1. ITPAC – Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos
Faculdade de Medicina
Andressa Miranda Magalhães
Paula Martins Rodrigues
Raiane Braga Milhomem
Ricardo Henrique de Barros Lima Filho
Wilson Xavier Sampaio Neto
2.
3. Reconhecer os tipos de cefaléia e suas áreas
de atuação na calota craniana.
Identificar as causas que levam a ocorrência
de determinados tipos de cefaléia.
Compreender a neurofisiologia desta
específica sensação somática.
4. • Existem vários tipos de cefaléia e várias causas
para sua ocorrência.
• Definição: São um tipo de dor referida para a
superfície da cabeça a partir de superfícies
profundas da mesma.
• Cefaléias resultam de estímulos dolorosos dentro
do crânio.
Outras se originam fora do crânio, por exemplo,
nos seios nasais.
6. Cefaléia São as que ocorrem sem etiologia
demonstrável pelos exames clínicos ou
Primária laboratoriais usuais.
São as provocadas por doenças
Cefaléia demonstráveis pelos exames clínicos ou
laboratoriais. Nestes casos, a dor seria
Secundária conseqüência de uma agressão ao
organismo, de ordem geral ou neurológica.
9. Os tecidos encefálicos propriamente ditos
são quase insensíveis à dor.
Corte ou estimulação elétrica de áreas
sensoriais apenas ocasionalmente, causam
dor.
Provável que, a principal causa da cefaléia
não seja a lesão de uma região encefálica.
10. Todos os tipos de estímulos traumatizantes,
esmagamento ou distensão dos vasos
sanguíneos das meninges podem causar
cefaléia.
Estrutura sensível: Artéria meníngea média.
Artéria com grande riscos nas anestesias.
11. A estimulação de receptores acima do tentório
desencadeia impulsos dolorosos na porção
cerebral do quinto nervo e causa dor referida na
metade frontal da cabeça.
Os impulsos dolorosos da região abaixo do
tentório, entram no SNC através dos nervos
glossofaríngeo, vago e segundo nervo cervical.
O estímulo subtentorial causa cefaléia occipital
referida na parte posterior da cabeça.
12. Figura 1 – Áreas de cefaléias resultantes de diferentes causas
13. Cefaléia de Meningite
• É uma das mais graves, causada pela inflamação
das meninges.
• O dano causado pela inflamação causa dor
extrema referida sobre toda a cabeça.
14. Cefaléia Causada por Baixa Pressão do
Líquido Cefalorraquidiano
• A remoção de 20ml do LCR, principalmente
se a pessoa permanecer em pé, causa intensa
cefaléia intracraniana. A retirada remove
parte da flotação do encéfalo e, seu peso
distorce as superfícies durais, desencadeando
a dor.
15. É um tipo especial de cefaléia por
consequências de fenômenos vasculares
anormais.
Os sintomas prodrômicos: náusea, perda da
visão de uma parte do campo visual, aura
visual e outras alucinações sensoriais.
Os sintomais prodrômicos começam entre 30
minutos a uma hora antes da enxaqueca.
16. Emoções ou tensões prolongadas causam um
vasoespasmo reflexo de algumas artérias da
cabeça.
O vasoespasmo produz
isquemia de porções do
encéfalo, e são responsáveis
pelos sintomas prodrômicos.
17. Uma intensa isquemia, leva a exaustão da
contração da musculatura lisa, tornando os
vasos sanguíneos flácidos e incapazes de
manter o tônus vascular por 24 a 48 horas.
A pressão arterial nos vasos dilatam e pulsam
intensamente, ocorrendo uma distensão
excessiva das paredes das artérias, causando
a dor da enxaqueca.
18. Outras teorias das causas são:
Depressão cortical disseminada
Anormalidades psicológicas e vasoespasmo.
Pode haver uma predisposição genética.
Ocorre
duas vezes mais em mulheres que em
homens.
19.
20. Cefaléia Alcoólica
• Abuso de álcool
• Oxidação do etanol Acetaldeído
• Efeito tóxico sobre os tecidos
• Irritação das meninges
• Dor intracraniana
• “Ressaca”
21. Cefaléia Causada por Constipação
• A constipação causa cefaléia em muitas
pessoas.
• Ocorrem em pessoas cujos tratos sensoriais
para dor na medula espinhal foram
seccionados.
• Resulta da absorção de produtos tóxicos ou
alterações no sistema circulatório resultante
na perda de líquido no intestino.
22.
23. Tensão emocional faz com que muitos
músculos da cabeça, especialmente os
ligados ao couro cabeludo e outros músculos
ligados ao osso occipital, tornem-se
espásticos.
A dor da espasticidade dos músculos da
cabeça é referida nas áreas subjacentes da
cabeça gera o mesmo tipo de cefaléia que as
lesões intra-cranianas.
24. As membranas mucosas do nariz e dos seios nasais
são sensíveis à dor, mas não tão intensamente.
Porém, a infecção ou outros processos irritativos em
áreas disseminadas das estruturas nasais geralmente
se somam e causam cefaléias que são referidas atrás
dos olhos ou, no caso de uma infecção no seio frontal,
nas superfícies frontais da testa e do couro cabeludo.
Além disso, a dor oriunda dos seios inferiores, como
os seios maxilares, pode ser sentida na face.
25.
1ª Causa: Contração excessiva
dos músculos ciliares dos olhos
com o intuito de conseguir uma
visão nítida.
Cefaléia retro-orbital.
Tentativas excessivas de focalização podem
resultar em um espasmo reflexo de vários
músculos faciais e extra-oculares, o que pode ser
uma possível causa da cefaléia.
27. A cefaléia é um sintoma que acompanha muitas doenças
graves como infecções do sistema nervoso, tumores,
hemorragias intracranianas, isquemias, vasculites,
trombose venosa, entre outras. No entanto, as dores de
cabeça decorrentes de problemas graves como esses são a
minoria.
A maioria dos pacientes que apresentam dor de cabeça há
muito tempo e cujas crises se repetem sempre com as
mesmas características possuem alguma forma de cefaléia
primária (enxaqueca, cefaléia do tipo tensional, cefaléia
em salvas, etc). Isso não quer dizer que as cefaléias
primárias não tragam problemas para o indivíduo. No
entanto, não ocasionam seqüelas.
28. Cefaléia e dor de cabeça são sinônimos. A diferença é que
dor de cabeça é uma expressão popular, enquanto cefaléia
é um termo técnico. Cefaléia, como já foi dito, é o mesmo
que dor de cabeça. Existem vários tipos de dor de cabeça. A
enxaqueca é um desses tipos.
Por ser uma queixa muito freqüente na humanidade,
médicos de várias especialidades são procurados para essa
finalidade. Os neurologistas são os médicos que mais
freqüentemente se interessam por estudar esse tema,
sendo que alguns se especializam no tratamento das dores
de cabeça (cefaliatras). No entanto, os pediatras, os clínicos
gerais, os ginecologistas e outros especialistas vêm se
interessando em trata pacientes com dor de cabeça.
30. Arthur C. Guyton, Jhon E. Hall; tradução de Barbara de
Alencar Martins [et. al.]. Tratado de Fisiologia Médica. 11
edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
PORTO, Celmo C. Semiologia Médica. 5. Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005.