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FACULDADES INTEGRADAS TERESA D’AVILA
Sistemas de Informação Gerencial em pequenas e
microempresas: abordagem gerencial
Madeleine Barreto Dias dos Santos Reis1
madeleinebarreto@hotmail.com
Natália Carvalho de Lima1
natalia.nataliac@hotmail.com
Prof. Me. André Alves Prado2
prado@usp.br
RESUMO
O presente artigo apresenta a importância dos Sistemas de Informação frente às rápidas
transformações do mercado, ressaltando como é uma ferramenta imprescindível para as
tomadas de decisões, visto que oferece apoio gerencial com seus relatórios de forma a
proporcionar aos gestores uma situação mais real e objetiva, sendo então indispensável
para a elaboração das estratégias. Para elaboração deste estudo foram realizadas consultas
em livros, em sites científicos na internet e pesquisas bibliográficas baseadas em
referências teóricas publicadas, com o objetivo de abordar a questão da utilização dos
sistemas de informação com enfoque gerencial nas Pequenas e Microempresas. Após
análises percebe-se que diante de um mercado globalizado, empresas podem estar em
quaisquer partes do mundo, sendo que a gestão das informações é essencial para sua
permanência, desenvolvimento e obtenção de vantagens no mercado.
Palavras chaves: Sistemas de Informação, Pequenas e Microempresas, Vantagem
Competitiva.
1
Graduadas em Administração de Empresas das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila – FATEA
2
Professor Orientador da Pós-Graduação e Graduação das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila –
FATEA
2
ABSTRACT
This article presents the importance of information systems in the face of rapid changes the
industry, stressing as an essential tool for decision-making, since it provides management
support to their reports in order to give managers a more real and objective, is therefore
essential for the development of strategies. To complete this study have been consulted in
books, scientific sites on the Internet and library research based on theoretical references
published in order to address the use of information systems management with a focus on
small businesses. After analysis it is clear that in the face of a global market, companies can
be in any parts of the world, and the management of information is essential to its
permanence, development and acquisition of market advantages.
Keywords: Information systems, Small and Micro Enterprises, Competitive Advantage.
3
INTRODUÇÃO
O ambiente organizacional atualmente é muito dinâmico e competitivo. Com a
globalização as distâncias já não são mais barreiras e as organizações precisam estar
interagindo com todas as rápidas mudanças que a globalização provoca para não perder
mercado, tornar-se ultrapassada e falir.
Com todas essas mudanças, e rápidas transformações, as informações micro e
macro-ambientais acerca da empresa são muitas, e gerenciá-las é um tanto trabalhoso,
portanto, para que elas fossem captadas e utilizadas em benefício da empresa, foram
desenvolvidos os sistemas de informação que agrupam as informações do ambiente interno
e externo da empresa.
O Sistema de Informação com enfoque gerencial, objeto desse estudo, pode ser
capaz de obter essas informações para que o gestor possa formular seu processo de
tomada de decisão.
Para organizações de grande porte é essencial ter um sistema de informação eficaz,
pois são muitas as informações captadas devido ao grande ambiente que engloba.
Já as Pequenas e Microempresas – PMEs possuem um ambiente menor, e a gestão
das informações não é menos importante. Mas nem todas as PMEs possuem um sistema
eficaz de gestão de informações, seja ele um software ou não, e isso pode prejudicar o
desenvolvimento e crescimento desse porte de empresa.
O objetivo desse estudo é verificar a utilização de sistemas de informação gerencial
em Pequenas e Microempresas, analisando se as empresas fazem uso de forma eficaz
desse recurso.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 A Importância da Tecnologia da Informação (TI) para as PMEs.
Desde a Revolução Industrial, a tecnologia vem influenciando o funcionamento das
organizações. Com o surgimento da força motriz do vapor, o esforço humano foi substituído,
fazendo com que surgissem as fábricas e indústrias, desencadeando o desenvolvimento
tecnológico (CHIAVENATO, 2007).
4
“Até a década de 70, as grandes mudanças eram indicadas por sinais fortes. A partir
de então, elas começaram a ser anunciadas por um número muito maior de sinais cada vez
mais fracos, perdidos no meio de tanta informação disponível.” (GRAEML, 2003, p. 23).
Para Chiavenato (2007), a globalização foi responsável pelo desenvolvimento
tecnológico, constituindo uma plataforma básica de impulsão para o desenvolvimento das
organizações.
A Tecnologia de Informação vai muito mais além do que possuir equipamentos de
tecnologia avançada, ou seja, trata-se de uma ação que envolve estratégia onde vários
fatores devem ser levados em consideração para que a implantação da mesma propicie os
melhores resultados para o processo decisório. (PRADO, 2003, p. 14).
O uso do computador também teve muita importância para que as empresas
apresentassem as características atuais de automatização e automação das suas
atividades, pois ele permite administrar grandes organizações e todos os seus vários
processos e pessoas, além de possibilitar o trabalho com grandes números e diferentes
negócios simultaneamente a um custo baixo, com maior rapidez e confiabilidade.
(CHIAVENATO, 2007)
Mas não só as grandes organizações aderiram a essa tecnologia, com o passar do
tempo as pequenas empresas também viram a necessidade de trabalhar usando
computadores e hoje a utilização desse recurso é estimada entre 30-80% nesse porte de
empresas, dependendo do seu tipo de negócio e da sua localização. (PALVIA ; PALVIA
apud PRATES et al., 2008).
Porém esse uso está relacionado com funções administrativas e operacionais e não
com atividades estratégicas e de tomadas de decisões. (FULLER apud PRATES et al.,
2008).
Para que uma empresa se mantenha viva e competitiva é fundamental que se
valorize a mudança tecnológica, tornando-a um componente da sua estratégia (MAÑAS
apud PAGANI, 2004).
A tecnologia é capaz de influenciar a estrutura e comportamento da organização,
além de tornar-se sinônimo de eficiência e eficácia (CHIAVENATO, 2007). Percebe-se que a
tecnologia tornou-se um componente fundamental para a sobrevivência das empresas, ela é
um fator de competitividade muito importante. Porém sozinha ela só atende as
necessidades dos processos operacionais e administrativos, deixando de lado as
preocupações com estratégia e tomada de decisão.
O uso da TI nas organizações traz muitos benefícios, pois segundo Graeml (2003),
ela melhora os processos utilizados para produzir bens ou serviços, o autor também aponta
benefícios como eficiência e eficácia organizacional, por meio da automatização das tarefas,
que oferece ferramentas que reduzem o tempo de processamento, melhorando
5
comunicação interna, convertendo em um melhor feedback às exigências do mercado,
redefinindo melhor produtos e serviços, desenvolvendo novos processos e também
aumentando a confiabilidade da cadeia de valor por meio da integração; outro benefício é a
coordenação entre empresas, melhorando o relacionamento com fornecedores.
Um sistema de informação focado na necessidade da empresa contribui para uma
administração eficaz.
Define-se em seguida a complexidade de um sistema de informação.
2.2 Sistemas de Informação – Enfoque Gerencial
Os sistemas de informação e a TI são extremamente importantes para que
organizações e empresas alcancem o sucesso. Eles são capazes de identificar os fatores
modificativos do ambiente ao qual está inserida a organização, bem como elaborar planos
de ações para solucionar possíveis problemas ocasionados pelas mudanças ambientais.
Para O’Brien (2004) o sistema de informação é basicamente como um conjunto de
pessoas, software, hardware, rede de comunicação e recursos de dados organizados para
coletar, transformar e disseminar informações em uma organização.
Oliveira (2005) destaca que para entender o conceito de sistema de informação é
preciso diferenciar dado de informação. Segundo o autor dado é um elemento bruto
identificado que se analisado sozinho não conduz a compreensão de nenhum fato ou
situação, porém quando se trabalha esse dado ele é transformado em informação e pode
ser usado nas tomadas de decisões; o conjunto desses dados transformados é o próprio
sistema de informação.
O’Brien (2004) define as diferentes maneiras de classificar os sistemas de
informações, para que sejam destacados os papéis principais que cada um desempenha.
Sendo assim, os sistemas de informações podem ser divididos em:
 Sistemas de Apoio às Operações, que processa dados relacionados às
operações da empresa;
 Sistemas de Apoio Gerencial, que concentram informações aos gerentes
para apoiar nos processos decisórios mais eficazmente; e outras
classificações como sistemas especialistas, sistemas de informação
estratégica, sistemas de informação interfuncional, e outros que podem
suportar aplicativos operacionais e gerenciais.
De acordo com Bazzotti e Garcia (2006) os Sistemas de Informação tem a finalidade
de dar condições às empresas de reação frente às mudanças do mercado e permitir que
estejam fortemente baseadas em um processo decisório eficaz, capaz de solucionar os
problemas.
6
2.2.1 Sistemas de Informação Gerencial – Benefícios para os processos e resultados
Oliveira (2005) define sistemas de informação gerencial (SIG) como a utilização dos
sistemas de informação no processo decisório e destaca que no SIG são consideradas as
informações processadas tanto no computador quanto manualmente.
Os SIG’s oferecem apoio à gestão empresarial trabalhando com o processamento de
dados operacionais, que são transformados em informações úteis à gestão. (CÔRTES,
2008)
Oliveira (2005) apresenta um modelo simplificando e ilustrando a grande interligação
do SIG com o processo de tomada de decisão nas organizações, conforme figura 1:
Figura 1 – Modelo proposto de SIG
Fonte: OLIVEIRA (2005)
A importância do SIG é refletida na melhoria do processo decisório, já que é difícil
avaliar quantitativamente seus benefícios, porém sob determinadas condições o SIG
proporciona alguns benefícios como: (OLIVEIRA, 2005)
 melhoria na produtividade e nos serviços realizados e prestados e reduções
nos custos de operações;
 melhoria no fluxo de informações com relatórios mais precisos e rápidos;
 facilita as projeções dos efeitos das decisões e estimula os tomadores de
decisão; e
 melhora a adaptação da empresa diante de acontecimentos não previstos.
Segundo Laudon; Laudon (2004), os SIG’s atendem ao nível gerencial da empresa,
com relatórios ou acesso on-line aos dados de desempenho e histórico da organização,
relatando operações básicas da empresa. O autor destaca ainda que os SIG’s podem
7
atender aos gerentes com resultados semanais, mensais e anuais, com respostas à
perguntas já predefinidas, utilizando rotinas simples como resumos e comparações.
2.3 Pequenas e Microempresas – PMEs
O Brasil não possui uma forma única de definir pequena e microempresa, pois
existem órgãos e estatutos que adotaram diferentes parâmetros, como o Serviço Brasileiro
de Apoio à Pequenas e Microempresas – SEBRAE, o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social – BNDES, e a lei complementar 123 de 14 de dezembro de 2006, que
utilizam-se de diferentes bases para o enquadramento das PME’s.
Para o Sebrae o número de funcionários é o que estabelece o porte da empresa
como ilustra a Tabela 1 abaixo:
Tabela 1 – Classificação das empresas segundo número de funcionários
Porte
Setores
Indústria(1)
Comércio e Serviços
Microempresa até 19 pessoas ocupadas até 9 pessoas ocupadas
Pequena Empresa de 20 a 99 pessoas ocupadas de 10 a 49 pessoas ocupadas
Média Empresa de 100 a 499 pessoas ocupadas de 50 a 99 pessoas ocupadas
Grande Empresa 500 pessoas ocupadas ou mais 100 pessoas ocupadas ou mais
Fonte: SEBRAE (2009)
Nota: (1) As mesmas delimitações de porte foram utilizadas para o setor da construção
Já o BNDES define pequena e microempresa com base na Receita Operacional
Bruta Anual, de acordo com a Tabela 2 abaixo:
Tabela 2 – Classificação das empresas segundo receita operacional bruta anual
Classificação Receita operacional bruta anual
Microempresa Menor ou igual a R$ 2,4 milhões
Pequena empresa Maior que R$ 2,4 milhões e menor ou igual a R$ 16 milhões
Fonte: BNDES (2010)
A Lei n° 9.841/99 que instituiu o Estatuto da Microempresa e Empresa de Pequeno
Porte utiliza-se da receita bruta anual para o enquadramento das empresas, entretanto é na
lei complementar 123/06 que se define qual será o valor da receita para enquadrar as
empresas:
8
 Serão microempresas aquelas que em cada ano-calendário a receita bruta seja igual
ou inferior a R$240.000,00(duzentos e quarenta mil reais); e
 Serão pequenas empresas aquelas que obtiverem em cada ano, receita bruta
superior a R$240.000,00(duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a
R$2.400.000,00(dois milhões e quatrocentos mil reais). (LC 123, 14/12/06)
As Pequenas e Microempresas – PME’s são pouco estudadas no Brasil, embora
represente a maior parte do grupo segundo o Anuário do Trabalho publicado pelo Sebrae
(2009), que mostra que 99% das empresas do país estão enquadradas neste grupo como
mostra a Tabela 3 abaixo:
Tabela 3 – Números de estabelecimentos por porte no Brasil e Grandes Regiões
Números de Estabelecimentos com e sem empregados, por porte Brasil e Grandes Regiões
2008 (em n
os
absolutos)
Porte Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Micro 182.634 810.720 2.783.357 1.314.549 395.389 5.486.649
Com empregados 59.798 267.187 903.054 415.508 137.543 1.783.090
Sem empregados 122.836 543.533 1.880.303 899.041 257.846 3.703.559
Pequena 12.983 43.316 162.694 58.078 22.976 300.047
Média 1.542 4.674 19.164 6.011 2.206 33.597
Grande 836 2.609 10.500 2.656 1.176 17.777
Total 197.995 861.319 2.975.715 1.381.294 421.747 5.838.070
Fonte: SEBRAE (2009)
A Tabela 3 ainda mostra que aproximadamente 51% dessas empresas estão
localizadas na Região Sudeste.
A Tabela 4 abaixo demonstra que na Região Sudeste a participação do Estado de
São Paulo soma o percentual de 65%, o que significa dizer que no país a maior
concentração das PME’s estão localizadas neste estado totalizando aproximadamente 31%
das empresas deste porte.
Tabela 4 – Número de estabelecimentos por porte na Região Sudeste
Números de estabelecimentos com e sem empregados, por porte na Região Sudeste
em 2008 (em nos
absolutos)
Porte ES MG RJ SP
Micro 106.309 617.627 368.653 1.690.768
Com empregados 40.080 220.211 143.810 498.953
Sem empregados 66.229 397.416 224.843 1.191.815
Pequena 6.943 32.233 30.324 93.194
Média 710 3.227 3.468 11.759
Grande 363 1.578 2.194 6.365
Total 114.325 654.665 404.639 1.802.086
Fonte: SEBRAE (2009)
9
Diante desses dados já é possível verificar a importância que as empresas desse
porte têm para a economia nacional, sendo necessário então que as empresas visualizem
as oportunidades que o mercado atual oferece a elas.
3. METODOLOGIA DA PESQUISA
O trabalho inicialmente é fundamentado em pesquisas bibliográficas que segundo
Rampazzo (1998) baseia-se em referências teóricas publicadas que procuram explicar um
problema. Nesta pesquisa bibliográfica foram definidos os conceitos de sistemas de
informação e como caracterizar uma empresa em relação ao seu porte.
Para este estudo também foram analisados três estudos de casos publicados, em
que cada autor possuía um foco diferente, mas com o mesmo objetivo, que era a integração
da empresa por meio de Sistemas de Informação Gerencial.
No primeiro estudo analisado Amaral (2006) buscava por meio da implantação de um
sistema em uma empresa de estofados, obter um fluxo de caixa mais eficiente e de fácil
visualização; já no segundo estudo o objetivo de Silva (1995) era adquirir o auxílio do
sistema na formação de preço dos produtos de uma drogaria; e na terceira pesquisa
analisada Sanchez e Galdino (2009) focaram seus estudos em pequenas empresas de São
Bernardo do Campo, São Paulo, onde buscavam verificar a utilização da TI por meio do
SIG.
Os resultados obtidos nos estudos foram comparados para verificar a implantação e
utilização de sistemas de informação gerencial e qual o impacto na gestão das empresas,
principalmente se oferecem alguma vantagem competitiva a essas organizações.
Os dados foram organizados de forma a analisar os resultados obtidos em cada
estudo e compará-los entre si, discutindo seus resultados à luz da teoria apresentada.
4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Amaral (2006) analisou uma empresa de estofados artesanais no interior de São
Paulo que possui uma matriz e uma filial, localizadas em Itatiba e Socorro. A organização
produz e comercializa os seus produtos, possuindo um vasto catálogo, ela é reconhecida na
sua região por sua qualidade garantida. A empresa inicialmente controlava seu fluxo de
caixa por planilhas de cálculos do Excel da Microsoft®, e buscava basicamente obter um
fluxo de caixa mais eficiente e fácil de ser visualizado.
10
Para que fosse possível atingir este objetivo foi utilizado um sistema denominado
“Money 99” que funcionava basicamente como um site da Web, com várias áreas para
diferentes tarefas, sistema que atendia a empresa tanto nas ferramentas quanto no custo.
No Quadro 1 abaixo é possível visualizar quais foram as informações que o sistema
“Money 99” proporcionou e compará-las com o período anterior à implantação do software
(AMARAL, 2006):
Quadro 1: Comparação entre o antes e o depois da implantação do sistema “Money 99”.
Antes Depois
Informações básicas dos recursos da empresa Informações completas e detalhadas
Desperdício de tempo para obter informações Informações rápidas e precisas
Má utilização do capital por falta de
informações
Melhor canalização e utilização dos
recursos
Informações desorganizadas, sem controle de
datas
Informações por meio de gráficos e
relatórios completos e por tempo
determinado
Falta de controle de contas a pagar e receber Relatórios com aviso de vencimento
Contas pessoais e da empresa juntas Discriminação das contas por tipo
Decisões com poucas informações precisas Mais segurança nas tomadas de decisões
Fonte: AMARAL (2006)
Os resultados obtidos após a implantação do software “Money 99” também da
Microsoft® que controla os dados financeiros da empresa por meio de arquivos em forma de
pastas foram (AMARAL, 2006):
 Fácil visualização e análise dos resultados do fluxo de caixa;
 Influenciou na tomada de decisões e nos resultados;
 Maior controle orçamentário;
 Controle eficiente do fluxo de caixa.
Com a análise deste estudo fica evidente que o uso do SIG deu condições de melhor
gestão da área financeira e principalmente proporcionou a empresa melhora nos seus
processos decisórios. Afirma-se aqui o que diz Oliveira (2005) sobre os SIG’s dizendo que
esses sistemas beneficiam as empresas com melhores fluxos das informações e facilita na
projeção dos efeitos das decisões, além de permitir melhor adaptação da empresa frente a
acontecimentos imprevistos.
O estudo de Silva (1995) mostra a implantação de um sistema de informação em
uma drogaria de Brasília, no Distrito Federal. A empresa comercial que atua no ramo de
11
produtos farmacêuticos possui quatro funcionários e um faturamento mensal de vinte mil
reais. O objetivo da implantação de um sistema é o auxílio à formação de preços de forma a
evitar o rateio por volume, e determinar políticas por linhas de produtos. Para atender a
essas necessidades deveria ser implantado um sistema e alimentá-lo de forma a classificar
os produtos em níveis de qualificação:
 Tipo Genérico: determinado pelo layout típico de uma drogaria, onde os produtos de
perfumaria são mais acessíveis ao cliente;
 Preço: este nível avalia os produtos com preços monitorados, pois possuem um
limite máximo determinado pelo governo, o que prejudica sua rentabilidade e os
produtos com preços liberados, que compensam a falta de rentabilidade dos
monitorados;
 Risco de consumo: determina produtos vendidos sem necessidade de receita, com
necessidade de receita, e os chamados de armário, que possuem risco de
dependência;
 Forma de uso: injetáveis e não-injetáveis, os injetáveis traz maior custo, pois há
necessidade de aplicação, portanto há de se controlar esse tipo de produto;
 Laboratório: há laboratórios que oferecem bonificações para a venda de seus
produtos, portanto a comissão é maior. Os produtos são considerados como sendo
bonificados ou não
Na Figura 2 abaixo é ilustrado os Níveis de Qualificação que o estudo de Silva
utilizou:
Figura 2: Níveis de Qualificação para implantação de SIG:
Fonte: Silva (1995)
12
Os resultados obtidos no estudo foram:
 Medição mais acurada dos preços praticados para uma drogaria;
 Pequenas diferenças no preço proporcionam vantagem competitiva em ambiente de
forte concorrência;
 Decisões mais acertadas quanto à formação de preços, o que reflete melhor
estratégia e maior estabilidade no mercado;
 Melhor alocação dos custos do produto, o produto receberá na composição de preço
o custo que efetivamente possui;
 Revisão dos preços praticados aumentando àqueles com baixo volume e fazendo
promoções nos com alto volume e alto preço.
A drogaria estudada por Silva (1995) percebe que poderia adquirir maior vantagem
competitiva por meio da formação de preço mais eficiente possível, para tanto as
informações que ela buscava deveriam ser muito precisas e 100% confiáveis, pois a menor
diferença de preço garantiria à empresa o seu sucesso frente ao mercado. Nesse estudo se
pode ressaltar que o sistema utilizado pela empresa deu condições a ela de enfrentar as
mudanças que ocorreram no mercado, como já afirmava anteriormente Bazzotti e Garcia
(2006). e de adquirir uma vantagem competitiva, facilitando assim se chegar ao objetivo que
era a formação de preço mais eficiente.
Na pesquisa de Sanchez e Galdino (2009) foram estudadas cinco empresas, das
quais analisaremos apenas duas, pois são classificadas como pequenas empresas, outra
questão é que neste estudo foi analisada a utilização da TI, sendo que quando analisarem-
se os resultados procurará evidenciar a utilização da TI por meio de Sistemas de Informação
Gerencial utilizados na empresa. As empresas são descritas sucintamente desta forma:
 Empresa 1: Comercializa software de segurança de redes e internet, está localizada
em São Bernardo do Campo, fundada em 22 de janeiro de 1996, possui 18
funcionários e 3 sócios, seu faturamento anual: R$ 2.000.000,00 (dois bilhões de
reais), possui um aplicativo específico para automatizar as rotinas financeiras de
tesouraria e fluxo de caixa.
 Empresa 2: A empresa foi fundada em 1993 e presta serviços de calibragem de
instrumentos de precisão como balanças, voltímetros, parquímetros. Situada também
em São Bernardo do Campo a empresa fatura anualmente cerca de R$ 1.300.000,00
(um milhão e trezentos mil reais).
O estudo foi realizado por meio de um questionário dividido em cinco grupos de
perguntas. O Quadro 2 abaixo demonstra como estava dividido o questionário
13
Quadro 2 - Caracterização dos grupos do questionário
Grupos Caracterização dos Grupos
1° Grupo A importância da TI para a organização
2° Grupo
Verificar se os sistemas financeiros são
informatizados e integrados, e se é considerado
útil
3° Grupo
Verificar se no planejamento a empresa
contemplava os SI
4° Grupo
Verificar se os gestores confiam nas informações
geradas pelos sistemas
5° Grupo
Verificar se os SI criam e mantêm vantagens
estratégicas
Fonte: Sanchez e Galdino (2009)
Nessa pesquisa foram obtidos os seguintes resultados:
 Empresa 1:
- Utiliza um aplicativo para rotinas financeiras de tesouraria e fluxo de caixa;
- Possui consciência de que a TI é necessária para a sua sobrevivência;
- Confia na segurança de seus sistemas e apóia-se neles para a tomada de
decisão;
- Acredita que o Sistema de Informação não apenas integra a empresa, mas
também agrega valor ao produto.
 Empresa 2:
- Não realiza suas atividades financeiras em um aplicativo específico;
- Possui um programa que integra funções financeiras e outras funções da
empresa, porém no que diz respeito às finanças os dados do faturamento são
retirados desse sistema e trabalhados em planilhas Excel;
- Também entende que a TI é importante para a sobrevivência da empresa;
- O sistema implantado funciona apenas como um apoio para a tomada de
decisão efetiva, não sendo o sistema a própria rotina financeira como na
empresa 1.
O estudo realizado por Sanches e Galdino (2009), mostra que a TI tanto sozinha
quanto utilizada por meio do sistema de informação gerencial, é totalmente importante para
a sobrevivência da empresa. Nas duas empresas estudadas se confirma o que citava
(CÔRTES, 2008) que os SIG’s através de dados fornecidos e transformados em
informações oferecem apoio para a tomada de decisão.
14
Considerações finais.
O presente trabalho teve por objetivo mostrar a importância dos Sistemas de
Informações Gerenciais (SIG’s) nas pequenas e microempresas (PME’s) e o uso que essas
empresas fazem desses sistemas. Com este estudo verificou-se que os SIG’s são de
extrema importância não só para as grandes empresas como também para as
microempresas, funcionando como uma ferramenta estratégica muito eficaz, o que antes era
visto apenas como algo caro e desnecessário hoje se tornou essencial nas PME’s.
Devido ao ambiente organizacional competitivo em que essas empresas estão
inseridas, é fundamental que esses sistemas sejam confiáveis e funcionem como um apoio
para a tomada de decisão fornecendo dados precisos, em tempo ágil. A implantação desses
sistemas traz benefícios para todas as áreas em que estão inseridos, agregando valor e
garantindo o sucesso da organização.
Pode-se concluir que para se acompanhar as mudanças no mercado, tanto internas
quanto externas é preciso estar atento ao que acontece fora e dentro do ambiente
competitivo da organização e estar sempre aberto para novas mudanças.
7. REFERÊNCIAS
AMARAL, S.M. Implantação de um Sistema de Informação para o controle do fluxo de
caixa em uma microempresa de estofados artesanal. Disponível em:
<http://www.faculdadexvdeagosto.edu.br/revista/revista_4/17%20-
%20Stela%20Melissa%20Amaral.pdf>. Acesso em 16 de junho de 2011.
BAZZOTTI, C.; GARCIA, E. A importância dos Sistemas de Informação Gerencial para
tomada de decisões. Disponível em:
<http://www.unioeste.br/campi/cascavel/ccsa/VISeminario/Artigos%20apresentados%20em
%20Comunica%E7%F5es/ART%203%20-
%20A%20import%E2ncia%20do%20sistema%20de%20informa%E7%E3o%20gerencial%2
0para%20tomada%20de%20decis%F5es.pdf>. Acesso em 13 de junho de 2011.
BNDES. Circular 05/2011. Disponível em:
<http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/produt
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CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 7ª Ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2003.
CÔRTES, P. L. Administração de Sistemas de Informação. São Paulo: Saraiva, 2008.
GALDINO, Clovis Luiz, SANCHES, Otávio Prospero. A importância da Tecnologia da
Informação para as pequenas e médias empresas, na visão de seus gestores.
15
Disponível em:
<http://www.ead.fea.usp.br/semead/12semead/resultado/an_resumo.asp?cod_trabalho=187
>. Acesso em 11de outubro de 2011.
GRAEML, A. R. Sistemas de informação: o alinhamento da estratégia de TI com a
estratégia corporativa. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2003.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informação Gerenciais: administrando a
empresa digital. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
O’BRIEN, J. A. Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da Internet. 2ª
ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
OLIVEIRA, D. P. R. Sistemas, Organizações e Métodos: uma abordagem gerencial. 15ª
ed. São Paulo: Atlas, 2005.
PAGANI, R. N. O acesso a novas tecnologias como fator condicionante de sucesso
nas empresas brasileiras. Disponível em <www.pg.cefetpr.br/setor/incubadora/wp-
content/themes/1o_epege/ACESSO.pdf>. Acesso em 04 de agosto de 2011.
PRADO, A. A. Tecnologia de Informação como Instrumento de Apoio à Gestão
Estratégica em Instituições de Ensino da Administração Pública, Monografia do Curso
de Pós-graduação da Engenharia da Qualidade, Faenquil (EEL USP), 2003.
PRATES, G. A., et. al. Tecnologia de informação: Análise em pequenas empresas do
interior paulista. Disponível em <www.facef.br/quartocbs/artigos/B/B_128.pdf>. Acesso em
04 de agosto de 2011.
RECEITA FEDERAL. Lei Complementar 123 de 14 de dezembro de 2006. Disponível em
<http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leiscomplementares/2006/leicp123.htm>.
Acesso em 28 de agosto de 2011.
SILVA, C. A. T. Sistema de Informação Gerencial para uma drogaria (Micro-Empresa).
Disponível em: <www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=126>. Acesso em 05 de
outubro de 2011.
RAMPAZZO, L. Metodologia Científica: Para alunos do curso de graduação e pós-
graduação. 1ª Ed. São Paulo: Stiliano, 1998.
SEBRAE. Anuário do trabalho na micro e pequena empresa: 2009. 3. ed. / .Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Org.); Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos [responsável pela elaboração da pesquisa, dos
textos, tabelas e gráficos]. – Brasília; São Paulo: SEBRAE; DIEESE, 2010.

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  • 1. FACULDADES INTEGRADAS TERESA D’AVILA Sistemas de Informação Gerencial em pequenas e microempresas: abordagem gerencial Madeleine Barreto Dias dos Santos Reis1 madeleinebarreto@hotmail.com Natália Carvalho de Lima1 natalia.nataliac@hotmail.com Prof. Me. André Alves Prado2 prado@usp.br RESUMO O presente artigo apresenta a importância dos Sistemas de Informação frente às rápidas transformações do mercado, ressaltando como é uma ferramenta imprescindível para as tomadas de decisões, visto que oferece apoio gerencial com seus relatórios de forma a proporcionar aos gestores uma situação mais real e objetiva, sendo então indispensável para a elaboração das estratégias. Para elaboração deste estudo foram realizadas consultas em livros, em sites científicos na internet e pesquisas bibliográficas baseadas em referências teóricas publicadas, com o objetivo de abordar a questão da utilização dos sistemas de informação com enfoque gerencial nas Pequenas e Microempresas. Após análises percebe-se que diante de um mercado globalizado, empresas podem estar em quaisquer partes do mundo, sendo que a gestão das informações é essencial para sua permanência, desenvolvimento e obtenção de vantagens no mercado. Palavras chaves: Sistemas de Informação, Pequenas e Microempresas, Vantagem Competitiva. 1 Graduadas em Administração de Empresas das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila – FATEA 2 Professor Orientador da Pós-Graduação e Graduação das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila – FATEA
  • 2. 2 ABSTRACT This article presents the importance of information systems in the face of rapid changes the industry, stressing as an essential tool for decision-making, since it provides management support to their reports in order to give managers a more real and objective, is therefore essential for the development of strategies. To complete this study have been consulted in books, scientific sites on the Internet and library research based on theoretical references published in order to address the use of information systems management with a focus on small businesses. After analysis it is clear that in the face of a global market, companies can be in any parts of the world, and the management of information is essential to its permanence, development and acquisition of market advantages. Keywords: Information systems, Small and Micro Enterprises, Competitive Advantage.
  • 3. 3 INTRODUÇÃO O ambiente organizacional atualmente é muito dinâmico e competitivo. Com a globalização as distâncias já não são mais barreiras e as organizações precisam estar interagindo com todas as rápidas mudanças que a globalização provoca para não perder mercado, tornar-se ultrapassada e falir. Com todas essas mudanças, e rápidas transformações, as informações micro e macro-ambientais acerca da empresa são muitas, e gerenciá-las é um tanto trabalhoso, portanto, para que elas fossem captadas e utilizadas em benefício da empresa, foram desenvolvidos os sistemas de informação que agrupam as informações do ambiente interno e externo da empresa. O Sistema de Informação com enfoque gerencial, objeto desse estudo, pode ser capaz de obter essas informações para que o gestor possa formular seu processo de tomada de decisão. Para organizações de grande porte é essencial ter um sistema de informação eficaz, pois são muitas as informações captadas devido ao grande ambiente que engloba. Já as Pequenas e Microempresas – PMEs possuem um ambiente menor, e a gestão das informações não é menos importante. Mas nem todas as PMEs possuem um sistema eficaz de gestão de informações, seja ele um software ou não, e isso pode prejudicar o desenvolvimento e crescimento desse porte de empresa. O objetivo desse estudo é verificar a utilização de sistemas de informação gerencial em Pequenas e Microempresas, analisando se as empresas fazem uso de forma eficaz desse recurso. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 A Importância da Tecnologia da Informação (TI) para as PMEs. Desde a Revolução Industrial, a tecnologia vem influenciando o funcionamento das organizações. Com o surgimento da força motriz do vapor, o esforço humano foi substituído, fazendo com que surgissem as fábricas e indústrias, desencadeando o desenvolvimento tecnológico (CHIAVENATO, 2007).
  • 4. 4 “Até a década de 70, as grandes mudanças eram indicadas por sinais fortes. A partir de então, elas começaram a ser anunciadas por um número muito maior de sinais cada vez mais fracos, perdidos no meio de tanta informação disponível.” (GRAEML, 2003, p. 23). Para Chiavenato (2007), a globalização foi responsável pelo desenvolvimento tecnológico, constituindo uma plataforma básica de impulsão para o desenvolvimento das organizações. A Tecnologia de Informação vai muito mais além do que possuir equipamentos de tecnologia avançada, ou seja, trata-se de uma ação que envolve estratégia onde vários fatores devem ser levados em consideração para que a implantação da mesma propicie os melhores resultados para o processo decisório. (PRADO, 2003, p. 14). O uso do computador também teve muita importância para que as empresas apresentassem as características atuais de automatização e automação das suas atividades, pois ele permite administrar grandes organizações e todos os seus vários processos e pessoas, além de possibilitar o trabalho com grandes números e diferentes negócios simultaneamente a um custo baixo, com maior rapidez e confiabilidade. (CHIAVENATO, 2007) Mas não só as grandes organizações aderiram a essa tecnologia, com o passar do tempo as pequenas empresas também viram a necessidade de trabalhar usando computadores e hoje a utilização desse recurso é estimada entre 30-80% nesse porte de empresas, dependendo do seu tipo de negócio e da sua localização. (PALVIA ; PALVIA apud PRATES et al., 2008). Porém esse uso está relacionado com funções administrativas e operacionais e não com atividades estratégicas e de tomadas de decisões. (FULLER apud PRATES et al., 2008). Para que uma empresa se mantenha viva e competitiva é fundamental que se valorize a mudança tecnológica, tornando-a um componente da sua estratégia (MAÑAS apud PAGANI, 2004). A tecnologia é capaz de influenciar a estrutura e comportamento da organização, além de tornar-se sinônimo de eficiência e eficácia (CHIAVENATO, 2007). Percebe-se que a tecnologia tornou-se um componente fundamental para a sobrevivência das empresas, ela é um fator de competitividade muito importante. Porém sozinha ela só atende as necessidades dos processos operacionais e administrativos, deixando de lado as preocupações com estratégia e tomada de decisão. O uso da TI nas organizações traz muitos benefícios, pois segundo Graeml (2003), ela melhora os processos utilizados para produzir bens ou serviços, o autor também aponta benefícios como eficiência e eficácia organizacional, por meio da automatização das tarefas, que oferece ferramentas que reduzem o tempo de processamento, melhorando
  • 5. 5 comunicação interna, convertendo em um melhor feedback às exigências do mercado, redefinindo melhor produtos e serviços, desenvolvendo novos processos e também aumentando a confiabilidade da cadeia de valor por meio da integração; outro benefício é a coordenação entre empresas, melhorando o relacionamento com fornecedores. Um sistema de informação focado na necessidade da empresa contribui para uma administração eficaz. Define-se em seguida a complexidade de um sistema de informação. 2.2 Sistemas de Informação – Enfoque Gerencial Os sistemas de informação e a TI são extremamente importantes para que organizações e empresas alcancem o sucesso. Eles são capazes de identificar os fatores modificativos do ambiente ao qual está inserida a organização, bem como elaborar planos de ações para solucionar possíveis problemas ocasionados pelas mudanças ambientais. Para O’Brien (2004) o sistema de informação é basicamente como um conjunto de pessoas, software, hardware, rede de comunicação e recursos de dados organizados para coletar, transformar e disseminar informações em uma organização. Oliveira (2005) destaca que para entender o conceito de sistema de informação é preciso diferenciar dado de informação. Segundo o autor dado é um elemento bruto identificado que se analisado sozinho não conduz a compreensão de nenhum fato ou situação, porém quando se trabalha esse dado ele é transformado em informação e pode ser usado nas tomadas de decisões; o conjunto desses dados transformados é o próprio sistema de informação. O’Brien (2004) define as diferentes maneiras de classificar os sistemas de informações, para que sejam destacados os papéis principais que cada um desempenha. Sendo assim, os sistemas de informações podem ser divididos em:  Sistemas de Apoio às Operações, que processa dados relacionados às operações da empresa;  Sistemas de Apoio Gerencial, que concentram informações aos gerentes para apoiar nos processos decisórios mais eficazmente; e outras classificações como sistemas especialistas, sistemas de informação estratégica, sistemas de informação interfuncional, e outros que podem suportar aplicativos operacionais e gerenciais. De acordo com Bazzotti e Garcia (2006) os Sistemas de Informação tem a finalidade de dar condições às empresas de reação frente às mudanças do mercado e permitir que estejam fortemente baseadas em um processo decisório eficaz, capaz de solucionar os problemas.
  • 6. 6 2.2.1 Sistemas de Informação Gerencial – Benefícios para os processos e resultados Oliveira (2005) define sistemas de informação gerencial (SIG) como a utilização dos sistemas de informação no processo decisório e destaca que no SIG são consideradas as informações processadas tanto no computador quanto manualmente. Os SIG’s oferecem apoio à gestão empresarial trabalhando com o processamento de dados operacionais, que são transformados em informações úteis à gestão. (CÔRTES, 2008) Oliveira (2005) apresenta um modelo simplificando e ilustrando a grande interligação do SIG com o processo de tomada de decisão nas organizações, conforme figura 1: Figura 1 – Modelo proposto de SIG Fonte: OLIVEIRA (2005) A importância do SIG é refletida na melhoria do processo decisório, já que é difícil avaliar quantitativamente seus benefícios, porém sob determinadas condições o SIG proporciona alguns benefícios como: (OLIVEIRA, 2005)  melhoria na produtividade e nos serviços realizados e prestados e reduções nos custos de operações;  melhoria no fluxo de informações com relatórios mais precisos e rápidos;  facilita as projeções dos efeitos das decisões e estimula os tomadores de decisão; e  melhora a adaptação da empresa diante de acontecimentos não previstos. Segundo Laudon; Laudon (2004), os SIG’s atendem ao nível gerencial da empresa, com relatórios ou acesso on-line aos dados de desempenho e histórico da organização, relatando operações básicas da empresa. O autor destaca ainda que os SIG’s podem
  • 7. 7 atender aos gerentes com resultados semanais, mensais e anuais, com respostas à perguntas já predefinidas, utilizando rotinas simples como resumos e comparações. 2.3 Pequenas e Microempresas – PMEs O Brasil não possui uma forma única de definir pequena e microempresa, pois existem órgãos e estatutos que adotaram diferentes parâmetros, como o Serviço Brasileiro de Apoio à Pequenas e Microempresas – SEBRAE, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, e a lei complementar 123 de 14 de dezembro de 2006, que utilizam-se de diferentes bases para o enquadramento das PME’s. Para o Sebrae o número de funcionários é o que estabelece o porte da empresa como ilustra a Tabela 1 abaixo: Tabela 1 – Classificação das empresas segundo número de funcionários Porte Setores Indústria(1) Comércio e Serviços Microempresa até 19 pessoas ocupadas até 9 pessoas ocupadas Pequena Empresa de 20 a 99 pessoas ocupadas de 10 a 49 pessoas ocupadas Média Empresa de 100 a 499 pessoas ocupadas de 50 a 99 pessoas ocupadas Grande Empresa 500 pessoas ocupadas ou mais 100 pessoas ocupadas ou mais Fonte: SEBRAE (2009) Nota: (1) As mesmas delimitações de porte foram utilizadas para o setor da construção Já o BNDES define pequena e microempresa com base na Receita Operacional Bruta Anual, de acordo com a Tabela 2 abaixo: Tabela 2 – Classificação das empresas segundo receita operacional bruta anual Classificação Receita operacional bruta anual Microempresa Menor ou igual a R$ 2,4 milhões Pequena empresa Maior que R$ 2,4 milhões e menor ou igual a R$ 16 milhões Fonte: BNDES (2010) A Lei n° 9.841/99 que instituiu o Estatuto da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte utiliza-se da receita bruta anual para o enquadramento das empresas, entretanto é na lei complementar 123/06 que se define qual será o valor da receita para enquadrar as empresas:
  • 8. 8  Serão microempresas aquelas que em cada ano-calendário a receita bruta seja igual ou inferior a R$240.000,00(duzentos e quarenta mil reais); e  Serão pequenas empresas aquelas que obtiverem em cada ano, receita bruta superior a R$240.000,00(duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$2.400.000,00(dois milhões e quatrocentos mil reais). (LC 123, 14/12/06) As Pequenas e Microempresas – PME’s são pouco estudadas no Brasil, embora represente a maior parte do grupo segundo o Anuário do Trabalho publicado pelo Sebrae (2009), que mostra que 99% das empresas do país estão enquadradas neste grupo como mostra a Tabela 3 abaixo: Tabela 3 – Números de estabelecimentos por porte no Brasil e Grandes Regiões Números de Estabelecimentos com e sem empregados, por porte Brasil e Grandes Regiões 2008 (em n os absolutos) Porte Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Micro 182.634 810.720 2.783.357 1.314.549 395.389 5.486.649 Com empregados 59.798 267.187 903.054 415.508 137.543 1.783.090 Sem empregados 122.836 543.533 1.880.303 899.041 257.846 3.703.559 Pequena 12.983 43.316 162.694 58.078 22.976 300.047 Média 1.542 4.674 19.164 6.011 2.206 33.597 Grande 836 2.609 10.500 2.656 1.176 17.777 Total 197.995 861.319 2.975.715 1.381.294 421.747 5.838.070 Fonte: SEBRAE (2009) A Tabela 3 ainda mostra que aproximadamente 51% dessas empresas estão localizadas na Região Sudeste. A Tabela 4 abaixo demonstra que na Região Sudeste a participação do Estado de São Paulo soma o percentual de 65%, o que significa dizer que no país a maior concentração das PME’s estão localizadas neste estado totalizando aproximadamente 31% das empresas deste porte. Tabela 4 – Número de estabelecimentos por porte na Região Sudeste Números de estabelecimentos com e sem empregados, por porte na Região Sudeste em 2008 (em nos absolutos) Porte ES MG RJ SP Micro 106.309 617.627 368.653 1.690.768 Com empregados 40.080 220.211 143.810 498.953 Sem empregados 66.229 397.416 224.843 1.191.815 Pequena 6.943 32.233 30.324 93.194 Média 710 3.227 3.468 11.759 Grande 363 1.578 2.194 6.365 Total 114.325 654.665 404.639 1.802.086 Fonte: SEBRAE (2009)
  • 9. 9 Diante desses dados já é possível verificar a importância que as empresas desse porte têm para a economia nacional, sendo necessário então que as empresas visualizem as oportunidades que o mercado atual oferece a elas. 3. METODOLOGIA DA PESQUISA O trabalho inicialmente é fundamentado em pesquisas bibliográficas que segundo Rampazzo (1998) baseia-se em referências teóricas publicadas que procuram explicar um problema. Nesta pesquisa bibliográfica foram definidos os conceitos de sistemas de informação e como caracterizar uma empresa em relação ao seu porte. Para este estudo também foram analisados três estudos de casos publicados, em que cada autor possuía um foco diferente, mas com o mesmo objetivo, que era a integração da empresa por meio de Sistemas de Informação Gerencial. No primeiro estudo analisado Amaral (2006) buscava por meio da implantação de um sistema em uma empresa de estofados, obter um fluxo de caixa mais eficiente e de fácil visualização; já no segundo estudo o objetivo de Silva (1995) era adquirir o auxílio do sistema na formação de preço dos produtos de uma drogaria; e na terceira pesquisa analisada Sanchez e Galdino (2009) focaram seus estudos em pequenas empresas de São Bernardo do Campo, São Paulo, onde buscavam verificar a utilização da TI por meio do SIG. Os resultados obtidos nos estudos foram comparados para verificar a implantação e utilização de sistemas de informação gerencial e qual o impacto na gestão das empresas, principalmente se oferecem alguma vantagem competitiva a essas organizações. Os dados foram organizados de forma a analisar os resultados obtidos em cada estudo e compará-los entre si, discutindo seus resultados à luz da teoria apresentada. 4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Amaral (2006) analisou uma empresa de estofados artesanais no interior de São Paulo que possui uma matriz e uma filial, localizadas em Itatiba e Socorro. A organização produz e comercializa os seus produtos, possuindo um vasto catálogo, ela é reconhecida na sua região por sua qualidade garantida. A empresa inicialmente controlava seu fluxo de caixa por planilhas de cálculos do Excel da Microsoft®, e buscava basicamente obter um fluxo de caixa mais eficiente e fácil de ser visualizado.
  • 10. 10 Para que fosse possível atingir este objetivo foi utilizado um sistema denominado “Money 99” que funcionava basicamente como um site da Web, com várias áreas para diferentes tarefas, sistema que atendia a empresa tanto nas ferramentas quanto no custo. No Quadro 1 abaixo é possível visualizar quais foram as informações que o sistema “Money 99” proporcionou e compará-las com o período anterior à implantação do software (AMARAL, 2006): Quadro 1: Comparação entre o antes e o depois da implantação do sistema “Money 99”. Antes Depois Informações básicas dos recursos da empresa Informações completas e detalhadas Desperdício de tempo para obter informações Informações rápidas e precisas Má utilização do capital por falta de informações Melhor canalização e utilização dos recursos Informações desorganizadas, sem controle de datas Informações por meio de gráficos e relatórios completos e por tempo determinado Falta de controle de contas a pagar e receber Relatórios com aviso de vencimento Contas pessoais e da empresa juntas Discriminação das contas por tipo Decisões com poucas informações precisas Mais segurança nas tomadas de decisões Fonte: AMARAL (2006) Os resultados obtidos após a implantação do software “Money 99” também da Microsoft® que controla os dados financeiros da empresa por meio de arquivos em forma de pastas foram (AMARAL, 2006):  Fácil visualização e análise dos resultados do fluxo de caixa;  Influenciou na tomada de decisões e nos resultados;  Maior controle orçamentário;  Controle eficiente do fluxo de caixa. Com a análise deste estudo fica evidente que o uso do SIG deu condições de melhor gestão da área financeira e principalmente proporcionou a empresa melhora nos seus processos decisórios. Afirma-se aqui o que diz Oliveira (2005) sobre os SIG’s dizendo que esses sistemas beneficiam as empresas com melhores fluxos das informações e facilita na projeção dos efeitos das decisões, além de permitir melhor adaptação da empresa frente a acontecimentos imprevistos. O estudo de Silva (1995) mostra a implantação de um sistema de informação em uma drogaria de Brasília, no Distrito Federal. A empresa comercial que atua no ramo de
  • 11. 11 produtos farmacêuticos possui quatro funcionários e um faturamento mensal de vinte mil reais. O objetivo da implantação de um sistema é o auxílio à formação de preços de forma a evitar o rateio por volume, e determinar políticas por linhas de produtos. Para atender a essas necessidades deveria ser implantado um sistema e alimentá-lo de forma a classificar os produtos em níveis de qualificação:  Tipo Genérico: determinado pelo layout típico de uma drogaria, onde os produtos de perfumaria são mais acessíveis ao cliente;  Preço: este nível avalia os produtos com preços monitorados, pois possuem um limite máximo determinado pelo governo, o que prejudica sua rentabilidade e os produtos com preços liberados, que compensam a falta de rentabilidade dos monitorados;  Risco de consumo: determina produtos vendidos sem necessidade de receita, com necessidade de receita, e os chamados de armário, que possuem risco de dependência;  Forma de uso: injetáveis e não-injetáveis, os injetáveis traz maior custo, pois há necessidade de aplicação, portanto há de se controlar esse tipo de produto;  Laboratório: há laboratórios que oferecem bonificações para a venda de seus produtos, portanto a comissão é maior. Os produtos são considerados como sendo bonificados ou não Na Figura 2 abaixo é ilustrado os Níveis de Qualificação que o estudo de Silva utilizou: Figura 2: Níveis de Qualificação para implantação de SIG: Fonte: Silva (1995)
  • 12. 12 Os resultados obtidos no estudo foram:  Medição mais acurada dos preços praticados para uma drogaria;  Pequenas diferenças no preço proporcionam vantagem competitiva em ambiente de forte concorrência;  Decisões mais acertadas quanto à formação de preços, o que reflete melhor estratégia e maior estabilidade no mercado;  Melhor alocação dos custos do produto, o produto receberá na composição de preço o custo que efetivamente possui;  Revisão dos preços praticados aumentando àqueles com baixo volume e fazendo promoções nos com alto volume e alto preço. A drogaria estudada por Silva (1995) percebe que poderia adquirir maior vantagem competitiva por meio da formação de preço mais eficiente possível, para tanto as informações que ela buscava deveriam ser muito precisas e 100% confiáveis, pois a menor diferença de preço garantiria à empresa o seu sucesso frente ao mercado. Nesse estudo se pode ressaltar que o sistema utilizado pela empresa deu condições a ela de enfrentar as mudanças que ocorreram no mercado, como já afirmava anteriormente Bazzotti e Garcia (2006). e de adquirir uma vantagem competitiva, facilitando assim se chegar ao objetivo que era a formação de preço mais eficiente. Na pesquisa de Sanchez e Galdino (2009) foram estudadas cinco empresas, das quais analisaremos apenas duas, pois são classificadas como pequenas empresas, outra questão é que neste estudo foi analisada a utilização da TI, sendo que quando analisarem- se os resultados procurará evidenciar a utilização da TI por meio de Sistemas de Informação Gerencial utilizados na empresa. As empresas são descritas sucintamente desta forma:  Empresa 1: Comercializa software de segurança de redes e internet, está localizada em São Bernardo do Campo, fundada em 22 de janeiro de 1996, possui 18 funcionários e 3 sócios, seu faturamento anual: R$ 2.000.000,00 (dois bilhões de reais), possui um aplicativo específico para automatizar as rotinas financeiras de tesouraria e fluxo de caixa.  Empresa 2: A empresa foi fundada em 1993 e presta serviços de calibragem de instrumentos de precisão como balanças, voltímetros, parquímetros. Situada também em São Bernardo do Campo a empresa fatura anualmente cerca de R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais). O estudo foi realizado por meio de um questionário dividido em cinco grupos de perguntas. O Quadro 2 abaixo demonstra como estava dividido o questionário
  • 13. 13 Quadro 2 - Caracterização dos grupos do questionário Grupos Caracterização dos Grupos 1° Grupo A importância da TI para a organização 2° Grupo Verificar se os sistemas financeiros são informatizados e integrados, e se é considerado útil 3° Grupo Verificar se no planejamento a empresa contemplava os SI 4° Grupo Verificar se os gestores confiam nas informações geradas pelos sistemas 5° Grupo Verificar se os SI criam e mantêm vantagens estratégicas Fonte: Sanchez e Galdino (2009) Nessa pesquisa foram obtidos os seguintes resultados:  Empresa 1: - Utiliza um aplicativo para rotinas financeiras de tesouraria e fluxo de caixa; - Possui consciência de que a TI é necessária para a sua sobrevivência; - Confia na segurança de seus sistemas e apóia-se neles para a tomada de decisão; - Acredita que o Sistema de Informação não apenas integra a empresa, mas também agrega valor ao produto.  Empresa 2: - Não realiza suas atividades financeiras em um aplicativo específico; - Possui um programa que integra funções financeiras e outras funções da empresa, porém no que diz respeito às finanças os dados do faturamento são retirados desse sistema e trabalhados em planilhas Excel; - Também entende que a TI é importante para a sobrevivência da empresa; - O sistema implantado funciona apenas como um apoio para a tomada de decisão efetiva, não sendo o sistema a própria rotina financeira como na empresa 1. O estudo realizado por Sanches e Galdino (2009), mostra que a TI tanto sozinha quanto utilizada por meio do sistema de informação gerencial, é totalmente importante para a sobrevivência da empresa. Nas duas empresas estudadas se confirma o que citava (CÔRTES, 2008) que os SIG’s através de dados fornecidos e transformados em informações oferecem apoio para a tomada de decisão.
  • 14. 14 Considerações finais. O presente trabalho teve por objetivo mostrar a importância dos Sistemas de Informações Gerenciais (SIG’s) nas pequenas e microempresas (PME’s) e o uso que essas empresas fazem desses sistemas. Com este estudo verificou-se que os SIG’s são de extrema importância não só para as grandes empresas como também para as microempresas, funcionando como uma ferramenta estratégica muito eficaz, o que antes era visto apenas como algo caro e desnecessário hoje se tornou essencial nas PME’s. Devido ao ambiente organizacional competitivo em que essas empresas estão inseridas, é fundamental que esses sistemas sejam confiáveis e funcionem como um apoio para a tomada de decisão fornecendo dados precisos, em tempo ágil. A implantação desses sistemas traz benefícios para todas as áreas em que estão inseridos, agregando valor e garantindo o sucesso da organização. Pode-se concluir que para se acompanhar as mudanças no mercado, tanto internas quanto externas é preciso estar atento ao que acontece fora e dentro do ambiente competitivo da organização e estar sempre aberto para novas mudanças. 7. REFERÊNCIAS AMARAL, S.M. Implantação de um Sistema de Informação para o controle do fluxo de caixa em uma microempresa de estofados artesanal. Disponível em: <http://www.faculdadexvdeagosto.edu.br/revista/revista_4/17%20- %20Stela%20Melissa%20Amaral.pdf>. Acesso em 16 de junho de 2011. BAZZOTTI, C.; GARCIA, E. A importância dos Sistemas de Informação Gerencial para tomada de decisões. Disponível em: <http://www.unioeste.br/campi/cascavel/ccsa/VISeminario/Artigos%20apresentados%20em %20Comunica%E7%F5es/ART%203%20- %20A%20import%E2ncia%20do%20sistema%20de%20informa%E7%E3o%20gerencial%2 0para%20tomada%20de%20decis%F5es.pdf>. Acesso em 13 de junho de 2011. BNDES. Circular 05/2011. Disponível em: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/produt os/download/Circ011_10.pdf>. Acesso em: 28 de setembro de 2011. CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. CÔRTES, P. L. Administração de Sistemas de Informação. São Paulo: Saraiva, 2008. GALDINO, Clovis Luiz, SANCHES, Otávio Prospero. A importância da Tecnologia da Informação para as pequenas e médias empresas, na visão de seus gestores.
  • 15. 15 Disponível em: <http://www.ead.fea.usp.br/semead/12semead/resultado/an_resumo.asp?cod_trabalho=187 >. Acesso em 11de outubro de 2011. GRAEML, A. R. Sistemas de informação: o alinhamento da estratégia de TI com a estratégia corporativa. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2003. LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informação Gerenciais: administrando a empresa digital. São Paulo: Prentice Hall, 2004. O’BRIEN, J. A. Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da Internet. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2004. OLIVEIRA, D. P. R. Sistemas, Organizações e Métodos: uma abordagem gerencial. 15ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. PAGANI, R. N. O acesso a novas tecnologias como fator condicionante de sucesso nas empresas brasileiras. Disponível em <www.pg.cefetpr.br/setor/incubadora/wp- content/themes/1o_epege/ACESSO.pdf>. Acesso em 04 de agosto de 2011. PRADO, A. A. Tecnologia de Informação como Instrumento de Apoio à Gestão Estratégica em Instituições de Ensino da Administração Pública, Monografia do Curso de Pós-graduação da Engenharia da Qualidade, Faenquil (EEL USP), 2003. PRATES, G. A., et. al. Tecnologia de informação: Análise em pequenas empresas do interior paulista. Disponível em <www.facef.br/quartocbs/artigos/B/B_128.pdf>. Acesso em 04 de agosto de 2011. RECEITA FEDERAL. Lei Complementar 123 de 14 de dezembro de 2006. Disponível em <http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leiscomplementares/2006/leicp123.htm>. Acesso em 28 de agosto de 2011. SILVA, C. A. T. Sistema de Informação Gerencial para uma drogaria (Micro-Empresa). Disponível em: <www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=126>. Acesso em 05 de outubro de 2011. RAMPAZZO, L. Metodologia Científica: Para alunos do curso de graduação e pós- graduação. 1ª Ed. São Paulo: Stiliano, 1998. SEBRAE. Anuário do trabalho na micro e pequena empresa: 2009. 3. ed. / .Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Org.); Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos [responsável pela elaboração da pesquisa, dos textos, tabelas e gráficos]. – Brasília; São Paulo: SEBRAE; DIEESE, 2010.