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ITPAC – Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos
                  Faculdade de Medicina




             Andressa Miranda Magalhães
               Paula Martins Rodrigues
               Raiane Braga Milhomem
         Ricardo Henrique de Barros Lima Filho
              Wilson Xavier Sampaio Neto
 Reconhecer os tipos de cefaléia e suas áreas
 de atuação na calota craniana.

 Identificar as causas que levam a ocorrência
 de determinados tipos de cefaléia.

 Compreender a neurofisiologia desta
 específica sensação somática.
•   Existem vários tipos de cefaléia e várias causas
    para sua ocorrência.
•   Definição: São um tipo de dor referida para a
    superfície da cabeça a partir de superfícies
    profundas da mesma.
•   Cefaléias resultam de estímulos dolorosos dentro
    do crânio.
 Outras    se originam fora do crânio, por exemplo,
    nos seios nasais.
Podemos classificar as cefaléias
     de várias maneiras

       (SPECIALI, 1997)
 Cefaléia       São as que ocorrem sem etiologia
               demonstrável pelos exames clínicos ou
 Primária               laboratoriais usuais.




                   São as provocadas por doenças
 Cefaléia     demonstráveis pelos exames clínicos ou
                laboratoriais. Nestes casos, a dor seria
 Secundária       conseqüência de uma agressão ao
              organismo, de ordem geral ou neurológica.
 Cefaléias explosivas


 Cefaléia aguda


 Cefaléia subaguda


 Cefaléia crônica
 Os   tecidos encefálicos propriamente ditos
  são quase insensíveis à dor.
 Corte ou estimulação elétrica de áreas
  sensoriais apenas ocasionalmente, causam
  dor.
 Provável que, a principal causa da cefaléia
  não seja a lesão de uma região encefálica.
 Todos  os tipos de estímulos traumatizantes,
 esmagamento ou distensão dos vasos
 sanguíneos das meninges podem causar
 cefaléia.

 Estrutura sensível: Artéria meníngea média.


 Artéria com grande riscos nas anestesias.
 A estimulação de receptores acima do tentório
  desencadeia impulsos dolorosos na porção
  cerebral do quinto nervo e causa dor referida na
  metade frontal da cabeça.
 Os impulsos dolorosos da região abaixo do
  tentório, entram no SNC através dos nervos
  glossofaríngeo, vago e segundo nervo cervical.
 O estímulo subtentorial causa cefaléia occipital
  referida na parte posterior da cabeça.
Figura 1 – Áreas de cefaléias resultantes de diferentes causas
 Cefaléia de Meningite


• É uma das mais graves, causada pela inflamação
  das meninges.
• O dano causado pela inflamação causa dor
  extrema referida sobre toda a cabeça.
 Cefaléia Causada por Baixa Pressão do
    Líquido Cefalorraquidiano

•   A remoção de 20ml do LCR, principalmente
    se a pessoa permanecer em pé, causa intensa
    cefaléia intracraniana. A retirada remove
    parte da flotação do encéfalo e, seu peso
    distorce as superfícies durais, desencadeando
    a dor.
É  um tipo especial de cefaléia por
 consequências de fenômenos vasculares
 anormais.

 Os  sintomas prodrômicos: náusea, perda da
  visão de uma parte do campo visual, aura
  visual e outras alucinações sensoriais.
 Os sintomais prodrômicos começam entre 30
  minutos a uma hora antes da enxaqueca.
 Emoções ou tensões prolongadas causam um
 vasoespasmo reflexo de algumas artérias da
 cabeça.

 O vasoespasmo produz
 isquemia de porções do
 encéfalo, e são responsáveis
 pelos sintomas prodrômicos.
 Uma  intensa isquemia, leva a exaustão da
 contração da musculatura lisa, tornando os
 vasos sanguíneos flácidos e incapazes de
 manter o tônus vascular por 24 a 48 horas.

 A pressão arterial nos vasos dilatam e pulsam
 intensamente, ocorrendo uma distensão
 excessiva das paredes das artérias, causando
 a dor da enxaqueca.
 Outras teorias das causas são:
 Depressão cortical disseminada
 Anormalidades psicológicas e vasoespasmo.


 Pode haver uma predisposição genética.


 Ocorre
       duas vezes mais em mulheres que em
 homens.
 Cefaléia Alcoólica




•   Abuso de álcool
•   Oxidação do etanol  Acetaldeído
•   Efeito tóxico sobre os tecidos
•   Irritação das meninges
•   Dor intracraniana
•   “Ressaca”
   Cefaléia Causada por Constipação

• A constipação causa cefaléia em muitas
  pessoas.
• Ocorrem em pessoas cujos tratos sensoriais
  para dor na medula espinhal foram
  seccionados.
• Resulta da absorção de produtos tóxicos ou
  alterações no sistema circulatório resultante
  na perda de líquido no intestino.
   Tensão emocional faz com que muitos
    músculos da cabeça, especialmente os
    ligados ao couro cabeludo e outros músculos
    ligados ao osso occipital, tornem-se
    espásticos.

   A dor da espasticidade dos músculos da
    cabeça é referida nas áreas subjacentes da
    cabeça gera o mesmo tipo de cefaléia que as
    lesões intra-cranianas.
   As membranas mucosas do nariz e dos seios nasais
    são sensíveis à dor, mas não tão intensamente.

   Porém, a infecção ou outros processos irritativos em
    áreas disseminadas das estruturas nasais geralmente
    se somam e causam cefaléias que são referidas atrás
    dos olhos ou, no caso de uma infecção no seio frontal,
    nas superfícies frontais da testa e do couro cabeludo.

   Além disso, a dor oriunda dos seios inferiores, como
    os seios maxilares, pode ser sentida na face.
 
 1ª Causa: Contração excessiva
    dos músculos ciliares dos olhos
    com o intuito de conseguir uma
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 Cefaléia retro-orbital.
 Tentativas excessivas de focalização podem 
    resultar em um espasmo reflexo de vários 
    músculos faciais e extra-oculares, o que pode ser 
    uma possível causa da cefaléia.
 2ª Causa: Irradiação excessiva.




 Olhar para o sol mesmo durante alguns segundos 
  pode resultar em uma cefaléia que dura de 24 a 
  48 horas.
 Algumas vezes resulta da irritação "actínica" da 
  conjuntiva e a dor é referida para a superfície da 
  cabeça ou na região retroorbital.
   A  cefaléia  é  um  sintoma  que acompanha  muitas  doenças 
    graves  como  infecções  do  sistema  nervoso,  tumores, 
    hemorragias  intracranianas,  isquemias,  vasculites, 
    trombose  venosa,  entre  outras.  No  entanto,  as  dores  de 
    cabeça decorrentes de problemas graves como esses são a 
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   A maioria dos pacientes que apresentam dor de cabeça há 
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    primária  (enxaqueca,  cefaléia  do  tipo  tensional,  cefaléia 
    em  salvas,  etc).  Isso  não  quer  dizer  que  as  cefaléias 
    primárias  não  tragam  problemas  para  o  indivíduo.  No 
    entanto, não ocasionam seqüelas.
   Cefaléia e dor de cabeça são sinônimos. A diferença é que 
    dor de cabeça é uma expressão popular, enquanto cefaléia 
    é um termo técnico. Cefaléia, como já foi dito, é o mesmo 
    que dor de cabeça. Existem vários tipos de dor de cabeça. A 
    enxaqueca é um desses tipos.
   Por ser uma queixa muito freqüente na humanidade, 
    médicos de várias especialidades são procurados para essa 
    finalidade. Os neurologistas são os médicos que mais 
    freqüentemente se interessam por estudar esse tema, 
    sendo que alguns se especializam no tratamento das dores 
    de cabeça (cefaliatras). No entanto, os pediatras, os clínicos 
    gerais, os ginecologistas e outros especialistas vêm se 
    interessando em trata pacientes com dor de cabeça.
Figura 2 – Esquema resumido dos sintomas da cefaléia
   Arthur  C.  Guyton,  Jhon  E.  Hall;  tradução  de  Barbara  de 
    Alencar  Martins  [et.  al.].  Tratado de Fisiologia Médica.  11 
    edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
 
   PORTO, Celmo C. Semiologia Médica. 5. Ed. Rio de Janeiro: 
    Guanabara Koogan, 2005.
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Neurofisiologia cefaleia

  • 1. ITPAC – Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Faculdade de Medicina Andressa Miranda Magalhães Paula Martins Rodrigues Raiane Braga Milhomem Ricardo Henrique de Barros Lima Filho Wilson Xavier Sampaio Neto
  • 2.
  • 3.  Reconhecer os tipos de cefaléia e suas áreas de atuação na calota craniana.  Identificar as causas que levam a ocorrência de determinados tipos de cefaléia.  Compreender a neurofisiologia desta específica sensação somática.
  • 4. Existem vários tipos de cefaléia e várias causas para sua ocorrência. • Definição: São um tipo de dor referida para a superfície da cabeça a partir de superfícies profundas da mesma. • Cefaléias resultam de estímulos dolorosos dentro do crânio.  Outras se originam fora do crânio, por exemplo, nos seios nasais.
  • 5. Podemos classificar as cefaléias de várias maneiras (SPECIALI, 1997)
  • 6.  Cefaléia São as que ocorrem sem etiologia demonstrável pelos exames clínicos ou Primária laboratoriais usuais. São as provocadas por doenças  Cefaléia demonstráveis pelos exames clínicos ou laboratoriais. Nestes casos, a dor seria Secundária conseqüência de uma agressão ao organismo, de ordem geral ou neurológica.
  • 7.  Cefaléias explosivas  Cefaléia aguda  Cefaléia subaguda  Cefaléia crônica
  • 8.
  • 9.  Os tecidos encefálicos propriamente ditos são quase insensíveis à dor.  Corte ou estimulação elétrica de áreas sensoriais apenas ocasionalmente, causam dor.  Provável que, a principal causa da cefaléia não seja a lesão de uma região encefálica.
  • 10.  Todos os tipos de estímulos traumatizantes, esmagamento ou distensão dos vasos sanguíneos das meninges podem causar cefaléia.  Estrutura sensível: Artéria meníngea média.  Artéria com grande riscos nas anestesias.
  • 11.  A estimulação de receptores acima do tentório desencadeia impulsos dolorosos na porção cerebral do quinto nervo e causa dor referida na metade frontal da cabeça.  Os impulsos dolorosos da região abaixo do tentório, entram no SNC através dos nervos glossofaríngeo, vago e segundo nervo cervical.  O estímulo subtentorial causa cefaléia occipital referida na parte posterior da cabeça.
  • 12. Figura 1 – Áreas de cefaléias resultantes de diferentes causas
  • 13.  Cefaléia de Meningite • É uma das mais graves, causada pela inflamação das meninges. • O dano causado pela inflamação causa dor extrema referida sobre toda a cabeça.
  • 14.  Cefaléia Causada por Baixa Pressão do Líquido Cefalorraquidiano • A remoção de 20ml do LCR, principalmente se a pessoa permanecer em pé, causa intensa cefaléia intracraniana. A retirada remove parte da flotação do encéfalo e, seu peso distorce as superfícies durais, desencadeando a dor.
  • 15. É um tipo especial de cefaléia por consequências de fenômenos vasculares anormais.  Os sintomas prodrômicos: náusea, perda da visão de uma parte do campo visual, aura visual e outras alucinações sensoriais.  Os sintomais prodrômicos começam entre 30 minutos a uma hora antes da enxaqueca.
  • 16.  Emoções ou tensões prolongadas causam um vasoespasmo reflexo de algumas artérias da cabeça.  O vasoespasmo produz isquemia de porções do encéfalo, e são responsáveis pelos sintomas prodrômicos.
  • 17.  Uma intensa isquemia, leva a exaustão da contração da musculatura lisa, tornando os vasos sanguíneos flácidos e incapazes de manter o tônus vascular por 24 a 48 horas.  A pressão arterial nos vasos dilatam e pulsam intensamente, ocorrendo uma distensão excessiva das paredes das artérias, causando a dor da enxaqueca.
  • 18.  Outras teorias das causas são:  Depressão cortical disseminada  Anormalidades psicológicas e vasoespasmo.  Pode haver uma predisposição genética.  Ocorre duas vezes mais em mulheres que em homens.
  • 19.
  • 20.  Cefaléia Alcoólica • Abuso de álcool • Oxidação do etanol  Acetaldeído • Efeito tóxico sobre os tecidos • Irritação das meninges • Dor intracraniana • “Ressaca”
  • 21. Cefaléia Causada por Constipação • A constipação causa cefaléia em muitas pessoas. • Ocorrem em pessoas cujos tratos sensoriais para dor na medula espinhal foram seccionados. • Resulta da absorção de produtos tóxicos ou alterações no sistema circulatório resultante na perda de líquido no intestino.
  • 22.
  • 23. Tensão emocional faz com que muitos músculos da cabeça, especialmente os ligados ao couro cabeludo e outros músculos ligados ao osso occipital, tornem-se espásticos.  A dor da espasticidade dos músculos da cabeça é referida nas áreas subjacentes da cabeça gera o mesmo tipo de cefaléia que as lesões intra-cranianas.
  • 24. As membranas mucosas do nariz e dos seios nasais são sensíveis à dor, mas não tão intensamente.  Porém, a infecção ou outros processos irritativos em áreas disseminadas das estruturas nasais geralmente se somam e causam cefaléias que são referidas atrás dos olhos ou, no caso de uma infecção no seio frontal, nas superfícies frontais da testa e do couro cabeludo.  Além disso, a dor oriunda dos seios inferiores, como os seios maxilares, pode ser sentida na face.
  • 25.    1ª Causa: Contração excessiva dos músculos ciliares dos olhos com o intuito de conseguir uma visão nítida.  Cefaléia retro-orbital.  Tentativas excessivas de focalização podem  resultar em um espasmo reflexo de vários  músculos faciais e extra-oculares, o que pode ser  uma possível causa da cefaléia.
  • 26.  2ª Causa: Irradiação excessiva.  Olhar para o sol mesmo durante alguns segundos  pode resultar em uma cefaléia que dura de 24 a  48 horas.  Algumas vezes resulta da irritação "actínica" da  conjuntiva e a dor é referida para a superfície da  cabeça ou na região retroorbital.
  • 27. A  cefaléia  é  um  sintoma  que acompanha  muitas  doenças  graves  como  infecções  do  sistema  nervoso,  tumores,  hemorragias  intracranianas,  isquemias,  vasculites,  trombose  venosa,  entre  outras.  No  entanto,  as  dores  de  cabeça decorrentes de problemas graves como esses são a  minoria.  A maioria dos pacientes que apresentam dor de cabeça há  muito  tempo  e  cujas  crises  se  repetem  sempre  com  as  mesmas características possuem alguma forma de cefaléia  primária  (enxaqueca,  cefaléia  do  tipo  tensional,  cefaléia  em  salvas,  etc).  Isso  não  quer  dizer  que  as  cefaléias  primárias  não  tragam  problemas  para  o  indivíduo.  No  entanto, não ocasionam seqüelas.
  • 28. Cefaléia e dor de cabeça são sinônimos. A diferença é que  dor de cabeça é uma expressão popular, enquanto cefaléia  é um termo técnico. Cefaléia, como já foi dito, é o mesmo  que dor de cabeça. Existem vários tipos de dor de cabeça. A  enxaqueca é um desses tipos.  Por ser uma queixa muito freqüente na humanidade,  médicos de várias especialidades são procurados para essa  finalidade. Os neurologistas são os médicos que mais  freqüentemente se interessam por estudar esse tema,  sendo que alguns se especializam no tratamento das dores  de cabeça (cefaliatras). No entanto, os pediatras, os clínicos  gerais, os ginecologistas e outros especialistas vêm se  interessando em trata pacientes com dor de cabeça.
  • 30. Arthur  C.  Guyton,  Jhon  E.  Hall;  tradução  de  Barbara  de  Alencar  Martins  [et.  al.].  Tratado de Fisiologia Médica.  11  edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.    PORTO, Celmo C. Semiologia Médica. 5. Ed. Rio de Janeiro:  Guanabara Koogan, 2005.
  • 31. Obrigad o!