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Protocolo de Tratamento de Dor Aguda Pós- Operatória. Pablo B Gusman Mestre e Doutorem Anestesiologia,  Título de Especialistaem Medicina Intensiva, AMIB  HabilitaçãoparaTratamento da Dor, SBA Médico do Comitê de Qualidade HM 2011
Hospital Meridional 2011 Não é apenas uma modalidade sensorial, mas uma experiência. Sensação e experiência emocional desagradáveis, associada com lesão tecidual atual ou em potencial. DOR IASP O que é a dor?
Hospital Meridional 2009 O ato anestésico não termina na sala operatória Jardin des Tullieries, Paris, 2008
DOR DOR ,[object Object]
 Aumenta risco de complicações pulmonares,
 Resposta metabólica ao estresse (> tônus simpático, catecolaminas, estímulo hipotalâmico, > hormônios catabolizantes).Hospital Meridional 2011
Hospital Meridional 2009 Controle Adequado da Dor ,[object Object]
Tornar tolerável os cuidados dolorosos ou desagradáveis
 Reduzir o consumo de O2
 Permitir mobilização precoce
 Reduzir a incidência de complicações neuro- psíquicas durante a permanência hospParis, 2008
Objetivo Estabelecer padrão para a realização da rotina na conduta médica nos casos de dor no pós-operatória. DOR Hospital Meridional 2011
Pacientesalvo Aqueles que, em qualquer momento da evolução da sua doença, apresentem queixas de dor, onde o médico generalista não possui conhecimentos de técnicas específicas para o controle adequado da dor, após ter o diagnóstico firmado por este médico assistente.  Atendimento em regime de Interconsultas e a clínica de origem do paciente sempre manterá o acompanhamento simultâneo destes pacientes. DOR Hospital Meridional 2011
Pacientesalvo Aqueles submetidos a procedimentos cirúrgicos que necessitem de analgesia pós-operatória por mais de 24 horas, internados nas unidades de terapia intensiva e demais unidades hospitalares, segundo protocolo descritivo de intensidade da dor pós-operatória em função da cirurgia. DOR Hospital Meridional 2011
Profissionais Técnicos de enfermagem Enfermeiros Médicos clínicos Cirurgiões Anestesistas DOR Hospital Meridional 2011
Metodologia Aulas teóricas Workshops handson E-learning via WEBEX Lunch meeting DOR Hospital Meridional 2011
Hospital Meridional 2009 Dor como 5º sinal vital PA FC Respiração Temperatura Dor DOR
Hospital Meridional 2009 Monitorização da Analgesia ,[object Object],0 ausência de dor 10 pior dor imaginável ,[object Object],0    1    2    3    4    5    6    7    8    9    10 ausência de dor pior dor imaginável
Demanda analgésica ,[object Object]
Topografia cirúrgica
cirurgia torácica (não-cardíaca e cardíaca)
cirurgia de abdome superior
Paciente adulto
idade VS peso
estado físico VS pesoMacintyre & Jarvir, 1996
Porte maior Demanda maior Analgésicos potentes (24hs)* Técnicas mais elaboradas *Chelly, 2004
Intensidade e duração da dor pós-operatória em função do tipo de cirurgia
Intensidade e duração da dor pós-operatória em função do tipo de cirurgia
Intensidade e duração da dor pós-operatória em função do tipo de cirurgia
Hospital Meridional 2009 Analgesia PERSISTENCIA OU AUMENTO DA DOR PERSISTENCIA OU AUMENTO DA DOR Escala Analgésica Opióide forte + AINH +  Drogas adjuvantes Dor > 7 Opióide fraco + AINH +  Drogas adjuvantes Dor 4 - 6 AINH + Drogas adjuvantes Dor 1 - 3
Hospital Meridional 2009 Dose Fármaco CLASSIFICAÇÃO DA DOR: Nenhuma Nenhum Zero (0) =   Ausência de Dor.  0,5 a 1 g 6/6 h VO ou EV 40 mg 24/24 h EV 100 mg 8/8 h EV # Dipirona Bextra Cetoprofeno Um a Três (1 a 3) = Dor de fraca intensidade.  30 a 60 mg 6/6 h VO ou EV (equianalgesia VO:EV 2:1)  50 a 100 mg (1 a 1,5 mg/kg) 6/6 h VO ou EV #  Codeína Tramadol Quatro a Seis (4 a 6) =  Dor de intensidade moderada.  10 a 40 mg 12/12 h VO 3 mg a cada 10 minutos até Dor zero EV  Manter dose encontrada EV 4/4 h ou VO  3 vezes a dose EV 4/4h.         (equianalgesia VO:EV 3:1)‏ 10 mg a cada 3 a 6 H EV Oxicodona Morfina Nalbufina Sete a Nove (7 a 9) =    Dor de forte intensidade. Dez (10) =  Dor de intensidade insuportável Optar por outra técnica * No caso de existência de cateter peridural, a primeira opção será a realização de analgesia com baixas doses de anestésico local pelo cateter: Marcaína 0,125% 10 mL.
Custos de tratamento AINH e drogas adjuvantes 01 ampola 6/6 h  EV 40 mg 24/24 h EV 100 mg 8/8 h EV # Novalgina Bextra Profenid 01 ampola 6/6 h  EV R$ 1,04 * 4 = R$ 4,16 01 frasco 24/24 h EV R$ 45,89 01 frasco 8/8 h EV # R$ 9,97 * 3 = R$ 29,93 R$ 17,05 * 3 = R$ 51,15 R$ 5,48 * 3 = R$ 16,44 R$ 97,52R$ 46,39 # equipo macrogotas e soro fisiológico 250 mL Valores 2º semestre de 2010
Custos de tratamento AINH e drogas adjuvantes 01 ampola peridural ou EV 01 ampola peridural ou EV Ketamin S+ Clonidin 01 ampola  R$ 12,20 01 ampola R$ 5,79
Custos de tratamento Opióides fracos e drogas adjuvantes 30 mg 6/6 h EV 100 mg 6/6 h EV 4 mg 8/8 h EV  Codein Tramal Nausedron 01 ampola 6/6 h EV R$ 7,23 * 4 = R$ 28,95 01 ampola 6/6 h EV # R$ 10,00 * 4 = R$ 40,00 R$ 17,05 * 3 = R$ 51,15 R$ 5,48 * 3 = R$ 16,44 R$ 107,59R$ 56,44 01 ampola 8/8 h EV  R$ 27,06 * 3 = R$ 81,18 # equipo macrogotas e soro fisiológico 250 mL
Custos de tratamento Opióides fortes 2 mg h peridural 0,2 mg raqui 10 mg 4/4 h EV 10 mg 6/6 h EV  Dimorf Dimorf Dimorf Nubain 01 ampolapd R$ 5,00 01 ampolarq R$ 4,48 01 ampola 4/4 h EV  R$ 3,29 * 6 = R$ 19,78 01 ampola 6/6 h EV  R$ 13,39 * 4 = R$ 53,56

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Protocolo dor aguda

  • 1. Protocolo de Tratamento de Dor Aguda Pós- Operatória. Pablo B Gusman Mestre e Doutorem Anestesiologia, Título de Especialistaem Medicina Intensiva, AMIB HabilitaçãoparaTratamento da Dor, SBA Médico do Comitê de Qualidade HM 2011
  • 2. Hospital Meridional 2011 Não é apenas uma modalidade sensorial, mas uma experiência. Sensação e experiência emocional desagradáveis, associada com lesão tecidual atual ou em potencial. DOR IASP O que é a dor?
  • 3. Hospital Meridional 2009 O ato anestésico não termina na sala operatória Jardin des Tullieries, Paris, 2008
  • 4.
  • 5. Aumenta risco de complicações pulmonares,
  • 6. Resposta metabólica ao estresse (> tônus simpático, catecolaminas, estímulo hipotalâmico, > hormônios catabolizantes).Hospital Meridional 2011
  • 7.
  • 8. Tornar tolerável os cuidados dolorosos ou desagradáveis
  • 9. Reduzir o consumo de O2
  • 11. Reduzir a incidência de complicações neuro- psíquicas durante a permanência hospParis, 2008
  • 12. Objetivo Estabelecer padrão para a realização da rotina na conduta médica nos casos de dor no pós-operatória. DOR Hospital Meridional 2011
  • 13. Pacientesalvo Aqueles que, em qualquer momento da evolução da sua doença, apresentem queixas de dor, onde o médico generalista não possui conhecimentos de técnicas específicas para o controle adequado da dor, após ter o diagnóstico firmado por este médico assistente. Atendimento em regime de Interconsultas e a clínica de origem do paciente sempre manterá o acompanhamento simultâneo destes pacientes. DOR Hospital Meridional 2011
  • 14. Pacientesalvo Aqueles submetidos a procedimentos cirúrgicos que necessitem de analgesia pós-operatória por mais de 24 horas, internados nas unidades de terapia intensiva e demais unidades hospitalares, segundo protocolo descritivo de intensidade da dor pós-operatória em função da cirurgia. DOR Hospital Meridional 2011
  • 15. Profissionais Técnicos de enfermagem Enfermeiros Médicos clínicos Cirurgiões Anestesistas DOR Hospital Meridional 2011
  • 16. Metodologia Aulas teóricas Workshops handson E-learning via WEBEX Lunch meeting DOR Hospital Meridional 2011
  • 17. Hospital Meridional 2009 Dor como 5º sinal vital PA FC Respiração Temperatura Dor DOR
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 26. estado físico VS pesoMacintyre & Jarvir, 1996
  • 27. Porte maior Demanda maior Analgésicos potentes (24hs)* Técnicas mais elaboradas *Chelly, 2004
  • 28. Intensidade e duração da dor pós-operatória em função do tipo de cirurgia
  • 29. Intensidade e duração da dor pós-operatória em função do tipo de cirurgia
  • 30. Intensidade e duração da dor pós-operatória em função do tipo de cirurgia
  • 31. Hospital Meridional 2009 Analgesia PERSISTENCIA OU AUMENTO DA DOR PERSISTENCIA OU AUMENTO DA DOR Escala Analgésica Opióide forte + AINH + Drogas adjuvantes Dor > 7 Opióide fraco + AINH + Drogas adjuvantes Dor 4 - 6 AINH + Drogas adjuvantes Dor 1 - 3
  • 32. Hospital Meridional 2009 Dose Fármaco CLASSIFICAÇÃO DA DOR: Nenhuma Nenhum Zero (0) = Ausência de Dor. 0,5 a 1 g 6/6 h VO ou EV 40 mg 24/24 h EV 100 mg 8/8 h EV # Dipirona Bextra Cetoprofeno Um a Três (1 a 3) = Dor de fraca intensidade. 30 a 60 mg 6/6 h VO ou EV (equianalgesia VO:EV 2:1) 50 a 100 mg (1 a 1,5 mg/kg) 6/6 h VO ou EV # Codeína Tramadol Quatro a Seis (4 a 6) = Dor de intensidade moderada. 10 a 40 mg 12/12 h VO 3 mg a cada 10 minutos até Dor zero EV Manter dose encontrada EV 4/4 h ou VO 3 vezes a dose EV 4/4h. (equianalgesia VO:EV 3:1)‏ 10 mg a cada 3 a 6 H EV Oxicodona Morfina Nalbufina Sete a Nove (7 a 9) = Dor de forte intensidade. Dez (10) = Dor de intensidade insuportável Optar por outra técnica * No caso de existência de cateter peridural, a primeira opção será a realização de analgesia com baixas doses de anestésico local pelo cateter: Marcaína 0,125% 10 mL.
  • 33. Custos de tratamento AINH e drogas adjuvantes 01 ampola 6/6 h EV 40 mg 24/24 h EV 100 mg 8/8 h EV # Novalgina Bextra Profenid 01 ampola 6/6 h EV R$ 1,04 * 4 = R$ 4,16 01 frasco 24/24 h EV R$ 45,89 01 frasco 8/8 h EV # R$ 9,97 * 3 = R$ 29,93 R$ 17,05 * 3 = R$ 51,15 R$ 5,48 * 3 = R$ 16,44 R$ 97,52R$ 46,39 # equipo macrogotas e soro fisiológico 250 mL Valores 2º semestre de 2010
  • 34. Custos de tratamento AINH e drogas adjuvantes 01 ampola peridural ou EV 01 ampola peridural ou EV Ketamin S+ Clonidin 01 ampola R$ 12,20 01 ampola R$ 5,79
  • 35. Custos de tratamento Opióides fracos e drogas adjuvantes 30 mg 6/6 h EV 100 mg 6/6 h EV 4 mg 8/8 h EV Codein Tramal Nausedron 01 ampola 6/6 h EV R$ 7,23 * 4 = R$ 28,95 01 ampola 6/6 h EV # R$ 10,00 * 4 = R$ 40,00 R$ 17,05 * 3 = R$ 51,15 R$ 5,48 * 3 = R$ 16,44 R$ 107,59R$ 56,44 01 ampola 8/8 h EV R$ 27,06 * 3 = R$ 81,18 # equipo macrogotas e soro fisiológico 250 mL
  • 36. Custos de tratamento Opióides fortes 2 mg h peridural 0,2 mg raqui 10 mg 4/4 h EV 10 mg 6/6 h EV Dimorf Dimorf Dimorf Nubain 01 ampolapd R$ 5,00 01 ampolarq R$ 4,48 01 ampola 4/4 h EV R$ 3,29 * 6 = R$ 19,78 01 ampola 6/6 h EV R$ 13,39 * 4 = R$ 53,56
  • 37. Custos de tratamento Opióides fracos e drogas adjuvantes 2 mg h peridural 0,2 mg raqui 10 mg 4/4 h EV Dimorf Dimorf Dimorf 01 ampolapd R$ 5,00 01 ampolarq R$ 4,48 01 ampola 4/4 h EV R$ 3,29 * 6 = R$ 19,78
  • 38. Analgesia controlada pelo paciente PCA Master GemStar Lignea PMP PCA
  • 39. Hospital Meridional 2009 Conc Plasmática (Mcg/mL)‏ Modalidades de Utilização Bolus Distribuição Janela terapêutica Eliminação Tempo (min)‏
  • 40. Hospital Meridional 2009 Conc Plasmática (Mcg/mL)‏ Modalidades de Utilização Bolus Infusão contínua Tempo (min)‏
  • 41. Hospital Meridional 2009 Conc Plasmática (Mcg/mL)‏ Modalidades de Utilização Bolus Infusão contínua Bolus intermitentes Tempo (min)‏
  • 42.
  • 44. SOS
  • 45. ATIVA
  • 47.
  • 48.
  • 49. Via
  • 52.
  • 58.
  • 60.
  • 61. Buenos Aires, 2005 World Congress PneumotóraxFebre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos.A vida inteira que podia ter sido e que não foi.Tosse, tosse, tosse.Mandou chamar o médico:— Diga trinta e três.— Trinta e três . . . trinta e três . . . trinta e três . . .— Respire.  — O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.— Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?— Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino. Manuel Bandeira