1. DEPÓSITO DE OURO – OROGENÉTICO – Sistema mineralizador metamórfico
hidrotermal
Antigamente – Ouro tipo lode (veio/filão)
Ambientes convergentes – região de montanha.
Rochas hospedeiras estão em fácies de xisto verde ou anfibolito (rochas metamórficas).
Estrutura associada a compressão e pequenos momentos de alívio. Próximo de zonas de
colisão onde há rochas metamórficas.
Geração do fluido está relacionado com transformações minerais. Fases minerais com água
na estrutura, pode desestabilizar e perder água.
Depósitos de Ouro estão associados com terrenos de metamorfismo regional de todas as
idades. O minério se formou por processos deformacionais, compressionais a extensionais,
em limite de placas de terrenos de colisão.
E cinturões do Arqueano, Paleoproterozoico, Paleozóico e Mesozóico contém a maioria dos
depósitos. Fluidos poderão ser canalizados por zonas de cisalhamento, gerar sistemas
hidrotermais gigantescos e formar depósitos de ouro orogênicos modernos.
Ao passar na rocha encaixante pode haver alteração, cristalização de calcita. Região de
carbonatização.
Ocorre sulfetos com ouro, arsenopirita, pirita, quartzo e calcita.
Ex: depósitos de ouro no Quadrilátero ferrífero.
DEPÓSITOS DO TIPO IOCG
(Ferro Oxidado Cobre Ouro)
Depósitos de cobre e ouro oxidados constituem uma classe variada de depósitos minerais
controlados, especialmente pela química dos fluidos hidrotermais.
Característica: tem quantidade intensa de óxido de ferro (magnetita e hematita) com conj. de
sulfetos de cobre e ouro.
Diversas idades: desde arqueano ao plioceno.
Margem convergente e divergente (maioria), associado com atividade ígnea – (plutons
graníticos próximos). Aparente associação com evaporitos.
Forte controle estrutural. Intenso e penetrativo metassomatismo. O corpo ígneo pode não está
em superfície.
Mineralogia: magnetita, hematita, calcopirita, calcocita, pirita, bornita, carbonatos, anfibólios,
quartzo, escapolita, barita e minerais com conteúdo significativo de ETR e CO3.
2. Forma grandes halos de alteração hidrotermal, possui controle estrutural forte e fluidos de alta
temperatura e salinidade.
Pode estar associado a rochas vulcânicas.
Menos profundo = sódio e cálcio (?)
Mais raso = sílica e alumínio.
Depositos IOCG = Ceará, Carajás (PA)
DEPÓSITO VULCANO-EXALATIVO DE SULFETOS MACIÇOS (VHMS)
“Características mais marcantes decorrem da acumulação de grandes massas de Sulfetos
(essencialmente constituídas por pirita (± pirrotite), calcopirite, esfalerite e galena) e do seu
carácter estratiforme a lenticular, concordante em relação a horizontes estratigráficos bem
definidos, onde os minérios se encontram encaixados.”
A natureza sedimentar ou vulcânica das formações que encaixam as massas de Sulfetos
maciços é determinante na caracterização do ambiente geológico em que as mesmas se
desenvolveram. Ocorre em sistemas hidrotermais submarinos.
Hospedados em rochas vulcânicas. Apresentam pirolamento (lavas almofadadas)
Sulfetos podem ser formar e precipitar tálus de sulfetos (mais escuro) e alteração hidrotermal
(mais claro).
Cu, Zn, Pb, Ag, Au.
Ocorrem em diferentes ambientes
Cadeias meso-oceânicas
Riftes
Bacias de retro-arco.
Fe e Mn para modelo sedimentar (Precipitação).
4 TIPOS DE VHMS – associado de acordo o tipo de rocha encaixante
Depósitos do tipo Noranda
Kuroko – Cu Zn Pb (Ag-Au) – retro arco - Fanerozóico
Besshi – Cu Zn Au – arco de ilha – Proterozóico
Chipre – Cu Zn – assoalho oceânico – retro arco - Fanerozóico
SEDEX – SEDIMENTAR EXALATIVO
Depósitos sedimentares exalativos
Fonte de metais base: Zn, Pb (Ag)
Vários níveis sulfetados com intercalações – depósitos extratiformes hospedados em rochas
sedimentares.
3. Associado a rocha sedimentar (carbonática e siliclásticas). 50% Pb e 60% Zn (vem desses
depósitos as reservas no mundo).
SEDEX – sulfetados estratificado
Depósito do tipo Missisipi Valey (MVT) – podem ser brechados e não estratificados.
Carbonatos de águas profundas. Precipitação de sulfeto ou carbonatos ou material siliclastico.
Mineralização sobe por sistema de falha e joga no oceano. (mais profundo o oceano e mais
frio) (??)
Fluido hidrotermal bacinal sedimentar.
Depósitos: Red Dog (USA), Sullivan (Canadá); Rubiales (Espanha);
Brasil: Araçazeiro (PR), Boquira (BA) e Castelão (GO)
Quando a água do mar penetra na crosta oceânica, sua temperatura aumenta, reage com as
rochas e retorna ao assoalho oceânico. A composição da água do mar modifica-se nesse
processo alguns componentes são removidos (Mg, SO4 ) e outros são adicionados (Fe, Mn,
H2 , CO2 ).
Bacias sedimentares controladas por subsidência tectonica do tipo rifte – sequência do topo:
carbonatos, siltitos, argilitos e folhelhos
VHMS E SEDEX - SISTEMAS HIDROTERMAIS SUBMARINOS – AMBIENTES
REDUTORES
FORMAÇÃO FERRIFERA BANDADA
São rochas sedimentares de precipitação química. É formada por finos leitos de óxidos
de ferro (predominantemente magnetite e hematite) alternando com outros de material
carbonatado ou silicatado. As Formações Ferríferas Bandadas encontram-se entre as mais
antigas rochas do planeta, com idades desde há cerca de três mil milhões de anos (arcaicas e
proterozóicas).
Como são formandos os Bifs?
As BIF (em inglês, Banded Iron Formations) ter-se-ão formado em ambiente marinho,
à medida que o oxigénio ia sendo libertado pela actividade fotossintética decianobactérias. O
oxigénio combinado com o ferro dissolvido na água do oceano, terá dado origem a óxidos de
ferro insolúveis na água e que, consequentemente, terão precipitado, formando os finosleitos
de óxidos de ferro.
DEPÓSITOS DE CONCENTRAÇÃO RESIDUAL DEPÓSITO DE
ENRIQUECIMENTO SUPERGÊNICO
Bauxita é o principal minério do alumínio
Ele foi formado como um produto residual no decorrer de milhões de anos pela decomposição
química de rochas que contém silicatos de alumínio.
4. Bauxita
óxidos de alumínio hidratados:
• gibbsita [Al(OH)3 ],
• boehmita [AlO(OH)] e
• diásporo [AlO(OH)].
Bauxita se origina a partir de todos os tipos de rocha COM conteúdo de mais 15% de Al2O3
A bauxita é o produto de processos pedogênicos formados sob condições intempéricas:
• progressiva dessilificação da rocha
• concentração de alumínio no solo residual.
• regiões de clima tropical e equatorial.
O processo atuante é residual, laterização. Para formar bauxita a rocha deve conter minerais
que tenham alumínio na sua composição. Assim, na rocha quartizito não terá bauxita, por ex.
Ocorre lixiviação por ácidos, feldspato se rompe e gera argilominerais e se fragmenta em 4
fases e gera os óxidos de alumínio hidratados.
Em geral, a bauxita é encontrada numa camada pouco espessa (normalmente de 2 a 5 metros),
próxima da superfície.
(VER CADERNETA DE CAMPO, 1° DIA. BAUXITA)
PLACER E PALEOPLACER
Placer ou plácer é um depósito natural por concentração, normalmente nas curvas de rios, de
minerais com importância econômica como ouro, diamantes,estanho etc
São também chamados de “Placer” ou Depósitos Detríticos, e podem formar depósitos
recentes ou antigos (paleo-placer). Exemplos de depósitos de placer são inúmeros, como
Ouro, ilmenita, magnetita e diamantes estão entre os minerais obtidos de placers. No Brasil a
mina de ouro de Jacobina na Bahia, rutilo e ilmenita em Mataraca na PB, são alguns dos
depósitos originados pela acumulação mecânica.