ebispo Desmond T utu esc reve, no prefác io: Neste livro, voc ê vai ver muitas imagens de c rianç as tal c omo elas deveriam estar — felizes, saudáveis, rindo, aprendendo, sent indo- se em seguranç a junt o a adult os em quem podem c onf iar, pessoas que as prot egem e def endem seus direit os inalienáv eis, f ormalment e est abelec idos na Conv enç ão das Naç ões Unidas sobre os Direit os da Crianç a. Estes são os direitos de toda a c rianç a, em toda parte e sempre. Imaginei que, numa turma de 12 a 14 anos, se propuséssemos o texto que passei antes (Lei de Igualdade) c omo pont o de part ida para a ref lexão, a leit ura dest e liv ro nos ajudaria a pensar o quant o a lei de igualdade est á present e no mundo e quant o est á ausent e, observ ando que a noç ão de respeit o e direit os iguais já est á na c abeç a e nos sonhos de muit as pessoas, mas que ainda não se t ornou realidade. T alvez, pudéssemos esc anear ou xeroc ar algumas páginas (porque as ilustraç ões também dizem muito) e distribuir a 3 ou 4 grupos que observ assem sit uaç ões em que est e direit o é respeit ado e out ras em que não é. Ex.: 1) T oda c rianç a é importante. Quando c airmos, nos levante. Quando estivermos perdidos, nos c onduza. Dê o nec essário para sermos fortes e felizes e faç a o máximo por nós quando estivermos sob seus c uidados (Artigo 3). 2) Ensine toda c rianç a a ler e a esc rever direitinho, para poder se desenvolver e esc olher um futuro. (Artigo 28). 3) Cuide bem de nosso planeta — das plantas, dos animais, dos rios, dos mares — e nos ensine a c uidar dele também (Artigo 29) 4) Ninguém tem o direito de ferir uma c rianç a, nem mesmo a mamãe ou o papai. Nos proteja sempre da c rueldade de qualquer pessoa (Artigo 19). Perguntaríamos, então: O que faz c om que as pessoas c om mesmos direitos sejam tratadas de forma tão diferente. Por que não c onseguimos t rat ar as pessoas c om igualdade? No final, perguntaríamos se o c onhec imento de que somos todos Espíritos c riados por Deus para o amor e a f elic idade pode modif ic ar as pessoas e a soc iedade.
  • 3. (Ana Lúc ia Barboza de Jesus e Rita Foelker no Grupo de Filosofia Espírita para Crianç as - www.edic oesgil.c om.br)