3. A LITERATURA BRASILEIRA –
- INFLUÊNCIA DA LITERATURA
PORTUGUESA:
- Nossos escritores eram portugueses;
- Ou eram brasileiros, mas com formação.
universitária em Portugal.
Assim, a Literatura Brasileira é uma continuação
da Literatura Portuguesa.
3
4. CRONOLOGIA
Período: séculos XII a XIV
Início: 1189 (ou 1198?)
Cantiga da
Ribeirinha, Paio
Soares de Taveirós
Término: 1418
Nomeação de Fernão
Lopes como guarda-
mor da Torre do
Tombo 4
11. POESIAS Cantigas Lírico-
amorosas
Cantiga de amor
Cantiga de amigo
Cantigas Satíricas
Cantiga de
escárnio
Cantiga de
11
Maldizer
12. CARACTERÍSTICAS DAS
CANTIGAS
Língua galego-português
Tradição oral e coletiva
Poesia cantada e acompanhada por instrumentos
musicais colecionada em cancioneiros
Autores: trovadores
Intérpretes: jograis, segréis e menestréis.
12
13. Cantiga de
amor
Origem provençal
Eu lírico masculino
Tratamento dado à
mulher: mia senhor
Expressão da vida
da corte
Convenções do
amor cortês:
Idealização da
mulher;
Vassalagem 13
amorosa;
Expressão da
14. CANTIGA DE AMOR
Cantiga da Ribeirinha Cantiga da Ribeirinha
No mundo non me sei parelha,
mentre me for’ como me vai, No mundo ninguém se assemelha a mim
ca já moiro por vós – e ai! enquanto a minha vida continuar como vai
mia senhor branca e vermelha,
porque morro por vós, e ai
queredes que vos retraia
quando vos eu vi en saia! minha senhora de pele alva e faces rosadas,
Mau dia me levantei, quereis que vos descreva
que vos enton non vi fea! quando vos eu vi sem manto
E, mia senhor, des aquel di’, ai! Maldito dia! me levantei
me foi a mi muin mal, que não vos vi feia (ou seja, a viu mais bela)
e vós, filha de don Paai E, minha senhora, desde aquele dia, ai
Moniz, e bem vos semelha tudo me foi muito mal
d’aver eu por vós guarvaia, e vós, filha de don Pai
pois eu, mia senhor, d’alfaia
Moniz, e bem vos parece
nunca de vós ouve nem ei
valia d’ua correa. de Ter eu por vós guarvaia
(Paio Soares de Taveirós) pois eu, minha senhora, como mimo
de vós nunca recebi
VOCABULÁRIO algo, mesmo que sem valor
retraia: retrate
saia: roupa íntima
14
guarvaia: roupa luxuosa
parelha: semelhante
15. CANTIGAS DE AMOR
A dona que eu am’e tenho por senhor Dama que eu sirvo e que muito
amostráde-mh-a Deus, se vos en prazer adoro mostrai-ma, ai Deus! Pois que
for, vos imploro,
se non, dade-mi a morte. Senão, dai-me a morte.
A que tenh’eu por lume destes olhos Essa que é a luz dos olhos meus
meus por quem sempre choram, mostrai-
e por que choran sempr’, amostráde- me, ai Deus!
mh-a, Deus, Senão, dai-me a morte.
se non, dáde-mi a morte.
Essa que entre todas fizestes
Essa que vós fezestes melhor parecer formosa,
de quantas sei, ai Deus!, fazéde-mh-a mostrai-ma, ai Deus! Onde vê-la eu
veer, possa,
se non, dáde-mh a morte.
Senão, dai-me a morte.
Ay Deus, que mi-a fezestes mais ca
min amar, A que me fizesse amar mais do que
mostráde-mh-a u possa con ela falar, tudo,
se non, dade-mh a morte
Mostrai-ma e onde posso com ela
15
falar,
Bernardo Bonaval Senão, dai-me a morte.
16. INTERTEXTUALIDADE : ROBERTO
CARLOS
Eu tenho tanto pra te falar,
mas com palavras não sei dizer
como é grande o meu amor por você.
E não há nada pra comparar
para poder lhe explicar
como é grande o meu amor por você.
Nem mesmo o céu, nem as estrelas,
nem mesmo o mar e o infinito,
não é maior que o meu amor,
nem mais bonito.
Eu desespero a procurar
alguma forma de lhe falar
como é grande o meu amor por você.
Nunca se esqueça nenhum segundo
que eu tenho o amor maior do mundo, 16
como é grande o meu amor por você.
17. QUEIXA – CAETANO VELOSO
Um amor assim delicado
Você pega e despreza
Não devia ter despertado
Ajoelha e não reza
{...}
Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa
Um amor assim violento
Quando torna-se mágoa
É o avesso de um sentimento
Oceano sem água 17
18. CANTIGAS DE AMIGO
Eu lírico feminino;
Ambiente popular (campo, vilas, praia etc.);
Tema
a) separação do namorado, que parte em alguma expedição militar e a
espera de seu retorno;
(b) a romaria a lugares santos, onde a donzela busca uma conquista
amorosa, através da dança;
(c) as bailadas, que versam exclusivamente o tema da dança;
(d) as marinhas ou barcarolas, à beira do mar;
(e) o tema das tecedeiras, no interior dos lares;
(f) e o tema das chamadas cantigas de fonte, onde as donzelas iam lavar os
cabelos ou mesmo a roupa, encontrando-se então com os namorados.
Amor real (saudades de quem o eu lírico teve);
Paralelismo (repetições parciais)
Refrão (repetições integrais)
Sentimentos de saudade do "amigo";
Composições com diálogo;
18
Presença das forças da natureza;
Composição masculina.
19. POESIA TROVADORESCA
Cantiga de amigo
Origem popular
Eu lírico feminino
Tratamento dado ao
namorado: amigo
Expressão da vida
campesina e urbana
Realismo: fatos
comuns à vida
cotidiana
Amor realizado ou
possível – sofrimento
amoroso
Paralelismo e refrão 19
20. CANTIGAS DE AMIGO
Ondas do mar de Vigo, Ondas do mar de Vigo,
se vistes meu amigo? acaso vistes meu amigo? Queira
E ai Deus, se verra cedo! Deus que ele venha cedo! (digam
que virá cedo)
Ondas do mar levado,
se vistes meu amado? Ondas do mar agitado,
E ai Deus, se verra cedo! acaso vistes meu amado?
Queira Deus que ele venha cedo!
Se vistes meu amigo,
o por que eu sospiro? Acaso vistes meu amigo
E ai Deus, se verra cedo! aquele por quem suspiro?
Queira Deus que ele venha cedo!
Se vistes meu amado, Acaso vistes meu amado,
por que ei gran coitado? por quem tenho grande cuidado
E ai Deus, se verra cedo! (preocupado) ?
Martim Codax Queira Deus que ele venha cedo
20
21. TANTA SAUDADE- WANESSA
CAMARGO
O mundo caiu no instante em que eu me
vi sem você
Eu não me toquei eu só acreditei que o
amor fosse fácil de se esquecer eu
errei.
Eu tenho tanta saudade..
Sinto falta de você dizendo que eu te fiz
feliz
Eu tô colhendo a tempestade que eu
mesma fiz
Será que um dia desses vou te
encontrar
Só pra te dizer que foi com você
Que aprendi a amar 21
23. VALOR DA POESIA
MEDIEVAL
• Interesse social e histórico
- sentimentos de homens e mulheres;
- alguns usos e costumes da época;
- relações entre fidalgos e plebeus;
- lutas entre trovadores e jograis;
- covardia de alguns militares.
• Interesse artístico e estilístico
• Interesse para o estudo linguístico
23
24. POESIA TROVADORESCA
CANTIGAS SATÍRICAS
Cantiga de escárnio
Crítica indireta
Uso da ironia
Cantiga de Maldizer
Crítica direta
Intenção difamatória
Palavrões e xingamentos
24
25. CANTIGA DE ESCÁRNIO
Ai dona fea! foste-vos queixar Ai! dona feia! fostes vos queixar
porque vos nunca louv’ em meu trobar porque nunca vos louvei em meu trovar
mais ora quero fazer um cantar mas, agora quero fazer um cantar
em que vos loarei toda via; em que vos louvarei, todavia;
e vedes como vos quero loar; e vide como vos quero louvar:
dona fea, velha e sandia! dona feia, velha e louca.
Ai dona fea! se Deus mi perdom! Ai! dona feia! que Deus me perdoe!
e pois havedes tan gran coraçon pois vós tendes tão bom coração
que vos eu loe em esta razon, que eu vos louvarei, por esta razão,
vos quero já loar toda via; eu vos louvarei, todavia;
e vedes queal será a loaçon: e veja qual será a louvação:
dona fea, velha e sandia! dona feia, velha e louca!
Dona fea, nunca vos eu loei Dona feia, eu nunca vos louvei
em meu trobar, pero muito trobei; em meu trovar, mas muito já trovei;
mais ora já um bom cantar farei entretanto, farei agora um bom cantar
em que vos loarei todavia; em que vos louvarei todavia;
e direi-vos como vos loarei: e vos direi como louvarei: 25
dona fea, velha e sandia! dona feia, velha e louca!
26. UMA ARLINDA MULHER
MAMONAS ASSASSINAS
Te encontrei toda remelenta e estronchada
Num bar entregue às bebida
Te cortei os cabelos do sovaco e as unhas do pé
te chamei de querida
Te ensinei todos os auto-reverse da vida
e o movimento de translação que faz a terra girar
Te falei que o importante é competir
mas te mato de pancada se você não ganhar
26
27. CANTIGAS DE MALDIZER
Dom Bernaldo (Bernaldo de Bonaval),
um famosos trovador (poeta nobre, pois o
"Dom Bernaldo, pois trazeis pronome Dom antecedendo seu nome
indica isso), vulgarizado pelo autor da
convosco uma tal mulher, cantiga ao ser chamado de jogral (poeta
plebeu): afinal, um poeta que anda com
a pior que conheceis a pior prostituta que conhece só pode
ser como ela, que “ se vende” (lembrando
que se o alguazil souber, o ditado “dize-me com quem andas e te
direi quem és” ).
açoitá-la quererá. A cantiga de Pero da Ponte, ainda, tem
tom ameaçador : se o alguazil ( espécie
A prostituta queixar-se-á de policial da época) souber vai querer
açoitá-la (observe a insinuação de que
e vós, assanhar-vos-ei Dom Bernaldo se excitará (assanhar-
vos-ei) quando a prostituta estiver
apanhando e se queixando por isso), e
se alguém (que pode ser o próprio autor
Vós que tão bem entendeis da cantiga) contar a el-rei, ele vai
querer justiçá-la. E o que Bernardo de
o que um bom jogral entende, Bonaval fará ? Irá contra o alguazil?
Contra el-rei? Não. Se ambos souberem
por que demônio viveis que Bernaldo anda com uma prostituta
como aquela, o poeta estará perdido
com uma mulher que se vende ? ("muito vos molestará" ): nem Deus
poderá salvá-lo (“Se nem Deus lhe
E depois, o que fareis valerá”), nada ele poderá fazer a
respeito (“valer-lhe não podeis”). Se o 27
se alguém a El-rei contar que a cantiga denuncia for de
conhecimento de muitas pessoas,
a mulher com quem viveis Bernaldo de Bonaval, certamente,
perderá seu prestígio literário, político, moral etc.
28. GENI E O ZEPELIN – CHICO
BUARQUE
CANTIGA DE MALDIZER
De tudo que é nego torto
Do mangue e do cais do porto
Ela já foi namorada
O seu corpo é dos errantes
Dos cegos, dos retirantes
É de quem não tem mais nada
Dá-se assim desde menina
Na garagem, na cantina
Atrás do tanque, no mato
É a rainha dos detentos
Das loucas, dos lazarentos
Dos moleques do internato
E também vai amiúde
Com os velhinhos sem saúde
E as viúvas sem porvir
Ela é um poço de bondade
E é por isso que a cidade
Vive sempre a repetir
Joga pedra na Geni
Joga pedra na Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni 28
29. POESIA TROVADORESCA
Cancioneiro da Ajuda: composto durante o reinado do
rei Afonso III, no século XIII, contendo apenas
cantigas de amor.
Cancioneiro da Biblioteca Nacional: (ou Colocci-
Brancuti, dois italianos que o possuíam), engloba
trovadores dos reinados de Afonso III e de D. Dinis.
Cancioneiro da Vaticana: (descoberto na Biblioteca do
Vaticano), inclui todos os tipos de cantigas e contém uma
produção do século XVI.
29
30. PROSA TROVADORESCA
Novelas de cavalaria
Canções de gesta
Ciclos de novelas
Ciclo Clássico
Ciclo arturiano
ou bretão
Ciclo carolíngeo
30
31. Ciclos das novelas de cavalaria
Ciclo Clássico (novelas que narram a guerra de Tróia, as aventuras
de Alexandre, o grande)
Ciclo arturiano ou bretão (as que apresentam o rei Arthur e os
cavaleiros da Távola Redonda – A Demanda do Santo Graal)
Ciclo carolíngeo (a História de Carlos Magno)
31
38. PRINCIPAIS AUTORES
Paio Soares de Taveirós
Dom Dinis
Duarte da Gama
Martim Garcia de Guilhade
Martim Codax
João Zorro
Afonso Sanches (filho de D. Dinis)
Rui Queimado
38
Bernardo Bonaval
40. O CLERO
• vestiam túnicas e mantos
enfeitados;
• alguns tecidos eram
feitos com fios de ouro;
• certas roupas eram
enfeitadas com pedras
preciosas e pérolas.
40
42. A NOBREZA
.
Homem Nobre: Pelote com longas cavas, Touca de pano ou
seda, Manto ou Capa, Saia justa ao corpo. 42
43. A NOBREZA
Mulher Nobre: Touca sobre o lenço passado ou véu passado sobre
o queixo. Vestido justo de manga larga
43
44. O POVO
• vestia túnicas simples e
blusas.
Camponês: Túnica curta,
camisa comprida até aos
joelhos, cordão à cintura,
botas de couro e chapéu
grande na cabeça.
Camponesa: Vestido
comprido, túnica
comprida sobre o vestido,
cordão à cintura e chapéu
grande na cabeça.
44
51. Ainda assim, eu me levanto
Minha presença o incomoda?
Por que meu brilho o
Você pode me riscar da intimida?
História Porque eu caminho como
Com mentiras lançadas ao ar. quem possui
Pode me jogar contra o chão de Riquezas dignas do grego
terra, Midas.
Mas ainda assim, como a
poeira, eu vou me levantar.
51
52. Meu orgulho o ofende?
Você não queria me ver quebrada? Tenho certeza que sim
Cabeça curvada e olhos para o Porque eu rio como quem
chão? possui
Ombros caídos como as lágrimas, Ouros escondidos em mim.
Minha alma enfraquecida pela
solidão?
52
53. Da favela, da humilhação
imposta pela cor
Eu me levanto
De um passado enraizado na
Pode me atirar palavras afiadas, dor
Dilacerar-me com seu olhar, Eu me levanto
Você pode me matar em nome do Sou um oceano negro,
ódio, profundo na fé,
Mas ainda assim, como o ar, eu Crescendo e expandindo-se
vou me levantar. como a maré.
53
54. Deixando para trás noites
de terror e atrocidade
Eu me levanto
Em direcção a um novo dia
de intensa claridade Trazendo comigo o dom de meus
Eu me levanto antepassados,
Eu carrego o sonho e a esperança
do homem escravizado.
E assim, eu me levanto
Eu me levanto
Eu me levanto.
54
54
54
Maya Angelou
55. Questões
1. Transcreva os versos em que o tema do poema esteja
explicitado.
2. Como o eu lírico aborda esse tema? Justifique com versos
do poema.
3. Como o eu lírico reage ao preconceito? Que qualidades
podem ser identificadas em seu comportamento?
4. Associe as qualidades que você identificou a alguma(s)
passagem(ns) do texto.
55
56. 5. É possível, a partir da leitura do poema, construir uma imagem do eu
lírico. Que experiências pode ter tido alguém que diz coisas como essa?
6. Explique como você tomou tal imagem?
7. Releia.
Sou um oceano negro, profundo na fé,
Crescendo e expandindo-se como a maré.
Explique por que esses versos podem ser interpretados como um
manifesto de orgulho pela própria raça e de esperança no futuro.
56
58. Cantiga de amor de refrão
Se em partir, senhora minha, Que farei se nunca mais
mágoas haveis de deixar a contemplar vossa beleza? Morto
quem firme em vos amar foi serei de tristeza. Se Deus me não
desde a primeira hora. se me acudir, nem de vós conselho ouvir, ó
abandonais agora, ó formosa! formosa! que farei?
que farei?
59. A Nosso Senhor eu peço quando
houver de vos perder, se me
quiser comprazer, que morte me Vosso amor me leva a tanto! Se,
queira dar. Mas se a vida me partindo, provocais quebranto
poupar. Ó formosa! Que farei? que não curais a quem de amor
desespera, de vós conselho
quisera: Ó formosa! Que farei?
Natália Correia(Adap.)
60. Exercícios avaliativos
1. Qual é o tema tratado na cantiga?
2. Que elementos estruturais permitem classificar o texto como uma cantiga
de amor?
3. Identifique o refrão da cantiga. Que sentimento do eu lírico ele reforça?
4. Uma das principais características das cantigas de amor é a relação entre
o eu lírico e sua amai Que forma de tratamento o eu lírico usa para se referir
à mulher?
5. 0 que esse tratamento revela a respeito da relação entre eles?
6. Você acredita ser possível, hoje, existir um sofrimento amoroso
semelhante? Por quê?
61. AS QUESTÕES AMOROSAS CONTINUAM
VEJA COMO ESSE TEMA É DESENVOLVIDO
MÚSICA – FICO ASSIM SEM VOCÊ
Avião sem asa, fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você
Futebol sem bola, Piu-Piu sem Eu não existo longe de você
Frajola Sou eu assim sem você E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas
Por que é que tem que ser assim Pra poder te ver
Se o meu desejo não tem fim Mas o relógio tá de mal comigo
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes vão poder falar Por quê? Por quê?
Por mim. Neném sem chupeta
Romeu Sem Julieta
Tô louco pra te ver chegar Sou eu assim sem você
Tô louco pra te ter nas mãos Carro sem estrada
Deitar no teu abraço Queijo sem goiabada
Retomar o pedaço Sou eu assim sem você 61
Que falta no meu coração
62. Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo.
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo
Por quê?
62
63. 7. Qual é o tema desenvolvido em "Fico assim sem
você"?
a) Que elementos indicam que se trata de um texto
atual?
b) Poderíamos dizer que ele desenvolve um tema
semelhante ao da cantiga de Nuno Fernandes
Torneol? Por quê?
8. Quais são os sentimentos que o eu lírico expressa
pela mulher amada?
9. A relação entre o eu lírico e sua amada se dá do
mesmo modo que na cantiga de amor? Explique.
10. Que elementos formais e de conteúdo da canção
permitem compará-la a uma cantiga de amor
63